Confiança do setor produtivo registra alta em outubro na Bahia || Foto Miguel Ângelo/CNI
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O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), marcou 45 pontos em outubro numa escala de -1.000 a 1.000 pontos.

O ICEB atingiu o segundo maior patamar do ano e exibiu o terceiro registro acima de zero em sequência. A confiança do empresariado local, observa a SEI, continuou na zona de Otimismo Moderado pela terceira vez seguida.

O resultado mais recente representou uma ampliação de 30 pontos quanto ao averiguado em setembro (15 pontos) – insuficiente, entretanto, para recompor o recuo observado anteriormente, de 63 pontos. Em relação ao registrado um ano antes (-105 pontos), a pontuação atual indicou um aumento de 150 pontos.

A expansão do nível de confiança de setembro a outubro não aconteceu de forma generalizada, visto que não foi realidade para uma das quatro atividades: a Agropecuária. No comparativo com o mesmo mês do ano antecedente, o aumento da confiança foi visto em todos os setores.

Do conjunto avaliado, os itens PIB nacionalinflação e juros apresentaram os indicadores de confiança em melhor situação no mês. Em contrapartida, as variáveis créditocâmbio e PIB estadual foram aquelas com as piores expectativas do empresariado baiano.

O boletim completo com as análises referentes ao mês de outubro pode ser acessado diretamente do site da SEI clicando aqui.
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A Bahia gerou 13.318 postos com carteira assinada em julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 2022, o estado acumula total de 89.697 novos empregos, conforme levantamento feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)

Conforme a autarquia estadual, a Bahia registra o sétimo mês seguido com saldo positivo na geração de empregos. Em termos absolutos, com 13.318 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a primeira posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês. Dentre os entes federativos, ficou na quinta colocação. Em termos relativos, com variação percentual de 0,71%, situou-se na quarta posição no Nordeste e na décima no país.

Na Região Nordeste, a Bahia (+13.318 postos) foi seguida pelos estados do Ceará (+10.108 postos), Pernambuco (+9.113 postos), Maranhão (+5.327 vagas), Paraíba (+4.130 vagas), Rio Grande do Norte (+2.458 postos), Piauí (+1.994 postos), Alagoas (+1.937 postos) e Sergipe (+830 postos).

Na Bahia, em julho, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+5.374 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Indústria geral (+3.259 vagas), Construção (+2.732 vagas), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.235 postos) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+718 postos) também foram responsáveis pela geração.

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O PIB do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 22,7 bilhões no primeiro trimestre de 2022, representando 24,3% do PIB estadual para o período. Essa participação é superior à verificada no mesmo trimestre de 2021 quando era equivalente a 24% do PIB total baiano. Ou seja, entre os dois períodos o agronegócio baiano aponta trajetória de aumento de participação na economia.

Apesar da ampliação da participação no total da economia, o PIB do agronegócio registrou recuo de 0,7% no primeiro trimestre de 2022 quando comparado ao primeiro trimestre de 2021. Neste período, o agregado I (produção de insumos) e agregado III (processamento dos produtos agropecuários) aumentaram as participações no PIB da Bahia, passando de 1,65% para 1,77% e 3,57% para 6,59%, respectivamente.

João Paulo Caetano, coordenador de Contas Regionais da SEI, explica porque mesmo com taxa de crescimento negativa, o Agronegócio ganhou participação. “Quando analisamos a participação de um segmento no PIB, estamos considerando, além das variações em termos reais, as variações em termos de preços. Nesse sentido, podemos ter, por exemplo, uma queda em termos reais, mas ainda assim a possibilidade de aumento de participação em decorrência de uma oscilação nos preços superior à queda calculada em termos reais. Como os preços agrícolas apresentaram alta, esse efeito se verificou na economia baiana”.

O primeiro trimestre, observa Caetano, apesar da relevância pela ocorrência de algumas importantes safras, não é o principal para o agronegócio haja visto que a maior parte da produção agropecuária baiana se desenvolve no segundo trimestre e isso caracteriza impactos positivos tanto no próprio segmento agropecuário (agregado II) quanto nos demais segmentos, especialmente nos segmentos de transporte e comercialização que compõem o agregado IV.

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O Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia cresceu 2,8% no primeiro trimestre de 2022 quando comparado a igual período do ano passado, segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Na comparação com o 4º trimestre de 2021 – com ajuste sazonal –, registrou-se crescimento de 1,3%.

