Funcionários da Santa Casa aprovam greve || Foto PIMENTA
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Assembleia do Sindicato dos Trabalhadores dos Estabelecimentos de Saúde de Itabuna e Região aprovou greve, por tempo indeterminado, nos três hospitais mantidos pela Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (Manoel Novaes, São Lucas e Calixto Midlej Filho). Eles vão paralisar as atividades, a partir de segunda-feira (18), para cobrar o pagamento do salário de fevereiro, que venceu na quinta-feira da semana passada (7), mas ainda não foi pago a profissionais de Enfermagem e de outras categorias, informa o presidente do Sintesi, Raimundo Santana.

“A Santa Casa diz que não pagou porque o recurso que recebeu da Prefeitura  de Itabuna foi insuficiente. Agora, é com eles lá. Segunda-feira, na primeira hora, nós estamos na porta do hospital para paralisar”, complementa Raimundo, acrescentando que apenas 30% dos funcionários irão trabalhar.

SANTA CASA SE MANIFESTA

O trabalhadores aprovaram a greve na noite de ontem e comunicaram à Santa Casa na manhã desta sexta-feira (15). Ao PIMENTA, a direção da mantenedora afirmou que espera repasse de verba da Prefeitura de Itabuna para quitar os salários de fevereiro. A entidade busca interlocução com a secretária de Saúde do município, Lívia Mendes Aguiar, para tentar resolver o que chama de impasse.

O QUE DIZ A PREFEITURA

A Prefeitura de Itabuna informou, em nota enviada ao PIMENTA, que, neste mês, repassou R$ 2,1 milhões para a Santa Casa.

O Governo menciona o fato de a instituição não ter apenas o Sistema Único de Saúde (SUS) como tomador de serviço. “Em primeira análise, não há nexo causal para imputar ao município a responsabilidade pelo atraso salarial do funcionalismo daquela instituição, uma vez que há outras fontes de financiamento para o custeio de suas atividades, incluindo um plano de saúde próprio”, diz a nota.

A Prefeitura também argumenta que administra uma dívida histórica, herdada de gestões anteriores, com a instituição filantrópica. “A Secretaria Municipal de Saúde sempre repassa valores suficientes para que a instituição honre com os seus trabalhadores e sempre tem sensibilidade para dialogar, amenizando as urgências do complexo hospitalar da Santa Casa”.

Pacientes aguardam atendimento no Hospital Manoel Novaes || Foto Divulgação
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A disparada de casos suspeitos de arboviroses (como dengue, zika, chikungunya) sobrecarrega o Hospital Manoel Novaes, em Itabuna, informa a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, mantenedora da unidade. A Coordenação Administrativa do Hospital aponta aumento de 250% dos atendimentos, com um salto de 50 para 125 pacientes por dia.

Os pais que procuram a unidade em busca de atendimento para seus filhos têm esperado um pouco mais na Unidade de Pronto Atendimento, que funciona 24 horas, com dois pediatras por turno, acrescenta a direção do Hospital, em nota. A triagem e o atendimento, que funcionam por classificação de risco, possibilitam a priorização dos casos mais graves.

Ainda segundo a direção, muitas crianças que chegam ao Manoel Novaes deveriam passar por outras unidades no município. Para o HMN, só deveriam ser levados os casos graves, reforça.

PREVENÇÃO E CONTROLE

A diretora técnica do Manoel Novaes, médica Fabiane Chávez, alerta que é importante a prevenção e controle das arboviroses. Ela ressalta a necessidade de medidas eficazes de combate ao mosquito transmissor das doenças. “São ações que dependem da participação de todos. Da população, que deve cuidar para não ter criadouros do mosquito, e do poder público, com campanhas de orientação e trabalho de campo. Caso contrário, o sistema de saúde não irá suportar por muito tempo”.

Os dados indicam que entre os dias 1º e 13 foram contabilizados 1.160 atendimentos pediátricos, sendo 113 na última quarta-feira (13). “E, pela nossa classificação de risco, 85% dos casos que chegam não são da média e alta complexidade. Por causa da falta de direcionamento correto, a nossa unidade está sobrecarregada”, reforçou a médica. “As equipes do nosso hospital seguem trabalhando, incansavelmente, para fornecer cuidados de qualidade a todos os pacientes”, finalizou.

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Hoje, 14 de março, Dia Mundial do Rim, contamos as histórias de confiança, persistência, superação e conquistas de dois ex-pacientes que passaram por tratamento na Unidade de Hemodiálise da Santa Casa de Itabuna. Um deles é o servidor federal Fábio Rodrigo Sampaio Dias, que conquistou a aprovação no concurso público enquanto fazia sessões de hemodiálise.

