Após confronto, policiais apreenderam revólver e simulacro de pistola || Foto 70ª CIPM
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A Polícia Militar recebeu denúncia de que homens estavam armados em Sambaituba, na zona rural de Ilhéus, na manhã deste domingo (6). Segundo a PM, ao chegar na comunidade, equipes do Pelotão Especial (PETO) e da Polícia Ambiental (CIPPA) foram recebidas a tiros por grupo armado.

Conforme a 70ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), os policiais revidaram e, no confronto, um dos bandidos foi baleado. O homem ferido foi levado para o Hospital Regional Costa do Cacau e socorrido por equipe médica. Não há informações sobre seu estado de saúde.

Os comparsas do homem baleado fugiram e deixaram para trás um revólver calibre 38, munições, um simulacro de pistola e 300g de maconha. O material apreendido foi levado para a 7ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), no centro da cidade.

Genilton Inácio olha o barranco atrás da casa da família, onde sua esposa foi soterrada || Fotos Jaque Cerqueira
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Dois meses após tragédia no sul da Bahia, várias famílias ainda vivem em áreas condenadas e sem apoio do poder público

Jaque Cerqueira

É com profunda tristeza que o senhor Genilton Inácio de Souza lembra o dia em que um barranco desmoronou e invadiu a casa onde ele mora com a esposa, a filha e uma neta. O barro invadiu a cozinha, o banheiro e um quarto.

Sua mulher, Solange, que no momento da chuva estava nos fundos do terreno, fazendo uma valeta para que a água escoasse, ficou soterrada pelo barro. Milagrosamente, foi resgatada por vizinhos e hospitalizada com vários ferimentos graves. Hoje, está recuperada dos traumas físicos, mas permanecem as sequelas emocionais.

A história do senhor Genilton, que mora no Basílio, em Ilhéus, é apenas uma dentre várias de sofrimento e abandono. As chuvas de dezembro só colocaram em evidência o antigo problema das encostas na cidade, que é um dos principais destinos turísticos da Bahia e do Brasil, consagrada pelas obras do escritor Jorge Amado.

A Defesa Civil chegou a mapear 48 áreas de risco, onde vivem cerca de 5 mil famílias. Em dezembro, a Prefeitura de Ilhéus decretou estado de calamidade pública por causa dos temporais.

Alto do Basílio em Ilhéus: moradores vivem com medo constante

Na Avenida Palmares, localizada no Alto do Basílio, aproximadamente sessenta famílias foram atingidas direta ou indiretamente pelo deslizamento de encostas. Bairros como Teotônio Vilela, Banco da Vitória, Alto da Soledade, Alto da Tapera e outros tantos ainda sofrem com as consequências da chuva e também com o descaso do poder público.

Dona Maria Lúcia diante da casa que foi obrigada a deixar após queda de barranco

Na Avenida Palmares, também entrevistamos dona Maria Lúcia, que teve a casa invadida pelo barranco e perdeu quase todos os móveis. Com voz embargada e olhos marejados, lamenta a situação em que vive.

Ela saiu da casa onde morava com a família e hoje precisa pagar aluguel para viver em um local seguro. Contudo, diz não receber nenhum tipo de auxílio do poder municipal. “Além de pagar aluguel, água e luz da casa onde estou morando, tenho que pagar água e luz da minha casa, que está fechada, para não cortarem o funcionamento e acumular as dívidas”, conta Maria Lúcia.

Com o marido desempregado, ela se desdobra para arcar com as despesas e ainda enfrenta a dificuldade de ter perdido vários móveis e eletrodomésticos.

Funcionários da Defesa Civil fizeram cadastros e preencheram formulários, mas, até o momento, nenhuma política pública foi efetivada no local, como o auxílio-aluguel. Também não foi feita qualquer avaliação técnica do terreno para obras de contenção da perigosíssima encosta ao fundo de 60 residências.

