Centro de Estudos da Santa Casa de Itabuna participa de pesquisa para tratamento do câncer de bexiga || Foto Divulgação
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Ajudar na descoberta de um novo tratamento para o câncer de bexiga. Esse é um dos desafios do Centro de Pesquisas Clínicas da Santa Casa de Itabuna, que participa de um estudo internacional desenvolvido visando oferecer melhor qualidade de vida aos pacientes com a doença. O estudo foi iniciado em 2019 e aprovado em abril deste ano.

Realizada em 199 centros investigativos de 14 países, a pesquisa está testando fármacos como alternativos ao tratamento tradicional, que é a aplicação de injeções ou cirurgias. Segundo os profissionais dos centros de pesquisas, o estudo tem apresentado resultados muito positivo para os pacientes em tratamento nas unidades oncológicas.

No sul da Bahia, a pesquisa é conduzida pelo médico oncologista Eduardo Kowalski Neto, com colaboração do farmacêutico Bruno Setenta. O “Estudo de Biomarcadores para Identificar Participantes com Câncer Urotelial e Aberrações no Gene do Receptor do Fator de Crescimento de Fibroblastos” conta com a participação de 11 pacientes em tratamento na Unidade de Quimioterapia da Santa Casa de Itabuna.

O médico Eduardo Kowalski coordena estudo internacional em Itabuna || Divulgação

TRATAMENTO MENOS DOLOROSO

Realizada no período de 1º de agosto de 2019 a 19 de setembro de 2022, a primeira etapa do estudo clínico internacional foi aprovada no 13 de abril deste ano. A segunda etapa da pesquisa consiste no acompanhamento do estado clínico do paciente e manutenção do tratamento ofertado no período.

O oncologista destaca que atualmente o tratamento de paciente com câncer na bexiga é feito com aplicação de injeção ou procedimento cirúrgico, a depender de cada situação. “O nosso estudo trouxe mais uma opção de tratamento, que é o uso de comprimidos. Isso facilita muito a vida do paciente que passa a contar com a possibilidade ingerir o medicamento de onde estiver”, observa.

Para Eduardo Kowalski, a utilização do medicamento via oral significa praticidade e é menos dolorido para a pessoa em tratamento do câncer de bexiga. O médico acrescenta que a tendência da medicina é a substituição de procedimento invasivo pelo tratamento via oral. “Os envolvidos nos estudos estão participando da vanguarda do tratamento”, assegura o médico.

RESULTADOS ANIMADORES

De acordo com o médico, o estudo tem resultados positivos, com pacientes apresentando boa evolução. Agora, a expectativa é para a análise da medicação pela vigilância sanitária dos Estados Unidos. Sendo liberado para produção e comercialização, passará, no Brasil, pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além de Brasil, o estudo inclui participantes da Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Israel, Itália, Japão, Reino Unido, Rússia, Turquia e Ucrânia.

Exportações baianas registram crescimento em janeiro
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As exportações baianas registraram US$ 1,5 bilhão em abril. O resultado é o maior da série histórica iniciada em 1998. O montante representa um avanço de 73,4% em relação ao valor apurado em abril de 2021, conforme dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

As exportações baianas no mês passado refletiram de forma geral o impacto da invasão da Rússia na Ucrânia sobre os preços dos produtos exportados e que ainda estão pressionados e pelo descompasso entre oferta e demanda resultante da pandemia e intensificado com os lockdowns na China.

De acordo com a SEI, esse movimento, de altas expressivas – março também foi recorde para o mês na série histórica, é reflexo, principalmente, do efeito preço (crescimento médio de 43,5% em relação ao mesmo mês do ano passado), que foi intensificado pelo aumento das cotações internacionais das commodities, que representam algo como 85% da pauta de exportações do estado. O volume embarcado também cresceu 20,8% no mês passado.

MAIS DE 4 BILHÕES DE DÓLARES NO ACUMULADO DO ANO

No acumulado de janeiro a abril, as exportações baianas atingiram US$ 4,07 bilhões, resultado 54,7% superior ao mesmo período do ano passado. No acumulado, o quantum (37%) pesou mais no crescimento obtido, mas os preços também acusaram incremento de 13% em média.

