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Otto pode abrir mão de vaga.
Otto pode abrir mão de vaga.

A vaga ao Senado na chapa governista é dada como certa para o vice-governador Otto Alencar. Ao PIMENTA, Otto disse que a Câmara Alta é o seu projeto, mas afirmou que pode abrir mão da vaga para garantir a unidade na base e ampla aliança para 2014. A vaga iria, possivelmente, para o PP.

A chapa governista será encabeçada pelo PT. O nome já escolhido é o do secretário da Casa Civil e deputado federal licenciado, Rui Costa.

Otto ainda falou da obra de duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415). Segundo ele, a licitação já está pronta e deve sair agora em dezembro. A previsão otimista é de que as obras possam começar em março do próximo ano.

Confira os pontos principais da entrevista.

PIMENTA – A chapa já está montada?

OTTO ALENCAR – O governador que vai decidir.

PIMENTA – Comenta-se que a chapa seria Costa governador, Nilo vice e o senhor senador, com o PP ficando com vagas em tribunais de contas e com a presidência da Assembleia. É isso?

OTTO – Não há discussão nesse sentido. O governador vai sentar e resolver lá na frente. Estou pleiteando o senado, mas digo a você, com toda a sinceridade, que se precisar de abrir mão [da vaga ao Senado] para não haver briga, eu abro. Já fiz isso tantas vezes quando participei do grupo de Antônio Carlos. Eu não sou daqueles que bota na cabeça como uma obsessão para ter o poder. Para mim, vale muito mais a harmonia. Se tiver que abrir mão, abro.

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Eliana Calmon será candidata ao Senado em 2014.
Eliana Calmon será candidata ao Senado em 2014.

A ministra baiana Eliana Calmon deixa no dia 18 de dezembro a magistratura, antecipando, deste modo, a sua aposentadoria, como estava previsto. Ela protocolou na última sexta feira o pedido de afastamento e no dia subsequente à sua saída, o PSB, através do seu pré-candidato a presidente da Republica, Eduardo Campos,  anuncia, em festas, a sua filiação no partido.

Eliana será candidata ao Senado pela Bahia, ao lado da senadora Lídice da Mata, candidata a governadora. Será, assim, uma dupla de mulheres que poderá gerar no Estado um terremoto político, balançando os demais candidatos aos dois cargos. Eliana é uma das magistradas mais sérias e corretas do judiciário brasileiro, está atualmente no Superior Tribunal de Justiça e foi corregedora do CNJ. Perde a magistratura e ganha a política.  Samuel Celestino / Bahia Notícias.

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Walter-Pinheiro-Wilson-Dias-AbrO Senado aprovou ontem à noite o novo projeto de lei que trata do cálculo para distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Após a votação de duas emendas que foram rejeitadas pelos senadores, o projeto foi aprovado pelo plenário conforme apresentado esta tarde pelo relator, senador Walter Pinheiro (PT-BA).
Para chegar a um acordo, Pinheiro fez alterações em seu texto original, que foi rejeitado pela Câmara dos Deputados na última semana. A primeira delas mudou a chamada trava de população. Como a proposta de divisão do fundo levará em conta a população do estado, Pinheiro propunha que as unidades federativas que tivessem população muito baixa contassem com um piso de 1% no cálculo.
Agora, com a reivindicação dos estados da Região Norte, a trava subiu para 1,2%. A mudança atendeu à demanda dos estados de baixa densidade populacional e que dependem mais das cotas do fundo. Outra trava que Pinheiro mudou, foi a que se refere à renda da população do estado, que é outro fator de peso na nova divisão do fundo.
REDUÇÃO DE COTA
O senador propõe um mecanismo de redução na cota dos estados com renda per capita mais alta que a média do país. Atendendo a pedidos dos parlamentares do Sul e Sudeste, o relator aumentou de 71% para 72% o excedente que poderão ter em relação à renda do restante do país antes que o redutor seja aplicado às cotas desses estados.
A expectativa é que a Câmara aprove o texto também sem alterações até a próxima semana, de modo a garantir o cumprimento do prazo estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal para aprovação de novas regras de distribuição do FPE. A primeira proposta aprovada pelo Senado foi rejeitada pela Câmara por falta de quórum, o que provocou a necessidade de apresentação do novo projeto que foi aprovado hoje (18). Da Agência Brasil.

