Agência do Sebrae na Paulino Vieira, em Itabuna || Foto Maurício Maron
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A agência do Sebrae em Itabuna promove, nesta sexta-feira (6), de forma presencial, a Sexta da Oportunidade, evento que busca qualificar o potencial empreendedor ao abordar temas ajustados aos de quem quer abrir negócio. O encontro será na Rua Paulino Vieira, 175, centro, próximo ao Banco do Brasil, a partir das 14h.

Interessados podem se inscrever por meio do telefone (73) 3613-9734 ou 99974-2262. O encontro respeitará todos os protocolos de segurança exigidos em virtude da pandemia, como o uso de máscaras, distanciamento e álcool em gel.

De acordo com o gerente regional adjunto do Sebrae em Ilhéus, Michelangelo Lima, os encontros trazem esclarecimentos para as tomadas de decisões. “A Sexta da Oportunidade é um momento voltado especialmente para quem está abrindo um novo negócio refletir sobre uma série de questões importantes na tomada de decisões, até para verificar se vale a pena mesmo ou não iniciar um novo negócio”, explicou Michelangelo.

Dentre os temas trabalhados estão as causas de mortalidade das empresas, como construir um modelo de negócio, realizar um plano e as tendências de negócios, aspectos da formalização e os indicadores de viabilidade. “E uma tarde na qual se tem a oportunidade de tirar muitas dúvidas que pairam principalmente para aquelas pessoas que querem empreender e que ainda não tem experiência”, informou o gerente.

SOBREVIVÊNCIA ECONÔMICA

Dados da pesquisa Sobrevivência das Empresas (2020), realizada pelo Sebrae com base em dados da Receita Federal, revelaram que 29% dos MEI do país fecham as portas em até cinco anos de atividade. Já entre as microempresas e as empresas de pequeno porte, a taxa de mortalidade é de 21,6% e 17%, respectivamente. Por isso, a importância de receber orientação logo no início das atividades.

Convênio para implantação do programa foi assinado nesta terça-feira (29) || Foto Pedro Augusto
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A gerente do Sebrae em Ilhéus, Claudiana Figueiredo, participou da posse dos conselheiros do Comitê Gestor Municipal de Itabuna, nesta quinta-feira (29), no Teatro Candinha Doria. No ato, o Sebrae e a Prefeitura firmaram convênio para implantação do Programa Cidade Empreendedora.

Claudiana destacou a importância da iniciativa para a região. “Tenho plena convicção que este momento é um grande marco para o desenvolvimento de Itabuna e, consequentemente, para toda a região sul da Bahia. O Cidade Empreendedora é um programa que foi desenvolvido pelo Sebrae para apoiar a gestão municipal, para criação de uma ambiência favorável aos pequenos negócios”, explicou.

O prefeito Augusto Castro (PSD), que abriu a solenidade, falou sobre a importância do programa para o desenvolvimento das empresas locais. Também lembrou que, em 2021, Itabuna foi a primeira cidade baiana a assinar o termo de parceria com o Cidade Empreendedora.

Secretário Ricardo Xavier conversou sobre o novo programa com empresários e técnicos do Sebrae, nesta quarta-feira (21)
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A Prefeitura de Itabuna anunciou que vai lançar o Programa de Apoio ao Trabalhador e às Empresas (Proate) durante as comemorações dos 111 anos da emancipação política do município, celebrada no dia 28 julho.

Ontem (21), o secretário Ricardo Xavier, titular da pasta de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, conversou sobre a iniciativa com empresários e técnicos do Sebrae. O objetivo do Proate é facilitar o contato entre empresas e trabalhadores para o preenchimento de vagas de emprego em Itabuna.

O programa vai funcionar como um banco de vagas de emprego e de perfis de trabalhadores cadastrados. O Sebrae, por sua vez, vai oferecer cursos gratuitos de qualificação de mão de obra.

O prefeito Augusto Castro (PSD) dará mais informações sobre o Proate na próxima semana.