No recorte por setor, houve crescimento em abril de 101,7% nas exportações da indústria de transformação, com destaque para os derivados de petróleo que cresceram 193,1%, embalados pelas altas cotações no mercado internacional. Também houve aumento de 14,2% na agropecuária. A indústria extrativa, embora com menor participação na pauta teve crescimento de 144,6% no mês.

A Ásia seguiu reforçando as compras da Bahia, liderando os destinos, com 37,3% de participação nas exportações em abril. A fatia da União Europeia ficou em 19,3%, enquanto que a América do Norte respondeu por 10,7%.

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Em março, as exportações baianas registraram US$ 974,3 milhões, melhor resultado para o mês da série histórica iniciada em 1998, superando em 37,3% o valor de março de 2021. Em parte do bom desempenho das vendas ao exterior no mês passado pode ser explicada pelo volume expressivo de embarques de derivados de petróleo.

As vendas externas de derivados de petróleo tiveram alta de 172,8%, em relação a março do ano passado. Além disso, contribuiu para o bom desempenho o efeito do preço desses produtos no mercado internacional – aumento médio de 42,6%, decorrente do salto das cotações após a invasão da Ucrânia pela Rússia .

No acumulado do primeiro trimestre, a Bahia registrou US$ 2,51 bilhões em exportações, superior em 41% igual período do ano anterior. Já as importações somaram US$ 2,83 bilhões, 66,4% acima do registrado até março de 2021, com destaque para os desembarques de combustíveis que cresceram 279,4% . Esse crescimento maior das importações no período fez com que a balança comercial do estado acumulasse um déficit de US$ 506,7 milhões no trimestre.

AGROPECUÁRIA

Em março, as exportações agropecuárias alcançaram US$ 347 milhões e cresceram 52,6%, principalmente de soja que teve embarques mais robustos (alta de 67,2%), por causa do tempo da safra, plantada e colhida mais cedo em relação ao ano passado.

As vendas da indústria de transformação alcançaram US$ 544 milhões e incremento de 43,2%, puxadas pela indústria do refino. Já a indústria extrativa, por sua vez, teve vendas de US$ 79 milhões, com recuo de 20,3% no mês comparados a março de 2021.

Com a explosão de preços na importação, o crescimento das compras externas baianas em março alcançou 29,4% ( US$ 792,9 milhões). No primeiro trimestre, as importações atingiram US$ 2,83 bilhões, superior ao valor alcançado pelas exportações, tendo um incremento de 66,4%, sempre na comparação interanual. Os dados foram levantados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)

Brasileiros e pessoas de outros países deixam leste europeu em voo da FAB || Imagem ilustrativa
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Na tarde desta quarta-feira (9), horário de Brasília, o avião KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou de Varsóvia, na Polônia, com destino ao Brasil. A aeronave traz 42 brasileiros que fugiram da Ucrânia após o início dos ataques da Rússia ao país vizinho.

No mesmo voo, viajam também 20 ucranianos, 5 argentinos e 1 colombiano, além de 14 crianças. Também serão trazidos oito cachorros e dois gatos. Eles devem chegar ao país na manhã desta quinta-feira (10).

O resgate ocorreu no âmbito da Operação Repatriação, que envolve os ministérios da Justiça e Segurança Pública (MJSP), da Defesa (MD), das Relações Exteriores (MRE) e da Saúde (MS). Com informações da Agência Brasil.

Rússia já ocupa boa parte do território da Ucrânia
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Os ministros das Relações Exteriores do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) disseram, nesta sexta-feira (4), que estão “profundamente preocupados” com o impacto humanitário dos “ataques contínuos da Rússia” contra a população civil da Ucrânia e acrescentaram que vão responsabilizar os culpados ​​​​por crimes de guerra.

“Reafirmamos que ataques indiscriminados são proibidos pelo direito internacional humanitário. Vamos responsabilizar os culpados ​​por crimes de guerra, incluindo o uso indiscriminado de armas contra civis”, disseram ministros das Relações Exteriores do G7 em comunicado conjunto divulgado pelo Departamento de Estado dos EUA.

Os ministros das Relações Exteriores de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA também pediram à Rússia que pare os ataques nas “vizinhanças das usinas nucleares da Ucrânia”.