De acordo com o relatório do órgão estadual, os dados do primeiro trimestre evidenciam a recuperação da economia baiana e a manutenção de trajetória de crescimento haja visto o PIB baiano ter crescido 4,1% em 2021.

“Este resultado aponta uma taxa significativamente acima do crescimento do Brasil no primeiro trimestre. Isso tem influência de importantes decisões de política pública tomadas pelo Governo Estadual desde o início da pandemia”, afirma Armando Castro, diretor de Estatísticas da SEI.

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Acácio Ferreira é o novo diretor-geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado, edição desta quinta-feira (7). Ele

Irmão do presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Junior, José Acácio é advogado e especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e já ocupou cargos importantes em diversos órgãos do Estado.

Professor de licitação, contrato e carências da Universidade Corporativa do Serviço Público (USC) e revisor da Lei nº 9.433/2005 de licitação e contratos do Estado da Bahia. O cargo estava sendo ocupado, interinamente, por Armado Castro nos últimos 15 dias.

ELEIÇÕES 2022

A SEI é autarquia vinculada à Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan). Acácio Ferreira foi nomeado na cota pessoal do governador Rui Costa, que o convidou para comandar a autarquia. Ele entregou cargo que ocupava no governo de Bruno Reis, em Salvador, após Geraldo Júnior tornar-se pré-candidato a vice-governador da Bahia na chapa do petista Jerônimo Rodrigues.

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O turismo baiano fechou 2021 com crescimento de 47,3% e geração de 12,4 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, revela estudo feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), autarquia do governo baiano vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan). O comparativo é com o ano anterior.

Somente no 4º trimestre do ano passado, a expansão foi de 43,9%. O percentual alcançado em 2021 é o maior dentre todos os estados brasileiros. O estado nordestino cresceu quase o dobro da média nacional. O aumento das atividades características do turismo no Brasil foi de 27,6% no 4º trimestre e 22,1% no total de 2021. No acumulado do ano de 2021, frente a igual período do ano anterior, a receita nominal no Brasil cresceu 26,3%.

Todas as 12 unidades da Federação que foram investigadas avançaram, com destaque para Bahia (47,8%), que registrou a variação positiva mais expressiva entre as unidades da Federação, seguida por Pernambuco (44,9%), depois Goiás (40,5%), Rio Grande do Sul (38,5%), e Espirito Santo (36,7%).

FLUXO DE PASSAGEIROS

O fluxo de passageiros (doméstico e internacional) nos principais aeroportos da Bahia (Salvador, Porto Seguro, Ilhéus e Vitória da Conquista) avançou 71,8% no 4º trimestre de 2021 contra o 4º trimestre de 2020, impulsionado pela significativa expansão registrada nos quatro aeroportos do estado. Seguindo o mesmo comportamento, o fluxo de passageiros nos aeroportos da Bahia fechou o ano de 2021 com expansão (49,7%).

O consumo ativo faturado (kWh) de energia elétrica nas Atividades Caraterísticas do Turismo (ACTs), de acordo com dados da Coelba sistematizados pela SEI, apontou crescimento de 12,9% na Bahia no 4º trimestre de 2021 contra o 4º trimestre de 2020, puxado, principalmente, pelo excelente desempenho em Hotéis (37,2%). O consumo em 2021 cresceu 7,9% impulsionado também por Hotéis (15,9%).

Aeroportos como o de Salvador registraram aumento no fluxo de passageiros || Foto PIMENTA

A arrecadação de ICMS das atividades características do Turismo na Bahia encerrou o ano de 2021 com expansão nominal de 7,8%, impelido principalmente pelas atividades de Locação de automóveis sem condutor (79,3%), taxa superior àquele registrado no ano passado (-7,8%).

GERAÇÃO DE NOVOS EMPREGOS

De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, sistematizadas pela SEI, no acumulado de janeiro a dezembro de 2021, o saldo de empregos formais do setor de turismo baiano se revelou positivo, indicando uma geração líquida de 12.487 postos de trabalho, decorrente de 52.186 admissões e 39.699 desligamentos. Um cenário, portanto, muito melhor do que o observado no conjunto dos 12 meses do ano de 2020, quando o referido setor registrou uma perda líquida de 17.972 vagas de trabalho em território baiano.