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Josias elogia Otto e Isaac (à direita) ironiza "escolha" ao Senado.
Josias elogia Otto e Isaac (à direita) ironiza “escolha” ao Senado.

Após artigo em que o deputado federal Josias Gomes defende o nome do vice-governador Otto Alencar para o Senado (veja aqui), o ex-presidente da Bahiapesca Isaac Albagli resolveu cutucar o petista. Albagli vê outro interesse no artigo: “A intenção de Josias não é lançar Otto ao Senado, e sim excluí-lo da disputa da cabeça da chapa”, disse em comentário no PIMENTA.
Atualmente ocupando a Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Ilhéus, Albagli acredita que Otto “reúne as melhores condições eleitorais” para ser o sucessor de Jaques Wagner. “Evidente que Otto só não será candidato único (da ala governista) ao Senado se não quiser”. E recorre a trocadilho para encerrar a alfinetada: “[A candidatura] Independe de lançamento feito por A, B ou Jota”.

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As denúncias de irregularidades não tiraram a vitória do alagoano.
As denúncias de irregularidades não tiraram a vitória do alagoano Renan Calheiros.

Cinco anos depois de ter renunciado à presidência do Senado Federal, o alagoano Renan Calheiros (PMDB) volta ao cargo ao bater Pedro Taques (PDT-MT) por 56 a 18. O senador substitui José Sarney, colega de partido e também ex-presidente da República. Sarney, veja só!, chorou na despedida.
Três senadores faltaram à sessão de hoje por motivos de saúde – Luiz Henrique (PMDB-SC) e João Ribeiro (PR-TO) – e Humberto Costa, que, segundo a assessoria, está fazendo curso de inglês nos Estados Unidos.
Calheiros reassume a presidência sob intenso ataque do Ministério Público Federal (MPF), acusado de corrupção no exercício do mandato. Não à toa, o senador fez discurso defendendo uma tal de… liberdade de imprensa.

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Do Política Etc

A Comissão Especial de Reforma Política do Senado aprovou esta semana o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais. Dos 18 senadores que se manifestaram apenas um foi a favor da manutenção das coligações.

São eleitos pelo sistema proporcional os vereadores e os deputados estaduais, distritais e federais. Pela modalidade, o número de votos de todos os candidatos da coligação é somado e, a partir daí, é feita a divisão de cadeiras para a coligação.

Apesar dessa aprovação, a comissão ainda não se decidiu sobre como será a eleição para os cargos atualmente decididos pelo sistema proporcional.

Na próxima terça-feira (29), os senadores devem se decidir pelo sistema para a eleição dos vereadores e deputados, que deve incluir debate sobre o voto em lista fechada (quando o partido define os candidatos) e o voto distrital (quando o país é divido em distritos).

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O plenário do Senado aprovou há pouco o projeto de lei da Câmara que fixa o salário mínimo de 2011 em R$ 545. Foram derrotadas as duas emendas que propunham valor maior: R$ 560 (DEM) e R$ 600 (PSDB).

Falta apenas votar a emenda que impede a aplicação por decreto da política de reajuste que considera a inflação do ano anterior, medida pelo INPC, e o percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. No final, a proposta do governo teve 54 a 20 e três abstenções. O governo também foi autorizado a promover reajuste do mínimo por decreto até 2015.

O debate sobre o valor do salário mínimo nesta quarta-feira (23) começou antes mesmo da ordem do dia: os senadores se sucederam na tribuna, criticando ou apoiando a proposta do governo, por fim vencedora.

O senador Paulo Paim (PT-RS) manifestou voto favorável ao projeto do governo, em razão da política de reajuste contida no texto e da promessa da presidente da República, Dilma Rousseff, de valorizar também as aposentadorias, criando uma alternativa para o fator previdenciário. Informações da Agência Senado.

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O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam.”

Osias Lopes

A frase acima, e que abre este opinativo, é atribuída a Arnold Toynbee, economista inglês que viveu apenas 31 anos (23/8/1852 a 9/3/1883), cujo trabalho envolvia história econômica, compromisso e desejo de melhoria nas condições das classes sociais. Pode parecer mais uma daquelas frases de efeito que nos acostumamos a ouvir em conferências rasas que compõem eventos de cientificidade não menor de profundidade, mas nos faz compreender muito rapidamente tratar-se de inhenhos os que desdenham da ingente importância da atividade política para a sociedade hodierna.

