Mulher vivia em situação de escravidão no interior da Bahia || Foto Divulgação
Tempo de leitura: 3 minutos

Uma trabalhadora doméstica, de 59 anos, que estava em condições análogas à escravidão, foi resgatada por fiscais da Auditoria Fiscal do Trabalho. A vítima foi encontrada em uma casa no centro da cidade de São Gonçalo dos Campos, a poucos quilômetros de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador.

As informações foram confirmadas, nesta quarta-feira (7), pelo Ministério do Trabalho e Previdência. A vítima trabalhava há quase 35 anos em uma casa onde cuidava de serviços domésticos para manutenção do imóvel e conforto da família empregadora, sem nunca ter recebido salário nem ter tido acesso aos direitos trabalhistas.

O órgão afirma que a família administrava as contas bancárias da trabalhadora e repassava valores em torno de R$ 50 a R$ 100, por mês. O dinheiro era utilizado em despesas com higiene pessoal, vestuário e guloseimas.

Mulher era obrigada a viver nesse cômodo || Foto Divulgação

MAUS TRATOS

Em nota, o Ministério do Trabalho e Previdência informou que as condições de trabalho análogas à escravidão foram confirmadas após uma inspeção no local de trabalho e moradia da vítima. Foram também coletados depoimentos de integrantes da família e pessoas que conheciam a relação, além da própria empregada.

Houve relatos de maus tratos, violências psicológicas e violações de direitos.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, a ação de fiscalização ainda não terminou e segue em aberto a negociação para pagamento dos salários e direitos atrasados.

Foi constatado que os empregadores efetuaram algumas contribuições previdenciárias em nome da doméstica como contribuinte individual. Além disso, a família conseguiu aposentá-la judicialmente por invalidez. Porém, desde a concessão do benefício, ela nunca administrou a quantia.

Após o resgaste, a doméstica foi levada a um abrigo, onde é acolhida até que seja decidido um local de moradia com a sua própria família.

Leia Mais

Dayane é acusada de matar o marido e fritar o pênis da vítima || Reprodução
Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma mulher foi presa em flagrante em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, após matar o ex-marido. De acordo com as investigações, ela ainda cortou o pênis do falecido e, em seguida, o fritou em uma frigideira. O caso aconteceu na última segunda-feira (7).

Os policiais foram chamados até a residência do casal, onde encontraram o marido morto, nu e mutilado. Ele foi identificado apenas como André. O casal ficou junto por 10 anos, tendo se separado em 2019. No entanto, encontros entre os dois ainda ocorriam rotineiramente. Eles eram pais de dois filhos.

DISCUSSÃO EM LANCHONETE

Na noite do crime, o ex-casal foi até uma lanchonete, onde ocorreu uma discussão. Na ocasião, André ficou raivoso e agrediu um filho do casal.

“A discussão continuou quando chegaram em casa e ele novamente, a ameaçou. Em um momento de descontrole, forte emoção e com medo de que ele atentasse contra a vida dela após diversas ameaças, ela acabou o matando”, afirmou a advogada Carla Policarpo.

VINGANÇA?

A família e a advogada de Dayana Cristina Rodrigues Machado, de 33 anos, afirmam que ela sofria agressões físicas e psicológicas por parte do ex-marido, e já havia denunciado ele à polícia. A irmã de André, Adriana Santos, no entanto, diz que o suspeito matou seu irmão como vingança por ele tê-la traído. O caso segue em investigação pela polícia fluminense. Com informações do Correio24h.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Bandidos roubam prefeito e levam carro oficial.
Bandidos roubam prefeito e levam carro oficial.

O prefeito da cidade de São Gonçalo dos Campos, Carlos Germano (PP), foi assaltado na cidade de Feira de Santana, por volta das 12h20min deste sábado (8). Os assaltantes levaram o veículo Hilux SW4, modelo 2013/2014, de cor prata, placa policial OUI 8737 de propriedade do município.

O prefeito, acompanhado dos secretários de Meio Ambiente e de Finanças do município, Gabriel Soares e Germano Araújo, estiveram no complexo Policial Investigador Bandeira para prestar queixa. De acordo com fontes do governo, o chefe do poder Executivo não sofreu ferimentos e nenhum tipo de agressão. Com informações do Acorda Cidade.

Tempo de leitura: 2 minutos

Tiago Décimo | Estadão.com

Lúcio e Geddel são acusados por prefeitos peemedebistas.

Dois prefeitos do PMDB na Bahia, Domingas da Paixão, de Governador Mangabeira, e Antonio Dessa, de São Gonçalo dos Campos, acusam líderes do partido no Estado de invasão de domicílio, tentativa de intimidação e até de racismo. O motivo seria o suposto apoio deles à candidatura à reeleição do governador Jaques Wagner (PT).
Dessa prestou queixa, na semana passada, na Delegacia de Feira de Santana, acusando um familiar do ex-ministro da Integração Nacional e candidato do PMDB ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima, de ter invadido sua casa, com seguranças, e feito ameaças, por causa do apoio dado a Wagner.
Já Domingas afirma que o próprio Geddel, acompanhado pelo irmão, o presidente do partido no Estado, Lúcio Vieira Lima, foi a sua casa para cobrar fidelidade à legenda. “Eles me chamaram de ”negra doida” e colocaram seguranças na porta”, conta. “Não queriam deixar nem meus filhos entrar em casa.”
De acordo com ela, o episódio foi fruto de uma confusão, em 14 de março – aniversário da cidade. “Minha filha (a vereadora Elisa Paixão, também do PMDB) fez um discurso de agradecimento ao governador (Wagner) e ao ex-ministro (Geddel) na Câmara, durante uma cerimônia de entrega do título de cidadão do município ao governador – que foi representado pelo então secretário (de Relações Institucionais) Rui Costa”, lembra. “Pouco depois, alguns veículos noticiaram que a gente tinha declarado apoio à candidatura do Wagner, mas isso não aconteceu.”
Geddel nega que a tentativa de intimidação tenha ocorrido. “Estive na cidade como ministro naquele dia, inaugurando obras junto com ela”, conta. “Fui à casa da prefeita, claro, mas como convidado, para tomar um cafezinho, como sempre aconteceu nessas viagens que eu fazia. Depois de inaugurar as obras lá, passei por várias outras cidades, até chegar a Cabaceiras do Paraguaçu. Isso é fácil de checar.”
Leia mais