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médico ilustraçãoA Prefeitura de Araraquara (SP) decidiu tornar público, nas unidades e na internet, a escala de médicos das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e do Samu 192.
Resultado: 12 dos 60 profissionais pediram demissão do serviço público.
A medida foi adotada após investigações contra fraudes no cumprimento de carga horária por parte dos médicos.
A divulgação da escala tinha a finalidade de reduzir o número de faltas dos médicos na rede pública de saúde. A prefeitura seguiu recomendação da Procuradoria-Geral da República.
– É importante mostrar à população os médicos que cumprem seus compromisso – disse o secretário municipal de Saúde, Álvaro Martim Guedes em entrevista à Folha.

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Fumo causa mais de 200 mil mortes por ano no Brasil, segundo OMS (Foto Marcelo Camargo/ABr).
Fumo causa mais de 200 mil mortes por ano no Brasil, segundo OMS (Foto Marcelo Camargo/ABr).

Da Agência Brasil
No Dia Nacional de Combate ao Fumo, hoje (29), a conscientização sobre os males do fumo passivo ganha força após pesquisas recentes sobre o tema. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o fumo é responsável por mais de 200 mil mortes por ano no Brasil. Doenças respiratórias e cardiovasculares são as principais enfermidades causadas pelo cigarro e, em muitos casos, as vítimas sequer são fumantes.
Estudo feito por pesquisadores da Universidade de York, no Reino Unido, e divulgado no mês passado mostra que partículas da fumaça do tabaco no ambiente podem causar problemas de saúde e até câncer em não fumantes. As novas constatações lançam luz sobre a questão e demandam campanhas específicas sobre o assunto, de acordo com o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Daniel Knupp.
“Hoje, a imagem geral do fumo na sociedade é mais negativa, mesmo os não fumantes têm conhecimento da dimensão do malefício do cigarro no convívio com o fumante, mas não uma dimensão clara da magnitude desse risco”, comentou Knupp. “É importante que os não fumantes tenham ciência de que a incidência de certas doenças pode ser tão elevada para eles quanto para o próprio fumante e tenham autonomia para cobrar o direito de um ambiente livre de tabaco”, disse o médico.
Para a diretora clínica do Centro Paulista de Oncologia (CPO), Mariana Laloni, o que  surpreendeu nos dados da pesquisa foi o fato de que mesmo em casas de não fumantes há um grau de substâncias tóxicas oriundas do cigarro capaz de causar câncer.
“Já sabemos que o maior prejudicado é o fumante e já há vários estudos que mostram o impacto do efeito do tabaco para o fumante passivo no mesmo ambiente [do fumante]. Mas esse estudo mostra que a fumaça exalada dos fumantes persiste no ambiente e aumenta o risco de doenças para não fumantes”, comentou Mariana.
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Wanderlúcio faz sinal positivo para a vida. Ele  foi dado como morto (Foto Patrícia).
Walderlúcio faz sinal positivo para a vida (Foto Patrícia Gonçalves).

A família de Waldelúcio de Oliveira Gonçalves, 54 anos, dado como morto pelos médicos, teve uma surpresa na madrugada deste domingo (24), no Hospital Geral Menandro de Faria, que fica em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. Ele foi encontrado pelo irmão respirando dentro do saco usado para colocar cadáveres no necrotério do hospital.
Segundo Patricia Gonçalves, sobrinha de Waldelúcio, a família foi informada por volta das 23h de sábado (23) que havia falecido após uma insuficiência respiratória e falência múltipla dos órgãos. Cerca de duas horas depois, o irmão do ‘falecido’ teve acesso à sala para vestir o corpo de Waldelúcio e percebeu que o saco estava se movimentando.
“O saco estava fechado e se mexendo. Subindo e descendo como se ele estivesse respirando. Daí ele [irmão de Waldelúcio] chamou todo mundo pra ver o que estava acontecendo. Já estava com os pés amarrados e com algodão no nariz e ouvidos”, contou Patrícia ao Correio24horas por telefone.
Waldelúcio, que sofre com câncer, seria internado na próxima terça-feira (26) no Hospital Santo Antônio, das Obras Sociais Irmã Dulce, para seguir com o tratamento. Porém, na manhã de sábado (23) ele passou mal e resolveram leva-lo para a emergência do Hospital Menandro. “Ele acordou com falta de ar. A tia dele achou que era a melhor opção e realmente foi. Quando eles chegaram, foram bem atendido e já mandaram entrar. Nem precisou parar pra preencher ficha antes”, lembra Patrícia.