Cozinha de Maria Lúcia destruída por queda de barranco

O prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre (PSD), anunciou, em fevereiro, o pagamento de aluguel social para famílias que vivem em áreas condenadas. Entretanto, moradores do Basílio questionam a informação e relatam não ter recebido tal auxílio.

“Não tivemos apoio em nada. Não recebemos nem cesta básica. Agora, fomos informados que se tirarmos o barro de dentro de casa e colocarmos na rua, seremos multados pela Prefeitura”, lamenta Genilton Souza, em tom desolado, diante do dilema.

Se deixar o barro dentro da casa, não poderá viver ali, pois a situação é insalubre e caótica; se retirar o barro, será multado. A pobreza é duplamente penalizada.

Mais de 60 dias após a enchente, vemos nas ruas de Ilhéus amontoados de lama, como na Avenida Princesa Isabel, importante ligação do centro com a rodoviária. Moradores retiraram o barro das residências com as próprias mãos. Passados dois meses, a Prefeitura não fez nenhuma limpeza. Além da sujeira, o barro causa transtornos ao trânsito de pedestres e veículos.

A FORÇA DO VOLUNTARIADO

Assim como no Alto do Basílio, moradores do Teotônio Vilela tiveram suas casas afetadas pelas chuvas desde 10 de dezembro. Foi uma recorrência de sofrimentos e alagamentos até 1º de janeiro.

Sem atuação do poder público municipal, contam com a mobilização de instituições que fazem trabalho voluntário. Constatamos que as ruas pavimentadas não receberam qualquer obra de melhoria. Quanto às de barro, não existe previsão orçamentária de pavimentação.

Vanessa Cardoso mora com duas filhas na rua Amanda das Neves, no bairro Teotônio Vilela. Um córrego passa na frente da casa e, com as chuvas, a água invadiu a residência, chegando a atingir um metro de altura.

A família passou semanas numa escola pública que acolheu desabrigados. Além de perder o pouco que tinha, Vanessa precisa de um local seguro para viver com as filhas. Toda a assistência que recebeu, até o momento, veio de doações da comunidade, a exemplo de alimentação, roupas, medicamentos e móveis.

Rua Amanda Neves, no Teotônio Vilela, bairro que acabar de completar 40 anos

AÇÕES DO GRUPO AMIGOS DA PRAIA

O Grupo Amigos da Praia (GAP) se uniu para apoiar as famílias afetadas. O trabalho da ONG, ainda em andamento, é feito em três etapas. A primeira foi a arrecadação de alimentos e outros donativos na ajuda humanitária emergencial; a segunda foi a realização de resgates e transporte de pessoas em áreas alagadas.

Percebeu-se a necessidade de levar atendimento médico às famílias atingidas pelas chuvas, principalmente em áreas de difícil acesso, como Banco do Pedro, Sambaituba, Castelo Novo, Lagoa Encantada e outras áreas rurais.

A terceira fase é a distribuição digna de roupas, calçados e utensílios doados por milhares de pessoas. No Bazar Solidário, cada ente da família tem liberdade e autonomia para escolher os itens necessários ao recomeço de seus lares.

Em outra frente, o GAP mobilizou-se com pescadores locais para limpar trechos do Rio Almada, onde plantas aquáticas formaram ilhas que impediam a navegação e o transporte dos donativos. A limpeza facilitou o acesso de barcos a várias comunidades que precisavam de atenção, como Lagoa Encantada, Urucutuca, Campinhos, Vila Juerana, Aritaguá e Sambaituba.

“Não podíamos transportar todos os alimentos doados por terra. A situação piorava, porque as pequenas canoas, aquelas que passavam nos caminhos estreitos, têm limite de carga pequeno. Imagina transportar uma ou duas cestas básicas por viagem, sendo que a quantidade de ribeirinhos é gigantesca na zona norte de Ilhéus”, relembra Gabriel Macedo, presidente do GAP e técnico da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf).