Outro servidor público federal que passou pela unidade de Hemodiálise da Santa Casa é Marcos Vinícius. Amigos de infância, Fábio e Marcos fizeram o ensino médio na mesma escola, frequentaram a mesma turma de Medicina Veterinária na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e foram aprovados no concurso do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Mas as coincidências não pararam por aí. Eles conseguiram, em épocas e instituições de ensino diferentes, aprovação no curso de Direito.

Fábio Dias foi aprovado no concurso público federal na década de 2000, no período em que fazia três sessões de hemodiálise por semana. “Enquanto cuidava da saúde, ficava ocioso. Foi aí que comprei material e estudava para o concurso. Fiz a prova na época, entre 2002/2003, em que estava fazendo hemodiálise. Acabei fazendo o transplante e, três meses depois, o INSS me chamou para a posse”, recorda.

O servidor público afirma que é preciso acabar com estigma de que o tratamento é o fim da vida de uma pessoa. “Quando vimos uma pessoa fazendo diálise, imaginamos um ambiente muito triste, tenebrosa. É um tratamento um pouco longo, cansativo, mas melhora muito a qualidade de vida de quem perdeu o funcionamento dos rins”.

DESCOBRIU A DOENÇA POR ACASO

Fábio Dias descobriu a complicação renal por caso, ao fazer exames para identificar um problema no estômago. “Quando descobri que os rins estavam comprometidos e passei a fazer hemodiálise, acendeu um alerta, meio que uma bandeira vermelha, para toda a família. A situação começou a ser investigada. Descobrimos que meu irmão gêmeo também tinha complicação renal”.

O irmão de Fábio Dias conseguiu prolongar a vida dos rins dele por mais 10 anos. Ele só precisou ser transplantado em 2015 e hoje tem uma vida normal. Já Fábio fez o primeiro trasplante em setembro de 2003, depois de fazer um tratamento conservador por três anos e um período de hemodiálise. No primeiro transplante, aos 23 anos de idade, o servidor público federal recebeu a doação da mãe. O rim funcionou bem por 19 anos e, no início de 2022, voltou a fazer hemodiálise. Ele fez um novo transplante em 2023.

Quem também tem uma história de superação e conquistas é o servidor público Marcos Vinícius, amigo de infância e colega de trabalho de Fábio Dias. Ele fez dois anos de sessões de hemodiálise na unidade de Hemodiálise da Santa Casa de Itabuna e é transplantado há 17 anos. “Minha pressão estava muito alta e acabei descobrindo que estava com insuficiência renal. Pouco meses depois já estava fazendo as sessões”.

ACEITAR O TRATAMENTO

De acordo com Marcos Vinícius, a superação do obstáculo se deve ao fato de ter aceitado, de pronto, o tratamento. “Aceitei a hemodiálise como parceira e não desisti de procurar o transplante. Quem fez a doação foi minha mãe, que tinha 66 anos na época. Hoje ela goza de uma excelente saúde. Faço um apelo a quem está pensando em doar, que faça esse grande gesto de solidariedade. Estou muito bem. Faço atividades físicas: musculação e crossfitt”.

No período em que estava fazendo a hemodiálise, o servidor público, que é médico veterinário e bacharel em Direito, fez pós-graduação relacionada à primeira graduação e, hoje, cursa mestrado em Administração Pública. “Eu e Fábio temos uma história de vida parecida. Passamos pela hemodiálise, estudamos juntos na infância e na faculdade, trabalhamos na mesma unidade do INSS em Ibirapitanga. Hoje trabalhamos em Itabuna. A gente tem essa história marcada pela coincidência. Temos muito orgulho de ter passado pela hemodiálise e transplante. Estamos aqui para dizer para pessoas terem coragem e fazerem o tratamento corretamente”.

O nefrologista Rodolfo Nascimento, da Santa Casa de Itabuna, alerta que insuficiência renal é uma doença silenciosa. O médico destaca a importância do diagnóstico precoce para que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível. A maioria dos pacientes que chega à unidade tem comorbidades como diabetes e hipertensão. Isso significa que é importante a alimentação saudável, atividades físicas e ingestão de água. A pessoa deve ainda fazer exames de rotina.

Assembleia aprova greve || Foto Sintesi
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Empregados da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI) decidiram entrar em greve, a partir das próxima segunda-feira (18), caso não recebam o salário de novembro, que deveria ter sigo pago até 7 de dezembro, quinto dia útil deste mês. A decisão foi tomada em assembleia, na noite desta quarta-feira (13), no sindicato da categoria. Cerca de 700 trabalhadores vão aderir à paralisação, estima o presidente do Sintesi, Raimundo Santana, referindo-se aos funcionários dos três hospitais mantidos pela SCMI.

