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Em meio às discussões travadas nesta sexta-feira, 12, na audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa em Itabuna, coube ao deputado estadual Gilberto Santana (PTN) detonar a esperada “bomba”.
De acordo Santana, os recursos que faltam ao Hospital de Base, Cemepi e Maternidade Ester Gomes, sobram no hospital de olhos Day Horc, do médico Rui Cunha. O deputado informou que, num período de 68 dias, a clínica oftalmológica recebeu R$ 8,7 milhões do SUS.
Além de classificar o valor como exorbitante, Santana foi pra cima do Conselho Municipal de Saúde. Segundo ele, o órgão tem sido omisso com na fiscalização dos repasses do SUS em Itabuna.

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Os deputados que integram a comissão de saúde da Assembleia Legislativa estarão nesta sexta-feira, 12, em Itabuna. Pela manhã, a partir das 8h30min, participam de audiência pública no auditório da Unime, onde autoridades do município e do Estado voltarão a apresentar seus pontos de vista sobre os problemas da saúde.
Fora o costumeiro “reme-reme”, há promessa de pelo menos um assunto que deverá fazer o chão tremer. Segundo informações preliminares, será apresentada a história de uma privilegiadíssima clínica oftalmológica de Itabuna que, em meio ao perrengue geral do setor, receberia R$ 3 milhões por mês do SUS.
Se tem muita catarata para tratar ou se o problema é mesmo olho grande, não se sabe. Mas o fato é que tem gente com o globo ocular focado nessa derrama. O Ministério Público, inclusive, deverá submeter o caso a um exame de vista.

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A rotina de quatro clínicas médicas de Ilhéus foi alterada na manhã desta terça-feira, 2, pela presença de dezenas de agentes da Polícia Federal. Uma operação que investiga a cobrança ilegal de consultas médicas custeadas pelo SUS foi deflagrada hoje na cidade.
Foram apreendidos equipamentos e documentos nas clínicas São Lucas, Centro Médico de Ilhéus, Clínica Radiológica de Ilhéus (Cri) e no Hospital Vida Medi, este pertencente ao ex-deputado federal Roland Lavigne. Responsáveis pelas clínicas também prestarão depoimento na sede local da PF.
As apreensões cumprem mandado expedido pela juíza substituta Ana Carolina Dias Lins Fernandes, da 11ª Vara da Justiça Federal.
Informações do Jornal Bahia Online

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Matéria publicada hoje pelo jornal A Tarde revela a terrível situação de grande parte das unidades básicas de saúde de Ilhéus. Segundo a reportagem de Ana Cristina Oliveira, dos 37 postos existentes no município, 16 funcionam precariamente.
“Em geral, dispõem de médico, enfermeiro, técnico em enfermagem e agente comunitário, mas estão desabastecidos de medicamentos, insumos básicos para urgência e até material de higiene”, informa o jornal soteropolitano.
Planejadas para garantir uma estratégia de prevenção de doenças e reduzir a demanda pelos hospitais, as unidades básicas têm importância vital para a saúde da população. No caso de Ilhéus, melhor dizendo, elas teriam essa importância, se funcionassem.

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Do Jornal Bahia Online:
Dezesseis postos e centros de saúde de Ilhéus, no sul da Bahia, vão ficar sem receber um só centavo proveniente dos cofres do estado da Bahia, enquanto o governo municipal não assumir a recuperação da rede básica de saúde e mostrar interesse em assinar um plano de recuperação do setor que vive um drama sem precedentes, com falta de medicamentos, profissionais médicos e com uma estrutura física completamente comprometida.
A decisão ocorreu após um problema “diplomático” enfrentado por quatro técnicos da secretaria estadual da Saúde, que estiveram em Ilhéus para apresentar o plano de recuperação, mas, segundo foi apurado, sequer foram atendidos pelo secretário municipal interino da pasta, Uildson Henrique Nascimento, nomeado semana passada pelo prefeito Newton Lima para comandar a secretaria até o final deste mês.
Leia texto completo.

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Está praticamente se encerrando a agonia do Centro Médico Pediátrico de Itabuna. E não é por existir alguma solução à vista.
Segundo informações que chegaram ao PIMENTA, o Cemepi deverá fechar as portas nesta sexta-feira, 8, um dia que pode entrar para a história como um marco da falência da saúde pública em Itabuna.
O Cemepi tem 98% de sua clientela proveniente do SUS e recebe pela produtividade. O que entra, no entanto, não é suficiente para cobrir as despesas. Depois de muito tempo pagando funcionários e servidores na base de empréstimos, o que inclui juros extorsivos, atingiu-se o fundo do poço. O Estado já lavou as mãos, alegando que é apenas um repassador de recursos do Ministério da Saúde e não pode injetar dinheiro no hospital itabunense.
Na cidade, outros hospitais que dependem do SUS também enfrentam dificuldades. O Hospital de Base, maior unidade de urgência e emergência do sul da Bahia, vive em verdadeiro estado de calamidade. E um que pode seguir o mesmo caminho do Cemepi é a maternidade Esther Gomes.

