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Terceirizados decidiram continuar paralisação
Nesta assembleia, os terceirizados decidiram manter paralisação

Trabalhadores que prestam serviços em escolas estaduais, por meio de contratos de terceirização, continuam penando para receber seus salários. Na última quarta-feira (13), eles decidiram dar prosseguimento à paralisação nas unidades de ensino do Núcleo Regional de Educação 05, que tem sede em Itabuna.

Os trabalhadores são contratados pelas empresas Sandes e Basetec. De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza das Regiões Sul e Extremo Sul da Bahia, José Carlos Conceição dos Anjos, os contratantes sequer têm previsão de quando irão efetuar os pagamentos de salários, vale-transporte e vale-alimentação dos funcionários.

A inadimplência das terceirizadas já preocupa o governador Rui Costa, que na semana passada anunciou uma revisão dos contratos e a definição de um novo modelo em até 90 dias. A intenção do governo é de reduzir o número de empresas prestadoras desse tipo de serviço.

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Indignados com a prática das empresas de atrasar salários e de negligenciar outros direitos, trabalhadores de empresas que prestam serviços terceirizados ao Governo da Bahia farão novo protesto esta semana. Uma assembleia está sendo convocada para a Governadoria, no Centro Administrativo, a partir das 8 horas desta quarta-feira (09).

A convocação é assinada pelo Sindlimp, sindicato que reúne trabalhadores da área de limpeza, e pela CUT-BA. As entidades afirmam que muitos empregados têm sobrevivido com dificuldade, em virtude dos atrasos.  Reclamam ainda de que os funcionários sofrem tratamento discriminatório nos órgãos onde atuam.

“Trabalhamos com lixo, mas não somos lixo. Não aceitamos ser tratados como pessoas de segunda classe onde seguranças nos impedem de usar sanitários e beber água nos bebedouros em prédios públicos sustentados e mantidos com nossos impostos”, desabafa a coordenadora-geral do Sindlimp, Ana Angélica Rabelo.

A representante do sindicato diz que muitos trabalhadores têm usado as redes sociais para expressar sua indignação com as terceirizadas, mas ela acredita que as queixas virtuais não são suficientes. “Não adianta ficar lamentando nas redes sociais. É hora de luta concreta, presencial e não virtual”, defende a coordenadora do Sindlimp.

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Terceirizados fazem protesto em frente ao NRE 5, em Itabuna (Foto Divulgação).
Terceirizados fazem protesto em frente ao NRE 5, em Itabuna (Foto Divulgação).
Cerca de 180 funcionários de uma empresa que presta serviços de portaria e administrativos em escolas estaduais no sul da Bahia cruzaram os braços nesta quarta (27). Eles cobram, da Locserv, o pagamento do salário de dezembro do ano passado e auxílios alimentação e transporte referentes a janeiro.

Acorrentados, funcionários fecharam a sede do Núcleo Regional de Educação (NRE 5), nesta quarta (27), para cobrar salário e auxílios. A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza da Região Sul e Extremo Sul da Bahia (Sindilimp) informou que os grevistas estão dispostos a continuar na sede do Núcleo da Secretaria Estadual de Educação “até que se encontre uma solução”.

Nem a Locserv nem a Secretaria Estadual de Educação se posicionaram quanto às reivindicações dos terceirizados.