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Professores decidiram só informar frequência após 13º salário em conta.
Professores informarão frequência só com 13º salário em conta (Foto Jeremias Souza).

Após paralisação de cinco dias, os professores da rede municipal em Itabuna retornaram ao trabalho nesta quinta (11). A categoria cobra o pagamento de salário em dia. A rede conta com cerca de 22 mil alunos.
Na última sexta (5), o sindicato que representa a categoria anunciou a paralisação, após confirmar que o município pagaria somente no dia 10 o salário dos professores. O salário foi pago ontem.
A categoria reclama do atraso. A presidente do Simpi, Carminha Oliveira, acusa o governo de usar sempre a verba do mês seguinte para quitar os salários, que antes eram pagos ao final do mês e agora é depositado sempre depois do quinto dia útil.
O governo municipal tem se defendido com a alegação de queda nas receitas. Os maiores prejuízos, segundo a Secretaria da Fazenda, são com os repasses menores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Os educadores decidiram só informar o boletim de frequência dos alunos ao município quando for creditada a segunda parcela do décimo terceiro salário, segundo a presidente do sindicato.

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Bispo ora com professores em frente à catedral (Foto Pimenta).
Bispo ora com professores em frente à catedral (Foto Pimenta).

Professores e servidores de outras áreas do município voltaram a fazer novos protestos nesta sexta (10) para exigir o pagamento integral do salário de setembro. Na última terça (7), o município depositou 70% do salário na conta. O restante foi pago hoje (confira abaixo).
Professores caminharam pelo centro da cidade e encerraram a manifestação em frente à Catedral de São José, apoiados pelo bispo diocesano Dom Ceslau Stanula. A manifestação dos trabalhadores da área de educação foi puxada pelo sindicato da categoria, o Simpi.
Já os servidores de outras áreas, fizeram protesto na sede da prefeitura, na Avenida Princesa Isabel. Vestidos de preto e usando “nariz de palhaço”, os servidores beberam água e comeram banana para, segundo eles, mostrar o que fazer com 30% do salário “mordido” pela administração municipal.
A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Wilmaci Oliveira, considerou lamentável ter de mobilizar servidores para garantir um direito consagrado, o salário em dia.
Servidores vestiram preto e nariz de palhaço em manifestação (Foto Divulgação).
Servidores vestiram preto e nariz de palhaço em manifestação (Foto Divulgação).

QUEDA DE RECEITA
O governo prometeu depositar nesta sexta (10) o restante do salário dos servidores. A previsão é de que até as 15h já esteja disponível na conta da maioria dos servidores.
A alegação do governo para atrasar salário é a queda nos repasses constitucionais. Os cálculos são de que as perdas com Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

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Servidores prometem só retornar ao trabalho com salário em conta.
Servidores prometem só retornar ao trabalho com salário em conta.

Os servidores da Prefeitura de Itabuna decidiram paralisar as atividades até que saia o salário de agosto. Uma assembleia foi realizada no Centro Administrativo Firmino Alves nesta manhã de terça (9).
– Não poder se organizar para pagar suas dívidas é muito ruim e constrangedor. Por isso, o Sindserv e os servidores estarão mobilizados para garantir que o atraso de salários não mais ocorra – disse Wilmaci Oliveira, presidente do sindicato que representa os servidores municipais.
Representantes dos servidores foram recebidos pelo prefeito Claudevane Leite, nesta manhã. O gestou disse que houve redução nas receitas do município, mas prometeu o pagamento do salário de agosto amanhã (10). As dificuldades financeiras, alertou, também podem afetar o pagamento de salário de setembro.

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A diretoria de finanças da Secretaria da Saúde de Itabuna informou que o salário de fevereiro dos contratados estaria disponível já neste sábado (15). Na última quinta, Wilmaci Oliveira, do Sindserv, denunciou o atraso no pagamento.
Segundo a Secretaria de Comunicação de Itabuna, “a demora” no pagamento “decorreu da necessidade de complementação financeira do Fundo Nacional da Saúde ao Fundo Municipal da Saúde”.

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concursosConcursos com vagas em aberto em todo o país oferecem total de 44.465 mil vagas nesta segunda-feira (16). São aproximadamente 140 concursos e remuneração que pode alcançar R$ 22.854,47.

Das vagas disponíveis, 15.379 têm como alvo candidatos com nível superior e outras 21.366 quem possui nível médio.

Existem concursos para formação de cadastro de reserva, a exemplo do Banco do Brasil. Clique no “Leia mais”, abaixo, e confira vagas e editais.

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Funcionários do Restaurante Popular reclamam que a Prefeitura de Itabuna não está pagando insalubridade nem fornecendo a cesta básica prometida na seleção pública. Os servidores também não têm acesso ao contracheque. Para isso, deveriam ir ao setor de Recursos Humanos, da Secretaria de Administração, cadastrar senha para acesso pela internet, mas alegam que a direção do restaurante não deixa. “A gente nem sabe quanto estão pagando nem o que descontam de nós”, reclama uma das vítimas.