Forças russas na Ucrânia tomaram a maior usina nuclear da Europa nesta sexta-feira em um ataque que causou alarme em todo o mundo e que Washington disse ter arriscado uma catástrofe, embora autoridades tenham dito mais tarde que a instalação agora estava segura.

MAIS SANÇÕES

Os ministros do G7 acrescentaram que seus países continuarão a impor mais sanções em resposta à agressão russa, que eles disseram ter sido permitida por Belarus.

“O presidente Putin, seu governo e apoiadores, e o regime de [Aleksandr] Lukashenka [presidente da Belarus] , têm total responsabilidade pelas consequências econômicas e sociais dessas sanções”, disse o comunicado conjunto dos ministros das Relações Exteriores do G7.

Os países do G7 também se comprometeram a aumentar o apoio humanitário à Ucrânia. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, encontrou-se com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em Bruxelas, pedindo aos aliados e parceiros da Otan que forneçam à Ucrânia equipamentos e suprimentos para lidar com a invasão da Rússia. Da Agência Brasil.

A escritora de origem ucraniana Clarice Lispector (1920-1977)
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Afinal, em uma sociedade “pseudoglobalizada”, o que mais sobram são as mazelas para uma porção de pessoas a enfrentá-las. Vão ser verificados o aumento do custo dos alimentos e do combustível e a escassez de diversas mercadorias.

 

Efson Lima – efsonlima@gmail.com

A guerra travada entre Rússia e Ucrânia muito chama a atenção dos brasileiros. O conflito rapidamente se incorporou às conversas da população. Deixou de ser tema exclusivo da diplomacia e adentrou aos milhares de lares. Para além de se tratar do maior conflito armado após a Segunda Guerra Mundial na Europa, o Brasil recebeu milhares de ucranianos nos séculos XIX e XX, permitindo uma ligação forte entre brasileiros e ucranianos. Sabemos que a maior parte desses imigrantes foi para o sul do país, mas registramos que uma das representações ucranianas advém da literatura, cuja incursão da família se iniciou no Nordeste, no Recife: Clarice Lispector.

Quando fui ao teatro pela primeira vez, em Ilhéus, pude assistir ao espetáculo “Hora da Estrela”, texto adaptado da obra homônima da escritora Clarice Lispector por uma companhia de teatro de Salvador. A minha ida ao teatro foi mediada pela estimada professora Tereza Damásio, hoje docente da Uneb, em Ipiaú. Tocado pela narrativa da obra, fui procurá-la para fazer a leitura. O enredo do livro conta a história de Macabéa, jovem nordestina de Alagoas, que, aos 19 anos, vivia no Rio de Janeiro. Órfã, mal se lembrava dos pais, que morreram quando ela ainda era criança. Para além de nós brasileiros que ganhamos com a presença de Clarice Lispector, o mundo foi impactado pela literatura da judia ucraniana.

A professora Neuzamaria Kerner, membro da Academia de Letras de Ilhéus, provoca nossa reflexão sobre a “Terra de Clarice”, leia-se Ucrânia, por meio de sua poesia:

Insanidades/beligerâncias/fingidas inteligências/fincadas na lei do poder/ Os reinos reencarnados/retornam com reis revoltados/brincando de ver morrer/ Ó, Clarice, onde está você?/ Como está a sua Ucrânia/sofrida pela insânia/de um desejo de ter?/ Os mandantes mal domados/que detêm sujos segredos/ainda não sabem que terra/é só um punhado de terra/que escorre por entre os dedos./ Ó, Clarice, sua gente Macabéa,/neste mundo onde se erra/dá um outro valor à terra/que poucos podem saber/.

A poética denuncia o conflito e exprime a violência adotada pela Rússia para o controle do território ucraniano.

Clarice Lispector foi uma exímia cronista. Certamente, se viva estivesse, estaria sofrendo com suas angústias e sua eterna introspecção. Seguramente, buscaria narrar que, enquanto as bombas despencam sobre a Ucrânia, cujo país luta para afirmar sua identidade, em razão de sempre ter sofrido invasões e anexações, os brasileiros vão tomando partido. Não obstante, sinalizaria que fica aparentemente fácil se posicionar quando estamos a milhares de quilômetros de distância e esses não serão os corpos que servirão de escudos. Muitos menos não conhecerão a orfandade provocada por guerras inúteis e desprovidas de bem-estar à coletividade.