Indústrias, fábricas,Confecção Cobra D'agua,Confecção de roupas Vila velha (ES) 19.05.2006 - Foto Miguel Ângelo
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Donos de pequenos negócios do setor da indústria são os que têm a pior avaliação sobre a obtenção de empréstimos no país. De acordo com a Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), apesar da percepção de melhoria de acesso ao crédito ter crescido, quase 33% dos donos de micro e pequenas indústrias consideram o grau de exigência para concessão ou renovação de empréstimos bancários alto, 57,3% moderado e apenas 10% acreditam que é baixo.

Por essa razão, para o Sebrae é importante o desenvolvimento de políticas públicas que facilitem o uso de garantias, como é o caso do Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe), que voltou a vigorar neste mês.

Criado no ano passado para ajudar micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia de covid-19, o Pronampe tornou-se permanente em 2021, mas o volume que pode ser emprestado depende da quantia injetada no Fundo Garantidor de Operações (FGO), que cobre os eventuais calotes dos tomadores de empréstimos. Nos primeiros dez dias de funcionamento, o programa já emprestou 40% dos recursos.

Já os empreendedores do setor de serviços, apesar de serem um dos mais afetados pela pandemia e com grande parte do faturamento reduzido, veem o acesso a crédito de uma forma mais positiva. Segundo o Sebrae, para 25,6% deles as exigências são altas e 14,6% consideram baixas. Para 59,8%, as exigências são normais.

No caso do comércio, para 75,7% dos empresários as exigências são normais, o que, na visão do Sebrae, pode estar associado ao uso mais tradicional de montantes menores e para capital de giro.

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As academias estão no grupo de atividades mais afetadas pela crise sanitária no Brasil. Metade delas está com dívidas em atraso. É o que mostra a 11ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia de Covid-19 nas Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a pesquisa, o faturamento do setor chegou, em maio, a um patamar 52% abaixo do que seria normal para o mês. Na edição anterior da pesquisa, realizada em fevereiro, o segmento estava 42% abaixo do normal. Essa piora de cenário fez com que esses empresários se tornassem os mais preocupados entre todos os setores analisados: 72% alegam que estão com muita dificuldade de manter o negócio.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, lembrou que as academias, assim como o setor de eventos e turismo, precisam da presença do público para funcionar. Ao longo da pandemia, muitas inovaram nas aulas e consultorias online para segurar minimamente o faturamento.

O Sebrae tem reforçado a orientação em relação aos protocolos de prevenção e no acesso a crédito, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Melles afirmou que apesar da reabertura das academias, a maioria das pessoas ainda se sente insegura de se exercitar em ambientes fechados. “Por isso, é tão importante avançarmos de forma mais ágil e efetiva no processo de vacinação”.

VACINAÇÃO

O estudo mais recente do Sebrae, que analisa o cronograma de vacinação, mostra que, nesse ritmo, apenas em outubro haverá boa parte das MPE micro e pequenas empresas com o faturamento recuperado aos níveis pré-pandemia.

“A última pesquisa que fizemos sobre o impacto da pandemia, junto com a Fundação Getúlio Vargas, deixou explícito que apenas a abertura das empresas e a diminuição das restrições não são suficientes para recuperar o faturamento. Sem vacinação, não há retomada”, observou Melles.Leia Mais

Pequenas empresas são as que mais sofrem com pandemia|| Foto Fernando Frazão/Agência Brasil
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O setor de microempreendedores individuais (MEI) é o que apresenta a maior taxa de mortalidade de negócios em até cinco anos, segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

De acordo com a pesquisa Sobrevivência de Empresas (2020), realizada com base em dados da Receita Federal e com levantamento de campo, a taxa de mortalidade dessa área de negócios é de 29%. Já as microempresas têm taxa, após cinco anos, de 21,6% e as de pequeno porte, de 17%.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, disse que a menor taxa de sobrevivência entre os pequenos negócios está relacionada à capacidade de gestão, à maior experiência e ao conhecimento do ramo. “Quando avaliamos a realidade da maioria dos MEI, a pesquisa mostra que, nesse segmento, há maior proporção de pessoas que estavam desempregadas antes de abrir o próprio negócio e que, por isso, não tiveram condições de se capacitar adequadamente e aprimorar a gestão”.

Somado a esse fato, a taxa de mortalidade na área de MEI também é influenciada pela maior facilidade de abrir e fechar esse tipo de empreendimento, quando comparado aos segmentos de microempresas e empresas de pequeno porte.