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concurso público1Os concursos públicos das prefeituras de Euclides da Cunha e Camaçari, ambas na Bahia, estão entre os mais de 170 certames que oferecem total de 46.739 vagas no país. Alguns concursos oferecem remuneração que pode alcançar R$ 22.854,46, a exemplo do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT 1), no Rio de Janeiro.

O concurso público da Prefeitura de Euclides da Cunha oferece 226 vagas e até R$ 7 mil de salário. Já em Camaçari, o concurso apresenta uma novidade: o número de vagas saltou para 463 para os mais variados níveis e R$ 6.881,27 como salário máximo, este para nível superior.

Dos concursos com vagas em aberto, 25.732 delas são destinadas a concorrentes com nível superior. Outras 11.193 vagas são para profissionais de nível médio e 3.673 para nível técnico. Aos que possuem nível fundamental, são 6.141 vagas, conforme levantamento da Folha Dirigida. Confira vagas e editais dos concursos no “leia mais”, abaixo.

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Pouco mais de R$ 143 bilhões, decorrentes do pagamento do décimo terceiro salário, devem ser injetados na economia brasileira neste ano, indica estudo divulgado hoje (28) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O montante representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). O valor deste ano representa crescimento de 9,8% em relação ao de 2012.

Cerca de 82,3 milhões de trabalhadores serão beneficiados com o rendimento adicional de R$ 1.740, em média. O número dos que receberão o décimo terceiro aumentou 2,9% na comparação com os beneficiados no ano passado. A estimativa é que 2 milhões de pessoas a mais passem a receber o adicional de fim de ano.

Aproximadamente 70% dos recursos (R$ 100 bilhões) irão para trabalhadores da ativa, que representam 50,6 milhões de pessoas, ou 61,4% do total de beneficiários. O valor médio do abono para esse segmento é R$ 1.988,05. Contando apenas os trabalhadores domésticos com carteira de trabalho, o rendimento médio cai para R$ 856,77 – os domésticos somam 1,760 milhão, correspondendo a 2,2% do total de trabalhadores.

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Edson SilvaMuitos prefeitos baianos têm reclamado da queda das receitas para justificar a falta de ação. Ou, até mesmo, para conceder reajustes. No município de Jitaúna, o prefeito Edson Silva (PT) decidiu mexer no próprio bolso. O salário que passa a pingar a partir deste mês vai ficar menor em R$ 2 mil para ele. O gestor recebe R$ 15 mil por mês.

Não só o capilé dele, mas do vice-prefeito e dos secretários e ocupantes de cargos de confiança serão reduzidos, proporcionalmente. Edson não informa qual será a economia feita com a redução dos vencimentos, mas afirma que hoje o município gasta R$ 900 mil por mês apenas com a folha.

A medida é temporária, mas evitará, segundo Edson, a demissão de 50 servidores. A redução de salário foi comentada pelo deputado estadual Marcelino Gallo, também do PT, considerou a decisão histórica e exemplar “para muitos prefeitos”.

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Fernandes em ato na porta da Delfi (Arquivo).
Fernandes em ato na porta da Delfi (Arquivo).

Os mais de 220 funcionários da Delfi Cacau, em Itabuna, obtiveram reajuste salarial de 9%, após negociações entre representantes locais da indústria e do Sindicacau. O piso saltou de R$ 887,00 para R$ 967,20.

“Obtivemos aumento real superior a 2%, já que nosso índice de inflação deu 6,95%”, assinala Luiz Fernandes Ferreira, presidente do Sindicacau, entidade que reúne trabalhadores das indústrias moageiras de cacau no sul da Bahia.

O reajuste para quem recebe a partir de R$ 3,5 mil será de 7,4%. “São supervisores e chefes de setor”, acrescenta.

Outros ganhos enumerados pelo dirigente sindical são o reajuste de 15% no tíquete alimentação – passa de R$ 500,00 para R$ 575,00 – e R$ 4,7 mil a todos os trabalhadores, a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que será paga no próximo dia 12.

Os funcionários ainda conquistaram a “licença aniversariante”, que dá folga ao trabalhador no dia do aniversário. “Também mantivemos outras cláusulas na área de saúde”, acrescenta.  “O acordo foi excelente para os trabalhadores e, ainda, para a região. Só com a PLR, vão ser injetados R$ 1 milhão no sul da Bahia”.

Após fechar as negociações com a Delfi Cacau, o Sindicacau intensifica as pautas com outras unidades moageiras instaladas no sul da Bahia. Amanhã, às 14h, a rodada de negociações será na Cargil. No dia 12, na Barry Callebaut. Na ADM Joanes, a negociação será no dia 21.