Na última fase da operação humanitária, o GAP avalia, de forma pontual, casas que precisam de pequenos reparos ou mesmo ser reconstruídas, principalmente nos bairros Teotônio Vilela e Salobrinho.

São várias famílias que necessitam de intervenção urgente em suas residências e, hoje, só podem contar com o voluntariado e o engajamento comunitário. O número de desalojados é grande. Diversas pessoas ainda estão em casas de parentes e vizinhos. Dessa forma, sequer entram na estatística oficial.

Segundo contato com a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SPS), apenas 26 pessoas receberam aluguel social, o que não corresponde à necessidade real da população afetada.

Limpeza do Rio Almada contou apenas com trabalho voluntário

Diante do cenário devastador na região, apenas uma junção de iniciativas poderá amenizar os transtornos causados, sendo a efetivação da política pública de moradia a mais relevante.

Além de medidas emergenciais, como auxílio-aluguel, para retirar as pessoas que ainda se encontram em áreas de extremo risco, é necessária a implantação de políticas voltadas ao planejamento do uso e gerenciamento do solo, como zoneamento geoambiental, planos preventivos de defesa civil e educação ambiental.

Em Ilhéus, negligenciar a necessidade de contenção de encostas, implantação de sistemas de drenagem e reurbanização de áreas degradadas é ocultar uma tragédia anunciada.

Ao todo, 25 pessoas morreram em decorrência dos temporais que atingiram toda a Bahia e 661.508 foram afetadas. Vidas perdidas, famílias inteiras sem moradia e outras tantas ainda vivendo em áreas de risco.

Mesmo esse cenário trágico e catastrófico parece não comover quem, por lei, tem a responsabilidade de intervir na resolução de problemas e, no mínimo, amenizar o sofrimento humano.

FRUSTRAÇÃO ILHEENSE

No final de janeiro, o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), autorizou obras de requalificação urbanística em 37 municípios afetados pelas chuvas na Bahia. Para isso, foram disponibilizados cerca de R$ 57 milhões de recursos estaduais.

Serão feitas 43 intervenções, por meio de convênios com o órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia. O que espanta e frustra os moradores que sofrem as consequências das chuvas em Ilhéus é que a cidade não foi incluída em nenhum dos projetos de pavimentação e implantação ou requalificação de equipamentos urbanos.

Ainda em janeiro, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), anunciou o início do Programa Bahia Minha Casa, que deverá construir residências para as famílias que viviam em áreas afetadas pelas enchentes. O trabalho será uma parceria entre as secretarias estaduais de Desenvolvimento Urbano (Sedur), via Conder, e de Relações Institucionais (Serin).

Segundo o secretário de Relações Institucionais Luiz Caetano, os prefeitos e as prefeitas precisam fazer o cadastramento das famílias que tiveram 100% de perda das casas.

Ainda segundo o secretário, muitos municípios têm atrasado esse cadastramento, o que impossibilita o acesso dessas famílias ao benefício. Atrasar este tipo de cadastro é condenar estas famílias ao relento.

TRAGÉDIAS E MORTES VIRAM ROTINA

Nos últimos meses, o Brasil inteiro vê perplexo a quantidade de famílias desabrigadas e inúmeras vidas perdidas após uma sequência de desastres ambientais, principalmente nos estados da Bahia, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

As tragédias são reflexos, principalmente, da falta de planejamento urbano e de suas áreas de risco. À essa situação, juntam-se as mudanças climáticas intensificadas pela ação humana, conforme pesquisas científicas amplamente divulgadas.

Área de deslizamento de terra em Petrópolis || Foto Florian Plaucher/AFP

Em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, 232 pessoas morreram após as fortes chuvas que atingiram a região. A Defesa Civil registrou 2.199 ocorrências desde o dia 15 de fevereiro, sendo 1.764 por deslizamentos.

