Tempo de leitura: 2 minutos

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar o recorde de 263,4 milhões de toneladas de acordo com a estimativa de julho do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quinta-feira  (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor é 4,0% maior (ou 10,2 milhões de toneladas) que a safra obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas) e 0,8% acima (2,0 milhões de toneladas) da estimativa de junho. Apesar do crescimento na produção no campo, o preço da comida segue em alta.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos da pesquisa. Somados, eles representam 91,4% da estimativa da produção e respondem por 87,1% da área a ser colhida.

Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 9,7% na área do milho (aumento de 7,7% no milho 1ª safra e de 10,4% no milho 2ª safra), de 18,1% na do algodão herbáceo (em caroço), de 4,6% na da soja e de 8,6% na do trigo, ocorrendo declínio de 2,7% na área do arroz.

POR REGIÕES 

Em julho, a estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou alta na comparação com 2021 em quadro regiões: Centro-Oeste (11,9%), a Sudeste (13,0%), a Norte (8,7%) e a Nordeste (10,6%). Somente a região Sul teve estimativa negativa (-13,5%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumento a Região Centro-Oeste (1,1%), a Norte (3,0%) e a Sul (0,6%), e declínio a Nordeste (-0,3%) e a Sudeste (-0,2%).

Entre os estados, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, (30,6%), seguido pelo Paraná (13,4%), Goiás (10,5%), Rio Grande do Sul (9,7%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (6,7%), que, somados, representaram 79,0% do total nacional. Com relação às participações das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,5%), Sul (25,2%), Sudeste (10,5%), Nordeste (9,7%) e Norte (5,1%).

Tempo de leitura: 2 minutos

A produção de grãos no país deverá atingir 272,5 milhões de toneladas no ciclo 2021/22, conforme Levantamento da Safra publicado nesta quinta-feira (7) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume representa um crescimento de 6,7% em relação à temporada passada, ou seja, cerca de 17 milhões de toneladas. Para área também é esperado um aumento de 4 milhões de hectares, sendo estimada em 73,8 milhões de hectares.

Com cerca de 60% do milho 2ª safra em maturação e 28% colhidos, a colheita total do cereal está estimada em 115,6 milhões de toneladas, volume 32,8% superior ao ciclo passado. Apenas na 2ª safra da cultura o aumento chega a 45,6% da produção, chegando próximo a 88,4 milhões de toneladas.

Caso confirmado o resultado, esta será a maior produção de milho 2ª safra registrada em toda a série histórica. No entanto, é preciso ressaltar que, mesmo com estágio avançado da cultura, cerca de 19% das lavouras de 2ª safra de milho ainda se encontram sob influência do clima.

Impulsionado pelo crescimento do milho, o sorgo é outro grão que tende a registrar recorde na produção com colheita estimada pela estatal em mais de 3 milhões de toneladas. O produto é utilizado na preparação de ração para animais, principalmente frango, e tem como vantagem ser mais resistente à estiagem. Os estados que apresentam os maiores percentuais de crescimento são Mato Grosso do Sul, Piauí e Bahia, com incrementos de 362,6%, 227,2% e 98%, respectivamente.

Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta quinta-feira (7), a sétima estimativa da safra de grãos 2021/22. Os números indicam que a produção no país poderá atingir um total de 269,3 milhões de toneladas, o que representa 5,4% ou 13,8 milhões de toneladas superior à obtida na safra anterior.

No entanto, em relação ao primeiro levantamento da Conab para a atual safra, quando a previsão era de 288,6 milhões de toneladas,  o volume representa uma redução de 6,7% ou 19,3 milhões de toneladas. A queda ocorre devido às condições climáticas adversas observadas nos estados da Região Sul e no centro-sul de Mato Grosso do Sul, com perdas maiores na soja e no milho.

A queda na estimativa de março foi impactada principalmente pelo declínio da soja, cuja produção deve ser 5,6% menor do que o previsto no mês anterior. A falta de chuvas também prejudicou a produção da primeira safra do milho, que foi estimada em 24,7 milhões de toneladas em março, o que representa queda de 3,8% frente ao previsto no mês anterior e de 3,9% em relação ao produzido no ano passado.

