Agressores da jornalista já foram identificados
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Os principais coletivos relacionados à Imprensa e ao Jornalismo do Estado da Bahia repudiaram a agressão sofrida na manhã deste domingo, dia 14, pela fotojornalista Paula Fróes, do jornal Correio24h. A profissional foi agredida verbalmente durante a manifestação bolsonarista ocorrida no bairro da Mouraria, em Salvador.

“É mais uma cena abjeta destes tempos sombrios, em que o ativismo político é rebaixado a isso, com o estímulo da principal autoridade do país. Não podemos banalizar esse tipo de coisa”, afirmou o jornalista Ernesto Marques, presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI).

Ao registrar imagens do evento, Paula Fróes foi chamada de “palhaça” e “vagabunda”, entre outras ofensas. A repórter também foi cercada no local pelos manifestantes pró-governo de Jair Bolsonaro.

“Agora que você chega, é? Pra dizer que teve pouca gente. Você não tem vergonha na cara. Palhaça! Vocês são bandidos, vagabundos! A imprensa é que nem um cachorro, sempre atrás de comida. Fale seu nome! Vagabunda! Chamei mesmo, de vagabunda, é vagabunda mesmo, a serviço de bandido. Venha cá, comunista!”, disseram os manifestantes.

No momento em que os manifestantes iniciam o cerco à jornalista, algumas pessoas questionaram sua presença no local da manifestação. Após a profissional responder aos questionamentos, afirmando que estava apenas trabalhando, o tom dos questionamento ganhou mais violência, que resultaram nas agressões verbais.

“Comecei a fotografar um grupo pequeno de pessoas que estavam pedindo intervenção militar. Logo depois fui abordada por um dos manifestantes, já me chamando de vagabunda gratuitamente. Quando vi eu estava cercada. A maioria das pessoas estavam sem máscara. Prontamente peguei o celular e comecei a filmar, parando de fotografar. Me senti bastante acuada, e falei que não estava agredindo ninguém, que eu só estava trabalhando e saí. Uns dois integrantes vieram e me pediram desculpa e que o ‘movimento’ não era isso”, disse Paula à reportagem.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), Moacy Neves, lembrou que desde as eleições de 2018 que o Brasil vem passando por uma regressão do ambiente democrático. “O incentivo aos ataques à democracia vem do próprio presidente e de seus filhos, que tentam colocar a imprensa e os jornalistas como opositores, instando seus seguidores a promoverem perseguição e ações contra veículos de comunicação e seus empregados. Em países cujos governos são autoritários, a imprensa é um dos principais alvos, exatamente porque leva informação ao povo. Governantes com perfil ditatorial têm medo do povo informado. Preferem seguidores alienados e violentos. É o que aconteceu neste domingo, na Mouraria, em Salvador”.

Segundo o jornal Correio, um dos homens que agrediu verbalmente a jornalista já foi identificado. É o educador físico Genisson Moreira, diretor-presidente da Asdeck Karatê e fundador do Instituto Amigo dos Bairros. Genisson se candidatou a vereador de Salvador pelo PTC em 2020, recebendo pouco mais de 300 votos. Além disso, ele também já trabalhou como assessor parlamentar na Câmara de Vereadores de Salvador.

No cartaz de divulgação da passeata, o ato é denominado como “Passeata pela Liberdade, com Deus e pela Família”, fazendo clara referência à “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, ocorrida em 1964 e que foi um dos estopins da ditadura militar brasileira. Vale ressaltar que os agressores estavam sem utilizar máscaras de proteção contra a covid-19, assim como diversos manifestantes. A atitude aumenta relevantemente a possibilidade de proliferação do coronavírus entre os presentes no local.

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Por determinação do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho na Bahia, Alberto Bastos Balazeiro, será definido hoje, dia 04/03, o procurador que vai acompanhar o pedido de intermediação feito pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) face a demissão em massa de jornalistas da empresa TV Bahia e do portal G1, em Salvador e de Juazeiro, integrantes da Rede Bahia, anunciada oficialmente na segunda (2).

O procurador chefe avaliou ser procedente a preocupação do sindicato já que a empresa não informou os motivos das demissões (que em toda a empresa podem ter chegado a 37 trabalhadores em geral), e com a possível extinção de vagas com a demissão dos profissionais da rede que é proprietária de outras empresas deste segmento no estado da Bahia.

No oficio encaminhado pelo Sinjorba, a entidade argumentou que, “Alguns dos jornalistas demitidos tinham a renda percebida em seus empregos como única fonte de manutenção de si mesmo e de seus familiares, o que, diante de um mercado instável e de baixos salários verificado no estado da Bahia, aumenta as incertezas desses profissionais diante do futuro”.

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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba) vem a público lamentar, com tristeza, o falecimento do colega JUAREZ NUNES, aos 45 anos, ocorrida neste domingo, dia 25 de maio, em Itabuna. Neste momento de profunda dor, a direção do Sinjorba presta solidariedade aos familiares e amigos do saudoso jornalista que exerceu a profissão com princípios éticos, compromisso com a informação, e defendeu com lealdade os interesses da categoria e todas as nossas lutas por melhores condições de trabalho e pela liberdade de expressão. Ficam, portanto, entre nós, o sentimento de saudade e o reconhecimento a este grande jornalista que sempre amou a nossa profissão.
Itabuna, 25 de maio de 2014.
A Diretoria

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Na foto de Evilásio Jr, do Bahia Notícias, são identificados os agressores. Soldado à frente atacou com spray e PM ao fundo ameaçou.
Na foto de Evilásio Júnior, do Bahia Notícias, são identificados os agressores. Soldado à frente atacou com spray e PM ao fundo ameaçou.

