Sérgio Côrtes é condenado por corrupção
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O ex-secretário de Saúde do Rio Sérgio Côrtes foi condenado a 16 anos e 9 meses de prisão, por crimes de corrupção passiva, lavagem de capitais e evasão de divisas, quando era diretor do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e posteriormente na secretaria, durante o governo de Sérgio Cabral. A sentença foi assinada no dia 13 de fevereiro pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, e tornada pública nesta segunda-feira (17). Além de Côrtes, foram condenados sua esposa, Verônica Fernandes Vianna, e os empresários do setor médico Miguel Skin e Gustavo Estellita.

Em sua decisão, Bretas destacou que Côrtes detinha grande poder, tanto como diretor do Into quanto como secretário de Saúde do estado, o que tornava ainda maior seus crimes. Ele recebia, segundo a sentença, propinas milionárias dos dois empresários, para burlar licitações e promover compras de insumos e materiais médicos. O valor das propinas somaria US$ 2,4 milhões, depositados em banco no exterior.

“A culpabilidade do condenado Sérgio Côrtes deve ser valorada de modo extremamente negativo. Isso porque, ao tempo do crime, Côrtes, médico ortopedista de carreira, secretário estadual de Saúde e ex-diretor do Into, mostrava-se para a população como gestor implacável enquanto se valia da posição de poder alcançada para exponenciar os ganhos ilícitos da organização criminosa”, disse Bretas.Leia Mais

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O secretário da Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, será o ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff. A divulgação do nome saiu nesta terça-feira, 30, em matéria do jornal O Globo.
Côrtes foi responsável pela implantação das Unidades de Pronto Atendimento 24 horas no Rio, um modelo que depois foi reproduzido pelo Ministério da Saúde. Segundo a matéria, Dilma espera que o futuro ministro implemente programas de prevenção e atenção à saúde básica, além da atençâo à saúde da mulher.
Outros nomes já confirmados para o ministério de Dilma Rousseff são: Antônio Palocci (Casa Civil), Miriam Belchior (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) e José Eduardo Dutra (Justiça).