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claudio_rodriguesCláudio Rodrigues | aclaudiors@gmail.com

Omissão de socorro é crime, mas, na maioria dos casos, os profissionais de saúde são tão vítimas do sistema quanto nós pacientes.

Arleane Oliveira dos Santos é uma brasileira que, como todo cidadão e cidadã, espera que nosso País nos devolva aquilo que nos é de direito, que temos direito por pagar a maior carga tributária do mundo. A jovem Arleane foi protagonista, na madrugada de domingo para segunda-feira, de um momento que podemos batizar de “Filme dos Horrores”, como noticiado aqui no Pimenta.
Em trabalho de parto a mãe saiu peregrinando pelas maternidades de Itabuna em busca de atendimento médico para dar à luz. Na Fundação Ester Gomes (Maternidade da Mãe Pobre), recebeu o primeiro não. Buscou o Hospital Manoel Novaes, entidade filantrópica mantida com recursos públicos, a exemplo da Ester Gomes.
O Hospital Manoel Novaes serviu de local para cenas que chocariam o mais malvado dos malvados. Arleane teve mais uma vez negado o atendimento e sentido fortes dores, após duas horas de apelo e muita humilhação pedindo por atendimento a parturiente, teve a bolsa estourada e entrou em trabalho de parto na recepção do hospital, que é tido como referência e tem o título de “Hospital Amigo da Criança”, concedido pelo Unicef.
Como descrito por William Oliveira, que estava no local e filmou toda a cena, os momentos que seguiram após a bolsa se romper faz jus ao título desse artigo. “Uma paciente ouvindo os gritos de socorro saiu da enfermaria sendo que esta estava com uma criança de mais ou menos quatro meses, deixou sua filha com um desconhecido e começou a tentar puxar a criança que estava nascendo, saiu o tórax, mãos, ombro, e a criança estava se mexendo mesmo com a mãe não tendo quase força, porém pelo motivo do parto espontâneo ter acontecido primeiro pelos pés e não na forma corriqueira, quando chegou a parte da cabeça o canal vaginal se fechou e a criança morreu estrangulada, todos viram o corpo da criança se debatendo por cerca de uns três minutos”, narrou Willian.
As cenas desse filme que não têm nada de ficção tiveram a participação de uma enfermeira que negou o atendimento, alegando que a médica de plantão Luciana Leite estava realizando outro parto e no hospital não havia mais vagas. Omissão de socorro é crime, mas, na maioria dos casos, os profissionais de saúde são tão vítimas do sistema quanto nós pacientes.
A maior responsabilidade por sermos obrigados a ver e viver cenas como essas é dos nossos governantes: prefeitos, governadores e presidente ou presidenta. São de vereadores, deputados e senadores, que se elegem prometendo representar os interesses do povo e, na mais pura das verdades, apenas e tão somente defendem os seus próprios interesses e fazem da política uma profissão, uma empresa que passa de pai para filho. Sendo que muitos até desviam os recursos da saúde para suas próprias contas ou para “contas dos laranjas”.
O pior de tudo é saber que essas cenas voltarão a repetir, podem até mudar os diretores ou gestores, mas o roteiro é o mesmo. E, como todo filme de terror, esse também tem continuação.
Cláudio Rodrigues é jornalista e empresário.

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Itabuna registrou dois casos de dengue hemorrágica em 2014.
Itabuna registrou dois casos de dengue hemorrágica em 2014.

Uma criança de seis anos de idade faleceu nesta quinta-feira (29) com quadro clínico confirmado de dengue hemorrágica. A vítima residia na Rua Bela Vista, no Bairro Banco Raso, em Itabuna.
De acordo com as primeiras informações apuradas pelo PIMENTA, a pequena Yasmin apresentou os sintomas da doença no sábado (24). Por falta de vaga, acabou sendo internada em um hospital de Ilhéus, onde faleceu hoje pela manhã.
Itabuna teve neste ano mais de 707 casos de dengue. Este é o segundo da forma mais letal da doença, a hemorrágica. O primeiro ocorreu no início do ano. A paciente foi internada no Hospital de Base de Itabuna e sobreviveu.
Atualização às 18h54min – Há pouco, a Prefeitura de Itabuna emitiu nota em que confirma a suspeita de dengue grave. De acordo com a nota, foi feita uma busca-ativa na região onde a garota residia e foi encontrado um foco de mosquito. Amostra de sangue da criança foi coletada para exame no Laboratório Central (Lacen), em Salvador.