Dos subsetores econômicos do turismo, restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas e Hotéis e similares foram os de maiores expansões em 2021, com mais 6.082 e 4.284 novos vínculos, respectivamente. Enquanto isso, transporte rodoviário de passageiros, com eliminação de 206 postos, foi o subsetor com menor saldo no mencionado período.

COSTA DO CACAU É 4º LUGAR EM NOVOS EMPREGOS

No recorte por zonas turísticas, no acumulado dos 12 meses de 2021, houve geração de 11.661 postos de trabalho. Com mais admissões do que desligamentos no conjunto, todas as 13 regiões exibiram resultados positivos. No caso, a ampliação do nível de emprego formal foi maior nas zonas Baía de Todos-os-Santos (+3.564 postos), Costa do Descobrimento (+2.537 postos) e Costa dos Coqueiros (+1.365 postos).

Vista aérea de Porto Seguro, na Costa do Descobrimento || Foto Divulgação

Em seguida, com uma geração líquida relativamente menor, vieram Costa do Cacau (+1.094 empregos formais), Costa do Dendê (+765 postos), Caminhos do Sertão (+684 postos), Caminhos do Oeste (+351 vagas), Caminhos do Sudoeste (+320 vínculos), Chapada Diamantina (+301 vagas), Vale do São Francisco (+205 vagas), Costa das Baleias (+195 empregos), Lagos e Canyons do São Francisco (+167 vínculos) e Caminhos do Jiquiriçá (+113 vínculos).

CRESCIMENTO NA PANDEMIA

“A Bahia ter sido o estado que mais cresceu no turismo em 2021, com ganhos econômicos e forte expansão de emprego na área, corrobora as decisões de preservação da saúde pública e vacinação como estratégias eficientes quando associadas a uma liberação paulatina e controlada das atividades. Os números colocam a Bahia como o Estado mais eficiente na condução do equilíbrio saúde/economia”, afirmou Armando Castro, diretor-geral em exercício da SEI.

Construção civil foi um dos setores com saldo positivo de emprego formal
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O Produto Interno Bruto da Bahia cresceu 4,7% no 3º trimestre, em relação ao anterior. Quando comparado com igual período de 2019, o PIB do estado apresentou retração de 4,1%. Os dados foram divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) na sexta-feira (4).

Para o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro, o crescimento do PIB  neste terceiro trimestre indica processo de recuperação da atividade econômica baiana, ainda em um contexto sanitário mundial atípico, da pandemia do Covid-19. “Vale ressaltar que a Bahia liderou o Nordeste na geração de emprego formal em outubro, com saldo positivo de 16.437 postos de trabalho com carteira assinada”, destaca.

No 3º trimestre de 2020, o PIB totalizou R$ 74 bilhões, sendo R$ 64,4 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos – o que representa 87% do PIB – e R$ 9,6 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Com relação aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 6,3 bilhões; a Indústria, R$ 13,4 bilhões; e os Serviços, R$ 44,7 bilhões. A estimativa da SEI para a taxa de crescimento do PIB baiano para o final do ano é de -3,7%.

OS DESTAQUES

Os destaques positivos no terceiro trimestre do ano ficaram com a Agropecuária (+9,0%) e a Indústria, com taxa positiva de 2,9%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A Agricultura apresentou crescimento em quase todas as culturas relevantes, segundo o calendário agrícola do estado.

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Em agosto de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 0,9% frente ao mês imediatamente anterior, após aumentos de 10,7% e 2,2%, respectivamente, em junho e julho de 2020. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quinta-feira (08), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Devido à influência da pandemia do coronavírus, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 6,1%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,7%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 5,8%, frente ao mesmo período anterior.

Os resultados de agosto, diz o secretário estadual Walter Pinheiro (Planejamento), refletem, principalmente, o movimento de retomada das atividades produtivas no estado, que interromperam seus processos devido à pandemia de Covid-19.

No confronto de agosto de 2020 com igual período do ano anterior, seis das 12 atividades pesquisadas tiveram destaque. O setor de Derivados de petróleo (14,6%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis e naftas para petroquímica. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (11,5%), Produtos químicos (3,4%), Bebidas (20,6%), Borracha e material plástico (6,1%) e Minerais não metálicos (7,5%).