Ao PIMENTA, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Itabuna e Região (Sintesi) alegou que enfermeiros, técnicos e outros colaboradores dos hospitais Manoel Novaes, Calixto Midlej Filho e São Lucas não têm alternativa a não ser lutar pelo direito trabalhista mais básico, o salário. “Tem sido assim todo mês, as pessoas estão cansadas”.

A Santa Casa culpa a Prefeitura de Itabuna pelo atraso salarial, reivindicando fatura de convênios pactuados com a Secretaria Municipal de Saúde. Também ouvido pelo PIMENTA, o provedor Francisco Valdece afirmou que os serviços prestados via SUS equivalem a 50% do faturamento da SCMI. Ele acrescentou que o vínculo é deficitário para a SCMI, mas que a instituição prioriza seu compromisso filantrópico com a sociedade.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Itabuna informou o pagamento de R$ 2 milhões à Santa Casa (veja detalhes aqui).

João Evangelista, de branco: greve suspensa após garantia de pagamento
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Funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna decidiram suspender a greve que seria deflagrada na manhã desta terça-feira (14). De acordo com João Evangelista, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna, houve sinalização de pagamento do salário de outubro ainda nos próximos dias.

A provedoria tem atribuído à Prefeitura de Itabuna a culpa pelos atrasados no pagamento de salários. O município já reconheceu a dívida com a Santa Casa de Misericórdia, hoje superior a R$ 5 milhões.

Numa entrevista na última semana, o prefeito Augusto Castro disse que a queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) tem comprometido pagamento aos fornecedores.

Médicos implantam menor marca-passo do mundo em idosa de 79 anos || Foto Divulgação
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A implantação do menor marca-passo do mundo em uma paciente de 79 anos alçou o Calixto Midlej Filho, em Itabuna, ao seleto grupo de hospitais brasileiros que já fizeram o procedimento. Nas regiões Norte e Nordeste, foi o terceiro caso bem-sucedido e o primeiro da Bahia. O dispositivo pesa 2 gramas e é pouco maior que uma cápsula de remédio. A idosa recebeu o marca-passo na noite de quinta-feira (13) e recebeu alta no sábado (15).

O pequeno marca-passo não tem fios (eletrodos) e foi implantado pelo Serviço de Hemodinâmica do Calixto. O procedimento foi feito pela equipe comandada pelos médicos Gustavo Mendonça Duarte e Carlos Eduardo Duarte. No Brasil, a primeira implantação desse dispositivo foi feita em novembro de 2021. “No geral, o procedimento dura menos de uma hora e, 24h depois, o paciente recebe alta”, explica o cardiologista Gustavo Duarte.

A paciente que recebeu o Micra (nome comercial do dispositivo) teve um câncer na mama direita tratado com quimioterapia e radioterapia, além de um acesso do lado esquerdo (cateter), que, com o passar do tempo, causa a obstrução das veias do tórax, onde desce o fio do marca-passo convencional, conforme o médico Gustavo Duarte. “A paciente tinha um bloqueio atrioventricular, com histórico de desmaios. Isso precisava de uma resolução rápida”, afirma o profissional.

OBSTRUÇÃO

Marca-passo convencional ao lado do menor dispositivo do mundo

O cardiologista relata que, como as veias do tórax estavam todas obstruídas, a opção foi usar as veias da região da virilha para chegar até o coração. Depois o dispositivo sem fios foi implantado no coração para a estimulação do órgão. “Com isso, resolvemos um problema cardíaco sério que ela enfrentava”. Como o procedimento é menos invasivo e o marca-passo não tem fios, o risco de infecção é menor.

Referência no Brasil e cardiologista no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, o médico Carlos Eduardo atuou em 34 dos 36 procedimentos feitos no país. Especialista em eletrofisiologia cardíaca, ele afirma que só havia duas opções: a implantação desse dispositivo ou toracotomia, que é uma cirurgia aberta, com cabos por fora. “Evitamos esse tipo de cirurgia, que é de grande porte e com maior risco para essa paciente”, explica.

INDICAÇÃO

Imagem do dispositivo já implantado na paciente

O menor marca-passo do mundo é indicado para pacientes com estado de saúde considerado crítico, principalmente, com câncer e doenças renais e que, por algum motivo, têm dificuldade de acesso ao marca-passo convencional. O chamado marca-passo tradicional pesa, em média, de 20 a 30 gramas, enquanto o Micra pesa somente 2 gramas.

Composto por bateria e eletrodos, conectados ao equipamento por fios finos e maleáveis, o marca-passo convencional é implantado em vasos sanguíneos do corpo de grande calibre para levar os eletrodos até o coração. A bateria e o aparelho ficam instalados entre o músculo do peitoral e a pele do paciente.

