Tempo de leitura: < 1 minuto
Sádia tem pedido de habeas corpus negado (Foto A Região).

A ministra Maria Tereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), novamente negou habeas corpus à escrivã Sádia Consuelo Pitanga, presa no dia 21 de outubro do ano passado na Operação Themis, que levou para a cadeia mais de dez pessoas ligadas ao tráfico de drogas em Itabuna.

Abdon Abade dos Reis, advogado da escrivã, alegou no pedido que Sádia Pitanga é ré primária, tem endereço e trabalho fixos e a prisão preventiva não mais se justificaria. Não foi esse o entendimento da ministra do STJ, que decidiu por manter Sádia Pitanga atrás das grades.

A escrivã está presa na penitenciária Lemos de Brito, em Salvador. Ela era lotada na Vara do Júri e Execuções Penais e “caiu” após investigação de vários meses da Polícia Civil e do Judiciário. Um dos fatores que pesaram na decisão da ministra Maria Tereza de Assis em manter Sádia presa foi a acusação de que a escrivã teria delatado testemunhas em ações que envolviam traficantes de drogas. Uma delas acabou executada.