No acumulado do período de janeiro a agosto de 2020, comparado com o mesmo período do ano anterior, o destaque também ficou com o segmento de Derivados de petróleo, que registrou aumento de 25,0%. “Importante ressaltar, também, o resultado positivo assinalado por Celulose, papel e produtos de papel (7,6%). No acumulado dos últimos 12 meses, destacaram-se positivamente Derivados de petróleo (21,7%), Celulose, papel e produtos de papel (2,4%) e Bebidas (3,7%)”, destacou o diretor de Indicadores e Estatísticas da SEI, Armando de Castro.

Indústria baiana tem avanço de mais de 11% em julho, aponta SEI || Foto Carol Garcia/GovBA
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Em julho deste ano, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 11,1% frente ao mês imediatamente anterior, após aumentos de 8,2% e 2,1%, respectivamente, em maio e junho de 2020. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quarta-feira (9), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Devido à influência da pandemia do coronavírus, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 5,7%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 5,6%, frente ao mesmo período anterior.

“Esse resultado reflete, principalmente, o movimento de retomada das atividades produtivas no estado, que interromperam seus processos devido à pandemia de Covid-19”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

No comparativo de julho de 2020 com igual mês do ano anterior, sete das 12 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (18,8%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis e naftas para petroquímica. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (7,3%), Celulose, papel e produtos de papel (11,2%), Produtos alimentícios (8,7%), Bebidas (23,5%), Minerais não metálicos (16,2%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (29,9%).

Vendas externas baianas apresentaram crescimento de 1% em julho
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As exportações baianas cresceram 1% em julho deste ano, quando comparado a igual período de 2019, aponta levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgado nesta tarde de segunda (10). As vendas externas baianas alcançaram US$ 652,8 milhões no mês passado, conforme a autarquia ligada à Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan).

A resposta rápida da China, que entrou primeiro na crise e começa a sair dela antes dos demais países, a desvalorização cambial e a demanda global por commodities, mesmo com preços em queda – até julho houve desvalorização média de 32,4% nos preços dos produtos exportados, sustentaram os resultados obtidos pelas vendas externas da Bahia. Após cair 8,8% no primeiro semestre, sobre o mesmo período de 2019, as exportações voltaram a acusar crescimento em julho.

“Vale ressaltar que a participação da China na pauta de exportações baianas cresceu de 24,6%, no período de janeiro a julho de 2019, para 28% no mesmo intervalo de 2020. Também cresceram os embarques físicos de produtos da Bahia para a exportação em julho e no acumulado do ano”, destacou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Os embarques físicos de produtos baianos (quantum) cresceram 58,5% em julho e 40,6% nos sete meses de 2020 em relação a igual período do ano anterior, o que, de acordo com a SEI, corrobora com a tese da resiliência do setor à crise pandêmica, principalmente de produtos básicos como soja, celulose, minerais, petróleo e algodão. Só para a China, em julho, eles aumentaram 102% ou o equivalente a 588,5 mil toneladas, resultando em receitas que somaram US$ 214 milhões, 47% superiores ao mesmo mês de 2019. No ano, até julho, as exportações baianas atingiram US$ 4,31 bilhões, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo período de 2019.

IMPORTAÇÕES

A queda das importações baianas se aprofundou em julho, com recuo de 66%, em relação a igual mês do ano passado. Com o desempenho, a queda acumulada, ampliou-se para 37,3% até julho. Além da queda acentuada da demanda interna, a forte desvalorização do real também atuou para conter os desembarques no período. As projeções apontam para a ampliação do superávit comercial do estado que até julho atingiu US$ 1,68 bilhão, 376,4% superior a igual período de 2019.

Soja foi um dos produtos responsáveis pelo bom desempenho || Foto Alberto Coutinho/GovBA
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As exportações baianas avançaram 8,3% em março, em comparação a igual mês do ano passado, atingindo o valor de US$ 568,8 milhões. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Em termos de volume, as exportações de produtos baianos tiveram aumento de 26,6%, já que são, em sua maioria, as commodities, que possuem menos elasticidade em relação à demanda mundial. Em contrapartida houve desvalorização média de 14,5% nos preços, maior declínio mensal desde novembro de 2019.

