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A frota do Samu 192 de Ilhéus será renovada em fevereiro com a chegada de três ambulâncias novas, segundo antecipa o site Jornal Bahia Online. Os veículos para o serviço de emergência médica serão entregues pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário estadual, Jorge Sola.

A renovação atende, em parte, as reivindicações dos 14 médicos do Samu ilheense que ensaiavam uma greve a partir do dia 1º de fevereiro. As ambulâncias serão entregues em solenidade que ocorrerá em Salvador. “Estava na hora de mudar”, diz o secretário da Saúde de Ilhéus, Jorge Arouca. Os veículso que serão substituídos têm mais de cinco anos de uso.

Leia a íntegra da matéria do JBO

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Serviço de urgência funcionará com 30% de sua capacidade se greve for deflagrada.

Os médicos do Samu 192 de Ilhéus decidiram nesta noite deflagrar greve por tempo indeterminado, a partir do dia 1º de fevereiro. Eles reivindicam isonomia salarial, melhores condições de trabalho e pagamento de férias atrasadas.

O diretor-regional do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindmed), Teobaldo Magalhães, afirma que os profissionais do Samu ilheense não têm reajuste salarial desde a implantação do serviço de urgência no município, em 2005.

Os profissionais recebem R$ 3,4 mil por mês e querem salário de R$ 7 mil. Teobaldo cita exemplos de municípios de porte semelhante ao de Ilhéus e que pagam entre R$ 6 mil e R$ 8,8 mil aos médicos do Samu 192, caso de Eunápolis, no extremo-sul baiano.

Durante a greve, afirma Teobaldo, o Samu vai funcionar com 30% do quadro de médicos, atendendo à legislação. Os profissionais prometem realizar ato público em frente ao Palácio Paranaguá, na próxima quinta (27), às 15h.

Os médicos também reclamam das condições de trabalho. “Os carros estão sucateados e faltam até ataduras e luvas para trabalharmos”, disse o dirigente em entrevista ao PIMENTA.

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O professor José Formigli Rebouças deixou ontem o comando da Secretaria de Assistência Social após dois anos e 18 dias no cargo. Saiu alegando boicote do prefeito Capitão Azevedo (DEM). “Os projetos que a gente propunha ele não deixava [executar]”. A pasta será comandada por Marina Santos, ex-auxiliar de Formigli.

Ontem à noite, o ex-secretário concedeu entrevista ao PIMENTA e revelou que a prefeitura devolveu recursos ao governo federal por não ter implantado projetos sugeridos pela sua equipe. Sobre a sua passagem pelo governo, avalia: “foi uma experiência boa, mas frustrante porque não tive apoio”.  Acompanhe os principais trechos da entrevista.

O que provocou a exoneração do senhor?
O prefeito está procurando os políticos e oferecendo as secretarias. No nosso caso, foi o [deputado estadual eleito, Coronel] Santana, que exigiu colocar lá uma pessoa dele, a Marina. Ele já entregou a Saúde ao [Augusto] Castro e a nossa secretaria ao Santana.

Como o prefeito lhe comunicou sobre a mudança?
Alegou que está em dificuldades financeiras e disse estar precisando da ajuda dos deputados. Esses deputados prometeram recursos. No entanto, dizem que têm que estar lá com pessoas deles. No nosso caso, foi o Santana que colocou a Marina.

O senhor ficou surpreso com esta decisão?
A exoneração não me pegou de surpresa, pois já esperava por isso. Eu não trabalhei na campanha dele e fui lá porque Azevedo tinha compromisso com uma pessoa que sugeriu o meu nome. Fui lá tentar fazer alguma coisa, mas não tive apoio de maneira nenhuma.

Tudo que a gente propunha, o prefeito não deixava [executar].

O prefeito não o apoiou?
Absolutamente. Tudo que a gente propunha, o prefeito não deixava [executar].

E qual a justificativa do governo?
Dou exemplos: apresentei projetos, parcerias para acabar com a mendicância e tirar o pessoal das ruas, mas nada disso foi aceito. O prefeito alegava sempre que não tinha recurso. No ano que passou, nós tivemos a oferta de mais um CRAS, para duplicar esse trabalho do Pró-Jovem e tudo isso foi rejeitado pelo prefeito sob a alegação de que não poderia contratar mais pessoas e não tinha recursos, mas nós devolvemos recursos ao governo federal.

Desde quando assumiu, o senhor nunca teve apoio do prefeito?
No começo, houve alguma manifestação. Muito pouca, mas normalmente não tive. O projeto que ele apoiou foi só o Bolsa-Renda, que era uma proposta que ele mesmo inventou [na campanha eleitoral]. Fora disso, não aconteceu.