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O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que o Mais Médicos deve chegar a 14 mil profissionais trabalhando em todo o país. Durante reunião do Conselho Nacional de Saúde, ele lembrou que o programa tinha como meta 13 mil profissionais, mas, diante do pedido de cerca de 3 mil municípios, o governo ampliou as contratações.
“Abrimos inscrição e, para a nossa surpresa, 735 médicos se inscreveram em quatro dias”, disse. Do total de inscritos, 164 brasileiros e 53 estrangeiros confirmaram participação, além de 667 médicos cubanos cooperados. Ao todo, 884 médicos devem começar a trabalhar nas próximas semanas.
Durante a prestação de contas, o ministro informou que 279 municípios desistiram do programa. Os profissionais que estavam nessas localidades foram remanejados para parte dos 3 mil municípios que solicitaram número maior de médicos. Informações da Agência Brasil.

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Secretária cobra "apuração rigorosa".
Secretária cobra “apuração rigorosa”.

A secretária de Saúde de Ilhéus, Ledívia Espinheira, revelou que a prática da cobrança de taxa de pacientes do SUS é algo que ocorre “há algum tempo”. Ela prometeu “agir com rigor para combater a falta de ética profissional” de médicos na saúde pública em Ilhéus.
Como revelado em reportagem de Karen Póvoas, da TV Santa Cruz, o médico obstetra Paulo Bitencourt cobrava taxa de R$ 50,00 de pacientes para garantir atendimento mais rápido. O caso ganhou repercussão nacional. Bitencourt admitiu que ficava com a taxa de R$ 50,00 de cada paciente (confira mais aqui).
A secretária disse ter entrado em contato com a provedoria da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus. O provedor Eusínio Lavigne informou que o caso será levado à comissão de ética da instituição. O processo, no entanto, pode levar meses e ser atrapalhado pelo corporativismo.
Ledívia Espinheira classificou como inadmissível a cobraçna de taxa a pacientes do SUS. “É inadmissível e a população tem que vir a público, denunciar esses abusos à Secretaria [da Saúde] e utilizar os veículos de comunicação também para falar desses absurdos”. 
A gestora adiantou que irá cobrar do Conselho Regional de Medicina (Cremeb) que acompanhe a apuração do caso na Santa Casa de Misericórdia, além de se posicionar quanto ao caso.

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Sem salários, Trabalhadores do Hospital Coci deflagram greve (Divulgação)
Sem salários, Trabalhadores do Hospital Coci deflagram greve (Divulgação)

Persiste a crise no atendimento a usuários do SUS em Ilhéus. Sem receber há três meses, os prestadores de serviço não sabem mais a quem recorrer para manter serviços e pagar funcionários. Apenas o Hospital Geral Luiz Viana Filho, que é público, está atendendo pacientes pelo SUS, segundo levantamento do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi).
Ontem, trabalhadores do Hospital Coci entraram em greve por tempo indeterminado por falta de pagamento de salário. “Até agora não pagaram nada dos valores acordados em um TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] firmado no Ministério Público estadual”, afirma o presidente do Sintesi, Raimundo Santana. “Os hospitais estão desabastecidos e os funcionários indo para três meses de salário em atraso”, completa.
O município alega dificuldades em pagar aos fornecedores por falta de certidão negativa de débito e a necessidade de autorização do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para quitar a dívida com estes credores sem multa.

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dengueOs municípios do sul da Bahia notificaram mais de 1.300 casos de dengue neste ano. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica da Bahia, as localidades com maior quantidade de casos são Itabuna, Una, Ilhéus e Ibicaraí.
Esses municípios, juntos, registraram 850 casos, dos quais cerca de 400 em Itabuna. O segundo em quantidade de notificações é Una, com 206 ocorrências, seguida de Ilhéus, com 160 casos informados.
Ibicaraí aparece na quarta colocação entre os municípios sulbaianos com maior quantidade de notificações de casos de dengue. Entre primeiro de janeiro e esta quarta-feira, foram 102 ocorrências. Informações d´A Região.

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raimundosantanaRaimundo Santana | sintesir@hotmail.com

Resta ao presidente e demais membros do colegiado ilheense desvencilhar-se de qualquer paixão ideológica às diretrizes teóricas do sistema e deliberar por alguma medida que ponha fim aos desmandos praticados, ainda que seja a suspensão momentânea da gestão plena.