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Cemepi vinha pagando funcionários graças a empréstimos. Não dá mais para continuar

O Centro Médico Pediátrico de Itabuna (Cemepi) poderá fechar as portas a qualquer momento. A notícia triste foi transmitida aos funcionários nesta terça-feira, 5, pela diretoria do hospital.

Sufocado pela falta de recursos, o Cemepi se arrasta desde que Itabuna perdeu a gestão plena da saúde, há três anos. A instituição sobrevive quase exclusivamente com os atendimentos prestados via Sistema Único de Saúde (SUS), que estão longe de cobrir todas as despesas. Há dívidas acumuladas com funcionários e fornecedores, sendo que os últimos pagamentos foram realizados graças a empréstimos.
Na reunião de ontem, a diretora do hospital, Lícia Mastique, disse que não seria mais possível seguir em frente com o rombo financeiro do Cemepi só aumentando.
Segundo a pediatra Thayane Mara Reis, o Cemepi realiza mensalmente cerca de 5 mil consultas e cada uma delas é remunerada a R$ 11,00 pelo SUS.  Na tentativa de conseguir algo mais para assegurar a sobrevivência da instituição, sua diretoria solicita há quatro meses um auxílio do Governo do Estado, mas até o momento nada foi sinalizado.
Logo mais, no Centro de Convenções de Ilhéus, vereadores itabunenses aproveitarão a presença do governador Jaques Wagner para lhe apresentar novo pedido de ajuda para o Cemepi. A esperança é convencê-lo da importância do hospital pediátrico, que atende 98% de seus pacientes pelo SUS.
 

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Do Estadão:
O governo federal gastou R$ 14,4 milhões para custear procedimentos de alta complexidade e internações de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que já estavam mortos.
Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 9 mil casos de pagamentos indevidos em todo o País entre junho de 2007 e abril de 2010. Outros 860 procedimentos, referentes a pacientes que morreram durante a internação, foram pagos.
O relatório do TCU mostra que boa parte das hospitalizações ocorreu, mas em períodos distintos do informado no boleto de cobrança. A estratégia seria usada por administradores de hospitais para driblar o limite de reembolso mensal fixado pelo governo. Atingido o teto, eles empurravam as cobranças para o mês seguinte, alterando, assim, a data dos procedimentos.

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O volume de recursos para a média e alta complexidade em Itabuna cresceu 57,5% no intervalo de quatro anos, saltando de R$ 48,5 milhões em 2006 para R$ 76,5 milhões em 2010. Os números são da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

Além dos R$ 76,5 milhões do Ministério da Saúde, a Sesab repassou à rede credenciada de alta  e média complexidade em Itabuna, em 2010, mais R$ 19,3 milhões. Ou seja, clínicas, laboratórios e hospitais receberam um total de R$ 95,8 milhões no ano passado. Quando comparados com 2006, o crescimento é de quase 100%.

Os dados reforçam a discussão que o titular da Sesab, Jorge Solla, terá com o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, e o secretário municipal de Saúde, Geraldo Magela, na próxima segunda, à tarde, em Salvador.

Magela e Azevedo vêm defendendo a manutenção do Hospital de Base em mãos do município e, também, o retorno da Gestão Plena da saúde. Até aqui, o Conselho Municipal de Saúde resiste à ideia dos dois representantes de Itabuna, pois a prefeitura tem mostrado grandes dificuldades até para cuidar da rede básica.

No ano passado, o Hospital de Base recebeu R$ 18,2 milhões da Sesab e do Ministério da Saúde. Se fosse depender apenas dos recursos do SUS, o hospital receberia R$ 10 milhões, a título de produtividade. A Sesab complementou com R$ 8,2 milhões. Os três hospitais da Santa Casa de Itabuna receberam um total de R$ 45,9 milhões, sendo que deste valor, 18,2 milhões foram repassados pelo Tesouro estadual, também como reforço.

Um dos temores de conselheiros de saúde de Itabuna e de prestadores de serviço é que voltem a ocorrer os atrasos de até três, quatro meses nos pagamentos se a gestão retornar para o município, a exemplo do que já ocorre na relação da prefeitura com clínicas e laboratórios. Os números da Sesab sinalizam que o retorno da gestão plena significará, também, perda de dinheiro para o município.

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Hospital é referenciado para casos de urgência e emergência

O Hospital São Lucas, que integra a rede da Santa Casa de Misericórida de Itabuna, vem trabalhando com uma demanda superior à capacidade de atendimento para a qual foi estruturado. De acordo com a assessoria da Santa Casa, a estrutura existente foi concebida para 150 atendimentos diários, mas o número chega hoje a 250 pacientes por dia.

Os dados referentes aos atendimentos, segundo a assessoria, são registrados e auditados pela Secretaria Estadual da Saúde.

Em função da sobrecarga, o hospital prioriza os atendimentos de acordo com o risco. “A estruturação do pronto-socorro do Hospital São Lucas segue os critérios do Ministério da Saúde, cujo objetivo é classificar os pacientes, no ato do acolhimento, segundo o risco de morte”, explica a gerente administrativa Lânia Peixoto.