Ora, é na política (diga-se, no Congresso Nacional, em sua forma bicameral: Câmara dos Deputados e Senado Federal, nas Assembléias Legislativas Estaduais e nas Câmaras de Vereadores) que se define o valor do salário mínimo; as regras da nossa aposentadoria; o quanto deveremos pagar de imposto de renda a cada ano; o prazo de financiamento do automóvel que compramos; que impostos incidem nos alimentos; regras da saúde nas suas áreas pública e privada; sistema educacional; o imposto sobre a casa em que moramos, e por aí vai.

Pois é, no mundo hodierno (se não sempre o foi), é impossível viver sem dar atenção à política, sem se interessar pela política. O fato é que todos nós fazemos parte desse mundo político, nele influenciando fortemente, com ação ou omissão, sendo esta última notoriamente a mais covarde e mais prejudicial atitude.

A propósito do tema  –  política  -,  já falei aqui no Pimenta em comentário no mês de julho do ano passado sobre o péssimo sistema eleitoral brasileiro e os graves malefícios que ele traz à nação.

Rememorando alguns pontos daquele comentário de julho de 2010, apenas para justificar o presente artigo, disse, citando trechos de responsabilidade de Luís Roberto Barroso*, que o sistema eleitoral pátrio estimula anomalias como o “clientelismo (a negação da intermediação partidária), o patrimonialismo (o exercício do cargo público para fins privados, para realizar objetivos próprios), e a corrupção (que se alimenta e se robustece nesse mesmo ambiente de convívio inadequado entre o público e o privado)”. Relembro a todos que no mundo democrático apenas dois países o adotam: Brasil e Finlândia. Isto é pelo menos estranho, não?

UM AZAR QUE PERMANECE, ACOMPANHADO!

Reparem que, como diz a sabedoria popular, “o azar nunca anda sozinho” e “desgraça pouca é bobagem”. Na questão eleitoral brasileira estes adágios têm tido, infelizmente, um sentido real, eis que, a par do sistema eleitoral ruim, nos deparamos com o desastroso e extremamente danoso (à plena democracia e ao erário) financiamento privado de campanha.

PLANOS DE SAÚDE FINANCIANDO CAMPANHAS

Chamou-me a atenção, fazendo minha leitura diária do jornal “A Tarde” (domingo, dia 13/2/2011), a matéria intitulada “Planos de saúde financiaram 20 partidos”, contida no seu Caderno de Política, na página B3, não pelo ineditismo de sua natureza, uma vez que a Lei Eleitoral brasileira permite a doação de entidades privadas para campanha eleitoral de candidatos, mas a constatação de que os interesses privados estão expandindo o número de seus defensores no Congresso Nacional.

Do conteúdo da notícia dá para perceber que “não se interessar por política” pode “custar” (com trocadilho e tudo) até a saúde! A partir dela dá também para compreender porque são verdadeiramente inhenhos, tolos, os que insistem em não participar ativamente do processo político  –  votando ou sendo votado, com responsabilidade.

PARLAMENTO  – BICHO DE SETE CABEÇAS!

Dita matéria dá conta de que os Planos de Saúde, à força do dinheiro que “investem” em campanhas eleitorais, estão expandindo sua bancada no Congresso Nacional! Eram 28, agora são 38 deputados federais da “bancada” da saúde suplementar!

Observem que já existem: bancada dos ruralistas, bancada dos industriais, bancada dos lojistas, bancada dos evangélicos, bancada dos usineiros da cana de açúcar, bancada da bola (aqui me refiro do futebol!); bancada disso, bancada daquilo; etc., etc., etc..

Isto é demasiadamente preocupante, ruim e complicado para a sociedade! É “bancada” para todo e variado gosto. E a bancada do povo? Será que não há uma bancada da Nação brasileira, do povo?

Que bancada no Congresso, em contraposição às acima mencionadas “bancadas” (com trocadilho mesmo!), vai cuidar dos interesses de quem precisa do plano de saúde, de quem precisa da reforma agrária, de quem precisa de medidas de contenção de preços de produtos rurícolas, industriais, etc., etc., etc.? As coisas ainda estão muito complicadas para o povo, como estamos vendo todo dia noticiado através da mídia em geral. O que tem salvado são as iniciativas do Executivo Federal, porque o Congresso…

Nos parlamentos estaduais e municipais brasileiros o cenário não muda muito. É só aplicar a regra mutatis mutandi e pronto, um é espelho do outro!

