Bandeiras da campanha Outubro Rosa no Calixto Midlej Filho
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O câncer de mama atingiu mais de 2,3 milhões de mulheres no mundo em 2020, com o maior índice de mortes, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com especialistas, a doença tem alta chance de cura se descoberta precocemente. Para ajudar a promover a conscientização e prevenção, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI) realiza, durante o mês de outubro, diversas atividades nas suas unidades de Quimioterapia e Radioterapia.

Os profissionais dos dois hospitais estão mobilizados na campanha para alertar às mulheres sobre a necessidade da realização de exames preventivos e as consultas periódicas. As atividades já foram iniciadas na Unidade de Quimioterapia, no anexo do Hospital Calixto Midlej Filho. No Centro de Radioterapia, no anexo do Hospital Manoel Novaes, as ações começarão na próxima quarta-feira (13).

A campanha seguirá até o final do mês. Durante os próximos dias serão ministradas palestras sobre o tema, além de uma live com um especialista. A transmissão ao vivo, pelo instagram @santacasadeitabuna, será nesta quinta-feira (14), a partir das 19h, com a participação do médico Luciano Peixoto.

Com o Outubro Rosa, a fachada do  Calixto Midlej Filho ganhou uma iluminação especial. A cor rosa também está presente nas bandeiras hasteadas em todas as unidades da Santa Casa.

DADOS PREOCUPAM NO NORDESTE

O Nordeste tem baixa taxa de mulheres que fazem exames periódicos. Realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, a Pesquisa Nacional de Saúde mostra que somente 49% das moradoras da região fazem exame de mamografia regulamente. “É uma realidade que precisa ser mudada urgentemente. Precisamos que as mulheres frequentem mais às unidades básicas de saúde nos municípios e deixem a saúde em dia”, apela Sayara Aragão, coordenadora do Serviço de Oncologia da SCMI.

O câncer de mama representa 24,5% entre os tipos de tumores diagnosticados nas mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Em 2020, cerca de oito mil casos de câncer de mama tiveram relação direta com fatores comportamentais como consumo de bebidas alcoólicas, excesso de peso e inatividade física. O número representa 13,1% dos 64 mil casos novos de câncer de mama em mulheres com mais de 30 anos, em todo o país. Em 2019, o Brasil registrou mais de 18 mil mortes por câncer de mama.

Bahia tem recorde de casos de Covid-19
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A Bahia registrou 327 casos novos de covid-19 nas últimas 24 horas, informa a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), com total de 252 recuperados no período e três mortes causadas pela doença. Os números levam em conta as notificações registradas das 17h de sábado (2) até igual horário deste domingo (3). São 2.667 infectados em isolamento ou internados.

O estado acumula total de 1.205.599 casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia, em 2020, com 1.205.599 recuperados. Dos infectados, 26.873 não resistiram à doença. A Sesab alerta que os dados “ainda podem sofrer alterações devido a instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas”.

QUASE 80% VACINADOS

A Bahia tem 79,4% da população de 12 anos ou mais já vacinada com a primeira dose ou dose única, segundo a Sesab. São 10.116.070 vacinados de população estimada em 12.732.254. O estado porém tem menos de 40% da população já totalmente imunizada.

Fibrose cística afeta uma cada dez mil nascidos no Brasil || Foto Divulgação
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Com a identificação da cor roxa, setembro foi escolhido o mês de conscientização da fibrose cística. A ação é importante por causa do desconhecimento da doença, levando em conta que 1 a cada 10 mil nascidos no Brasil são diagnosticados com a enfermidade, conforme o Instituto Unidos Pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística.

Também conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose, a fibrose cística afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo e é uma doença crônica não transmissível que pode ser diagnosticada a partir do teste do pezinho. É o caso dos filhos de Maria José, Lucas e Vinícius Fonseca, de 12 e 10 anos, respectivamente. Os dois possuem fibrose cística e a descoberta se deu nos primeiros 3 meses de vida. Atualmente eles fazem tratamento fisioterápico na Clínica-escola do Centro Universitário UniFTC Salvador, na Paralela.