Por outro lado, ela saberia reconhecer que se trata de um conflito complexo. A situação da geopolítica levou o planeta ao alerta jamais visto após a Guerra Fria. De um lado, a Ucrânia com seu pleno direito de autodeterminação, em tese, de ingressar na OTAN e na União Europeia; por outro lado, a Rússia, cercada por um arco de forças militares, as quais por diversas vezes já foram usadas para atender interesses do Ocidente. Antes que nos esqueçamos, a nossa geração está a conhecer novas duras sanções econômicas impostas a uma nação. No início, a desconfiança da efetividade das medidas propostas, na sequência, uma Europa unida pela primeira vez e um Ocidente à espera do próximo capítulo.

A histórica neutralidade da Suíça foi quebrada e a nossa geração conheceu a ameaça nuclear. O último domingo foi histórico: a ONU precisou adotar uma estratégia para convocar sua Assembleia Geral para deliberar sobre o conflito. Os nossos olhos ficaram arregalados e vão continuar nos próximos dias. Afinal, em uma sociedade “pseudoglobalizada”, o que mais sobram são as mazelas para uma porção de pessoas a enfrentá-las. Vão ser verificados o aumento do custo dos alimentos e do combustível e a escassez de diversas mercadorias.

Efson Lima é doutor em Direito pela UFBA, advogado, professor de Direito Internacional e membro da Academia Grapiúna de Letras e da Academia de Letras de Ilhéus.

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A invasão da Ucrânia por tropas da Rússia será tema do programa  Encontro de Palavras, com transmissão ao vivo no Youtube, a partir das 19h desta terça-feira (1ª).

Apresentado pelo advogado André Luís, o programa desta noite vai receber o professor de Direito Civil Carlos Pereira Neto Siuffo, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

Ex-militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Carlos falará sobre o contexto histórico da geopolítica no leste europeu após a dissolução da União Soviética, ocorrida em 1991.

Papa Francisco, em gesto inédito, foi à Embaixada da Rússia nesta sexta-feira (25)
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O papa Francisco foi hoje (25) à embaixada da Rússia junto à Santa Sé para transmitir sua preocupação com a invasão russa da Ucrânia ao embaixador russo, em uma quebra sem precedentes do protocolo diplomático. O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que o papa passou cerca de 30 minutos na embaixada, que fica perto do Vaticano.

“Ele foi expressar sua preocupação com a guerra”, afirmou Bruni à agência de notícias Reuters. Bruni não comentou sobre uma reportagem que afirmou que o papa, de 85 anos, havia oferecido a mediação do Vaticano.

Acredita-se ser a primeira vez que um papa foi a uma embaixada para falar com um embaixador em um momento de conflito. Os enviados estrangeiros são normalmente convocados pela Secretaria de Estado do Vaticano ou se reúnem com o Papa no Palácio Apostólico.

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Estado suspende transporte no período do São João
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Para evitar que as pessoas viajem no São João e aumentem as taxas de transmissão do novo coronavírus, a circulação de ônibus do transporte intermunicipal será suspensa três dias antes e três dias depois do tradicional festejos do meio do ano. O anúncio foi feito pelo governador Rui Costa, na noite desta terça-feira (25), durante o programa Papo Correria.

“Eu me reuni hoje com o secretário de Infraestrutura [Marcus Cavalcanti] e ele irá publicar a portaria com os detalhes nos próximos dias. Alguns dias antes do São João, vamos proibir a colocação de horários extras e estipular a lotação máxima dos ônibus de 70%”.

“Nos dias mais próximos ao São João, três dias antes e depois, vamos suspender totalmente o transporte. Então, funcionará dessa forma para não prejudicar quem precisa fazer uma viagem por necessidade de saúde ou de trabalho, sem estimular que as pessoas se locomovam com a intenção de se aglomerarem em festas e reuniões vinculadas ao período das festas juninas”, afirmou o governador.

Rui também fez um apelo aos comerciantes em decorrência do aumento das taxas de contaminação na Bahia. “Nos ajudem a reduzir os casos de covid-19. Não deixem entrar nas suas lojas quem estiver sem máscara, higienize a mão das pessoas ao entrarem e mantenha a higienização e o álcool gel acessível a todos. Vamos fazer um mutirão pela vida, um mutirão pela saúde, um mutirão pela redução dos casos. Com a sua participação, a gente chega lá, com fé em Deus”, disse.

