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A Justiça Federal em Itabuna determinou o bloqueio de bens da ex-prefeita de Ubatã Siméia Queiroz Félix, Siméia de Expedito, e do empresário Carlos Alberto Rabelo da Silva, da Pavisa Pavimentação e Obras de Saneamento Básico Ltda. A decisão é da juíza Maizia Seal Carvalho em processo que apura irregularidades na contração e pagamento à empresa em obras municipais nos anos de 2013, 2014 e 2015.

O montante do bloqueio, superior a R$ 1,2 milhão, é apontado como o valor pago a mais em obras superfaturadas e pagamentos indevidos. A ex-prefeita do município sul-baiano teve os bens bloqueados por suspeita de fraude em licitação e crime de responsabilidade, conforme decisão da magistrada federal.

A ordem de bloqueio judicial de bens decorre de ação movida, pelo Ministério Público Federal (MPF), contra Siméia e o empresário Carlos Alberto Rabelo na execução de obras de ampliação e construção de escolas municipais e de postos de saúde, além de pavimentação de ruas (Várzea e Bica) e construção da Praça Lajedo. Apura-se “possível direcionamento das respectivas licitações” e superfaturamento.
Juíza determinou bloqueio até o limite de R$ 12, milhão || Reprodução Pimenta

Além do bloqueio de R$ 1.227.541,13, o Ministério Público Federal também requer a perda dos direitos políticos da ex-prefeita por 8 anos. O MPF aponta confirmação de indícios de superfaturamento das obras, constatados por meio de perícia de engenharia.

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O comerciante Vinicius do Vale de Souza, Tinho (PSB), lidera a disputa pela Prefeitura de Ubatã, com 64,80% das intenções de voto, revela o levantamento feito pela Gasparetto Pesquisa e Estatísticas Ltda ao qual o PIMENTA teve acesso. Ainda no cenário estimulado, Diram Santos, Diram (PDT), aparece em segundo lugar, com 16,45%.

O empresário e ex-prefeito Edson Neves (PSD) surge em terceiro, com 7,07%. Intenções de votar em branco ou nulo somam 4,61%. Já o percentual de eleitores que não sabem ou não responderam atinge 7,07%, segundo a Gasparetto Pesquisa e Estatística, que ouviu 608 eleitores.

ESPONTÂNEA

Candidato apoiado pela prefeita Siméia de Expedito, Tinho também lidera a disputa na pesquisa espontânea, quando a cartela com o nome dos candidatos não é apresentado ao eleitor.

Nesta modalidade, Tinho atinge 53,29% das intenções de voto. Diram alcança 11,35% e Edson Neves tem 3,62%. Na espontânea, o percentual de não sabe ou não respondeu atinge 28,29%. Já o universo de eleitores que pretendem votar em branco ou anular o voto alcança 3,45%, segundo a consulta da Gasparetto Pesquisa.

O instituto também quis saber, na opinião do eleitor, quem vencerá a disputa no município sul-baiano.

Para 71,38% Tinho será o próximo prefeito de Ubatã.

Outros 8,22% cravam o nome de Diram, enquanto 2,3% citaram Edson Neves. Já 18,09% não souberam ou não responderam à pergunta.

EDSON NEVES É O MAIS REJEITADO

A pesquisa apontou, ainda, que Edson Neves é o mais rejeitado dentre os candidatos à sucessão da prefeita Siméia de Expedito.

Segundo a Gasparetto Pesquisa, 64,64% dos eleitores rejeitam Edson Neves.

Diram tem 50,99% de rejeição. Líder na disputa ao governo de Ubatã, Tinho é o menos rejeitado, com 21,38%.

REGISTRO

Feita pelo Instituto Gasparetto, a pesquisa ouviu 608 eleitores de Ubatã no dia 24 de outubro e tem margem de erro de 4 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BA-04737/2000.

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tetas gestão públicaMatéria desta semana d´A Região traz uma lista da farra de nomeações de parentes de prefeitura no Centro-Sul da Bahia, com destaque para municípios de Itacaré, Ilhéus, Uruçuca, Buerarema e Ubatã.
Diz a reportagem que “entre os que transformaram seus municípios em cabide de emprego familiar estão os prefeitos Jarbas Barbosa, de Itacaré; Gilka Badaró, de Itajuípe; Fernanda Silva, de Uruçuca; Marco Brito, de Itororó; José Agnaldo Barreto, o “Guima”, de Buerarema; e Siméia Rigaud, de Ubatã.
Os casos mais escandalosos são os das prefeituras de Itororó, Itacaré e Buerarema. Em Itacaré, a família de Jarbas Barbosa (PSB) embolsa aproximadamente R$ 50 mil por mês. A família comanda os principais cargos, dentre eles o de tesoureiro.
Marco Brito (PMDB), de Itororó, empregou a mãe, Doralice Brito, esposa e primos, como já havíamos revelado aqui. Guima (PDT) deu cargo à esposa, filho, irmã, cunhado e primos.
Confira a reportagem na íntegra