DIFICULDADES NA PANDEMIA

Melles destacou as dificuldades adicionais que a pandemia trouxe nesse cenário desfavorável às MEI. “Entre os pequenos negócios, os microempreendedores individuais foram os que mais amargaram prejuízos no faturamento. Não temos dúvida de que a pandemia de covid-19 intensificou as dificuldades e impôs outros desafios. Quando observamos o aspecto da gestão financeira, por exemplo, a situação ficou ainda mais complexa. As finanças são um desafio para a maioria dos MEI e no cenário de incertezas da pandemia, isso se tornou um grande problema”, afirmou.

De acordo com o Sebrae, quanto menor o porte da empresa, mais difícil obter crédito para manter o capital de giro e conseguir superar obstáculos como os causados pela pandemia de covid-19. Mais de 40% dos entrevistados citaram como causa do encerramento da empresa a pandemia.

Para 22%, a falta de capital de giro foi primordial para o fechamento do negócio. A pesquisa também detectou que 20% dos antigos empresários reclamaram do baixo volume de vendas e da falta de clientes.

Entre as empresas que encerraram as atividades, cerca de 34% dos entrevistados acreditam que ter acesso a crédito poderia ter evitado o fechamento. Ainda segundo o levantamento, apenas 7% desse grupo de empresas solicitaram crédito bancário e obtiveram êxito.

Ao analisar a sobrevivência por setor, o levantamento mostrou que a maior taxa de mortalidade é verificada no comércio, onde 30,2% fecham as portas em cinco anos. Na sequência, aparecem indústria de transformação (com 27,3%) e serviços, com 26,6%. As menores taxas de mortalidade estão na indústria extrativa (14,3%) e na agropecuária (18%).

Minas Gerais é o estado com a maior taxa de mortalidade, 30%. O Distrito Federal, Rondônia, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina apresentaram índice de 29%. O Amazonas e Piauí foram os que apresentaram as menores taxas de mortalidade (22%), seguidos pelo Amapá, Maranhão e Rio de Janeiro (23%).

CAPATACITAÇÃO

Melles lembra que o Sebrae oferece mais de 100 cursos gratuitos online e, neste ano, começou a oferecer capacitações também pelo whatsapp.

Além disso, acrescentou, a instituição tem fechado parcerias para que os microempreendedores individuais tenham condições de vender seus produtos em grandes marketplaces (comércio online).

A adesão ao comércio eletrônico é parte da estratégia de sobrevivência em meio à pandemia. A pesquisa de Impacto da Pandemia nos pequenos negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que 70% dos pequenos negócios já comercializam produtos pela internet.

“O empreendedor deve sempre buscar a inovação e a capacitação. Preparar a entrada no mundo dos negócios é o primeiro passo para ter sucesso com uma empresa”, destacou Melles. Da Agência Brasil.

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O Sebrae Bahia promove, de junho a julho, o Encontros Empresariais, ciclo de eventos que contará com a participação de representantes de instituições parceiras e entidades do ecossistema empresarial. A intenção é elaborar propostas de ações voltadas para a retomada do crescimento empresarial na Bahia. O evento é online e as inscrições podem ser feitas gratuitamente pela internet.

Dentre os assuntos que serão abordados nos Encontros estão os impactos dos investimentos públicos e privados na Bahia, MPEs e enfrentamento da Covid-19, desafios e oportunidades para o setor de comércio pós-pandemia, impactos dos segmentos de saúde e educação nas cidades de pequeno e médio porte, Desafios e oportunidades para o agronegócio baiano, perspectivas para o turismo e economia criativa, as contribuições das startups para o futuro da economia baiana, entre outros.

Os eventos estão agendados para os dias 15, 17, 29 e 30 de junho e 6, 8, 13 e 15 de julho, sempre às 15h. Os inscritos receberão o link de acesso pelo e-mail.

Mais informações sobre o evento, que tem como instituições parceiras a Fecomércio-BA, FAEB, FIEB, FCDL e Faceb, podem ser obtidas por meio da Central de Relacionamento Sebrae, no telefone 0800 570 0800.

