Depois de pedir à Câmara autorização para fatiar um débito de mais de R$ 900 mil com a Coelba, o prefeito Capitão Azevedo deseja agora o aval do legislativo para resolver problema bem maior.
Ocorre que nos últimos anos, os ilustres prefeitos cometeram o grave deslize de não recolher as parcelas do FGTS às contas dos trabalhadores na Caixa Econômica Federal. O rombo cresceu e hoje alcança a cifra astronômica de R$ 21 milhões.
Azevedo mandou projeto para a Câmara, que detém o poder de liberar a repactuação do débito. A proposta do governo é dividi-lo em 137 prestações, que não chegam a ser suaves.
De acordo com o prefeito, a regularização da dívida com o Fundo de Garantia atenderá uma antiga reivindicação dos servidores municipais. Hoje, muitos deles estão com o saldo praticamente zerado no FGTS, apesar de alguns terem anos e anos de trabalho.
O projeto tramita em regime de urgência e no próximo dia 1º o vereador Solon Pinheiro, relator da matéria, vai emitir parecer.