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Do A Região

Um dos suspeitos de envolvimento na morte de Larissa Alves de Andrade, de 6 anos, morreu em uma troca de tiros com a polícia de Ilhéus. William Oliveira de Souza, o “Gugu”, de 15 anos, estava escondido em uma fazenda da região.

Guga estava próximo ao bairro Salobrinho quando a polícia chegou. Ele e um comparsa ainda não identificado resistiram à prisão, atirando na viatura da polícia, que reagiu e acertou o menor. O comparsa de Gugu conseguiu fugir do cerco policial.

O menor era acusado de ter disparado o tiro que acertou a estudante Larissa Alves, no bairro Teotônio Vilela, em Ilhéus. A criança estava brincando na rua da Liberdade quando foi iniciada uma troca de tiros entre bandidos.

A menina tentou pegar as sandálias e fugir, mas não teve tempo e acabou atingida por três tiros. A vizinha Ana Lúcia Freitas Ramalhete, de 12 anos, foi atingida na perna, mas sobreviveu. A polícia segue tentando prender os acusados.

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A polícia prendeu dois dos quatro suspeitos de matar o delegado Clayton Leão Chaves. Os criminosos foram presos ainda em Camaçari, ao final da tarde desta quarta, no Parque Verde e Gleba. A dupla foi levada para Salvador.

Autoridades policiais não confirmaram se um dos quatro bandidos que participaram do crime tombou em confronto com a polícia, também ontem à tarde. A promessa é de que os dois suspeitos presos sejam apresentados à imprensa na manhã desta quinta, 27. Os nomes dos suspeitos são Rinaldo Valença de Lima e Edson Cordeiro.

No áudio abaixo, confira o momento em que o delegado concedia a entrevista à Líder FM e foi executado pelos bandidos. São momentos de desespero. Clayton Leão ainda pede clemência (“peraí, peraí”), ignorada pelos criminosos. Ele estava com a esposa ao lado, numa estrada de acesso a Camaçari. Aos 33 anos, o delegado deixa esposa e dois filhos.

O áudio foi reproduzido pelo Nas ondas do rádio, de Marcelo Soares.

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Informações divulgadas pelo programa Se Liga Bocão, apresentado por Zé Eduardo na TV Itapoan, apontam que um policial militar teria sido o autor dos três tiros que mataram o delegado Clayton Leão, 33, nesta manhã, em Camaçari, na região metropolitana de Salvador.

O autor dos disparos, segundo o programa televisivo, seria sargento da PM e está sob investigação por seu envolvimento com o tráfico de drogas. Emissoras de televisão e rádio reproduzem, a todo momento, áudio com os momentos de horror vividos na estrada da Cascalheira, em Camaçari, nesta manhã.

Clayton Leão foi assassinado enquanto concedia entrevista à Líder FM, de Camaçari. Quatro homens fecharam o carro do delegado, que encontrava-se estacionado, e efetuaram os disparos. Os marginais estavam num carro branco, de placas vermelhas.

O delegado começava a falar das investigações do “Caso Glauber”, quando percebeu a aproximação e ficou sob a mira de uma arma. Antes dos disparos fatais, ele ainda pediu clemência: “peraí, peraí”. Tudo no ar. Clayton estava acompanhado da esposa, de nome não divulgado. Ela não foi atingida pelos disparos. O policial levava a esposa para o trabalho.

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Clayton dava entrevista a uma emissora (Foto A Tarde).

O delegado Clayton Leão, titular da 18ª CP de Camaçari, foi assassinado na manhã desta quarta-feira (26), enquanto concedia entrevista a uma emissora de rádio. O delegado havia estacionado o veículo para falar à rádio Líder, sobre segurança pública.

Segundo o radialista Raimundo Rui, a entrevista já durava mais de dez minutos. “Ouvimos um estampido e ele (Clayton) falar ‘peraí, peraí’ e a esposa dele pedir socorro. Achamos que foi um acidente (de carro), mas depois ouvimos a esposa dizer que ele foi atingido”, afirmou o radialista ao jornal A Tarde.

Três homens interceptaram o veículo em que estava o delegado e efetuaram os disparos. Clayton era tido como dos melhores nomes da polícia baiana e se destacou pela ofensiva contra o tráfico de drogas em Camaçari, onde chegou no final do ano passado.

Policiais do Comando de Operações Especiais (COE), Caatinga e Rondas Especiais (Rondesp) estão no local do crime, além de delegados e do delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo. Um helicóptero da Polícia Militar (PM) ajuda nas buscas aos criminosos. Familiares de Clayton acompanham a ação, informa A Tarde.

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Familiares de “Taira” são aguardados no Rio de Janeiro para identificar o corpo do travesti morto a pedradas e carbonizado na noite do último sábado (22). O estudante de Direito e lutador de jiu-jitsu Leonardo Loeser de Oliveira, 27, é acusado de matar o travesti após um programa que começou em um motel e terminou na casa do cliente.