“O Lucas eu descobri primeiro. Quando tinha três meses de vida ele ficou muito mal e precisou ser internado. Após o médico investigar, descobriu que ele tinha a doença. Já sabendo que é algo genético, com dois meses fizemos os exames no Vinícius e descobrimos que ele também tem fibrose cística”, comenta dona Maria José.

SINTOMAS

Segundo a fisioterapeuta Priscila Correia, o que acontece é que um gene considerado defeituoso produz uma proteína que induz o corpo a produzir muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o normal. Este muco espesso propicia o acúmulo de bactérias e germes nas vias respiratórias, podendo causar inchaço, inflamações e infecções como pneumonia e bronquite.

“Basicamente, os sintomas da fibrose cística estão ligados a esta produção da mucosa espessa e suas reações no organismo. Por exemplo, se esta secreção se acumula no pulmão, pode gerar tosse crônica, pneumonia, entre outros. Este muco também pode bloquear o trato digestório e o pâncreas, impedindo que as enzimas digestivas cheguem ao intestino”, explica Priscila, que também é professora da Rede UniFTC.

Os sintomas mais comuns da fibrose cística são pele/suor de sabor muito salgado; tosse persistente, muitas vezes com catarro; infecções pulmonares frequentes, como pneumonia e bronquite; chiados no peito ou falta de fôlego; baixo crescimento ou pouco ganho de peso, apesar de bom apetite; diarreia; surgimento de pólipos nasais; alongamento e arredondamento na ponta dos dedos.

ORIENTAÇÃO E TRATAMENTO

Contudo, não é porque uma pessoa possui fibrose cística que ela não pode ser capaz de ter uma vida como todos os outros, desde que faça o tratamento correto para manutenção da saúde, como explica dona Maria José: “Eu aconselho todos os pais a procurarem logo um tratamento e ter fé, pois fazendo o tratamento tudo corre bem e é possível ter uma vida normal, mesmo com todas as dificuldades”.

Meditação é adotada para redução de estresse em pacientes do Into || Foto CdoP
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O Dia Mundial de Combate ao Estresse, comemorado hoje (23), destaca os cuidados que se deve ter com o bem-estar emocional das pessoas, especialmente durante a pandemia de covid-19. No Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, a preocupação com a saúde emocional dos pacientes é constante. Por isso, desde agosto de 2019, o órgão, vinculado ao Ministério da Saúde, adotou a prática da meditação como aliada na redução dos níveis de estresse e ansiedade, visando à melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Responsável pelo grupo de meditação do Into, o fisioterapeuta Raphael Rezende, disse à Agência Brasil que a meditação tem o objetivo não só de combater o estresse vivido pelos pacientes com problemas ortopédicos, mas também o estresse cotidiano por se viver em uma grande cidade, como o Rio, além dos desafios na reabilitação de doenças.

A atividade da meditação não só reduz o estresse, mas serve para atenuar, em longo prazo, dores físicas, que são um sintoma muito comum de quem tem problemas ou lesões ortopédicas e até depois de cirurgias, disse Rezende. “O primeiro resultado seria a redução das dores. E na temática mais vinculada ao estresse, eu acredito que as pessoas conseguem ter mais confiança, mais tranquilidade, mais recursos para lidar com situações desafiadoras, tanto as relacionadas às questões físicas, quanto as da vida cotidiana, nessa realidade estressante da cidade, que a gente conhece. O retorno da atividade foi mupimddito proveitoso para os pacientes”, assegurou o fisioterapeuta.

READAPTAÇÃO

As atividades de meditação foram interrompidas de março a agosto do ano passado devido à pandemia, precisaram ser readaptadas, mas já retornaram ao esquema presencial, atendendo às orientações das autoridades sanitárias, com número reduzido de pessoas, espaço adequado e distanciamento de mais de um metro entre os pacientes. As atividades acontecem atualmente uma vez por semana, em grupos de até cinco pessoas por horário. A prática já beneficiou cerca de 60 pessoas. No momento, Raphael Rezende atende 30 pacientes do Into, dos quais alguns já tiveram alta. “Não tem fila para isso”, esclareceu.

