Brasil se despede da lenda Mário Jorge Lobo Zagallo || Foto Lucas Figueiredo/CBF
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O Brasil e o mundo do futebol perderam, na noite desta sexta-feira (5), o maior vencedor da história das Copas do Mundo, Mário Jorge Lobo Zagallo, aos 92 anos. Ele estava internado, desde o final do ano passado, no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, e não resistiu a uma falência múltipla dos órgãos.

Como jogador, o Velho Lobo ajudou a Seleção Brasileira a conquistar o título inédito da Copa do Mundo, em 1958, com direito a gol na final contra a Suécia, dona da casa. No Chile, quatro anos depois, o ponta-esquerda também brilhou no bicampeonato mundial do Brasil.

Depois de pendurar as chuteiras, assumiu o comando técnico da lendária Seleção, em 1970. Naquele ano, armou a Canarinha com o quinteto Gérson, Rivellino, Tostão, Pelé e Jairzinho e faturou o tricampeonato na Copa do México.

Após um jejum de 24 anos, o Brasil só voltaria a ganhar uma Copa em 1994, nos Estados Unidos, com o técnico Carlos Alberto Parreira, que tinha Zagallo como principal auxiliar. Já no Mundial da França, em 1998, Zagallo voltou a comandar a Seleção, que foi derrotada pelos donos da casa na final.

LUTO

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, decretou luto de sete dias pelo falecimento de Zagallo. Em nota, o cartola afirmou que a entidade e o futebol brasileiro lamentam a morte de uma das suas maiores lendas. “A CBF presta solidariedade aos seus familiares e fãs neste momento de pesar pela partida deste ídolo do nosso futebol”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também prestou solidariedade aos familiares e amigos do Velho Lobo. “Corajoso, dedicado, apaixonado e supersticioso, Zagallo era exemplo de brasileiro que não desistia nunca. É essa lição e espírito de carinho, amor, dedicação e superação que ele deixa para todo o nosso país e para o futebol mundial”, escreveu o mandatário, em uma rede social, neste sábado (6).

O corpo de Zagallo será velado na sede da CBF, no Rio de Janeiro, a partir das 9h30min deste domingo (7), em cerimônia aberta ao público. O sepultamento será às 16h do mesmo dia, no Cemitério São João Batista, também na capital fluminense.

Transporte público será retomado após as partidas || Foto PMI
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A Prefeitura de Ilhéus informa que os ônibus do transporte público do município não vão circular durante os jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. O serviço será suspenso cinquenta minutos antes das partidas, voltando a funcionar depois delas.

Motoristas e cobradores poderão acompanhar os jogos nas garagens das empresas de transporte, conforme acordo entre empregadores e rodoviários. Negociação semelhante também beneficiou os comerciários da cidade (relembre).

O Brasil estreia amanhã (24), às 16h (horário de Brasília), contra a Sérvia. O segundo duelo da Seleção será na próxima segunda-feira (28), às 13h, diante da Suíça. Já o último confronto do Brasil na primeira fase será no primeiro sábado de dezembro (2), às 16h, contra Camarões.

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Os que desconhecem as dificuldades do povo mais sofrido, agravadas com a terrível crise, compram equipamentos e medicamentos superfaturados e não tiveram o cuidado de agir na hora certa. Posaram de líder na campanha eleitoral prometendo resolver todos os problemas e, de quebra beijavam os mais velhos, tomavam nos braços as criancinhas. Tudo era o mais absurdo lero.

 

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Nesses tempos ruins de infecção pelo Covid-19 a sociedade brasileira sem sendo questionada e estudada como nunca antes, principalmente em relação à solidariedade e torcida ideológica do vírus e de medicamentos. No centro da questão, como não poderia deixar de ser, estão os políticos – com e sem mandato – a imprensa e a chamada sociedade em geral.

Não sei se minha comparação é por demais absurda, mas é a que me vem à cabeça no momento, mas vou equiparar a plural sociedade brasileira como sendo a Arca de Noé, com representação de todos os bichos – o homem inclusive. Fosse hoje, passado o dilúvio, a arca aportaria sem algum sobrevivente e uma coleção de cadáveres de fazer brilhar os olhos de um pesquisador da biologia, sociologia, ou qualquer formação terminada em gia.

Não possuo tendências terroristas, apenas e com pesar observo as guerras fratricidas causadas pela divergência ideológica. Pasmem os senhores, na propagação do vírus o pau que bate em Chico é o mesmo que dá em Francisco, pois qualquer um poderá ser contaminado. Infectado, deveríamos torcer pela cura, vinda dos medicamentos existentes e que melhor possam debelar a doença.

Só que não. Isso me faz lembrar do saudoso e competente técnico Telé Santana na direção da Seleção Brasileira de Futebol. Todos reconheciam que foram escalados os melhores jogadores e cada um dos brasileiros queriam que jogassem os 11 do seu time ou sua preferência. Dadas os devidos descontos, pelo naquela época as brigas eram apenas discussões em mesas de bar e nos programas humorísticos: “Bota ponta, Telé!”.