SPUTNIK V

O governador comentou ainda que a Bahia vai continuar insistindo pela liberação de importação e uso da vacina russa Sputnik V junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), produzindo material técnico e persistindo na ação judicial junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para liberação da vacina.

Rui Costa afirma que a Bahia comprou 10 milhões de vacinas e poderá imunizar cinco milhões de pessoas com as duas doses. “Em nosso contrato, a Rússia teria que entregar as doses até julho. Até a data de hoje, nós imunizamos cerca de três milhões de baianos”.

Costa diz que, com esses outros cinco milhões de vacinados, o estado chegará a um total de oito milhões de imunizados até julho, além das outras vacinas que chegarão até lá. “É por isso que nós estamos insistindo tanto na liberação da Sputnik V. Protocolamos os últimos documentos junto à Anvisa e ao STF para que tenhamos o mais rápido possível essas vacinas liberadas”, concluiu.

Governos baianos e maranhenses querem importar Sputnik V
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Os governos da Bahia e do Maranhão apresentaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) novos documentos dentro de um processo de pedido de importação de doses da vacina Sputnik V.

Os dois estados entraram com a solicitação baseados na legislação que permite a importação pelo Brasil, em caráter excepcional, de vacinas permitidas por outras autoridades sanitárias. A Sputnik V já foi autorizada em diversos países, entre eles, a Rússia.

A nova requisição foi apresentada depois que um pedido anterior, feito pelos governos do Maranhão, da Bahia, do Ceará, de Sergipe e de Pernambuco, foi negado pela Diretoria Colegiada da Anvisa em abril.

Segundo a diretoria da agência, não houve comprovação de segurança e eficácia, especialmente que não houve evidência de que o adenovírus usado na fabricação do imunizante não teria capacidade de replicação no corpo dos pacientes.

INSTITUTO GAMALEYA

Os representantes da Sputnik V, o Instituto Gamaleya e o Fundo de Investimento Direto da Rússia, questionaram a decisão. Eles afirmaram que há segurança e eficácia e que o imunizante não possui risco de replicação do adenovírus.

Governadores de diversos estados que participaram da negociação das doses reuniram-se com os responsáveis pela fabricação da vacina para ter mais informações e discutir como atender às demandas da Anvisa, viabilizando a importação. Da Agência Brasil.

Se a compra for confirmada, estado quer receber doses em até 90 dias, informa governador
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A Bahia negocia com o Fundo Soberano Russo a compra de cerca de 2 milhões de doses da vacina Sputnik V, o suficiente para concluir a primeira fase da vacinação que reúne idosos e profissionais de saúde. “A meta é receber essa quantidade num prazo de 60 a 90 dias a partir do fechamento do contrato, o que pode acontecer já na semana que vem”, afirmou o governador Rui Costa (PT), que participou de uma reunião virtual com os russos nesta sexta-feira (26).

De acordo com Rui, além dessas doses, a Bahia negocia um volume maior que seria dividido com os estados do Nordeste. “Eles ficaram de avaliar e responder na semana que vem sobre a quantidade que conseguem enviar para a Bahia e o Nordeste. Vamos querer o máximo possível. Inicialmente, contamos com esses 2 milhões que fecham a fase 1 da vacinação”, informou o governador.

A autorização para que estados e municípios adquiram as próprias doses de vacina foi dada esta semana por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A partir da autorização, a Bahia passou a buscar alternativas para imunizar a população, como a vacina desenvolvida na Índia e a terceira a ser aprovada na China, cujos laboratórios também estão sendo contatados.

“Estamos na luta buscando todas as opções de vacina possíveis, mas, até termos um número maior de doses, peço a ajuda dos baianos para que usem máscara e respeitem o isolamento social”, acrescentou Rui.

Tripulantes de navio estão em quarentena em Ilhéus
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O comandante de um navio, que chegou ao sul da Bahia no último dia 23, testou positivo para o novo coronavírus. A embarcação partiu da Rússia, foi carregada no Brasil, e seguiria para Portugal. O homem apresenta sintomas leves da doença. Ele e outras 18 pessoas estão cumprindo isolamento, no interior da embarcação, em alto mar.