A atividade é toda voltada para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Para ter acesso à prática, basta os pacientes terem o encaminhamento interno, dentro dos objetivos terapêuticos do hospital. “Os pacientes aprendem a realizar as atividades de meditação e passam a praticar em casa. É algo fundamental para que eles entrem no dia-a-dia e possam trazer os resultados e benefícios de forma mais consistente”.

Raphael Rezende informou que as principais indicações para a prática da meditação no Into são de casos de pacientes que têm dores crônicas, impactos ou dificuldades no processo de recuperação e reabilitação pós-cirúrgica e impactos emocionais vinculados ao estresse. Nos outros dias de trabalho, ele atende pacientes com fisioterapia motora.

VIDA RENOVADA

A paciente Maria das Graças Martins Henain, 67 anos, disse que a meditação passou a fazer parte de sua vida. Ela não falta a nenhuma reunião no Into. “Sei que vou sair renovada, pronta para cumprir minhas tarefas. Faço a meditação há mais de um ano, desde que amputei uma parte da perna, e essa atividade passou a me fortalecer todos os dias”.

Também frequentadora das sessões de meditação há mais de um ano, Sandra Lúcia Bastos, 62 anos, conta que a prática tem sido uma ferramenta importante no alívio das dores causadas pela fibromialgia. “Eu não conseguia ter uma noite de sono tranquilo, devido às fortes dores que sentia. A meditação me trouxe qualidade de vida”, afirmou Sandra.

Para Lucia Regina de Lima, 59 anos, a meditação a ajudou a lidar com as dores após a cirurgia de ombro, e também na vida pessoal. “Eu moro sozinha, e a meditação passou a ser um apoio na minha vida. Não sei o que faria, caso não tivesse acesso a essa atividade. Foi algo transformador para mim”, disse ela.

Anvisa determina recolhimento de lotes de vacina contra a covid-19
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de alguns lotes da vacina CoronaVac, contra a covid-19, que foram interditados após constatação de que “dados apresentados pelo laboratório não comprovam a realização do envase da vacina em condições satisfatórias de boas práticas de fabricação”.

A determinação foi anunciada hoje (22) por meio da Resolução (RE) 3.609, que determinou o recolhimento dos lotes da CoronaVac que já haviam sido interditados de forma cautelar pela Resolução (RE) 3.425, de 4 de setembro de 2021.

No dia 3 de setembro, a agência foi comunicada pelo Instituto Butantan que o parceiro na fabricação DA vacina CoronaVac, o laboratório Sinovac, havia enviado para o Brasil 25 lotes na apresentação frasco-ampola (monodose e duas doses), totalizando 12.113.934 doses, que foram envasados em instalações não inspecionadas pela Anvisa.

LOTES INTERDITADOS

Segundo a Anvisa, 12.113.934 doses de lotes cujo recolhimento foi determinado pela Anvisa já foram distribuídos. São eles: IB: 202107101H, 202107102H, 202107103H, 202107104H, 202108108H, 202108109H, 202108110H, 202108111H, 202108112H, 202108113H, 202108114H, 202108115H, 202108116H e L202106038.

Diante da situação, e “considerando as características do produto e a complexidade do processo fabril, já que vacinas são produtos estéreis (injetáveis) que devem ser fabricados em rigorosas condições assépticas”, a Anvisa adotou medida cautelar com o objetivo de mitigar um potencial risco sanitário.

Em nota divulgada há pouco, a agência informa que, desde a interdição cautelar, avaliou todos os documentos encaminhados pelo Instituto Butantan, “dentre os quais os emitidos pela autoridade sanitária chinesa”.

“Os documentos encaminhados consistiram em formulários de não conformidades que reforçaram as preocupações quanto às práticas assépticas e à rastreabilidade dos lotes”, detalha a nota.