Estratégia de vendas para empresários da área de alimentos é discutida em workshop || Imagem Sebrae
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O Sebrae promoverá workshop para pequenos empresários ligados à indústria de alimentos em Ilhéus e em Itabuna. O workshop “Estratégias de vendas para retomada da lucratividade” será presencial e com vagas limitadas. A atividade em Ilhéus será na terça (15). Na quarta (16), o evento será em Itabuna (confira mais abaixo).

O workshop será comandado pela dupla de especialistas em indústrias de alimentos Alércio Guerra e Emerson Amaral. Eles apresentarão técnicas de vendas para ajudar as empresas a vender cada vez mais e melhor com foco no novo consumidor.

Alércio Guerra é especialista em administração estratégica, com 20 mil horas de consultoria realizadas, além de ser palestrante e instrutor no segmento de gestão estratégica. Guerra também é CEO da Estratex Consultoria e Treinamento e membro do programa de rádio web A Hora da Gestão.

Emerson Amaral é empresário do segmento de panificação e já prestou mais de 15 mil horas de consultorias em pequenas e microempresas no país. Amaral também é diretor do Instituto de Desenvolvimento das empresas de Alimentação (Ideal) e diretor técnico do Instituto Brasileiro de Panificação e Confeitaria, além de ser membro da diretoria da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP).

O workshop é promovido pelo Sebrae Bahia com apoio do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado da Bahia (SIPACEB), Consultideal e Estratex Consultoria.

SERVIÇO

Workshop Estratégias de vendas para retomada da lucratividade
Ilhéus: Dia 15, das 18h30min às 20h30min, no auditório do Premier Business Center
Itabuna: Dia 16, das 18h30min às 20h30min, no auditório do Itabuna Palace Hotel
Inscrição: Ilhéus ( Clique aqui) – Itabuna (Clique aqui)
Informações: (73) 3613-9734

EMPREtec / Turma 2021.1 / Local: Hotel Fiesta / Fotografa: Soraia Carvalho
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As inscrições para as próximas turmas do Empretec na região Sul da Bahia estão na reta final, mas ainda dá tempo para se inscrever. As entrevistas no município de Ilhéus serão realizadas na próxima semana, de 07 a 11 de junho. Já em Itabuna, as entrevistas ocorrem de 14 e 18 de junho. Os empresários poderão fazer a pré-inscrição através do site www.empretecsebrae.com.br. Os seminários ocorrerão de 5 a 10 de julho, em Ilhéus, e de 12 a 17 de julho, em Itabuna.

Para se tornar um “empreteco” é necessário passar por três fases até o seminário: preencher o questionário de pré-inscrição; após análise do questionário, o Sebrae entrará em contato com o candidato para agendar uma entrevista presencial; e, se aprovado na entrevista, poderá efetivar a inscrição.

A capacitação tem carga horária de 60 horas e acontece em seis dias. Durante o seminário, o participante é desafiado a trabalhar as dez características essenciais do comportamento empreendedor por meio de atividades práticas. O Seminário Empretec é formado por uma imersão desafiadora, com exercícios, discussões e autoconhecimento, para despertar o perfil empreendedor de cada participante.

A metodologia aplicada no Empretec foi desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e é promovida em cerca de 40 países. No Brasil, a realização do seminário é exclusividade do Sebrae, que já capacitou cerca de 200 mil pessoas em 24 anos. Na Bahia, já são cerca de 14 mil “empretecos” formados.

SERVIÇO

Ilhéus
Entrevistas: 7 a 11 de junho
Seminário: 5 a 10 de julho
Contatos: (73) 3634-4068

Itabuna
Entrevistas: 14 a 18 de junho
Seminário: 12 a 17 de julho
Contatos: (73) 3613-9734

Pré-inscrição: www.empretecsebrae.com.br

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De janeiro a março deste ano, as micro e pequenas empresas criaram 587 mil novos postos de trabalho com carteira assinada no Brasil. Esse número representa 70% do total de empregos gerados no período. Por outro lado, as médias e grandes empresas (MGE) foram responsáveis por 190 mil ocupações formais. As MPE criam três novos postos de trabalho a cada um gerado pelas MGE, conforme levantamento feito pelo Sebrae com base nos dados do Caged do Ministério da Economia.