Um dos travestis que participavam do programa com Taira e Leonardo Loeser disse que o assassino consumia crack e cocaína no quarto do motel e, depois, na própria residência. Leonardo está preso desde o domingo.

De acordo com testemunhas, o lutador deixou a faculdade há um ano e meio para se entregar ao vício do crack e a manter relações homossexuais. A polícia, no entanto, descarta a possibilidade de homofobia.

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As estatísticas da violência em Itabuna apontam, pelo menos, 77 homicídios em 2010. O final de semana violento e com a polícia civil em greve registrou seis homicídios no município sul-baiano que é vice-líder nas estatísticas da violência na Bahia, segundo estudo do Instituto Sangari.

Dos seis homicídios, quatro ocorreram no Gogó da Ema, no domingo (confira). Nesta madrugada de segunda-feira, 24, por volta das 2 horas, foi assassinado o pintor Erlan Conrado dos Santos, morto a tiros após discussão em um bar no Fátima. Ontem à noite, outro homicídio: Leandro Borges Barbosa, de 22 anos, executado no bairro Pedro Jerônimo, por volta das 20 horas. Socorrido por populares, foi levado ao Hospital de Base de Itabuna, mas não resistiu.

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A polícia ainda não conseguiu prender a dupla de criminosos que, por volta das 13 horas de ontem, invadiu a loja de informática Compshop, na rua Ruffo Galvão, em Itabuna, e levou 14 notebooks.

Os bandidos aproveitaram o horário de menor movimentação para agir, armados. O prejuízo é estimado em cerca de R$ 30 mil. Os assaltantes, pelo menos, já foram identificados.

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Quatro pessoas foram assassinadas em um barraco no Gogó da Ema, na região do São Caetano, em Itabuna. As execuções ocorreram por volta da 1h deste domingo. Três homens invadiram um barraco na rua Hélio Aragão e efetuaram os disparos, informa o Xilindró Web.

Das quatro vítimas, só uma foi identificada até agora. Chamava-se Hugo Soares da Silva Filho, 45 anos. Outro executado pelos bandidos foi reconhecido apenas pelo prenome Lucas.

Os homens estavam fortemente armados. Usaram escopeta, espingarda calibre 12 e uma metralhadora. O atendimento foi feito pela Polícia Militar, já que a Civil está em greve desde o dia 19. As investigações somente serão iniciadas com o fim da paralisação nacional.

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Daniel Thame

O estudante José Denisson da Silva Neto, de 17 anos, foi assassinado brutalmente na porta do Colégio Ciso, em Itabuna, na tarde de quinta-feira, dia 20.

Denisson estava na porta da escola, quando dois homens se aproximaram em uma moto e um deles deflagrou quatro tiros que atingiram o estudante na perna direita, abdome, braço esquerdo e nas costas. O jovem, que cursava a oitava série, morreu na hora.

“Não, José Denisson não era apenas um estudante e sim um jovem envolvido com o tráfico de drogas, que morreu numa guerra pela disputa dos pontos de venda”, bradaram os simplistas, reverberando o noticiário policial, quase que com o alivio de que há um marginal a menos em circulação.

Mas não é tão simples assim.

José Denisson era apenas um estudante, jovem da periferia paupérrima de Ilhéus que se mudou para a periferia paupérrima de Itabuna.

O consumo de drogas foi o caminho natural de uma existência em meio a grandes dificuldades e nenhuma perspectiva de futuro.

(Foto Pimenta na Muqueca – 20.05.10).

Um perfil que se encaixa perfeitamente no padrão de crianças e adolescentes que são recrutados pelos traficantes.

De consumidor, ele passou a vendedor de drogas.

Um desses inúmeros soldadinhos do tráfico, que comercializam pequenas quantidades em portas de escolas e bares, ganhando um dinheirinho que mal dá pra sustentar o próprio vício.

E que de tão abundantes no, digamos, mercado, acabam se tornando absolutamente descartáveis, visto que não faltam peças de reposição.

José Denisson foi apenas mais uma peça descartada nessa engrenagem macabra, em que o tráfico encurta a vida de milhares de jovens e adolescentes.

No momento em que José Denisson deixou de ser apenas estudante para se tornar estudante e soldadinho do tráfico, selou o próprio destino.

Morreu como morrem tantos e tantos soldadinhos, tombados numa guerra que quase sempre só atinge a parte de baixo do submundo das drogas.

É lícito supor que se existissem políticas públicas de inclusão de jovens e adolescentes, José Denisson não estaria na porta do colégio, onde encontrou a morte, mas na sala de aula, onde poderia encontrar um futuro melhor.

Inúteis perorações, verborragia pura, diante de um corpo estendido no chão, diante dos colegas de escola, testemunhas de uma lição de violência cotidiana que assusta, mas que não se faz absolutamente nada para evitar.