A Anvisa acrescenta que também fez a análise das documentações referentes à análise de risco e à inspeção remota realizadas pelo Instituto Butantan, “e concluiu que permaneciam as incertezas sobre o novo local de fabricação, diante das não conformidades apontadas”.

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A maternidade de Ilhéus está com 100% das obras concluídas
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O governador Rui Costa confirmou, na noite desta terça-feira (21), durante a transmissão do Papo Correria, que o Hospital Materno-Infantil de Ilhéus, será inaugurado entre este final de mês e início de outubro. ” O hospital está pronto e equipado. Estamos finalizando a contratação de pessoal para colocá-lo em funcionamento”, afirmou Rui.

O hospital materno-Infantil foi construído no espaço onde antes funcionava o Hospital Geral Luís Viana Filho. A maternidade terá uma unidade pediátrica, com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e uma unidade obstétrica, com leitos para parto normal e cesárea. Haverá ainda leitos de terapia intensiva e semi-intensiva neonatal.

Com investimento de cerca de R$ 40 milhões entre obras e equipamentos, o hospital terá 105 leitos de internação, integrados à Rede Cegonha e atenção às urgências e emergências, com funcionamento 24 horas, acesso por demanda espontânea e referenciada, integrada aos pontos de atenção primária.

De acordo com a conforme a Secretaria Estadual de Saúde, a maternidade será estruturada para a assistência ao parto de alto risco, bem como o cuidado intensivo e intermediário neonatal. A unidade terá acolhimento com classificação de risco, boas práticas e segurança na atenção ao parto, atenção especializada em pediatria, além de certificação como “Hospital Amigo da Criança”.

O hospital servirá ainda como campo para o desenvolvimento do ensino (formação acadêmica e capacitação multiprofissional) e da pesquisa (produção de conhecimento científico e tecnológico em saúde).

 

Hospital de Campanha, que funcionava ao lado do Base, é fechado após queda de internações em UTIs
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A queda de 80% do número de internações em leitos de terapia intensiva (UTI) para vítimas da covid-19 no município levou a Prefeitura a encerrar as atividades do Hospital de Campanha de Itabuna. A unidade foi aberta somente para atender vítimas do novo coronavírus e passou a funcionar em 29 de março passado com 20 leitos clínicos e 20 de terapia intensiva.

Numa nota, há pouco, a prefeitura informou que o hospital “terá seus leitos desmobilizados em razão do progresso da vacinação e da melhora nos casos graves do novo coronavírus no município. Também, pelo fim do contrato com a empresa.”

Quando o hospital foi inaugurado pelo prefeito Augusto Castro e o então secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, as ocupações de leitos UTI variavam de 70% a 100% de ocupação no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM) e no Hospital Calixto Midlej Filho (HCMF), acumulando filas de espera por uma vaga de leito. Nestes seis meses, 257 pacientes foram internados na enfermaria e 176 nos leitos de UTI, conforme balanço divulgado pela Secretaria de Saúde de Itabuna.

Nos últimos 20 dias, o Censo de ocupação dos leitos UTI Covid-19 em Itabuna aponta uma média de 36% a 20% em todas as unidades. Deste percentual, apenas quatro ocupações são no Hospital de Campanha. Segundo a Prefeitura, “os custos com a manutenção da estrutura chegaram a R$ 400 mil mensais, a locação de equipamentos em torno de R$ 390 mil, enquanto a gestão da unidade demandou investimentos de R$ 1,4 milhão”.

OUTRA REALIDADE

A secretária municipal de Saúde, Lívia Mendes Aguiar, vê hoje uma outra realidade da guerra ao covid-19 com o avanço da vacinação. “Nesta semana, já estamos contemplando, na vacinação contra o coronavírus, pessoas com idade a partir de 14 anos. Graças ao avanço dessa imunização em Itabuna, os casos graves de Covid-19 decresceram consideravelmente”, afirma

Lívia Mendes enfatiza que com um novo cenário mais propício, a unidade deixa de ser uma necessidade no município. Com isso, gastos direcionados para a locação e manutenção do HCI não serão mais necessários. Com a desativação do Hospital de Campanha, Itabuna passa a ter 50 leitos no hospitais de Base e Calixto Midlej Filho para atender vítimas da Covid-19, dos quais 26 são de terapia intensiva.