Já o menor marca-passo do mundo é implantado diretamente no coração para correção de batimento e fica preso por quatro pequenas garras que possui. O Micra é produzido pela empresa Medtronic. O procedimento foi coberto por um plano de saúde. Como é muito caro, o serviço ainda não foi disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Quem vive como se tudo soubesse ou possuísse perde uma grande oportunidade de ser mais. De viver mais!

 

Manu Berbert 

Tenho resgatado uma das coisas que as responsabilidades do empreendedorismo me furtou, que é o prazer pela leitura e pela escrita. Devagarinho, porque não é todo dia que a gente acorda muito inspirado e talvez seja o excesso de informações (muitas desnecessárias) que as redes sociais nos trazem logo cedo, mas essa pauta eu vou deixar para outro texto…

Tenho seguido sem estabelecer dia, tema ou qualquer outra dinâmica para a escrita, mas, às vezes, já acordo com vontade de abrir o computador e soltar umas palavrinhas ao vento. Experiências, observações sobre o cotidiano e, por vezes, contos enriquecidos com a imaginação fértil desta escritora adormecida são as minhas prioridades. Hoje, por exemplo, abri o computador disposta. Na sequência, como que num chamado sobrenatural, apitou o meu whatsapp e fui dar uma olhadinha. Era um amigo, enviando uma foto de um caminhão de mudança à sua frente, desabafando: “Minha gente, olha como a gente não é nada: minha vida em um caminhão-baú! Depois o corpo vai em outra caixa! E a vida é assim, né?!” Fantástico! Vou escrever sobre isso!

O medo que as mudanças acarreta é altamente proporcional à imprevisibilidade da vida, e a gente nem se dá conta. Não sabemos se estaremos sequer vivos amanhã, mas vivemos como se tudo fosse eterno, apegados a coisas, pessoas e situações por vezes desesperadamente. Lembrei, automaticamente, da minha saída da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Foram oito longos anos no Marketing da instituição até me perceber não mais lá, embora estivesse presente todos os dias. Queria realizar eventos, ser livre para ousar em outras áreas, mas o medo do novo me impedia de avançar. O famoso medo da troca do “certo pelo duvidoso”, que a gente aprende bem pequenininho sem nem saber quem criou!

Um dia acordei cheia de coragem, sentei de frente para o então diretor, André Wermann, e pedi o meu desligamento. Ele pediu que retornasse à minha sala e encaminhasse o pedido via e-mail, com os demais em cópia. Assim o fiz, abri as minhas gavetas e, atônita, decidi não levar nada. Saí, cheguei em casa e chorei muito com uma sensação de “aquilo ali vai funcionar sem mim!”. Um vazio devastador que durou até o anoitecer. No outro dia, quando acordei, sorri do meu próprio sofrimento e segui. Alguns anos se passaram e até hoje tento lembrar quais foram os objetos pessoais que abandonei naquelas gavetas. Mas, claramente, nunca me fizeram falta!

A vida não permite ensaios e o destino não erra de endereço. Quando ele quer que algo aconteça na sua vida, ele vai te encontrar esteja você onde estiver. Porém, ele não entra em portas emocionais fechadas! As mudanças nos trazem novas oportunidades, experiências, pessoas e, claro, lembranças. Quem vive como se tudo soubesse ou possuísse perde uma grande oportunidade de ser mais. De viver mais! E escrevo esse texto para que eu mesma também me recorde disso tudo nos momentos de apego excessivo ao que de fato carece de ir. O que a vida quer da gente, sem sombra de dúvidas, é sempre coragem para seguir!

Manu Berbert é publicitária!
Roger Sarmento fala sobre relação de pessoas em cargos de liderança com a imprensa || Foto Pimenta
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O jornalista Roger Sarmento, da TV Santa Cruz, foi um dos palestrantes do Workshop de Comunicação e Saúde, promovido pela Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, nesta quarta-feira (5). O tema de sua conferência foi “Midia Training: sua liderança transformada em porta-voz da empresa”. No auditório do Hospital Calixto Midlej Filho, gestores e funcionários da Santa Casa, além de jornalistas.

Segundo o palestrante, a relação dos profissionais de imprensa com os departamentos de empresas e instituições de saúde é das mais intensas, pois, muitas vezes, envolve a cobertura de conflitos entre pacientes e essas entidades.

“Talvez o que se aproxime disso seja o serviço de infraestrutura da cidade ou a empresa de água e saneamento, mas saúde acima de tudo, porque, quando as pessoas procuram os organismos de saúde, seja um posto de atenção básica ou uma instituição de média e alta complexidade, como é o caso da Santa Casa, elas querem atendimento imediato, parar de sentir dor na hora”, explicou.