Não foram apenas quatro tiros que mataram José José Denisson.

Foi também uma arma letal que atende pelo nome de omissão.

Daniel Thame é jornalista, blogueiro e autor do recém-lançado Vassoura.

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Mais uma para o rol das histórias dos assaltos frustrados em Itabuna. Um rapaz nervoso, trêmulo como se aquela fosse a sua primeira vez, depois de chegar arrotando valentia, saiu com o ‘rabo entre as pernas’, ao ter sua arma tomada pela vítima. O fato ocorreu no interior do frigorífico Frigosul, na avenida Juracy Magalhães, ontem à noite.

Antônio Barbosa Neto anunciou o assalto, apontando um revólver 38, carregado, para o proprietário do frigorífico, que estava no caixa. Este, ao perceber que o molecote à sua frente tremia mais que vara verde, também sacou seu brinquedinho da gaveta e desafiou Neto, que desistiu de sua tarefa e resolveu fugir. Foi capturado pela polícia em seguida e levado ao Complexo Policial.

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No dia em que foi executado na porta da escola, José Denisson não compareceu à sala de aula. O aluno não possuía histórico de violência nem de excesso de faltas. “Ele chegou e nem entrou na escola”, afirma o vice-diretor Eugenio Abreu.

José Denisson era novato no Ciso. Aos 17 anos, cursava a oitava série. Era o primeiro ano do jovem na escola estadual. Até o ano passado, Denisson morava em Ilhéus, também no sul da Bahia.

O vice-diretor observou que o aluno estava com uniforme incompleto. Estava de bermuda tactel e, do uniforme, travaja apenas uma blusa. No momento da execução, ele estava sentado no passeio da escola.

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Jovem foi assassinado na porta da escola (Foto Pimenta na Muqueca).

Um crime bárbaro foi cometido há cerca de uma hora, em frente ao Colégio Ciso, um dos mais tradicionais e respeitados da rede pública de ensino em Itabuna. O estudante José Denisson da Silva Neto, de 17 anos, estava na porta da escola, quando dois homens se aproximaram em uma moto, desceram e um deles deflagrou quatro disparos à curta distância.

Os tiros atingiram o estudante na perna direita, abdome, braço esquerdo e nas costas. O jovem, que cursava o primeiro ano do ensino médio, morreu na hora.

Segundo infomações, José Denisson morava na Rua 5, no Parque Boa Vista. A polícia informa que o menor tinha envolvimento com o tráfico de drogas e sua morte teria ligação com uma guerra entre traficantes do Parque Boa Vista, Califórnia, Nova Califórnia e da “Favela da Portelinha”.

Uma hora após o homicídio, o corpo ainda se encontrava no passeio do colégio, à espera dos peritos da polícia civil e do rabecão para fazer o transporte até o Departamento de Polícia Técnica.

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Os moradores do Teotônio Vilela interditaram a rodovia Ilhéus-Itabuna por mais de quatro horas nesta quinta-feira, 13. A interdição marcou o protesto contra a violência num dos bairros mais carentes de Ilhéus.

Ontem à noite, Larissa Andrade, de 6 anos, foi assassinada com três tiros. A polícia suspeita que ela tenha sido utilizada como escudo numa briga de criminosos do bairro. A interdição da pista começou por volta do meio-dia e a liberação ocorreu depois das 16h.

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São 68 homicídios de janeiro a maio

Município enfrenta violência crescente (Foto Google).

Itabuna registrou seis homicídios em menos de 48 horas, em mais um final de semana sangrento. A violência não deu trégua, apesar do Dia das Mães. A polícia contabiliza quatro execuções somente no domingo. De 1º de janeiro a 9 de maio, são 68 homicídios, pelo menos. A maioria, segundo a polícia, tem ligações com o tráfico de drogas.

As primeiras mortes foram registradas na feira livre do Conceição, às 2h10min da madrugada de sábado. Janaína Santos Lins, 27, estava morta quando a polícia chegou ao local. Valter Nascimento Lima Neto, o Bisqui, ainda respirava. Levado ao Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), não resistiu. Os dois tinham ligações com o tráfico de drogas.

O primeiro assassinato deste domingo ocorreu no bairro São Caetano, na rua Floresta. Wesley Costa Santos levou vários tiros e ainda recebeu atendimento de equipe do Samu 192, porém, não resistiu. Um trio executou Alex Andrade Santos, 32 anos, no Parque Boa Vista. O bando invadiu uma casa para dar fim à vítima.

A noite do Dia das Mães registraria mais duas vítimas. Por volta das 21h, Jackson Jesus foi assassinado por um conhecido. O crime ocorreu em plena praça do bairro Novo Horizonte, periferia de Itabuna. A sexta vítima foi Adailton Lima, executado por dois tiros, no bairro Maria Pinheiro. (Números atualizados sem computar as mortes de confrontos de polícia e criminosos.)

Atualizada às 9h12min