“Embora o mercado global esteja passando por uma retração devido ao avanço da pandemia do coronavírus, os volumes embarcados de soja, celulose e derivados de petróleo resistiram e registraram crescimento de 32,8%, 39,3% e 20,9%, respectivamente, garantindo o desempenho positivo no mês”, destacou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

No trimestre, as exportações baianas alcançaram US$ 1,8 bilhão, o que representa um aumento de 1,6% ante o primeiro trimestre do ano passado. O volume (quantum) teve aumento de 21,1%, mas os preços médios acusam redução de 16,1%, sempre comparados a igual período do ano anterior. As maiores desvalorizações ocorreram nos setores de papel e celulose (-23,5%), petroquímicos (-15,1%), metalúrgicos (-43%) e minerais (-25,7%), por ordem de importância na pauta.

As importações, entretanto, alcançaram US$ 444,9 milhões, com queda de 34,6% e que atingiu de forma generalizada todas as categorias de uso. O recuo reflete a desvalorização cambial e o impacto inicial da covid-19 na demanda doméstica, além dos efeitos da pandemia no fluxo logístico e de abastecimento. No primeiro trimestre, as importações baianas acumulam US$ 1,31 bilhão, 30% inferior ao mesmo período de 2019. O volume recuou 25,4%, enquanto os preços médios tiveram queda de 6,3%.

Safra de cacau de 2020 deverá ser quase 5% mais alta que a do ano passado
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A safra do cacau na Bahia para este ano de 2020 está estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 110 mil toneladas, correspondendo a uma alta de 4,8% na comparação com a safra de 2019. A informação faz parte do segundo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) relativo ao mês de fevereiro, cujas informações foram sistematizadas e analisadas nesta terça-feira (10), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

O levantamento do IBGE estimou a produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas para este ano em torno de 8,8 milhões de toneladas, o que representa uma expansão de 6,1% na comparação com 2019. Em relação à área plantada, o IBGE projeta avanço de 0,4% na comparação anual, registrando uma extensão de cerca de 3,1 milhões de hectares.

“Este é um resultado expressivo para nossa produção agrícola, inclusive com expansão da área plantada, fruto das políticas acertadas do governo do Estado para o setor. Destaque para a produção de algodão, cacau, feijão e soja, com contribuição decisiva para este crescimento. Com isso, a Bahia ficou entre os quatro estados com as variações mais acentuadas nas estimativas das produções”, ressaltou o secretário do Planejamento do Estado, Walter Pinheiro.

As projeções indicam uma produção de mandioca de 963 mil toneladas, mantendo-se estável em relação à safra passada. O algodão teve sua produção projetada em 1,5 milhão de toneladas, representando uma alta de 1,7%, em relação à safra anterior. A área plantada de 350 mil hectares corresponde a uma expansão de 5,4% na mesma base de comparação.Leia Mais

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Pinheiro: resultado projeta o que deve ser feito nos próximos 4 anos

O Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia encerrou 2018 com crescimento de 1,1%, aponta a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), órgão da Secretaria Estadual de Planejamento. O percentual é o mesmo registrado pela economia nacional em igual período, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado positivo é resultado direto da recuperação de dois dos principais setores da economia baiana. A agropecuária cresceu 12,5% e o setor de serviços 0,9%. “No caso do setor de serviços, essa alta deve-se a expansão em volume do comércio (1,4%); das atividades Imobiliárias (1,2%) e da Administração Pública (1,0%)”, aponta o estudo.

O secretário estadual de Planejamento, Walter Pinheiro, considera o dado como uma obrigação de “repensar determinados passos daqui para frente, do ponto de vista do planejamento e ao mesmo tempo uma busca para atração de novos investimentos”.

Para o secretário, é importante olhar o PIB de 2018 numa projeção para o que deverá ser feito nos próximos quatro anos, “a partir do Plano Plurianual, olhando o Plano de Desenvolvimento Integrado Bahia 2035 que está ficando pronto e, ao mesmo tempo, chamando as Secretarias para a gente começar a trabalhar de forma muito integrada”.

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Construção civil foi o setor que apresentou maior saldo positivo no período

A Bahia gerou 1.211 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro de 2019, segundo análise feita pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado positivo decorre da diferença entre 48.504 admissões e 47.293 desligamentos. Após criação de 5.547 postos de trabalho em janeiro de 2018, a Bahia exibiu novamente registro positivo. O saldo de janeiro de 2019 foi maior que o resultado de dezembro, quando 11.705 postos de trabalho foram suprimidos, sem as declarações fora do prazo.