O SUS é um projeto que assume e consagra os princípios da universalidade, equidade e integralidade da atenção à saúde da população brasileira. Ademais, se acrescentam os princípios estratégicos, que dizem respeito a diretrizes políticas, organizativas e operacionais, que apontam como deve vir a ser construído o sistema que se quer conformar. Tais princípios são, como se sabe, a descentralização, a regionalização, a hierarquização e a participação social.
É inegável que, teoricamente, os princípios e normas do SUS são apaixonantes, principalmente para os militantes da saúde, e, como agentes do sistema de saúde, devemos trabalhar fortemente para a implementação e consolidação dos seus princípios e normas.
Contudo, nós não vivemos nas teorias. Vivemos em cidades reais, com problemas reais. É aí que o controle social, representado no Conselho Municipal de Saúde, composto por gestores da saúde, trabalhadores da saúde, prestadores de serviços de saúde e usuários dos serviços de saúde, órgão consultivo e deliberativo, desempenha um papel preponderante.
Ao Conselho Municipal de Saúde, cabe acompanhar diligências, debater, encaminhar denúncia, quando necessário, junto aos órgãos competentes e deliberar sobre temas relativos ao sistema de saúde do município.
Assim sendo, situações como a que se instalou na saúde do município de Ilhéus há algum tempo, carece de uma atuação firme e urgente por parte do Conselho local de saúde, pois temos fortes indícios de que o Fundo Municipal de Saúde está em colapso, devendo três meses de faturamento aos prestadores de serviços da cidade, gerando atrasos dos pagamentos dos salários dos trabalhadores e os usuários ficando sem assistência.
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O novo governo terá um abacaxi daqueles para descascar logo no início da gestão. Logo após a derrota, o prefeito Capitão Azevedo (DEM) iniciou série de demissões de profissionais na área de saúde. Parte dos demitidos é de especialistas médicos. Todas as consultas e cirurgias têm sido canceladas ou remarcadas para quando 2013 chegar. Ou seja, se hoje o cenário é de caos, imagine o primeiro semestre do próximo ano.

Paciente com consulta marcada para novembro último foi à Policlínica 2 de Julho. Lá, soube que o médico neurologista havia sido demitido e deveria esperar mais um mês para tentar remarcação. Antes, a paciente passou por exame particular para tentar acelerar os procedimentos. A fila de espera aumento consideravelmente. Já no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, as cirurgias eletivas foram suspensas há mais de dois meses.

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Uma menina de cinco anos, que está internada com meningite no Hospital Geral Luiz Viana Filho, no município de IlhÉUs, região sul da Bahia, aguarda transferência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas ainda não conseguiu vaga em cidades da região ou na capital. “Ela fica tendo muita convulsão, de hora em hora fica tendo convulsão. Eu não sei mais o que fazer”, diz às lágrimas Antônio Carlos Costa dos Santos, pai da garota.

A direção do hospital informou que as oito vagas da UTI estão ocupadas e que as equipes tentam uma transferência para hospitais de Itabuna, Feira de Santana ou Salvador. “Nós não temos a vaga, então por conta disso estamos tentando uma transferência através da Central de Regulação do Estado para que essa criança seja removida para uma UTI em outra cidade”, afirma Gustavo Cunha, diretor médico do hospital. Leia mais no G1

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Itabuna tem 6.100 casos de dengue.

Dados atualizados da Vigilância Epidemiológica da Bahia mostram que Itabuna já notificou 6.100 casos de dengue neste ano. O aumento no número de notificações é de 1.220% em relação a 2011.

No ano passado, entre primeiro de janeiro e 11 de setembro, foram 458 casos de dengue em Itabuna. O município também registrou oito ocorrências de dengue hemorrágica, com duas mortes no início do ano.

Califórnia é o bairro com maior número de notificações neste ano, com 479 casos de dengue. O segundo é o Santo Antônio, com 469. Em terceiro aparece o Fátima, com 460 notificações.

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Tanques descobertos são focos de dengue.

A Vigilância Epidemiológica da Bahia revela que Itabuna acumula 5,8 mil casos de dengue clássica em 2012 e os jovens na faixa etária dos 15 aos 19 anos são as maiores vítimas do mosquito Aedes aegypti. Idosos de 60 a 70 anos formam o universo onde ocorre menor número de casos.

O município registrou também oito casos confirmados de dengue hemorrágica e duas mortes. O maior número de notificações é registrado no Califórnia, 447 no total, seguido pelo vizinho Fátima, com 438 vítimas.

A estimativa é de que o município tenha 10 mil subnotificações (casos não informado ao sistema de saúde). Com informações d´A Região.