O município ainda mantém duas Unidades de Referência para Pacientes com Síndromes Respiratórias Agudas (gripários), em Nova Ferradas, e no antigo Sesp, no Centro, e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA24H), no Monte Cristo, com capacidade para atender pacientes com sintomas do Covid-19 ou com síndrome respiratória aguda grave.

Cetep Litoral Sul e Estadual suspendem aulas presenciais após diagnóstico de covid-19
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As aulas presenciais foram suspensas em duas escolas em Itabuna, no sul da Bahia, depois que uma aluna e membros da família da garota testaram positivo para a Covid-19, na quinta-feira (9).

A aluna estuda no Colégio Estadual de Itabuna, mas as aulas estão ocorrendo no Centro Territorial de Educação Profissional Litoral Sul II (CETEP). Com isso, os estudantes das duas unidades terão aulas presenciais suspensas.

Segundo a direção do Núcleo Territorial de Educação Litoral Sul, a suspensão irá ocorrer por 14 dias. O Colégio Estadual enfrenta reforma física há cerca de três anos, com sucessivas trocas de empreiteiras e obras inconclusas. Com informações da TV Santa Cruz.

Bahia recebe mais de 1,1 milhão de doses de vacina || Foto Sesab
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Desde ontem e até o final da tarde desta quinta (2), a Bahia receberá mais de 1,1 milhão de doses de vacina contra o novo coronavírus (Covid-19). Na quarta, foram 1.052.990 doses de Coronavac e Pfizer pelo aeroporto internacional de Salvador. São 955.880 doses de Coronavac e 97.110 doses da Pfizer.

Hoje (2), são mais 71.500 doses da AstraZeneca/Fiocruz que chegam em um voo previsto para pousar no aeroporto da capital baiana às 16h55min. As doses são destinadas para primeira e segunda aplicações.

Após a conferência das cargas pela equipe de Imunização do Estado, as vacinas serão enviadas para as regionais de saúde, de onde serão encaminhadas para os municípios.

Com as cargas desta quarta e quinta-feira, a Bahia chegará ao total de 16.720.858 doses de vacinas recebidas, sendo 6.384.718 da Sinovac/Coronavac; 6.751.580 da Oxford/AstraZeneca; 3.323.460 da Pfizer e 261.100 da Janssen, segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Bahia tem mais 541 mil doses para Vacinação contra a covid-19
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A Bahia recebe mais duas remessas de vacinas contra a Covid-19 nesta quinta-feira (26). Chegaram 341.140 doses de Sinovac/Coronavac em um voo que pousou às 9h35min no aeroporto de Salvador. A segunda remessa, com 200.070 doses do imunizante produzido pela Pfizer/BioNTech, tem previsão de chegada às 20h45min.

As doses são destinadas para primeira e segunda aplicações. Após a conferência das cargas pela equipe de Imunização do Estado, as vacinas serão enviadas para as regionais de saúde, de onde serão encaminhadas para os municípios.

Com as cargas desta quinta-feira, a Bahia chegará ao total de 15.397.538 doses de vacinas recebidas, sendo 5.428.838 da Sinovac/Coronavac; 6.567.830 da Oxford/AstraZeneca; 3.139.770 da Pfizer e 261.100 da Janssen.

Hospital Costa do Cacau faz checagem de cobertura vacinal de trabalhadores
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O Serviço de Medicina do Trabalho (SMT) do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, iniciou neste mês uma ampla checagem dos cartões vacinais dos funcionários para reforçar a segurança de saúde coletiva na unidade hospitalar. A medida atende os itens preconizados por normas regulamentadoras, de segurança e saúde no trabalho e de controle de saúde ocupacional, estabelecidos pelo governo federal.