Pois é… Não tenhamos dúvidas, esse “bicho de sete cabeças” é gerado pela atual legislação eleitoral, e pela forma de financiamento de campanha eleitoral.

A INGENTE NECESSIDADE DA REFORMA POLÍTICA

Registre-se aqui, firmemente, que não se tem dúvida de que existem abnegados políticos no Congresso Nacional vocacionados para a causa pública. Isto é inconteste. Conheço vários. E estes, seguramente, vão batalhar pelas reformas políticas que o país reclama.

Contudo, somente uma reforma política consistente e consequente, juntamente com o financiamento público de campanha, é a alternativa para que realmente venha a existir uma robusta bancada do povo, pelo povo, e para o povo, pois com ela se dará azo para que idealistas, intelectuais, estudantes, trabalhadores, lideranças populares, gente do povo enfim, possam se candidatar e disputar em igualdade de condições, ao menos financeiras, e assim protagonizar discussões salutares nos parlamentos brasileiros em detrimento das hoje existentes e deprimentes “bancadas” de apelidos.

É muito mais barato ao erário e à Nação o financiamento público de campanha, e com ele teremos um Legislativo com bancada “bancada” pelo povo. Simples!

PARA PENSAR E RESPONDER

SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE –  A tal “bancada” da “saúde suplementar” (leia-se Planos de Saúde Privados) vai cuidar intransigentemente da defesa dos interesses do Sistema Único de Saúde – SUS?

SISTEMA PÚBLICO EDUCACIONAL –  Tem um projeto de lei tramitando no Congresso Nacional que obriga a detentores de cargos públicos (senadores, deputados  –  federais e estaduais, vereadores e cargos do Executivo) a matricular seus filhos em escolas públicas, o que obviamente os forçará a dar atenção apropriada às questões educacionais.

Vindo a assim ser, a escola pública não voltará a ser eficiente?

É como se diz… perguntar não ofende!

* in “A Reforma Política: Uma Proposta de Sistema de Governo, Eleitoral e Partidário para o Brasil”, de autoria e de  responsabilidade de Luís Roberto Barroso  –  Instituto Idéias – Instituto de Direito do Estado e Ações Sociais (www.institutoideias.org.br).

Osias Lopes é advogado, ex-procurador dos municípios de Ilhéus e Itabuna e ex-secretário de Administração de Itabuna

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Lídice (à dir) discute com ACM no 2 de Julho, assistida por Beth Wagner (Arquivo).

Lídice da Mata (PSB) e o falecido senador Antônio Carlos Magalhães sempre foram inimigos ferrenhos e a “birra” aumentou ainda mais no período em que Lídice foi prefeita de Salvador.

ACM já é morto e quando Lídice se torna a primeira mulher senadora da Bahia o que é que acontece? Vai ocupar justamente a cadeira que por vários anos foi do ex-senador e ex-governador baiano.

Lídice afirma que esta é mais uma ironia da história. “Isso prova que a terra é mesmo redonda, e gira”, disse a Biaggio Talento, d´A Tarde.

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Souto, Wagner e Geddel: vitória petista no 1º turno (Fotomontagem Google).

– Dilma tem 65% na BA, ante 15% de Serra e 9% de Marina

A mais nova pesquisa Vox Populi/A Tarde revela crescimento de cinco pontos percentuais do governador e candidato à reeleição, Jaques Wagner (PT). No intervalo de 26 de agosto e 25 a 27 de setembro, o petista saltou de 46% para 51% das intenções de voto.
Bem atrás, Paulo Souto (DEM) oscilou negativamente – de 17% para 15%, enquanto Geddel Vieira Lima (PMDB) saiu de 11% e foi a 12%. Bassuma (PV) oscilou de 1% para 3% e os demais concorrentes não pontuaram.
O levantamento tem margem de erro de 3,1 pontos percentuais e ouviu mil eleitores em todo o estado, nos dias 25, 26  e 27. Votos Brancos e nulos atingiram 5%. O percentual de indecisos caiu de 18% para 14% em um mês. Para 68% da população, o governador sairá vitorioso das urnas no domingo.