Ainda segundo a Defesa Civil, com base nos dados disponíveis até 24 de fevereiro, dos 208 mortos identificados até aquela data, 124 são mulheres e 84 homens.

O que mais espanta é que, após as tragédias, não existe nenhuma ação que resulte na identificação de responsabilidades pelo ocorrido, seja por omissão ou pela falta de medidas administrativas e ações capazes de prevenir ou amenizar novas ocorrências.

Já é de conhecimento público que a ocupação desordenada do solo, como construções em montanhas, fundos de vale e margens de cursos d’água, é prenúncio de tragédia. Porém, essa realidade se repete em praticamente todo o país.

Assim como Petrópolis, o relevo de Ilhéus, o tipo de solo e as condições pluviométricas associadas à ocupação irregular resultam em uma série de ocorrências nos períodos de chuva forte e levam, rotineira e exaustivamente, à perda de vidas, além dos danos materiais.

O que se espera do poder constituído são políticas públicas que orientem o crescimento urbano para áreas que não ofereçam risco à população; que realize planos de contingência e tenha programa de mitigação dos impactos da crise climática global.

No entanto, após tantas tragédias, o que de fato foi feito? Em Ilhéus, as ocupações ao longo das margens dos rios, mangues e encostas não param de se expandir. A única certeza é a de que, mesmo com tanta tecnologia e recursos, não há planejamento urbano e infraestrutura eficazes para o crescimento sustentável das cidades.

Atividades desta semana começaram no distrito de Sambaituba || Foto PMI
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A Prefeitura de Ilhéus divulgou nesta segunda-feira (14) a programação dos serviços de apoio às famílias afetadas pelas enchentes que devastaram parte do município no Natal de 2021. As ações são coordenadas pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SPS).

De acordo com a SPS, o objetivo é levar acolhimento e prestar serviços como solicitação de segunda via de RG e certidão de nascimento, aluguel social, atendimento psicológico, além das doações de colchões de casal e solteiro, cestas básicas, materiais de limpeza, produtos de higiene pessoal, água, frango e roupas de cama.

CRONOGRAMA

Na manhã de hoje, o atendimento ocorreu no distrito de Sambaituba. Nesta tarde, a partir das 16h, as equipes da SPS estarão no Alto do Amparo.

Amanhã (15), às 8h, será a vez do povoado de Repartimento. Na quarta-feira (16), às 8h, os servidores municipais atuarão na comunidade de Aderno.

A comunidade de Tibina receberá os serviços e doações às 8h desta quinta-feira (17). O cronograma semanal de atividades será encerrado na sexta-feira (18), no Banco Central, às 8h.

PM apreende arma de bandido ferido em confronto || Foto 70ª CIPM
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Equipes da Polícia Militar foram alvo de disparos de arma de fogo quando chegaram a Sambaituba, zona rural de Ilhéus, na noite de sábado (5), por volta das 22h. As guarnições tinham ido à comunidade após denúncia anônima de que homens estavam armados e traficando drogas no local.

Segundo a 70ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), os policiais revidaram a agressão e, na troca de tiros, atingiram um dos bandidos, que foi socorrido e levado para o Hospital Regional Costa do Cacau, na zona oeste da cidade. Com ele, os policiais apreenderam um revólver calibre 38, munições e drogas. Não há informações sobre o estado de saúde do homem ferido.

Após denúncia, dupla foi presa com revólver em Sambaituba
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Na manhã de sábado (22), a Polícia Militar prendeu dois homens na Rua São Jorge, em Sambaituba, na zona rural de Ilhéus. No momento da prisão, segundo a PM, a dupla portava um revólver calibre 38 e cocaína.

Os policiais localizaram os suspeitos após denúncia de que dois homens estavam armados no distrito. Eles foram identificados pela iniciais A.V.O. e G.J.S e pelos apelidos Bolinha e Borel, respectivamente.