A enfermeira do Trabalho, Jaline Nunes, ressalta que a verificação da vacinação é estendida a todos os trabalhadores do HRCC. “Fizemos a solicitação para que os colaboradores apresentem comprovação das vacinas [contra] Covid-19, Influenza, Hepatite B, Tríplice Viral, Difteria e Tétano”, informou.

O procedimento aplicado pelo SMT do HRCC é considerado fundamental para controle de doenças virais no ambiente hospitalar e serve como alerta para que o trabalhador resguarde sua saúde. Conforme Jaline, a medida evita complicações no contágio de infecções, não só por vírus, mas também aquelas causadas por bactérias, como difteria e tétano.

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Leitos de UTI são desativados após queda consolidada do número de internações na região || Foto Divulgação
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A Secretaria de Saúde de Ilhéus (Sesau) decidiu reduzir a oferta de leitos de terapia intensiva (UTI) para vítimas da covid-19 depois de números consolidados de queda no número de internações desde julho. A decisão foi tomada durante reunião virtual da Comissão Intergestores Bipartite da Bahia (CIB-BA), com participação do titular da Sesau Ilhéus, André Cezário. A proposta foi votada pelos membros da Macrorregião Sul.

No total, 20 leitos de UTI do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC) destinados a vítimas da Covid-19 serão utilizados para cuidados de pacientes com outras doenças, atendimentos de urgência e emergência e retomada das cirurgias eletivas e procedimentos habituais. Caso haja necessidade, haverá reativação imediata desses leitos, assegurou Cezário. A secretaria informa que os serviços prestados no Hospital de Campanha, instalado no Centro de Convenções, seguem normalmente.

Além das medidas restritivas adotadas pela Prefeitura para conter a disseminação do vírus, a estratégia de vacinação estruturada contribuiu significativamente para manter a tendência de queda ao longo dos últimos dois meses. A cidade já alcançou a marca de 100 mil pessoas imunizadas com a primeira dose. Conforme os dados repassados pelo órgão, dos dias 9 a 16 de agosto não houve confirmação de morte de moradores em decorrência do coronavírus.

PANDEMIA AINDA NÃO ACABOU

Embora o cenário apresente certa estabilidade, o Município alerta que a pandemia não acabou. A colaboração da população continua sendo decisiva para frear o ritmo de transmissão do vírus. Todas as medidas de prevenção, com uso de máscara de proteção, higienização das mãos e distanciamento físico (social) devem ser rigorosamente mantidas.Leia Mais

PGE entra no STF por mais vacina para a Bahia || Foto Sesab/Divulgação
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O Estado da Bahia recorreu nesta sexta-feira (20) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a redução no número de vacinas da Covid-19 enviadas pelo Ministério da Saúde durante os últimos meses. A ação protocolada questiona o não cumprimento adequado e célere dos novos critérios fixados pelo Ministério, que previam a compensação das vacinas recebidas a menos, durante o processo de vacinação previsto no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNI) contra a Covid-19.

A Procuradoria-Geral do Estado da Bahia (PGE-BA) solicita que seja compensada integralmente a defasagem de mais de um milhão de doses recebidas em quantidade inferior à devida. Essa menor provisão de vacinas para o Estado fez com que houvesse sucessivas e constantes interrupções da aplicação de vacinas, tanto de 1ª, quanto de 2ª dose, tornando-se um risco para a população baiana. Segundo o Estado da Bahia, a entrega da quantidade devida de vacinas possibilitará, após o atendimento dos grupos prioritários e a ordem por faixa etária decrescente da população adulta, a inclusão dos adolescentes de 12 a 17 anos, com prioridade para aqueles com comorbidades.

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Ciclismo cresceu na pandemia e exige mais segurança no trânsito || Foto Fábio Rodrigues-Pozzebom
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Transformar a dor em uma ação positiva, ainda que em meio a processos muito difíceis, foi a experiência vivida pelo economista Persio Davison, de 73 anos. Da trágica morte de seu filho, Pedro Davison, atropelado por um motorista alcoolizado na chamada faixa presidencial do Eixão Sul, em Brasília, ele viu surgir, em todo o país, um movimento de conscientização e de mudanças de atitudes que, desde então, ajudam a melhorar as estatísticas de ciclistas mortos no trânsito.