Na pesquisa espontânea, Wagner pulou de 32% para 37% e Souto foi de 7% a 8%. Geddel saiu de 6% para 8%. Neste caso, o percentual de indecisos é de 37%, além de 6% de brancos e nulos e 1% atribuído a outros candidatos.
O Vox Populi/A Tarde também fez simulações de segundo turno. No confronto entre petistas e democratas, Wagner teria 63%, ante 22% de Paulo Souto. Quanto são confrontados Wagner e Geddel, o governador tem 64% e Geddel só 19%.
SENADO
Na corrida ao Senado, Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB) lideram com 18% e 17%, respectivamente. César Borges (PR) aparece com 14%. O trio está em situação de empate técnico.
PRESIDÊNCIA
A pesquisa também aferiu a corrida presidencial na Bahia. Dilma Roussef (PT) aparece com 65%, estável. José Serra (PSDB) tem 15% e Marina Silva (PV) pontua com 9%. A pesquisa completa você confere na edição d´A Tarde deste sábado, 2. Confira aqui se for assinante.

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Do Tempo Presente, d´A Tarde
Pesquisas em série, como as que estão sendo feitas agora por Ibope, Datafolha e Vox Populi, são indicativos razoavelmente seguros das tendências dos humores do eleitorado.
Em 2006, por exemplo. De início, Paulo Souto tinha 62% caindo aos pouquinhos, mas sempre caindo. Wagner, ao inverso, sempre subindo. O resultado final foi imprevisto, mas a tendência estava explícita.
Em 2008 idem, idem com João Henrique.
Tinha uma rejeição de 64% e aceitação de 11%.
Confira as pesquisas: rejeição sempre baixando e a intenção subindo devargazinho, dentro da margem de erro, mas para cima.
E o que as de 2010 estão dizendo? Para o governo: Jaques saiu de 38% e estabilizou se em 49% na ponta de cima, e Geddel de 9 para 14, também cresce lentamente, enquanto Paulo Souto está descendo a ladeira devagar e sempre.
Senado: César Borges, que era absoluto nos seus 35% a 38%, está caindo (29% no Ibope de sexta) e embolou na disputa com a dupla Lídice e Pinheiro. Note-se que Zé Ronaldo, antes na faixa de 9%, subiu a 14% no Ibope, e Aleluia subiu de 7% para 11 no Datafolha.
A tendência pró-governistas é nítida. Dizem os oposicionistas que a circunstância é ditada pelo efeito Lula, mas o governo já botou todo o gás, e a ‘tempestade’ tende a amainar. Dizem os governistas que eles estão ganhando um jogo que ainda está sendo jogado e o placar pode aumentar.

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Saíram os índices de intenções de voto para o Senado na pesquisa feita pelo Datafolha. Apesar de liderar a corrida até aqui, o senador César Borges caiu cinco pontos em relação à última pesquisa e aparece agora com 31%. Em segundo lugar, vem Lídice da Mata (PSB), mas embolada com Walter Pinheiro (PT).
Lídice tem 22% e Pinheiro, 21%. Lídice subiu dois pontos e Pinheiro, três (tinha 18%). A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais. José Ronaldo (DEM) soma 11%, Edvaldo Brito (PTB) tem 7% e José Carlos Aleluia (DEM), 6%. Edson Duarte (PV) obteve 4%. Logo atrás, vêm Carlos Sampaio (PCB), França (PSOL) e Zilmar (PSOL), com 2% cada. Albione (PSTU) não chegou a 1%.
(Confira a pesquisa anterior do Datafolha)
28% dos pesquisados ainda não têm candidatos ao Senado pela Bahia e 38% citam apenas um voto para a Câmara Alta do Congresso. Conforme os números revelados na edição deste sábado da Folha, votam em branco ou anulam seu voto para as duas vagas 9%, e 15% para apenas uma das vagas.
Os números do Datafolha foram apurados nos dias 22 a 24 e divergem do apurado pelo Ibope (confira aqui), que foi a campo nos dias 24 a 26 e mostrou empate técnico entre César Borges (35%), Lídice (32%) e Pinheiro (29%).

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O deputado federal e candidato ao Senado, Walter Pinheiro (PT), aproveitou uma ação do PMDB para “zoar” Geddel Vieira Lima. A coligação do peemedebista acionou a coligação de Wagner, no Tribunal Regional Eleitoral, para que seja retirado do ar um comercial de tevê. O material insinua que Geddel (e o senador César Borges, acrescentemos) é do time do Lula apenas por circunstância. Uma camisa da Seleção Brasileira é lavada e se revela… argentina. Confira.