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Ops... Boechat corrige derrapada
Ops… Boechat corrige derrapada

A coluna do jornalista Ricardo Boechat, na revista semanal Isto É, corrigiu a informação sobre o salário do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PRB), que, segundo nota publicada anteriormente, seria a maior remuneração de gestor municipal em todo o País. Nada menos que R$ 30 mil.
Na verdade, Vane, como o prefeito é conhecido, foi contrário ao aumento aprovado pela Câmara em 2012 (ele era vereador e não aprovou a proposta).
Eleito para chefiar o executivo, mas voto vencido na questão do salário, Vane renunciou ao reajuste e livrou-se da pecha de marajá. Seu contracheque de janeiro registra salário bruto de R$ 18.576,12, mesmo valor que era pago ao prefeito apeado do poder em dezembro.
A Isto É teve que contar a história direito. Na nota, Boechat atribuiu o vacilo a um erro da fonte.

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Em audiência, servidores da Saúde e administrativo fecharam acordo, o que não ocorreu na educação (Foto Jeremias Barreto).
Saúde e administrativo fecham acordo. Educação terá nova audiência (Jeremias Barreto).

Os representantes do funcionalismo municipal de Itabuna decidiram há pouco encerrar a greve iniciada nesta terça-feira, 29. A deliberação pelo retorno às atividades ocorreu em assembleia, após reunião com membros do governo intermediada pelo Ministério Público do Trabalho. O salário de dezembro será quitado em seis parcelas. A primeira deverá ser paga em 13 de fevereiro.
A greve foi deflagrada em protesto contra o atraso no pagamento dos salários de dezembro de 2012. A nova gestão alegava que a administração anterior não deixou recursos em caixa para quitar a dívida com o funcionalismo, que atinge um montante de R$ 11,3 milhões.
Inicialmente, o governo propôs aos funcionários o pagamento dos salários em 16 vezes, o que foi recusado pelos servidores. Na tarde desta quarta-feira, 30, a Prefeitura melhorou a proposta, que passou a ser de parcelamento do débito em seis vezes, a partir de fevereiro.
Segundo a dirigente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv), Wilmaci Oliveira, os cerca de 300 funcionários da equipe de apoio da educação receberão os atrasados de uma só vez, no dia 13 de fevereiro. Já os professores, vinculados a outro sindicato, negociam à parte com o governo e não estão incluídos no acordo fechado hoje.
A dirigente ressaltou que a proposta não foi a ideal, mas a possível de ser alcançada, pois a outra opção era o caminho judicial, que implicaria em demora para se chegar a uma solução.
PROFESSORES
Os professores rejeitaram nova proposta de parcelamento apresentada pelo governo e que resultaria em pagamento do salário de dezembro em 12 vezes. Os representantes do município não aceitaram proposta de parcelamento em quatro vezes. Alegaram falta de condições financeiras. Uma nova audiência foi marcada para o dia 19 de fevereiro, seis dias antes do ano letivo, programado para 25 de fevereiro.
Atualizado às 22h56min

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Não são apenas prefeituras da região que estão tornando o fim de ano dos trabalhadores um período mais de lamento que de comemorações. As gestões municipais, principalmente no caso dos prefeitos que não se reelegeram, atrasam salários e deixam a fatura para os governos futuros, impactando negativamente no comércio, que sempre espera vender mais nesta época.

Além das prefeituras, há instituições privadas no mesmo caminho. Na FTC, por exemplo, o décimo terceiro salário não foi pago e o que se diz ao funcionário aperreado é o frustrante “sem previsão”.

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Comerciários e lojistas de Itabuna voltam a travar um cabo de guerra ao som de canções de Natal.

Como a proximidade dos festejos de fim de ano coincide com as discussões em torno da campanha salarial dos trabalhadores, a necessidade de ampliação do funcionamento do comércio vira moeda na barganha.

Os comerciários reivindicam reajuste salarial de 12%, enquanto o segmento patronal oferece pouco mais da metade: 6,6%. As negociações estão travadas.

Fala o presidente do sindicato, Gilson Costa: “sem assinatura da Convenção Coletiva, o comércio, assim como as lojas do shopping e as do São Caetano, fica impedido de funcionar em horários especiais e no período natalino”.

O filme é repetido. No final, as partes se acertam e as lojas abrem em horário diferenciado no mês de dezembro. É assim todos os anos.

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O aumento na expectativa de inflação em 2012 – de 5% para 5,63% – fez o governo elevar o salário mínimo previsto para entrar em vigor a partir de janeiro do ano que vem. Em vez de R$ 670,95 , o valor será de R$ R$ 674,95.

De acordo com o Ministério do Planejamento, o aumento de 0,63% da inflação representará um impacto de R$ 1,243 bilhão nos gastos com benefícios previdenciários e assistenciais vinculados ao salário mínimo.

Já a elevação de R$ 4,00 no valor do salário dá para pouca coisa. Por exemplo, quem mora em Itabuna e utiliza o transporte coletivo pode fazer uma viagem do centro para o bairro Maria Pinheiro. Mas não dá pra voltar.