Todos os esforços de conscientização culminaram na criação do Dia Nacional do Ciclista, em 19 de agosto.

“O Dia Nacional do Ciclista, para nós, é o dia da morte de nosso filho. Por outro lado, é, para a sociedade, um dia de conscientização e de busca por novos caminhos para a mobilidade. Um dia para lembrar que todos temos de ser protetores de todos, e que a realidade só será menos trágica se nos respeitarmos. Um dia para lembrar que temos o mesmo direito de respeito pela escolha sobre como queremos nos locomover”, disse Persio à Agência Brasil.

Foi no dia 19 de agosto de 2006 que, após participar de um churrasco em comemoração ao aniversário da filha Lulu, de 8 anos, que Pedro, aos 25 anos e com um curso de biologia recém-concluído, optou por fazer algo que estava muito acostumado: “dar um pedal”.

FORMA DE DIÁLOGO

O ciclismo, para ele, era mais que um modal de transporte. Era uma forma de manifestar todo o amor que sentia pela natureza e pela vida. Prova disso foi a viagem que fez a Trancoso, na Bahia. Foram 11 dias pedalando e fazendo novas amizades.

“Pedalar, para ele, era uma forma de diálogo com as populações locais. Ele pernoitava em quintais e na casa das pessoas que ia conhecendo. Meu filho fazia disso um modo de vida”, lembra Persio.

Em outra viagem, acompanhado de dois colegas, passou 45 dias pedalando pelo Tocantins e, no retorno a Brasília, margeou o Planalto Central na direção do Pantanal. “A vocação dele, como biólogo e ambientalista, estava presente também no ciclismo”, afirma Persio.

Após o impacto com um veículo a mais de 110 quilômetros por hora (km/h), o jovem Pedro foi arremessado a uma distância de 84 metros e morreu. O motorista Leonardo Luiz da Costa foi encontrado cerca de meia hora depois, tentando escapar de uma blitz no Setor de Indústria e Abastecimento. Ele estava alcoolizado. Sua placa já havia sido informada por um motociclista que testemunhou o crime. A história do biólogo é contada em um curta-metragem chamado Lulu Vai de Bike. Entre as atividades programadas pela organização não governamental (ONG) Rodas da Vida para o Dia Nacional do Ciclista em Brasília está a exibição do curta, às 19h, Espaço Infinu, na 506 Sul. Para acessar a programação, clique aqui.

Casal Persio e Beth Davison lidera ações por trânsito seguro para ciclistas || Foto Marcello Júnior/AB

“NÃO É ACIDENTE. É CRIME”

“O Dia do Ciclista é ato político. Teve sua origem, mas não é a ela que se volta e sim à defesa do direito de o ciclista ter sua mobilidade segura e respeitada. O foco está na construção e não nas tragédias de tantas perdas. A mensagem é de mobilização e futuro”, resume o pai da vítima, ao se referir à tragédia que, hoje, simboliza uma quebra de paradigmas.

O que antes era visto como “acidente”, desde então passou a ser percebido, tanto pela sociedade quanto pela Justiça, como “crime”.

“Não há acidentes, há crimes no trânsito. Não são circunstâncias acidentais: são decisões conscientes tomadas por um adulto que decide dirigir acima da velocidade permitida, sob efeito do álcool ou transgredindo qualquer outra norma das boas práticas ao volante”, argumenta a coordenadora administrativa da ONG Rodas da Paz, Joyce Ibiapina.

Toda a mobilização decorrente desse crime praticado contra Pedro Davison favoreceu um ambiente que, dois anos depois, em 2008, resultou em uma legislação que salvou muitas vidas no trânsito: a Lei Seca.