A dupla foi levada para a 7ª Coorpin (Coordenação Regional de Polícia do Interior), na zona urbana de Ilhéus.

Município tem dez bairros e distritos atingidos por enchentes
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Após a trégua da chuva, nesta terça-feira (28), Ilhéus tem 4.834 pessoas desalojadas e outras 946 abrigadas em escolas públicas, informa a Prefeitura.

Há registro de alagamentos em Aritaguá, Juerana, Sambaituba, Lagoa Encantada, Banco da Vitória, Vila Cachoeira, Salobrinho, Acuípe, Inema e Pimenteira.

SAIBA COMO AJUDAR FAMÍLIAS ATINGIDAS POR ENCHENTES

A Prefeitura de Ilhéus mantém ponto de coleta de donativos na antiga sede da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, na rua Mário Alfredo, próxima à Associação Dezenove de Março, no bairro da Conquista.

Há carência de itens de higiene pessoal, material de limpeza, colchonetes e medicamentos, a exemplo de dipirona, loratadina e paracetamol.

O governo municipal também disponibilizou conta bancária para doações em dinheiro: Banco do Brasil, agência 0019-1, conta corrente 81998-0, CNPJ 13.672.597/0001-62; Pix: sefaz@ilheus.ba.gov.br.

Barco cruza rua tomada por cheia do rio em Sambaituba
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A situação das comunidades que margeiam o Rio Almada, ao norte de Ilhéus, agravou-se na noite de domingo (26) e mantém-se crítica nesta segunda-feira (27). Com a cheia do rio, a água invadiu casas de Sambaituba, Vila Juerana e Lagoa Encantada. Moradores temem que o mesmo aconteça em residências do condomínio Joia do Atlântico, onde o problema é menos grave até o momento. A Prefeitura informa que o município tem 585 famílias desalojadas, que recebem abrigo em escolas públicas. Confira vídeos que circulam nas redes sociais.

Na Lagoa Encantada, muitas casas foram quase cobertas pela água.

Famílias da Vila Juerana também foram obrigadas a abandonar suas residências.

Cheia do Rio Almada atingiu casas em Sambaituba.

Daniel e sua magrelinha em ação na trilha do Itariri, zona rural de Ilhéus
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Daniel Santos, 40 anos, fez da bicicleta a companhia preferida para conciliar a prática de atividade física com os momentos de lazer. Entrou de vez no mundo do pedal em 2018, depois que conheceu grupos de ciclistas de Ilhéus. Empolgado com o esporte, criou o perfil Ciclo Sul Bahia no Instagram para compartilhar suas experiências com outros atletas amadores. Há pouco mais de um mês, estreou canal com o mesmo nome no Youtube, onde apresenta o programa Papo de Pedalamento, sempre às quintas-feiras, às 20h.

“Eu já tinha um canal no Youtube, mas não movimentava, até que resolvi convidar amigos e conhecidos para participarem contando suas histórias”, explica ao PIMENTA o engenheiro de sistemas de 40 anos, que também passou a cobrir eventos de ciclismo no sul do estado.

Além de Ilhéus, Daniel e os amigos costumam fazer percursos em cidades vizinhas, a exemplo de Itabuna, Buerarema e Arataca. Também já fizeram trilhas fora da região sul do estado, em Itambé, no sudoeste baiano.

Daniel no momento de descanso após a trilha para o Rio do Engenho

A zona rural da Princesinha do Sul oferece condições ideais para a prática do mountain bike, explica Daniel, citando as trilhas de Sambaituba, Rio do Engenho, Coutos e Itariri.

Perguntado sobre a evolução da zona urbana de Ilhéus para a prática do esporte, o ciclista disse que a cidade melhorou muito nos últimos anos e hoje, em uma escala de 0 a 10, merece nota 7. O que ainda falta melhorar? “Maior participação da sociedade nas decisões do poder público sobre a organização do trânsito”, respondeu.