Eu me sinto muito frustrado justamente porque ele não aceitava os projetos que apresentávamos, mesmo tendo recursos federais.

De toda a sua passagem, o que mais o deixou triste?
Eu me sinto muito frustrado justamente porque ele não aceitava os projetos que apresentávamos, mesmo, às vezes, tendo recursos federais. Sempre alegava a mesma coisa: falta de dinheiro, isso e aquilo.

A Casa dos Conselhos foi um desses projetos?
Nós batalhamos muito pela Casa dos Conselhos. Ele nos deu uma área, no antigo campo de aviação [aeroporto]. Quando estávamos terminando o projeto, ele embargou e alegou que vai usar aquilo ali para o Samu 192.

O Samu vai mudar do centro para lá?
Diz ele que vai mudar sim. Não se sabe quando. Chegou aí o novo secretário de Saúde e o prefeito está dando tudo que ele pede. Passaram por cima da gente.

Trabalhei com a Marina por muito tempo, mas sabendo que ela estava sempre querendo a secretaria.

O senhor se sentiu traído pelo prefeito?
Eu não digo que fui traído. Não fui apoiado. Conforme eu disse ontem lá na despedida, na minha secretaria havia a figura da Marina, que foi uma pessoa muito importante para a eleição dele e que tem uma penetração muito grande nos bairros. Ela tinha a certeza que a secretaria seria dela. Mas houve aí uma arrumação. Então, trabalhei com a Marina por muito tempo, mas sabendo que ela estava sempre querendo a secretaria. Agora que ela fez um esforço muito grande pela eleição do Santana. Ela, com o apoio dele, assumiu a secretaria.

O senhor foi convidado para outro posto no governo?
Não.

E se fosse convidado?
Olha, dependeria muito da circunstância, porque você sabe que gato escaldado tem medo de água fria. Então, a gente precisaria pensar duas vezes. Não seria muito agradável trabalhar ali naquele ambiente.

Falta sensibilidade das pessoas lá para com essas necessidades, carências da população, principalmente a parcela mais pobre.

O senhor se arrepende de ter trabalhado no governo?
Não digo que me arrependo porque o trabalho em si é algo dignificante, principalmente com as pessoas mais carentes. Tive lá uma equipe muito boa e pessoas dedicadas e com as quais me dava muito bem, inclusive com a Marina. Foi uma boa experiência, mas frustrante porque não tive o apoio. Falta sensibilidade das pessoas lá para com essas necessidades, carências da população, principalmente a parcela mais pobre, gente de rua, as abandonadas. Às vezes, não é tanto o dinheiro. A alegação do dinheiro não convence.

Por que o senhor só preferiu falar agora sobre esses problemas?

Não estou falando só agora, mas há muito tempo. Digo que trabalhar na Assistência Social em Itabuna é como dar murro em ponta de faca. Então, existe essa alegação da falta de recursos. Realmente a prefeitura chegou a uma verdadeira falência. O prefeito sempre falava em modificações, melhoras. A gente vai esperando, esperando, mas de um tempinho para cá não tínhamos esperança e estava esperando a qualquer momento essa mudança. Eu não tinha ilusão de que iria continuar.

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Uma demonstração clara de como o governo itabunense “se preocupa” com a saúde foi dada nesta sexta-feira, em plena véspera de Natal. Enquanto transportava uma paciente para o hospital, a ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) acabou ficando com as portas escancaradas no meio do trajeto.
Segundo informações colhidas pelo PIMENTA, a paciente e uma acompanhante levaram o maior susto quando as portas se abriram de repente, num sacolejo da ambulância.
O motorista, aparentemente acostumado com a situação, estacionou o veículo, arranjou um pedaço de corda e amarrou as portas. A foto que registrou o flagrante infelizmente está desfocada, da mesma forma que a gestão municipal…

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Quem precisou de socorro entre 11 horas e 14 horas desta segunda não pôde contar com os serviços do Samu 192. As atendentes informaram que os carros estavam todos em manutenção, inclusive os veículos reserva.
Mesmo assim, a partir das 14 horas apenas uma ambulância avançada estava liberada para o atendimento. O veículo é para socorro aos casos gravíssimos. As demais ambulâncias continuavam em oficinas.
A alegação oficial é de que há dificuldade em encontrar peças para consertar os carros, mas nas oficinas a informação é de que não estão fazendo questão de trabalhar com a Prefeitura de Itabuna porque o pagamento só é feito com atraso.
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Saiu a lista de aprovados no processo seletivo do Samu 192 de Ilhéus. A relação conta com os nomes dos 95 profissionais médicos-socorristas, enfermeiros-socorristas, técnicos de enfermagem e condutores-socorristas, dentre outros.
Os aprovados devem comparecer à Secretaria de Saúde de Ilhéus, na Cidade Nova, na próxima quarta-feira, 7. A secretaria funciona no imóvel da antiga Pousada Bahia. O prazo final de apresentação é a sexta, dia 9.
Confira o resultado clicando aqui.

