O Sebrae anunciou a criação de série de protocolos de biossegurança para diversos segmentos da atividade econômica, principalmente lojas de rua e de shoppings. Um dos setores com maior representatividade no país, o varejo tradicional reúne mais de 2,5 milhões de pequenos negócios e respondia, antes da crise, por mais de 4 milhões de pessoas empregadas.
O protocolo elaborado pelo Sebrae para esse segmento é baseado nas orientações de instituições oficiais nacionais e internacionais, tais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), Ministério da Economia, Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
A primeira orientação para todos os lojistas é observar os decretos estaduais e municipais, que irão estabelecer as normas gerais e específicas de funcionamento para cada tipo de estabelecimento comercial. Dadas as dimensões territoriais brasileiras e a disparidade existente no sistema de saúde, muitas vezes entre municípios do próprio estado, é fundamental o respeito às orientações das autoridades locais de saúde.
“O que o empresário precisa considerar, nesse momento de retomada, é atender a todos os requisitos dos protocolos estabelecidos pelos órgãos competentes que atuam sobre o território e o segmento que a empresa participa. Essa responsabilidade de fazer a entrega na sua totalidade é que vai dar a condição legal para que possa funcionar com toda a segurança e responsabilidade”, afirma o gerente do Sebrae em Salvador, Rogério Teixeira.
O gerente complementa ainda que os empreendedores não devem deixar de fazer promoções e criar ofertas para atrair a atenção do consumidos, mas que é preciso cuidado no atendimento. “Não deve deixar de cumprir o protocolo, mas também não deve abrir mão da segurança sanitária dos clientes e colaboradores. É possível agendar o atendimento presencial ou fazer isso de maneira remota”, completa.
PRINCIPAIS CUIDADOS
Com a reabertura de lojas em geral, o primeiro cenário a ser observado é o ambiente de trabalho dos colaboradores. Uso de máscaras e disponibilização de álcool em gel faz parte da rotina neste momento, e é compulsório a todas as lojas. Para além disso, algumas modificações são sugeridas a fim de restringir ao máximo a possibilidade de contágio. É importante criar na empresa uma área de chegada para os profissionais com álcool em gel para higienização das mãos e medidas para higienização das solas do sapato, como um borrifador com álcool 70% ou tapete com desinfetante.
Oriente as pessoas a levarem a menor quantidade possível de objetos pessoais nas bolsas, que devem ser higienizadas e guardadas em local específico. Mesas, superfícies e objetos de trabalho também devem ser higienizados com desinfetante de hora em hora. Quanto mais arejado o local de trabalho, melhor.Leia Mais