Na visão do presidente do Sebrae, Carlos Melles, os resultados positivos do 1º trimestre de 2021 refletem claramente a importância dos pequenos negócios na economia brasileira e o potencial para retomada do crescimento. “A receita das MPE para combater a crise causada pela pandemia é a geração de empregos. Quando comparamos com o 1º trimestre de 2020, os dados do Caged apontam que a evolução dos empregos gerados teve aumento de 400%. São números extremamente representativos da força dos pequenos negócios” destacou.

O setor de serviços foi o que mais criou vagas entre as micro e pequenas empresas entre janeiro e março deste ano, com 224,3 mil novos empregos formais. As cinco atividades que apresentaram maior saldo líquido na geração de emprego foram transporte rodoviário de carga, serviços de escritório e apoio administrativo, locação de mão de obra temporária, serviços de engenharia e serviços para apoio a edifícios. Em 2º lugar na geração de novas vagas ficou o setor da Indústria, com 152,8 mil postos de trabalho, seguido do Comércio, com 105,1 mil, depois a Construção Civil, com 75,3 mil e por último, a Agropecuária, com 23,9 mil.

RECORTE ESTADUAL

Os estados brasileiros que proporcionalmente mais contrataram graças aos pequenos negócios foram Mato Grosso, que lidera com 56,1 novos postos de trabalho a cada 1.000 já existentes; seguido do Rio Grande do Norte, com 49,7 e Santa Catarina, com 48,9. No outro extremo, o Amazonas teve saldos negativos em janeiro e fevereiro, mas recuperou em março. Mesmo assim, o estado continuou com 3,3 novos empregos gerados a cada 1.000 já existentes. Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera com 135 mil novas vagas no 1º trimestre deste ano.

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Há poucos dias do encerramento do prazo para a entrega da Declaração Anual de Rendimentos do MEI (DASN-SIMEI) relativa ao ano passado, apenas 42% dos microempreendedores individuais (MEI) fizeram a prestação de contas com o Fisco. O prazo termina na próxima segunda-feira (31). A obrigação é válida mesmo para as empresas que tenham sido encerradas ao longo de 2020.

O MEI que não declarar seus rendimentos do ano estará sujeito a multa no valor mínimo de R$ 50 ou de 2% ao mês ou fração, incidentes sobre o montante dos tributos decorrentes das informações prestadas na DASN.

Levantamento feito pelo Sebrae com base nos dados da Receita Federal apontam que, até o momento, 4,6 milhões de MEI enviaram a declaração, dentre os 11,3 milhões existentes no país.

Para fazer a declaração anual, o MEI deve entrar na nova página do empreendedor no Portal Gov.br e clicar na seção “Empreendedor”, escolher a opção “Já sou MEI” e , em seguida, “Declaração Anual de Faturamento”, onde será direcionado para o serviço da Receita Federal. Além disso, o Sebrae pode orientar o MEI pelo telefone 0800 570 0800.

De acordo com o analista de Políticas Públicas do Sebrae, Gabriel Rizza, o MEI precisa enviar à Receita Federal o total do faturamento do ano anterior, discriminando apenas as vendas realizadas com ou sem emissão de documento fiscal. O Microempreendedor Individual que não fizer a DASN-MEI receberá a notificação de lançamento da multa por atraso, gerada no momento da transmissão. Caso o pagamento seja feito em até 30 dias, haverá uma redução de 50%, totalizando R$ 25.

COMO FAZER A DASN?

– Faça um relatório das receitas obtidas a cada mês (na página Empresas e Negócios existe um modelo);

– Não se esqueça de conferir se o valor das notas fiscais emitidas foi anotado corretamente no seu relatório;

– Depois de conferir todos os valores, o MEI tem até 31 de maio para enviar a declaração do ano passado, apenas pela internet.

Sala do Empreendedor é aberta em Barro Preto || Foto Divulgação
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A Prefeitura de Barro Preto e o Sebrae inauguraram a décima Sala do Empreendedor na região sul da Bahia. O espaço reúne diversos serviços para facilitar o dia a dia dos pequenos empresários, melhorar e simplificar o ambiente de negócios em todo o Estado e, ainda, atuar lado a lado com as administrações municipais.