Com vasta experiência no mundo da comunicação, Roger deu dicas sobre como as instituições e suas lideranças podem se manifestar de forma assertiva e clara. Situações que envolvem conhecimentos muitos específicos, por exemplo, devem ser esclarecidas por quem domina o assunto, aconselhou. “É muito importante que um especialista técnico fale. Não dá pra terceirizar certas coisas”.

COMUNICAÇÃO E LIDERANÇA

Junto com a precisão do conhecimento técnico, continuou Roger, é fundamental que o representante escolhido para falar em nome da instituição use vocabulário comum, sem tecnicismo, para facilitar a compreensão dos assuntos ao grande público. “Você precisa falar de forma simples, de forma traduzida”, disse, tomando como exemplo os profissionais de saúde.

“Pode falar como você fala ao seu paciente. Imagina que o repórter é seu paciente, você vai explicar a ele a mesma coisa que você explicaria ao seu paciente, porque isso aí vai estabelecer, de fato, a comunicação. [A informação] não só vai sair de você, mas ela vai ser entendida por seu João e dona Maria, que é o que interessa”.

Quando são demandados a falar com a imprensa, os gestores não devem partir do princípio de que estão diante de um rival, enfatizou Roger Sarmento. “No momento que você está na posição de liderança, cai no seu coloco também a responsabilidade de comunicar esse serviço para os clientes. O repórter, o jornalista, não é seu adversário. Quanto mais fluida for essa comunicação com o profissional de imprensa, melhor será esclarecido o tema em questão”.

Francisco Valdece abre evento da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna || Foto Pimenta

Realizado para marcar o Dia Mundial da Saúde e o Dia do Jornalista, ambos celebrados no dia 7 de abril (sexta-feira), o Workshop teve em sua mesa de abertura o jornalista Daniel Thame (Blog do Thame); o professor e jornalista Diego Raniery (Anhanguera/Unime); a gerente executiva da TV Santa Cruz, Carolina Fajardo; a médica Maria Carolina Reis, diretora técnica do Calixto; o provedor da Santa Casa, Francisco Valdece; e o diretor de Comunicação Institucional da entidade filantrópica, Silvio Porto.

João Victor: na luta pela vida e pelos sonhos
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Ailton Silva

A vida de João Victor Souza Almeida, de 22 anos, é marcada por entradas e saídas nos hospitais por causa da síndrome Prune Belly. A doença congênita rara foi descoberta quando o itabunense tinha cinco anos de idade e começou a fazer um tratamento conservador. Um período marcado por rejeição a medicamentos e por infecções urinárias. Em janeiro de 2014, quando rins pararam de funcionar, ele começou a fazer sessões de hemodiálise.

A doença rara tem causado uma série de outras complicações de saúde ao estudante João Victor Souza, que faz tratamento na Unidade de Hemodiálise da Santa Casa de Itabuna. Mas as constantes internações não foram capazes de interromper o sonho do jovem, que cursou o ensino médio no Paraná, no período em que morou com a mãe. Ao retornar para Itabuna, ele começou a se preparar para as provas do Exame Nacional de Enino Médio (Enem).

No período em que estava em melhores condições físicas, João Victor Souza dividiu o tempo entre as sessões de hemodiálise e os estudos em casa. Como precisava do silêncio para assistir aos vídeos gratuitos no YouTube e entender o conteúdo, o jovem estudava das 22h às 2 da madrugada. Acordava às 5h para dirigir-se à Unidade de Hemodiálise. Para compensar, ele acabava dormindo durante o tratamento. “Estudava quando não estava como muitas dores e outros incômodos gerados pelo tratamento”, recorda-se.

INTERNAÇÕES ANTES DAS PROVAS DO ENEM

O ano de 2022 foi ainda mais complicado para o jovem que precisou ser submetido a uma cirurgia e ficou internado, pelo menos, seis vezes. Muitas vezes recebeu alta e teve de retornar a um leito de hospital. “Inclusive em agosto daquele ano eu sofri uma sobrecarga no pulmão. O órgão encheu de líquido e meu coração descompensou. Fiquei no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) por 4 dias e outros 11 em enfermaria. Antes disso, tinha sido internado outras três vezes”, relata estudante João Victor Souza.

Quando ainda estava se recuperando, nos dias 13 e 20 de novembro de 2022, logo depois de receber uma das altas médicas, reuniu forças para fazer as provas do Enem. O 28 de fevereiro é considerado por João Victor Souza como uma data histórica em sua vida. Foi nesta data em que o nome do jovem estava na lista dos 40 aprovados pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU), do Ministério da Educação. Aprovado para o curso de Engenharia Mecânica na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

ESTAVA INTERNADO

João e equipe do Calixto: estudante soube da aprovação no Hospital

João Victor Souza recebeu a notícia da aprovação em leito do Hospital Calixto Midlej Filho, pois tinha dado entrada para mais uma internação. Na terça-feira (14), bem empolgado, foi para a primeira aula na Uesc, onde prende concluir a graduação nos próximos cinco anos. “Será desafiador cursar engenharia e seguir com o tratamento. Espero ficar livre das internações nesse período”, diz esperançoso.
João Victor Souza faz história não somente por enfrentar as dores causadas pela síndrome Prune Belly e a batalha diária pela vida, mas também porque se tornou o primeiro da família Souza a entrar para universidade. Ele é filho de um caminhoneiro e uma confeiteira, e tem outros cinco irmãos.