Repórteres foram detidos ou agredidos pela polícia militar durante a cobertura jornalística das manifestações ocorridas hoje (22) em Salvador. De acordo com os relatos, os profissionais foram agredidos enquanto estavam cobrindo apreensões de menores ou questionavam detenções de colegas. Os atos da polícia foram criticados pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba), que emitiu nota.
A nota cita as detenções ou agressões aos repórteres Francis Juliano e Evilásio Júnior, ambos do Bahia Notícias, e Tiago di Araújo, do iBahia (Rede Bahia). Francis Juliano foi detido pela PM ao questionar policiais militares que espancavam um fotógrafo. O colega, Evilásio Júnior, foi agredido verbalmente, levou empurrões e spray de pimenta no rosto no mesmo episódio. Segundo os profissionais, a violência policial foi ordenada pelo capitão identificado como Themístocles.
Já o repórter fotográfico do Ibahia, Tiago di Araújo, foi obrigado pela polícia a apagar fotos da abordagem e apreensão de menores feita por uma guarnição da PM. Segundo o profissional, os policiais ameaçaram apreender a máquina se as imagens não fossem apagadas, episódio ocorrido nos Barris.
A nota do Sinjorba é assinada pela presidente, Marjorie Moura, que critica os abusos e a falta de profissionalismo dos que “atuam nas ruas para manter a ordem pública”. Confira a íntegra da nota no “leia mais”, abaixo. O governador Jaques Wagner nem o comando-geral da PM se pronunciaram quanto às agressões aos jornalistas. O “pau comeu” para que a região da Fifa (entorno do Estádio Fonte Nova) não fosse “invadida” pelos manifestantes.
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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia repudia qualquer tentativa de cerceamento ao livre exercício da profissão e à liberdade de imprensa, pressupostos básicos do Estado democrático e de Direito.

Nesse sentido, vem a púbico protestar contra a agressão sofrida pelo jornalista Luiz Antonio Conceição, filiado a esta entidade, por parte do secretário municipal Carlos Leahy, de Itabuna, durante entrevista que o profissional de comunicação realizava com o Exmo. Sr. Prefeito de Itabuna, no último sábado, dia 14.

O lamentável episódio não se coaduna com as regras democráticas e representa mais um alerta à sociedade no que diz respeito às agressões sofridas por jornalistas no Sul da Bahia, no Estado e no País.

Diante deste fato, o Sinjorba presta irrestrita solidariedade ao colega jornalista, na salvaguarda de seus direitos para o exercício livre da profissão.

Itabuna, 16 de julho de 2012.

Marjorie Moura
Presidente

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A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) se posicionou, há pouco, sobre a demissão do repórter Aguirre Peixoto, do jornal A Tarde. O profissional foi demitido após uma série de matérias denunciando irregularidades na execução das obras da Tecnovia (Parque Tecnológico), em Salvador.

Desde ontem o diário dos Simões é duramente criticado por, supostamente, atender ao pedido de um grupo de empresários do mercado imobiliário e demitir o jornalista. O assunto está entre os mais comentados no Twitter e mereceu nota dura do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba). Abaixo, a nota da ABI.

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI), pela sua Diretoria, fiel às suas tradições que remontam aos princípios erigidos por seus fundadores, vem a público lamentar o episódio envolvendo o jornal A Tarde e a demissão do jornalista Aguirre Peixoto, que impactou a classe dos jornalistas da Bahia. Entende a entidade que nenhuma força – econômica, política ou social – se impõe sobre os valores maiores dos homens livres. À frente de tais valores, se agiganta a força da liberdade de imprensa, da livre expressão, do livre dizer, do direito de informar e de ser informado. Em uma síntese, é nesse conjunto de valores que se sustenta a democracia, essência que alicerça os homens iguais. A ABI lamenta e entende o fato como um retrocesso descabido, que se registra, justamente, quando a imprensa baiana está prestes a completar 200 anos de existência e tem sido, no decorrer do tempo, uma intransigente defensora das liberdades dos cidadãos e da democracia. O episódio desmerece a luta empreendida pela imprensa livre desta terra, que sempre encontrou no povo da Bahia o seu principal aliado e defensor.

Salvador, 9 de fevereiro de 2010
Samuel Celestino, presidente

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Os jornalistas do diário itabunense Agora deflagraram greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (20). A equipe cruzou os braços a fim de pressionar a direção da empresa a negociar os salários atrasados.
O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), regional Sul, foi acionado e intermediará as negociações entre os empregados e a direção do jornal. O Agora é a mais antiga publicação impressa em circulação em Itabuna.

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O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) vem a público lamentar o episódio ocorrido no Hospital de Base de Itabuna, no último dia 16, quando uma equipe da TV Itabuna, liderada pelo jornalista Ederivaldo Benedito Santos, tentou produzir matéria pautada pela emissora, sobre as dificuldades de funcionamento daquela unidade, cujo assunto, de fundamental importância para a comunidade, vem sendo amplamente discutido no município e na região.
A tentativa de impedir o livre trabalho da Imprensa fere os princípios democráticos e a liberdade de expressão, direitos conquistados pela sociedade brasileira. Nesse sentido, o Sinjorba repudia quaisquer tipos de agressão, moral ou física, aos profissionais de comunicação no exercício de suas funções, o que significa uma atitude condenável, sob todos os aspectos, e demonstra o despreparo dos seus autores para o exercício de cargos públicos.
É lamentável ainda que a iniciativa da imprensa na apuração dos graves problemas estruturais do Hospital de Base de Itabuna seja transformada em caso de Polícia, numa clara tentativa de intimidação ao livre exercício da profissão.
Itabuna, 19 de agosto de 2010.
A DIRETORIA