Dentre os serviços oferecidos na Sala do Empreendedor estão planejamento de um novo negócio; informações para formalização, alteração e baixa de Microempresa (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). É possível buscar orientação de como realizar vendas para órgãos públicos; informações referentes às chamadas públicas da agricultura, protocolo do licenciamento municipal e, também, capacitações, palestras e oficinas.

SERVIÇOS PARA EMPRESAS

Já o Microempreendedor Individual (MEI) tem à disposição uma série de serviços específicos para essa modalidade de empresa, como formalização, alteração, declaração anual, impressão de boleto e baixa para MEI, além de emissão do Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI).

Segundo Michel Lima, gerente adjunto do Sebrae em Ilhéus, unidade responsável por atender a região sul do Estado, os esforços da equipe Sebrae continuam para sensibilizar outros municípios a abrirem novas salas na região.

“A equipe da regional está conversando com outras prefeituras para que seja ampliada essa rede. A principal função da sala do empreendedor é levar a informação para o empresário do município e montar um plano de trabalho para que seja possível desenvolver ações em prol do fortalecimento dos pequenos negócios no município”, explica Michel.

SALA DO EMPREENDEDOR (BARRO PRETO)

Praça Antônio Osório, S/N, Centro, antigo prédio da Ceplac
(73) 98189-8809 – Atendimento das 08 às 16h
Agente de Desenvolvimento – Pedro Campos

Augusto destaca papel público no acesso ao crédito e empregos || Foto Roberto Santos
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O prefeito Augusto Castro ressaltou o papel do poder público para unir atores para que empresas tenham acesso a crédito voltado à geração de empregos e oportunidades, nesta quarta (12), quando participou da abertura de evento sobre empreendedorismo, no Teatro Candinha Doria. “Estamos trabalhando com uma visão ampliada, com outros municípios, para que se gere emprego e renda e nisso vamos contar com o apoio do Sebrae, com quem assinamos o protocolo Cidades Empreendedoras [do Sebrae]”, afirmou.

Augusto reforçou a posição de Itabuna como polo regional de prestação de serviços, comércio e indústria. “Temos mão de obra qualificada e a força de nossa gente é uma marca. Na área da saúde, somos referência. Portanto, é boa a iniciativa para debatermos como fomentar a economia de nossa cidade”, disse ele, também apontando o papel de universidades e faculdades no desenvolvimento regional.

O encontro sobre empreendedorismo foi aberto pelo secretário de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, Ricardo Xavier, para quem a injeção de crédito é das saídas mais importantes para que as micro e pequenas empresas consigam se manter no mercado em tempos tão difíceis, agravados pela pandemia do novo coronavírus.

O evento marca a parceria entre Sebrae e Prefeitura no Programa Cidades Empreendedoras. Além da participação de Michel Lima, do Sebrae, o evento contou com palestra da consultora Naiara Souza, além da presença de representantes do Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Desenbahia e Sicredi.

Empresário cria filtro anticovid para ar-condicionado || Foto Divulgação
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A busca pela reinvenção em plena pandemia fez o empresário sul-baiano Loyola Neto encontrar uma solução eficaz para ambientes fechados que possuem aparelhos de ar-condicionado. Ele criou a startup Salvar, por meio da qual lançou um filtro capaz de reduzir em 99,9999% a carga viral, incluindo o coronavírus, presente em ambientes fechados.

A própria sede da empresa, localizada no bairro do Uruguai, em Salvador, já indica a utilização do material, com um adesivo colocado no aparelho de ar-condicionado, informando que o ambiente é seguro.

O filtro teve eficácia comprovada de até 80% na redução de fungos e bactérias. O acessório é de fácil uso e manuseio e pode ser instalado em praticamente todos os aparelhos. Seu funcionamento ocorre como uma barreira filtrante do fluxo de ar no ambiente que retém agentes infecciosos virais e bacterianos, controlando dessa forma a disseminação de partículas contaminadas através do sistema de climatização.

O projeto faz parte de uma parceria do empresário com o Senai/Cimatec, contando ainda com apoio de produção e upcycling das empresas Loygos e Ecoloy, também comandadas por Loyola, e com o incentivo da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e do Sebrae.

O filtro é um equipamento de proteção coletiva para climatizadores (EPC), e é mais um grande passo na luta contra o coronavírus, já que mesmo com o avanço das vacinas, as medidas de proteção e higienização ainda precisarão ser continuadas.