A síndrome Prune Belly é uma doença congênita caracterizada por ausência da parede abdominal, associada à não-descida dos testículos ao saco escrotal e uma expansão anormal da bexiga, que pode gerar anormalidades no trato urinário e problemas renais.

PACIENTES RENAIS CRÔNICOS E AGUDOS

O nefrologista da Santa Casa de Itabuna, Renato Costa, confirma que o caso de João Victor Souza é muito raro. O médico especialista explica que, na maioria dos casos, as doenças renais são causadas por descuido ou falta de informações corretas para as pessoas que acabam numa máquina de hemodiálise. “Ajudam muito na prevenção das doenças ações como alimentação saudável e atividades físicas. Por outro lado, deve-se evitar ainda o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tabagismo”. Mas este não é o caso do jovem.

O nefrologista detalha ainda que na unidade de Hemodiálise da Santa Casa de Itabuna são ofertados tratamentos tanto aos pacientes renais crônicos, quanto para os renais agudos (tipo uma pane, em que o órgão para subitamente de funcionar). Isso ocorreu muito durante a pandemia da Covid-19. Nos dois casos são disponibilizadas a terapia substitutiva renal, as sessões de hemodiálise.

Ana Vitória, Marina Brandão e Ida Tambone: empatia e solidariedade
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Os alunos de Medicina da Unex Itabuna participaram de um trote diferente para marcar o período letivo e das aulas da turma inaugural do curso. Cada um destinou parte do dia para um ato de amor ao próximo e que pode ajudar a salvar até quatro vidas, segundo especialistas, a doação de sangue.

Como “doadora de primeira viagem”, a estudante Marina Brandão, 18 anos e moradora de Teolândia, no baixo-sul do estado, estava muito tensa no início do processo, mas acabou relaxando e prometeu que a doação de sangue se tornará uma rotina em sua vida.

– Estava meio nervosa, mas foi tudo muito rápido, sem dores. Voltarei a doar sangue porque é uma forma de ajudar o próximo. São quatro vidas que posso contribuir para o tratamento. Hoje, eu estou ajudando, mas um dia um familiar também pode necessitar do ato de solidariedade de alguém – afirma ela.

Sentada numa poltrona à frente de Marina, outra futura médica. Mas, diferentemente da colega no Curso de Medicina da Unex, Valéria Souza Bastos estava tranquila, pois tornou-se doadora após uma promessa feita quando a mãe foi contaminada com o coronavírus, no início da pandemia. “Prometi que, se minha mãe se recuperasse, eu me tornaria doadora, mas, na verdade, já tinha vontade de me tornar uma voluntária”, diz Valéria, que está buscando a segunda graduação. Ela é advogada.

Valéria Souza faz parte do grupo “B -”, tipo sanguíneo de uma das categorias com menos doadores no Brasil. “É gratificante contribuir com outras pessoas que estão passando por momento difícil e que precisam de uma bolsa de sangue para sobreviver. Já sou doadora e aproveito o trote solidário para comparecer ao Banco de Sangue hoje”.

Alunos da Unex participam de trote solidário com doação de sangue || Foto Divulgação

EMPATIA

Entre os participantes do trote solidário desta quinta-feira estavam também as estudantes Ida Maria Tambone e Ana Vitória Santos Ribeiro. “Sempre pensei em ajudar a salvar vidas. Por isso, também que escolhi o curso de medicina. Foi a minha primeira doação de sangue. Aproveito para convocar outras pessoas que nunca doaram e que estão aptas a fazer o mesmo”, afirma Ana Vitória.

Ida Maria Tambone conheceu a realidade do baixo estoque do Banco de Sangue ao ser convidada a fazer um ato de solidariedade para uma amiga. “Depois disso, não mais parei de doar. Essa é minha quinta vez. Estarei sempre disponível para esse tipo de campanha, pois a empatia deve fazer parte das nossas vidas”, conta.

Eric Ettinger Junior coordena o curso de Medicina da Unex

Coordenador do curso de Medicina da Unex, o médico Eric Ettinger Junior  disse que a atividade, diretamente voltada à saúde e ao cuidado, demonstra “o comprometimento e a visão humanitária dos futuros médicos com a população, doando sangue já no início das aulas”.