Ainda segundo a gerente, em função do critério utilizado pelo hospital,  “os atendimentos não-emergenciais poderão ter um tempo de espera indeterminado”.

Lânia Peixoto observa que o São Lucas atende exclusivamente pacientes do SUS e é referenciado para casos de urgência e emergência. “O que precisamos realmente é que as pessoas deixem de vir ao hospital em busca de atendimento ambulatorial”, orienta.

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A Secretaria de Saúde de Itabuna fez vazar documento que atestaria a “produtividade” do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem). Este blog espera documento que ateste o grau de resolubilidade (resolutividade) do hospital.

Os números (veja aqui no Políticos) indicam que a unidade é a segunda no sul e sudoeste baianos em internações (AIHs), perdendo apenas para um hospital público de Vitória da Conquista. O Hblem, no entanto, é o maior hospital público do sul e sudoeste do estado.

Agora, ao que interessa: não é segredo que o Hblem, por deficiências de gestão nos últimos anos, teve um acelerado processo de sucateamento de equipamentos e estrutura que resulta, semanalmente, em 15 a 20 mortes que poderiam ser evitadas, segundo médicos que atendem no Hospital de Base.

Então, não basta ter apenas produtividade em AIHs – e como sai o paciente, vivo ou morto? Tem que se ter alto poder de resolutividade – que, em outras palavras, significa vida ou morte para uma unidade referência em urgência e emergência. Ou seja, os números evidenciam cada vez mais o que está na cara de todos: o problema do Hblem não é de recurso, mas de gestão. Há um esforço agora para melhorá-lo. Basta saber se este ocorre na intensidade necessária.

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Os pobres mortais que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) em Itabuna estão passando por situações inusitadas. Caso necessitem de algum procedimento cirúrgico cardiovascular na cidade não têm como se livrar da possibilidade da morte certa.

É o seguinte: como a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) firmou convênio com a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna para os benditos procedimentos, não podem ultrapassar a cota mensal estipulada – apenas seis (ou coisa que valha), pois o SUS não paga as cirurgias excedentes.

Se por ventura o paciente for avisado pelos médicos e hospitais que seu procedimento não pode ser liberado em Itabuna, pois a cota já foi preenchida, e quiser ir a Salvador, também não logrará mais sorte. Lá, os médicos ou hospitais da capital dirão que, como ele mora em Itabuna, terá que fazer o procedimento no seu domicílio.

Confira mais sobre esse absurdo denunciado pelo Cia da Notícia (clique aqui).

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Luiz Conceição | jornalistaluizconceicao@gmail.com

O diretor do Hospital de Base de Itabuna repetiu na TV a cantilena que a cidade ouve desde os tempos do ex-prefeito Fernando Gomes: 101 municípios despejam pacientes naquela unidade, diariamente. Mas se esqueceu convenientemente de dizer que os procedimentos médicos-hospitalares são remunerados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ao contrário do que este discurso mentiroso insiste em afirmar, mas que, efetivamente, a tabela está em desacordo com os custos.

Os problemas do hospital são decorrentes da má gestão e do cabide de emprego em que se transformou desde a época de inauguração. Aliás, desde sua inauguração pela empreiteira que o concebeu e construiu com recursos do Governo Federal, via Orçamento Geral da União, o Base é um poço onde somem recursos públicos e disso ninguém tem dúvidas.

O político que o patrocinou só pensou nos seus interesses eleitorais e em quebrar o bom serviço prestado pela Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Nem os seus aliados médicos de então se preocuparam com o caos em que os serviços de saúde imergiriam pela gula das AIHs com o inevitável fechamento dos hospitais Santa Maria Goretti e São Lucas, que complementavam a oferta de leitos hospitalares aos cidadãos de Itabuna e região.

Atualmente, todos pagamos por tamanha irresponsabilidade. Administrador é administrador, médico é médico, vaqueiro é vaqueiro. Como diz o adágio popular, cada macaco no seu galho, xô xuá…

Portanto, em vez de fazer campanha para angarirar lençóis dos cidadãos para o Hospital de Base, os administradores municipais da saúde deveriam tomar vergonha e fazer diagnóstico para adequar pessoal e equipamentos para que a unidade preste serviços aos cidadãos e contribuintes que não suportam mais tantos desmandos e má gestão do patrimônio que é nosso. Chega da amadorismo!!

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Uma aberração demográfica merece investigação rigorosa em Itabuna. É que na cidade de 204 mil habitantes há cerca de 350 mil pessoas cadastradas como usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Ninguém entende a “mágica”, inventada pelos últimos gestores municipais do setor.

Verdadeiro mistério…

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Profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde agora têm o direito de opinar sobre a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume). A consulta pública atende a exigências do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, e a cesta de medicamentos é periodicamente atualizada.
Em Itabuna, os interessados em dar sugestões devem acessar o endereço eletrônico www.itabuna.ba.gov.br/remume. O resultado da consulta pública será analisado pela Comissão Municipal de Farmácia e Terapêutica, formada por farmaceuticos, médicos, odontólogos e enfermeiros.