Sim, mas os políticos, que foram eleitos por nós para nos representar dignamente, como entram nessa singela história? Misturaram as bolas e jogam em times diferentes daqueles que estavam quando os escolhemos. Trocaram de time, rasgaram as camisas que diziam se orgulhar. Os 513 deputados e 81 senadores não querem mais parlamentar e sim executar, criando uma nova torre de Babel.

A Constituição da República, a chamada Carta Cidadã, somente é consultada quando favorece a determinado grupo e as invasões de competência se tornaram fatos corriqueiros, iguais a partidas de futebol de várzea sem a presença do árbitro. Não se marca impedimento, não se respeita as quatro linhas, é permitido gol de mão e falta grave só quando o jogador atingido é diagnosticado – no mínimo – com morte cerebral.

Se aqui ainda estivesse, Stanislaw Ponte Preta (pseudônimo do jornalista Sérgio Porto) promoveria um Festival de Besteiras que Assola o País (Febeapá) por dia, com a devida abertura sonora com a música “samba do crioulo doido”, com o perdão dos politicamente corretos.

Solidariedade. Esta sempre é uma palavra na ponta da língua dos políticos quando têm em frente um microfone e uma câmera de TV, mas de difícil operacionalização, quem sabe causada pelas atribulações do dia a dia que levam ao esquecimento. É a mesma situação do “faça o que mando e não o que faço”, dito pelos poderosos com o ar de sabedoria e a empáfia que lhe é peculiar.

Basta uma simples análise – mesmo perfunctória – nos mapas com a incidência de infecção do Covid-19 para verificarmos se as ações e medidas tomadas pelos governos estão corretas. Mas não faz, se não fizemos o que deveríamos fazer, daqui pra frente poderemos elaborar programas e projetos inteligentes para dar um freio de arrumação no vírus. Quem morreu, morreu, agora é vida que se segue. Basta ficar em casa.

Ficar em casa, eis o grande dilema! Se o vírus é “democrático” e não escolhe quem infeccionar, a condição do infectado em sua residência não tem nada a ver com a tão propagada democracia. É de uma distância abissal a situação financeira do que ordena a imobilidade para oprimido que tenta sair às ruas em busca de trabalho ou de uma ajuda qualquer para remediar a fome de sua família.

Os que mandam prender um qualquer por falta de máscara é o mesmo que destila sua raiva nos microfones sem esse equipamento de segurança, mesmo sem cumprir a distância regulamentar estipulada pelo Ministério da Saúde. Os que proíbem a circulação são os mesmos que promovem festas noturnas em seus condomínios de luxo e que não respeitam as inúmeras queixas registradas nas delegacias de polícia.

Os que desconhecem as dificuldades do povo mais sofrido, agravadas com a terrível crise, compram equipamentos e medicamentos superfaturados e não tiveram o cuidado de agir na hora certa. Posaram de líder na campanha eleitoral prometendo resolver todos os problemas e, de quebra beijavam os mais velhos, tomavam nos braços as criancinhas. Tudo era o mais absurdo lero.

Como dizia o velho sanfoneiro Lua na música Vozes da Seca: “Mas doutô uma esmola a um homem qui é são/Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.

Seca de líderes.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Não haverá expediente na Justiça do Trabalho na sexta-feira

O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5) manteve a resolução administrativa que fixou o horário especial de expediente nos dias dos jogos da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo 2018. A decisão foi confirmada na tarde desta segunda-feira (18), por um colegiado do TRT-5, que indeferiu o pedido da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA), que pedia o cancelamento da medida.

Com a manutenção da resolução, será suspenso o expediente em todo o TRT da Bahia, nos dias em que os jogos da seleção brasileira de futebol se iniciarem às 9, 11 ou 12 horas, e fixado o horário do expediente das 8 às 13 horas, nos dias em que o início dos jogos se der às 15 horas. Nessas datas, os prazos processuais estarão suspensos, e a sua retomada ocorrerá no primeiro dia útil subsequente.

Na primeira fase da Copa, além do primeiro jogo realizado neste domingo (17), a equipe brasileira terá partidas na próxima sexta-feira (22), às 9 horas; e na quarta-feira da semana seguinte (27), às 15 horas. O expediente fica suspenso na sexta-feira (22). Já no dia 27, o Tribunal do Trabalho funcionará das 8h às 13h.

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Mano Menezes ficou à frente da Seleção Brasileira por dois anos (Foto Bruno de Lima).

O treinador Mano Menezes foi demitido do comando técnico da Seleção Brasileira de Futebol em decisão tomada pelos dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Federação Paulista de Futebol (FPF) em São Paulo, anuncia o site UOL.

O técnico deixa o cargo após a seleção perder para a Argentina, por 2 a 1, mas levar o título do SuperClássico na disputa de penalidades, na última quarta, 21. Mano assumiu a seleção de futebol em agosto de 2010. Nos dois anos à frente do escrete canarinho, acumulou 21 vitórias, 6 empates e 6 derrotas.

A demissão ocorre a menos de oito meses da Copa das Confederações e de quase dois anos da Copa do Mundo 2014, que será disputada no Brasil.