ESTOQUE MÍNIMO

O Banco de Sangue de Itabuna precisa ter estoque mínimo de 1.200 bolsas mensais, mas, na maior parte do tempo, não passa de 900. Em fevereiro, por exemplo, foram 712 doações, as quais resultaram em 345 bolsas para o Calixto Midlej Filho, 308 para o Manoel Novaes e 297 para o Hospital de Base de Itabuna.

Instalado no anexo do Calixto, no Bairro Pontalzinho, o Banco de Sangue funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, sem fechar para o almoço. Aos sábados, o atendimento ocorre até meio-dia. O telefone para tirar dúvidas é o 73-214-9126.

QUEM PODE DOAR?

Pode se tornar doadora de sangue qualquer pessoa que esteja em boas condições de saúde e esteja na faixa dos 16 aos 69 anos. Menores precisam de autorização dos pais e pessoas idosas precisam ter doado pelo menos uma vez na vida antes de ter completado 60 anos. Outro requisito é ter, no mínimo, 50 quilos, estar descansado na hora da doação e alimentado. Só não pode ter ingerido alimento gorduroso no intervalo de quatro horas antes da doação.

VESTIBULAR

A Unex segue com inscrições abertas para o processo seletivo para ingresso no primeiro semestre no Curso de Medicina, no campus de Itabuna. Os interessados têm até o dia 14 para se inscrever no site da instituição. A prova será aplicada no próximo 19. O resultado será divulgado em 23 de março, mesmo dia da matrícula.

Provedor Francisco Valdece apresenta balanço da Santa Casa à imprensa
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A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna tenta captar investimentos para a ampliação do novo Hospital São Lucas e dos serviços do Hospital Manoel Novaes. Hoje (8), o provedor Francisco Valdece apresentou os projetos da instituição à imprensa.

O Hospital São Lucas será construído por etapas. A primeira etapa, executada com recursos de emenda do deputado federal Paulo Magalhães (PSD), está em andamento. Quando estiver em pleno funcionamento, terá 101 leitos, sendo 10 de UTIs. Contará ainda com centro cirúrgico, cinco leitos de recuperação pós-anestésica, centro de imagenologia e 16 consultórios. Toda a estrutura servirá ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A estimativa é de investimento de cerca de R$ 80 milhões para todas as etapas do projeto São Lucas, segundo Valdece. A expectativa da Santa Casa de Itabuna é de que a abertura dos primeiros leitos ocorra no primeiro semestre de 2023.

Valdece alertou que a conclusão do projeto depende da inclusão de novas emendas ao Orçamento da União e do apoio das secretarias Municipal e Estadual de Saúde. “Não é um projeto somente da Santa Casa de Itabuna. O São Lucas representará melhora significativa na média e alta complexidade no sul da Bahia. Será um ganho importante para a saúde pública da Bahia”.

NOVOS LEITOS NO MANOEL NOVAES

Valdece apresenta projetos da Santa Casa

Outro projeto apresentado hoje é o de ampliação do número de leitos no Hospital Manoel Novaes, inclusive para internação de mulheres. Trata-se da construção de 10 leitos de UTI/Adulta e mais 10 leitos de Uti pediátrica.

Francisco Valdece também detalhou investimentos feitos, nos últimos 32 meses, nos hospitais Calixto Midlej Filho e Manoel Novaes, com reformas de leitos e substituição de equipamentos, aquisição de duas ambulâncias; pintura de prédio e troca do telhado do HCMF, aquisição de 50 máquinas para tratamento de pacientes da unidade hemodiálise, dentre outras ações.

A Santa Casa enfrenta problemas financeiros, segundo o provedor. O caixa da instituição acumula déficits mensais de R$ 2 milhões, disse, antes de listar dívidas com credores e os valores processuais a receber, principalmente do Governo Federal. Falou ainda sobre a esperança de ter a tabela SUS corrigida o mais breve possível.

Santa Casa suspende atendimento a clientes da Central Nacional da Unimed
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A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna comunicou, na tarde desta terça-feira (4), a suspensão do atendimento a pacientes do plano de saúde da Central Nacional da Unimed (CNU). A suspensão atinge desde o atendimento ambulatorial aos de maior complexidade, a exemplo de urgência e emergência e cirurgias eletivas.

“As devidas notificações formais já foram também encaminhadas para a CNU. Aguardamos retornos tempestivos da CNU e soluções das pautas em discussão para a retomada dos serviços e regularização dos atendimentos”, informou a Santa Casa.

Somente em Itabuna, a Unimed Nacional atende a cerca de 25 mil vidas. A Santa Casa administra os hospitais Calixto Midlej Filho e Manoel Novaes.