Leia Mais

Brasil deve registrar recorde na safra 2021-2022
Tempo de leitura: 2 minutos

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicou, nesta quinta-feira (7), o 1º Levantamento da Safra Grãos 2021-2022. A previsão é de uma safra de grãos recorde, com o acréscimo de 35,87 milhões de toneladas em relação ao volume obtido no ciclo anterior. A estimativa é de um aumento de 14,2%, que, se confirmado, elevará a produção total a 288,61 milhões de toneladas, registrando um novo recorde para a agricultura nacional.

Essa produção faz referência a uma estimativa de cultivo em uma área de 71,5 milhões de hectares. O espaço é 3,6% maior do que o registrado em 2020/2021. Esse crescimento é impulsionado principalmente pelas culturas de soja e milho 2ª safra.

Para este novo ano agrícola, o cultivo das culturas em sucessão à colheita das culturas de primeira safra soma cerca de 21,5 milhões de hectares. Com isso, para todas as culturas cultivadas para a produção de fibras e grãos, são utilizados cerca de 50 milhões de hectares.

SOJA É O DESTAQUE

O destaque entre as culturas é para o cultivo de soja, que apresenta tendência de aumento tanto de área cultivada como de produção. De acordo os dados da Companhia, a área a ser semeada deve crescer 2,5%, passando de 38,9 milhões de hectares para 39,91 milhões de hectares. Já a expectativa de produção deve alcançar 140,75 milhões de toneladas, o que mantém o país como o maior produtor mundial do grão.

O plantio da oleaginosa já teve início nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná. As atividades seguem em ritmo mais acelerado em comparação ao mesmo período do ano passado.

Leia Mais

Brasil terá recorde na safra de grãos na safra 2023
Tempo de leitura: < 1 minuto

Impulsionada pela produção da soja e do milho, a Safra de Grãos 2020/2021 está estimado em 272,3 milhões de toneladas. O número é 15,4 milhões de toneladas superior ao obtido em 2019/2020, crescimento total de 6%, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com relação a estimativa do mês passado, houve um aumento de 4 milhões de toneladas, graças principalmente ao crescimento de 6,7% na área de plantio do milho segunda safra. A pesquisa de campo foi feita na última semana de fevereiro.

A previsão para o cereal é de uma produção total recorde, com a possibilidade de superar em 5,4% a safra 2019/20 e atingir mais de 108 milhões de toneladas. O volume histórico se deve à participação assim distribuída: 23,5 milhões de toneladas na primeira safra, 82,8 milhões na segunda e 1,8 milhão na terceira safra.

No caso da soja, a cultura vem mantendo a tendência de crescimento na área cultivada. Nesta safra, há possibilidade de crescer 4,1% em relação ao ciclo passado, com uma área de 38,5 milhões de hectares e produção de 135,1 milhões de toneladas.

Brasil terá safra recorde
Tempo de leitura: 2 minutos

O Brasil deve alcançar a produção de 268,9 milhões de toneladas de grãos da safra 2020/2021. O montante corresponde a 11,9 milhões de toneladas ou 4,6 % a mais do que a temporada de 2019/2020. Em relação ao volume estimado no mês passado, houve aumento de 269 mil toneladas. Com este resultado, o país caminha para bater novo recorde.

A nova estimativa considera a recuperação da produtividade das culturas da soja e do milho primeira safra. Ambas foram prejudicadas pela estiagem em 2019 em algumas regiões. Apesar do atraso das chuvas neste ano, os produtores aceleraram o ritmo o plantio alcança 55% da área estimada, contra 56% no mesmo período da safra passada

O milho primeira estava em 54%, contra 42% há um ano. O plantio do arroz também estava adiantado, com 67% até o dia 6, bem superior aos 53% da safra anterior.

ÁREA PLANTADA

Outro fator que contribui para o recorde é o aumento na área plantada. Este ano, a previsão é de que sejam cultivados 67,1 milhões de hectares, 1,8% a mais que na safra passada. Isso faz com que a área plantada também seja recorde.

A produção de soja deve alcançar 135 milhões de toneladas, confirmando o país como o maior produtor mundial da oleaginosa. A área de cultivo está estimada em 38,2 milhões de hectares. A safra total de milho também deverá ser a maior da história, com produção estimada em 104,9 milhões de toneladas, colhidas em 18,4 milhões de hectares (área total).