Setorialmente, em janeiro, cinco segmentos contabilizaram saldos positivos: Construção Civil (+1.873 postos), Agropecuária (+684 postos), Indústria de Transformação (+391 postos), Extrativa Mineral (+157 postos) e Serviços (+100 postos). Comércio (-1.756 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-211 postos) e Administração Pública (-27 postos) eliminaram posições de trabalho com carteira assinada.

Segundo o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, este resultado comprova a efetividade das políticas públicas de geração de emprego do Governo da Bahia. “Num cenário nacional de crise econômica, a Bahia inicia o ano de 2019 com um importante resultado na geração de postos de trabalho, destacando-se como o único estado do Nordeste com saldo positivo”.

ANÁLISE REGIONAL

Em relação ao saldo de postos de trabalho, a Bahia (+1.211 postos) ocupou a primeira posição dentre os estados nordestinos e a décima primeira dentre os estados brasileiros em janeiro de 2019. No Nordeste, apenas a Bahia registrou saldo positivo. Todos os outros oito estados da região apresentaram desempenho negativo no primeiro mês do ano: Paraíba (-7.845 postos), Pernambuco (-7.242 postos), Alagoas (-5.034 postos), Ceará (-4.982 postos), Piauí (-1.905 postos), Sergipe (-1.757 postos), Maranhão (-1.366 postos) e Rio Grande do Norte (-1.359 postos).

Analisando os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado em janeiro de 2019, constata-se perda de emprego na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e geração no interior. De forma mais precisa, enquanto na RMS foram encerrados 180 postos de trabalho no primeiro mês do ano, no interior foram geradas 1.391 posições celetistas.

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Técnicos iniciam instalação de marcos territoriais de Ilhéus

Ilhéus é o primeiro município da Bahia a iniciar a instalação de marcos territoriais em consonância com a Lei 12.057, aprovada pela Assembleia Legislativa, que baseou o trabalho de atualização dos limites municipais no estado. O trabalho prático já está sendo executado por técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), acompanhado in loco pelo vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal.
Ilhéus possui 60 vértices que constituem o seu memorial descritivo e todos serão visitados e identificados. O município faz divisa com Una, Buerarema, Itabuna, Itajuípe, Coaraci, Itapitanga, Aurelino Leal e Uruçuca. Neste momento, estão sendo instaladas estacas provisórias nas áreas limítrofes mas, em seguida, a Prefeitura irá construir estruturas de concreto, instalar placas sinalizadoras e, por meio de um GPS Geodésico, o IBGE vai oficializar a certificação dos marcos.
ILHEENSES
“A iniciativa facilita a vida do cidadão que passa a saber onde começa e onde termina o seu município”, destaca o vice-prefeito de Ilhéus. “Este trabalho estava previsto após a aprovação da lei e, como ele, evita-se a invasão de município pelo outro, que era uma prática generalizada na Bahia”, completa Manoel Lamartin, pesquisador do IBGE que participa da operação. Logo após às identificações dos limites entre as cidades, Ilhéus também vai realizar o trabalho nos limites dos seus distritos e povoados, informa Nazal.
Todo o trabalho realizado pelo IBGE, SEI e Prefeitura de Ilhéus tem o acompanhamento de representantes dos municípios limites, que testemunham toda a operação. Ilhéus já concluiu a identificação no limite com Aurelino Leal e está em fase final com Uruçuca.
Lamartin destaca ainda que a Bahia é o primeiro estado da federação que está completando o trabalho de atualização dos limites municipais. “É um trabalho pioneiro, com metodologia nossa mas que o IBGE pretende levar como referência para o restante do País”, destaca.
“Seu” Adalgiso, de 92 anos, ao lado de Nazal, agora sabe que mora na área limítrofe de Ilhéus e Uruçuca.

O passo pioneiro que Ilhéus dá, neste momento, deverá ser estendido para todos os 417 municípios da Bahia. “Seu” Adalgiso, com 92 anos, agora sabe que mora bem na linha limítrofe de Ilhéus e Uruçuca. Ele foi um dos entrevistados em 2012, quando foi realizado o primeiro levantamento. Um diretor nacional de Estruturas Territoriais do IBGE estará chegando a Ilhéus nos próximos dias para conhecer de perto a metodologia usada e que será levada para todo o território nacional.