DIVERGÊNCIAS CONTRATUAIS

O PIMENTA entrou em contato com a Santa Casa para saber os motivos da suspensão do atendimento ao plano de saúde da Unimed Nacional. “A suspensão se deve a divergências contratuais”, informou a instituição ao site, que não obteve retorno da Unimed até a publicação desta nota, às 16h35min.

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O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Francisco Valdece, afirmou que a instituição não terá condições de pagar o Piso Nacional da Enfermagem se não tiver auxílio do poder público. “A Santa Casa é absolutamente favorável ao aumento do teto da enfermagem. Só não temos como arcar com o reajuste se não houver uma ajuda dos governos federal, estadual ou municipal”, declarou.

A Lei Nacional 14.434/2022 estabelece remuneração mínima de R$ 4.750,00 para enfermeiros e valores proporcionais de 70% para os técnicos e 50% para auxiliares e parteiras, corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (INPC), a partir de setembro de 2022.

A instituição emprega 837 profissionais da área e prevê impacto de R$ 1.671.88.99 na folha. “Esse valor se juntará ao déficit mensal de R$ 3,2 milhões da tabela SUS, totalizando um déficit de quase R$ 5 milhões por mês. Se não houver uma fonte de financiamento para cobrir essa diferença, é óbvio que a Santa Casa de Itabuna não resistirá por muito tempo”, alerta o provedor.

A Santa Casa responde por mais de 70% dos serviços de média e alta complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS) no sul da Bahia. Representantes da instituição estão em Brasília, onde participam do 30º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos. O desafio para se cumprir a nova legislação salarial é um dos temas em debate no evento.

O advogado e professor Francisco Valdece, provedor da Santa Casa de Itabuna
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A primeira etapa da reforma e ampliação do Hospital São Lucas, em Itabuna, teve sua ordem de serviço assinada nesta quarta-feira (17), pelo provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Francisco Valdece. O prefeito Augusto Castro (PSD) prestigiou a cerimônia.

De acordo com Francisco Valdece, o projeto de um novo Hospital São Lucas, 100% voltado para o Sistema Único de Saúde (SUS), só se tornou viável graças à parceria da Santa Casa com o Governo do Estado e com a Prefeitura de Itabuna. “O trabalho em conjunto deu resultado”.

O provedor agradeceu especialmente ao governador Rui Costa (PT), ao prefeito Augusto Castro (PSD) e ao deputado federal Paulo Magalhães (PSD). “Muito obrigado a vocês pelo que estão fazendo por Itabuna. Vocês estão dando a Itabuna o que ela merece”.

O prefeito Augusto Castro (PSD) reafirmou o empenho da Prefeitura para que todas as etapas do trabalho sejam concretizadas. “Esse é um projeto grande, que começa hoje e deverá ser concluído em 2 anos. O setor de Hemodiálise deverá ser o primeiro a ficar pronto, mas depois serão implantados outros serviços, com outras especialidades”, explicou.

PROJETO DO NOVO HOSPITAL

A estrutura do novo Hospital São Lucas ocupará área de 8.700 metros quadrados, no bairro Santo Antônio, com 101 leitos,  dos quais dez são da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), quando estiver em pleno funcionamento.

O centro cirúrgico terá quatro salas e cinco leitos de recuperação pós-anestésica. Ao todo, serão 16 consultórios médicos. Citada por Augusto Castro, a Unidade de Hemodiálise contará com 50 máquinas, que funcionarão em três turnos.

A solenidade desta quarta-feira contou com a presença da secretária de Saúde de Itabuna, Lívia Mendes; da subsecretária Lânia Peixoto; de vereadores; e dos ex-provedores da Santa Casa de Misericórdia Eric Júnior, Almir Alexandrino e Eric Ettinger de Menezes; e representantes da sociedade civil organizada.

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Hércules Souza Santos, de 22 anos, foi encontrado morto às margens da BR-101, na noite desta segunda-feira (1º). O corpo tinha marca de tiro e estava perto da motocicleta em que ele trafegava, no sentido Itajuípe-Itabuna.

As informações preliminares indicam que ele foi vítima de um assalto, mas não esclarecem em qual parte do corpo foi atingido pelo disparo.

Morador de Itajuípe, Hércules era estudante de Farmácia e trabalhava na farmácia do Hospital Manoel Novaes, em Itabuna. Mantenedora do hospital, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna emitiu nota de pesar pelo falecimento do jovem trabalhador.

Conforme a nota, Hércules era profissional exemplar e tinha futuro promissor na Santa Casa, onde ingressou em 2020 como estagiário. Dedicado, no início de 2022, foi promovido ao cargo de atendente. A direção da Santa Casa manifestou solidariedade aos familiares e amigos do jovem.