Leia Mais

Soja foi um dos produtos responsáveis pelo bom desempenho || Foto Alberto Coutinho/GovBA
Tempo de leitura: < 1 minuto

As exportações baianas avançaram 8,3% em março, em comparação a igual mês do ano passado, atingindo o valor de US$ 568,8 milhões. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Em termos de volume, as exportações de produtos baianos tiveram aumento de 26,6%, já que são, em sua maioria, as commodities, que possuem menos elasticidade em relação à demanda mundial. Em contrapartida houve desvalorização média de 14,5% nos preços, maior declínio mensal desde novembro de 2019.

“Embora o mercado global esteja passando por uma retração devido ao avanço da pandemia do coronavírus, os volumes embarcados de soja, celulose e derivados de petróleo resistiram e registraram crescimento de 32,8%, 39,3% e 20,9%, respectivamente, garantindo o desempenho positivo no mês”, destacou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

No trimestre, as exportações baianas alcançaram US$ 1,8 bilhão, o que representa um aumento de 1,6% ante o primeiro trimestre do ano passado. O volume (quantum) teve aumento de 21,1%, mas os preços médios acusam redução de 16,1%, sempre comparados a igual período do ano anterior. As maiores desvalorizações ocorreram nos setores de papel e celulose (-23,5%), petroquímicos (-15,1%), metalúrgicos (-43%) e minerais (-25,7%), por ordem de importância na pauta.

As importações, entretanto, alcançaram US$ 444,9 milhões, com queda de 34,6% e que atingiu de forma generalizada todas as categorias de uso. O recuo reflete a desvalorização cambial e o impacto inicial da covid-19 na demanda doméstica, além dos efeitos da pandemia no fluxo logístico e de abastecimento. No primeiro trimestre, as importações baianas acumulam US$ 1,31 bilhão, 30% inferior ao mesmo período de 2019. O volume recuou 25,4%, enquanto os preços médios tiveram queda de 6,3%.

Tempo de leitura: 2 minutos
Soja deve bater recorde na safra 2020

A soja deve representar metade do volume de toda produção brasileira de grãos em 2020, segundo as estimativas do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa prevê que a safra brasileira deverá ser a maior da série histórica do instituto, iniciada em 1975, chegando a 246,7 milhões de toneladas, 2,2% acima do resultado de 2019.

A estimativa é de recorde também na produção de soja, com alta de 8,7% em relação a 2019, totalizando 123,3 milhões de toneladas, e na safra de algodão, com aumento de 1,6%, chegando a 7 milhões de toneladas.

A soja, o milho e o arroz são os três principais produtos, que, somados, representaram 93,2% da estimativa da produção e responderam por 87,2% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 1,3% na área do milho, de 2,4% na área da soja e declínio de 2,5% na área de arroz. Preços favoráveis ao produtor vêm incentivando o cultivo do milho e da soja.

Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Carga de soja será exportada para a Itália.
Carga de soja será exportada para a Itália.
Começaram a ser embarcadas, ontem (17), no Porto de Ilhéus, cerca de 30 mil toneladas de soja no navio Mallika Naree, de bandeira tailandesa. O destino da carga é o porto de Marghera, na Itália, de acordo com a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba).

– A mesma operação de soja vai se repetir no mês de maio, contribuindo ainda mais para o dinamismo no Porto de Ilhéus – afirma a gerente do Porto, Bárbara Laudano. No ano passado, foram quase 62 mil toneladas desse produto que ganharam outros países saindo pelo porto.

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), no primeiro trimestre, os portos nacionais exportaram pouco mais de 13 milhões de toneladas do grão, aumento de 24% em relação ao mesmo período de 2016.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Helicoverpa causa prejuízos de aproximadamente R$ 1 bilhão no oeste baiano.
Helicoverpa causa prejuízos de aproximadamente R$ 1 bilhão no oeste baiano.