Persio lembra que, com a ajuda de organizações como a Rodas da Paz, um movimento tomou conta do país que, por meio do Congresso Nacional, criou leis visando uma “mobilidade respeitosa à vida, com um olhar para os ciclistas e pedestres”. Entre as causas defendidas pelo movimento está “o dever de reconhecimento, pelas leis e pela Justiça, da tipificação de crime no trânsito e a condenação e punição desses crimes pelo Judiciário”.

Na época, lembra Persio, havia o entendimento de que o tombamento impedia a construção de ciclovias em Brasília. “Hoje, o DF lidera a oferta de infraestrutura cicloviária, e a fiscalização mais efetiva tem coibido motoristas transgressores, a direção e o consumo de bebida”.

Em meio à luta pelos direitos dos ciclistas – e ao fato de seu filho ter se tornado um símbolo da causa – Persio e sua esposa, Beth Davison, tornaram-se conselheiros e, no caso dele, vice-presidente da ONG.

“Brasília tem seu simbolismo e cumpre esse papel de incentivo, motivando um movimento nacional para a transformação de nossas cidades e de nossa conduta, de forma a propiciar maior respeito aos ciclistas e aos pedestres, em relação a seus direitos e a uma mobilidade segura”, diz.

ECONOMIA, CLIMA E SAÚDE

A ONG desenvolve diversas ações nas quais apresenta a bicicleta como o “mais promissor dos veículos” para enfrentar a crise econômica, climática e de saúde que o país atravessa, agravada pela pandemia.

“O transporte por bicicleta é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela ONU Habitat como alternativa ao transporte coletivo e ao transporte individual motorizado, para que as pessoas façam seus deslocamentos com risco reduzido de contágio pela covid-19 e possam praticar exercícios físicos regularmente, o que aumentou o número de bicicletas no mundo todo”, relata Joyce Ibiapina, do Rodas da Paz.

UNIÃO DE CICLISTAS DO BRASIL

Outra entidade que atua na defesa dos direitos dos ciclistas é a União de Ciclistas do Brasil (UCB), que tem Felipe Alves como um de seus diretores. A entidade também aproveita a data de hoje para chamar a atenção ao “permanente descaso com ciclistas no trânsito”.

Ciclistas pedalam nas Paineiras, próximo ao Cristo Redentor, no Rio || Foto Fernando Frazão/AB

“Descaso por parte de motoristas, motociclistas e, principalmente, do Poder Público, tanto federal quanto estaduais ou municipais, que pouco se esforçam para tornar o trânsito mais seguro no Brasil, seja não atendendo às necessidades dos usuários mais vulneráveis (como pedestres e ciclistas), seja afrouxando as leis de trânsito e as punições previstas para condutores que não cumprem a lei”, declarou à Agência Brasil.

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Itacaré amplia locais de vacinação contra a covid-19 e imuniza pessoas acima dos 18 anos
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A Secretaria de Saúde de Itacaré ampliou a vacinação contra a covid-19 na sede e na zona rural para pessoas acima dos 18 anos. Em Itacaré o local de vacinação mudou, passando da Escola Municipal Maria Benjamina para um espaço em frente ao colégio, no Sindicato Rural, com atendimento das 8h às 12h e das 13h30min às 16h30min, de segunda a sexta-feira. Já no distrito de Taboquinhas, a vacinação contra a Covid-19 acontece no posto Maria de Lourdes, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

Ainda nesta segunda, o município anunciou a ampliação dos locais de vacinação. Hoje (16), haverá vacinação no posto do bairro da Passagem; terça, no posto da Rua da Linha; e sexta-feira nos postos do Bairro Novo e Marambaia. Nos postos da zona rural, a vacinação será das 8h às 12h, na segunda-feira no posto do Lia Nascimento e na sexta-feira no posto de Água Fria.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde, Itacaré já aplicou a primeira dose em 69,93% da população alvo.
O município continua sendo destaque na vacinação contra a Covid-19. Até a última sexta-feira já haviam sido aplicadas em Itacaré 17.007 doses da vacina, sendo 13.101 com a primeira dose e vacinadas 3.906 pessoas imunizadas com a segunda dose. Esses números representam 69,93% da população vacinada, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).