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Azevedo: espaço pra "Marcão" (Foto arquivo 30.06.09).

E não é que a turma do ex-assessor municipal Marcos Gomes voltou a mandar na saúde… Na semana que passou, Marcão, como é chamado pelo prefeito Capitão Azevedo (DEM), conseguiu derrubar Álvaro Catarino, do cargo de coordenador administrativo do Samu 192 em Itabuna.

Marcão colocou em seu lugar (no lugar de Catarino, bem entendido!) um amicíssimo, deslocado da unidade de saúde do Pedro Jerônimo. Tá podendo!

Na gestão do ex-prefeito e pai Fernando Gomes, Marcos, aquele de nome e sobrenome, mandava e desmandava na pasta da Saúde. As suas garras voltaram a crescer. Afiadíssimas, pois.

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Médicos do Samu prometem cruzar os braços (Foto Clodoaldo Ribeiro).

Os médicos do Samu 192 de Ilhéus podem entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir da próxima quinta-feira, dia 15. Na pauta, os profissionais reclamam salário de R$ 4,5 mil, pagamento de insalubridade, férias e seguridade social.

Os médicos do Samu ilheense recebem salário de R$ 3 mil bruto. O serviço médico de urgência foi implantado em Ilhéus em 2005 e os profissionais que vestem branco nunca tiveram reajuste.

As perdas do período estariam na casa dos 70%, de acordo com o Sindicato dos Médicos. Uma reunião está prevista para a próxima terça-feira, 13, às 18h, com o secretário municipal de Saúde, Antônio Rabat. O encontro é decisivo.

A categoria, porém, quer a assinatura do prefeito Newton Lima em qualquer acordo feito a partir da reunião da próxima terça, conforme ressalta o médico Teobaldo Magalhães. Mas Newton viaja no mesmo dia para Veneza, Itália.

O cuidado é para que não se repita em Ilhéus o ocorrido em Itabuna, onde os médicos do Samu, que recebem um dos piores salários do país, firmaram acordo com o secretário Antônio Vieira e nada foi cumprido, segundo Teobaldo. A questão foi parar na Justiça.

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Figura das mais queridas e competentes, o médico Jorge Arouca diz que o Samu 192 de Ilhéus, do qual é coordenador-geral, conseguiu reduzir em 20% o número de trotes mensais em ligações para o serviço de urgência.

A arma para desestimular a prática criminosa foi o identificador de chamadas, que possibilita o retorno da ligação para verificar a necessidade do atendimento (é quando se constata o trote). Boa parte deste tipo de chamados é feita por crianças.

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Alguém, por favor, dê um mapa de Itabuna à médica Sônia Leal, que atua (para infelicidade de muitos!) como médica reguladora do Samu 192.

Por volta das 12h20min desta quarta, ela se pôs a duvidar onde começa e onde termina Itabuna em vez de buscar oferecer socorro a uma criança que acabava de sofrer acidente doméstico, com suspeita de fratura. “É Ilhéus”, berrava a médica. “Doutora, tenho certeza que é Itabuna”, insistia este blogueiro (a propósito, o local é vizinho à Churrascaria Los Pampas).

Cansados da discussão sem propósito da médica, familiares e este blogueiro, optamos por encerrar ligação e chamar um táxi. Minutos depois, a criança estava sendo bem atendida pelo médico Samuel Granja Pinto, no Hospital Manoel Novaes, além dos enfermeiros Adson e Claudemir e recepcionistas.

Tudo sob controle, ligamos para saber o nome da adorável médica. A atendente não informou o nome (e as razões são óbvias), mas repassou a ligação para a Sônia Leal, que se esquivou de se identificar (as gravações do Samu 192 poderão tirar quaisquer dúvidas!!!).

Sônia na linha, apenas agradeci pelo ótimo atendimento oferecido. Para a minha surpresa, ela veio com a mesma discussão (equivocadíssima!) sobre limites territoriais, o que seria revelador da sua grande sensibilidade.

Itabunense que sou, lamento o equívoco e a qualidade de atendimento oferecido pela doutora e fico a me perguntar sobre como ficam aqueles que não têm a quem recorrer numa hora dessas. Não é este Samu que queremos para Itabuna. E aí entendo melhor porque tantas reclamações sobre o serviço.