Uma espécie de lagarta está destruindo plantações de soja e algodão no oeste baiano e em quatro estados brasileiros. O ataque da lagarta Helicoverpa armigera, segundo o secretário estadual de Agricultura (Seagri), Eduardo Salles, é suspeito. A desconfiança das autoridades é de que a praga que já resulta em prejuízos de R$ 1 bilhão tenha sido introduzida nas lavouras baianas numa ação bioterrorista.
Por meio de sua assessoria, Salles disse que a suspeita de ação criminosa está sendo investigada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O caso foi discutido por autoridades, em Barreiras, neste fim de semana.
Além do municípios de Barreiras, São Desidério, Luís EduardoMagalhães, Baianópolis, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi e Cocos, na Bahia, a praga já se dissemina por plantações de soja e algodão nos estados de Goiás, Mato Grosso, Paraná e Piauí.
Na reunião deste final de semana, produtores e autoridades sanitárias trataram de definir ações e regras para aplicar um produto, o Benzoato de Amamectina, inicialmente, em 10 propriedades atingidas na região.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Bahia registrou crescimento de 2,3% de suas exportações em 2012 na comparação com o ano anterior. De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEC), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Planejamento, o Estado já responde por 60% das vendas externas realizadas pelo Nordeste.
O valor das exportações baianas no ano passado chegou a US$ 11,27 bilhões, um recorde histórico de acordo com o governo. Os setores que tiveram os melhores desempenhos foram os de petróleo e derivados (crescimento de 9%), soja e derivados (11,6%), algodão (7,2%) e o de metais preciosos (4,3%).
A China é o país que mais importa produtos made in Bahia, respondendo por 13,6% das vendas realizadas pelo Estado. Em segundo lugar, vêm os Estados Unidos,com 12,3% do valor exportado, mesmo com queda de 5,1% na participação americana ante 2011.
Entre os estados brasileiros, a Bahia também melhorou sua posição. Ficou com 4,64% das exportações em 2012, enquanto no ano anterior havia ficado com 4,28%.

Tempo de leitura: 2 minutos
Porto ilheense sofre concorrência desleal de terminal privado em Cotegipe (Foto Ed Ferreira).

O porto de Ilhéus utiliza atualmente menos de 5% da sua capacidade de movimentação de cargas anuais, estimada em 5 milhões de toneladas. Dá cerca de 230 mil toneladas de produtos, o que praticamente o inviabiliza. Desse total, 150 mil toneladas são de soja. Para se ter uma ideia, em 2005 o terminal público ilheense exportava cerca de 914 mil toneladas do grão produzido no oeste baiano.

A queda na movimentação de soja se deu porque o porto ilheense foi atravessado por interesses de um grupo econômico que envolve o Moinho Dias Branco e empresa controlada pelo publicitário Fernando Barros.
O grupo tem ligações com o carlismo e teria feito enormes pressões sobre multinacionais como a Cargill e a Bunge para que retirassem as cargas de Ilhéus para o Terminal Portuário de Cotegipe (TCP), segundo o deputado federal Geraldo Simões (PT-BA).

Geraldo denuncia grupo privado

O parlamentar denuncia a manobra ilegal do grupo desde 2006, mas alerta que essa movimentação aumentou nos últimos anos. Ele cobrou da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) uma sindicância no terminal privado.
Criado originariamente para movimentar 300 mil toneladas de trigo da Moinho Dias Branco ou produtos de terceiros de forma complementar, observa Geraldo, hoje o terminal privado supera esse limite. São 1,5 milhão de toneladas de soja e outras 300 mil de trigo de outras empresas. No ano passado, apenas 12% das cargas eram do grupo.
Em contato com o Pimenta, o parlamentar federal e membro da Comissão de Transporte da Câmara dos Deputados, disse que se a Antaq não atender rapidamente o seu pedido, irá denunciá-la. “Não é só a União que deixa de arrecadar R$ 10,4 milhões, por ano, mas Ilhéus que perde dinheiro e sofre com desemprego”. O valor se refere a tarifas e mão-de-obra.
Pior, acrescenta, é que o mesmo grupo trabalha na surdina para também desviar do município sul-baiano a exportação da celulose produzida no extremo-sul da Bahia. “Essa produção viria em barcaças para o porto ilheense e seria exportada daqui [do sul da Bahia]. A Antaq tem de agir”.