Os tripulantes do navio não tiveram os nomes divulgados pela Vigilância Epidemiológica de Ilhéus. A embarcação está carregada com uma carga de eucalipto, que teria sido vendida pela empresa brasileira Norflor Empreendimentos Agrícolas, que tem sede em Montes Claros (MG). O comprador foi uma fábrica portuguesa.

Bahia participará dos testes da fase 3 da vacina russa Sputnik V
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A Bahia vai participar dos testes da fase 3 da vacina russa Sputnik V. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (17), pelo governador Rui Costa (PT) por meio de suas redes sociais.

“Está confirmada a fase 3 da testagem da vacina Sputnik V na Bahia. Ontem (quarta-feira), em Brasília, o governo da Bahia se reuniu com representantes do governo russo e da União Química, empresa brasileira que vai produzir as vacinas no Brasil, para dar continuidade ao trabalho conjunto”, anunciou, no Twitter.

“Em paralelo à testagem para certificação da Anvisa, em janeiro a União Química dará início à produção das vacinas para que elas estejam disponíveis assim que a Sputnik V for autorizada. Já asseguramos 50 milhões de doses, caso seja necessário fazermos a compra pelo governo da Bahia”, acrescentou o governador.

O governador disse que a Bahiafarma poderá auxiliar a distribuição do imunizante para outros Estados e até mesmo disponibilizar sua estrutura para as etapas finais da produção da vacina. “Precisamos da vacina e vamos continuar trabalhando incansavelmente para que baianas e baianos sejam imunizados”, disse.

Guerra contra a covid-19 terá uma segunda vacina russa em teste || Foto GovSP
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A Rússia espera registrar uma segunda vacina em potencial contra a Covid-19 até o dia 15 de outubro, disse a agência de notícias TASS citando o órgão regulador russo de segurança do consumidor Rospotrebnadzor nesta terça-feira (22).

A vacina foi desenvolvida pelo Instituto Vector, da Sibéria, que concluiu o estágio inicial de testes em humanos na semana passada.

A Rússia registrou sua primeira candidata a vacina, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, de Moscou, em agosto. Os testes em estágio avançado desta candidata com pelo menos 40 mil pessoas estão em andamento.

Vilas-Boas faz anúncio de hospital materno-infantil em Itabuna || Foto Paula Fróes/GovBA
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O fundo soberano da Rússia (RDIF) e o Governo da Bahia assinaram um acordo de cooperação para o fornecimento de até 50 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, a primeira contra o novo coronavírus registrada no mundo. Segundo o governo, o acordo permitirá que a Bahia, por meio da Bahiafarma, comercialize a vacina em território brasileiro, com a possibilidade de entrega a partir de novembro de 2020, desde que aprovada pelos órgãos reguladores do Brasil.

A vacina está sendo testada em cerca de 40 mil pessoas em todo o mundo. O secretário estadual de Saúde (Sesab), Fábio Vilas-Boas, diz que a vacina está “se mostrando segura e eficaz até o momento”. Ministrada em duas doses, ela utiliza a plataforma de adenovírus humano, que é conhecida e estudada há décadas. “Outras vacinas em estágio de pesquisa utilizam adenovírus de macaco ou mRNA, o que significa que seus efeitos e reações adversas precisam ser estudados por mais tempo”, observa.

O adenovírus humano é uma plataforma para o desenvolvimento de vacinas que tem se mostrado segura ao longo de décadas, incluindo 75 publicações científicas internacionais e mais de 250 ensaios clínicos.

TESTES

A vacina Sputnik V está sendo avaliada, na fase 3, em aproximadamente 40 mil pessoas em todo o mundo. No Brasil, o Governo da Bahia, por meio do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Couto Maia, submeterá à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido para testes clínicos em 500 brasileiros. A expectativa é que os testes tenham início no próximo mês.

SPUTNIK V

Em 11 de agosto, a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia de Gamaleya, foi registrada pelo Ministério da Saúde da Rússia e se tornou a primeira vacina registrada do mundo contra Covid-19, com base em uma plataforma de adenovírus humano. O governo russo já recebeu pedidos de 1 bilhão de doses da vacina. Informações detalhadas sobre a Sputnik V estão disponíveis em sputnikvaccine.com.