TRAJETÓRIA

Mas, até chegar a essa importante solução em meio à pandemia do novo coronavírus, Loyola acumula uma ampla experiência de vida empresarial. Nesse trajeto, conforme ele mesmo conta, o Sebrae foi presença constante. “Eu me considero uma ‘cria’ do Sebrae”, brinca.

Loyola saiu de Ubaitaba, no sul da Bahia, aos 14 anos, para estudar em Salvador. Seu talento para matemática, descoberto pelo pai, dono de uma farmácia na cidade natal, permitiu que o ainda estudante ganhasse dinheiro dando aulas particulares.

Cursando a faculdade de Química, Loyola teve o primeiro estalo para empreender. Um amigo, que iria virar seu sócio, contou que produziu 100 camisas para a faculdade e faturou R$ 1 mil. “Tinha que dar muita aula para chegar a esse valor”, lembra. Foi aí que Loyola procurou o Sebrae para saber o passo a passo de montar uma empresa. Era o ano de 1995. “Fiz todos os cursos possíveis no Sebrae. Vivia na biblioteca e aprendi muito por lá”.

E, como todo empreendedor, Loyola vive os momentos de altos e baixos. “A Loygos chegou ao auge e foi quase a falência. Há 17 anos, assumi a parte do meu sócio e comecei a perceber que a indústria de confecção era algo muito tradicional e eu precisaria me reinventar. Voltei ao Sebrae em busca de novos conhecimentos”.

Nesse período, Loyola buscou formas de aproveitar o resíduo de tecido que era descartado na sua produção. As orientações que adquiriu no Sebrae contribuíram para que o empresário desse um próximo passo, que foi a criação da startup Ecoloy. “O objetivo da Ecoloy é a transformação do resíduo, do início até o final da cadeia”, explica o empresário, acrescentando que a startup, criada em janeiro de 2019, foi reconhecida como a segunda pequena indústria mais sustentável da Bahia.

O coordenador de Indústria do Sebrae Bahia, Tércio Calmon, reforça essa relação de longa data de Loyola com a instituição. “São mais de 20 anos de atendimento, sendo que Loyola passou por todas as áreas e consultorias possíveis, incluindo as áreas de inovação e tecnologia, pelo Sebraetec, produtividade, e gestão empresarial, passando pela parte de finanças”.

Loyola já foi atendido também projetos setoriais de Indústria, Moda, Vestuário e Confecção no Sebrae Bahia. Tércio destaca que uma das contribuições mais estratégicas, nesse período, foi na área de mercado, por meio da qual o empresário participou de diversas missões técnicas. “É muito gratificante, enquanto representante do Sebrae, ver o crescimento de um empresário e de sua empresa”, conclui o coordenador.

REINVENTAR-SE

A pandemia obrigou o empresário, mais uma vez, a se reinventar. “Cerca de 60% do nosso faturamento vinha de eventos, festas, confecção de abadás para o Carnaval. Ou seja, precisamos mudar nosso posicionamento de mercado”. Primeiro, vieram as máscaras. Loyola chegou a se juntar com outros quatro empresários e formou a Central das Máscaras, que produziu o equipamento para a Embasa e Polícia Militar, entre outros órgãos e instituições.Leia Mais

Atividades do seminário de empreendedorismo serão em julho
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O Sebrae abriu inscrições para as próximas turmas do Empretec, seminário de empreendedores com metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU). As entrevistas acontecerão em Ilhéus e Itabuna, em junho. As atividades ocorrerão nos dois municípios. Primeiro, em Ilhéus, de 5 a 10 de julho, depois, em Itabuna, de 12 a 17 de julho. Interessados já podem se inscrever neste link.

O Seminário Empretec é formado por uma imersão desafiadora, com exercícios, discussões e autoconhecimento, para despertar o perfil empreendedor de cada participante, que é desafiado a trabalhar as dez características essenciais do comportamento empreendedor por meio de atividades práticas.

No Brasil, a realização do seminário é exclusividade do Sebrae, que já capacitou cerca de 200 mil pessoas em 24 anos. Na Bahia, já são cerca de 14 mil “empretecos” formados.