Zanardo assumirá a presidência da Veracel || Foto Reprodução
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Caio Zanardo será o novo diretor-presidente da Veracel Celulose, a partir de 1º de fevereiro, conforme comunicado feito, há pouco, pela companhia. Zanardo sucede a Andreas Birmoser, que retornará à Stora Enso, na Suécia, em fevereiro, como vice-presidente sênior de Negócios de Embalagens de Papel Cartão. O novo cargo de Birmoser havia sido anunciado em outubro pela multinacional.

Futuro presidente da Veracel, Caio Zanardo está na organização há mais de 16 anos. Na empresa, entrou como trainee e já ocupou diversas posições de liderança na Votorantim, Fibria e, por último, na Suzano. O executivo iniciou sua carreira na Votorantim, em 2004. Assumirá a empresa no período em que a Veracel completará 30 anos de fundação, em 2021.

Graduado em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo, em 2003, Zanardo possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e cursou Advanced Strategy Management no International Institute for Management Development (IMD) Business School, em Lausanne, na Suíça.

VERACEL

Fundada em 1991, com início da produção de celulose em 2005, a Veracel Celulose é fruto da parceria entre duas grandes empresas do setor de celulose e papel em âmbito internacional, a brasileira Suzano e a sueco-finlandesa Stora Enso, que compartilham o controle acionário da companhia, detendo, cada uma, 50% das ações. Localizada em Eunápolis, no Sul da Bahia, a companhia integra operações florestais, industriais e de logística em 11 municípios da região. Com uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas, a empresa gera 3.191 empregos próprios e de terceiros.

Chegada de respiradores para o hospital de campanha para Teixeira de Freitas
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A Suzano e a Veracel Celulose vão construir um hospital de campanha, em Teixeira de Freitas, no extremo-sul da Bahia, para atendimento a vítimas do novo coronavírus (Covid-19). O anúncio foi feito no final da tarde desta sexta (17). O hospital de campanha terá 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A empresa também doará ao governo baiano 20 respiradores, fixos e móveis e a estrutura do hospital, que será erguido ao lado do Hospital Municipal de Teixeira de Freitas. A manutenção do hospital será feita pelo Governo do Estado.

“É uma honra para a Suzano poder ser parceira do Governo em um momento como este, prezando pela saúde e bem-estar da população do extremo sul da Bahia, que será assistida – em casos suspeitos de Covid-19 – por este hospital”, reforça a Head de Relações e Gestão Legal da Suzano, Mariana Lisbôa.

As empresas doaram, no total, 35 respiradores para o território baiano (27 para o Governo do Estado e 8 para a Prefeitura Municipal de Salvador), 80 mil máscaras hospitalares importadas da China e distribuirão 83 mil litros de álcool 70% glicerinado em diversos municípios do estado. O produto, essencial para este momento, será direcionado aos hospitais e instituições, tais como Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.

PARCERIA VERACEL, SUZADO E ESTADO

“A Veracel está comprometida desde o início com a luta contra os efeitos da pandemia e com o apoio às comunidades da nossa região, a Costa do Descobrimento”, afirma Andreas Birmoser, CEO da companhia. “Por isso, é um grande orgulho estar nesta parceria. O novo hospital terá uma UTI dedicada ao tratamento de pessoas que possam vir a contrair a Covid-19 e necessitar de atendimento de maior complexidade, salvar vidas e trazer mais segurança à população de todo o extremo sul da Bahia”.

Na avaliação do secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, a solidariedade do empresariado brasileiro é fundamental neste momento. “A rede de relacionamento, logística e recursos financeiros do setor privado auxilia estados e prefeituras de sobremaneira. Estes respiradores serão usados em casos graves de contaminação pelo novo coronavírus, em especial no extremo-sul da Bahia”, afirma Vilas-Boas.Leia Mais

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Unidade da Veracel Celulose, no extremo-sul da Bahia (Foto Amanda Oliveira).
Unidade da Veracel Celulose, no extremo-sul da Bahia (Foto Amanda Oliveira).

O setor de papel e celulose na Bahia registra um crescimento na produção de 40,6%, no acumulado de 2006 até março deste ano, segundo dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). No período de janeiro a abril de 2017, o segmento de papel e celulose foi o segundo mais importante nas exportações baianas com participação de 16,67%.

Ainda de acordo com a SEI, as exportações neste setor em 2017 somam, até o momento, US$ 382,804 milhões. Somente de janeiro a março de 2017, 66 novas vagas de emprego foram ocupadas no setor. Na área de produção, até março deste ano, houve crescimento de 1,1%.

Nesse período, a China continuou sendo o maior mercado para as exportações de papel e celulose da Bahia. Dois municípios, Eunápolis e Mucuri, no extremo-sul do estado, se destacam na produção. Ambos são sedes de grandes empresas do segmento – a Veracel, instalada em Eunápolis, e a Suzano, em Mucuri. Considerada uma das indústrias mais avançadas do mundo no setor, a Veracel é especializada na produção de celulose. Já a Suzano, atualmente em expansão, produz de forma integrada (papel e celulose) e possui a maior unidade produtora de celulose e papel do Brasil.

A fabricação da celulose é responsável pelo desenvolvimento de diversas regiões. O empresário Joab Dias, de Mucuri, está há 26 anos na cidade. “Começamos com uma padaria e de lá para cá o comércio se desenvolveu. Eram apenas cinco funcionários e hoje temos uma equipe de 160 trabalhadores. Temos lojas em Mucuri, Itabatã, Nova Viçosa e tudo isso depois do desenvolvimento da indústria da celulose na região”.

AMPLIAÇÃO E NOVO NICHO

Segundo a gerente de Relações Institucionais e Legais da Suzano, Mariana Lisbôa, a unidade do Sul da Bahia conta com 5,5 mil colaboradores, entre próprios e terceiros. “Este ano estima-se um investimento de mais de R$ 700 milhões para a planta de Mucuri. Vamos incrementar a produção de papel e passar para um novo nicho, o papel tissue, que é o papel sanitário, e também aumentar o número de colaboradores próprios, inicialmente com cerca de 200 novos postos de trabalho, fora terceiros diretos e indiretos”.

A matriz da Suzano é na Bahia, reforça Mariana, e a empresa vem focando cada vez mais na contratação da mão de obra local, segundo ela. “Em 2017, a Suzano está com uma capacidade de 2 milhões de toneladas de produção, entre celulose e papel. A Suzano conta com um quadro muito competente de colaboradores, especialmente aqui no estado. Nós fazemos a capacitação desses trabalhadores tanto com a presença física como por meio online”.
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Rui Costa e executivos da Suzano assinam protocolo de intenções (Foto Carol Garcia).
Rui Costa e executivos da Suzano assinam protocolo de intenções (Foto Carol Garcia).

A Suzano anunciou, hoje (4), investimentos de R$ 700 milhões para produzir 60 mil toneladas de papel higiênico, anualmente, e aumentar produção de celulose na sua fábrica em Mucuri, no extremo-sul da Bahia.

Nesta quarta, o presidente da Suzano, Walter Schalka, e o diretor de Relações Institucionais, Jorge Cajazeira, assinaram protocolo de intenções de ampliação com o governo baiano. Também assinaram o documento o governador Rui Costa e o secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), Jorge Hereda.

Segundo o governador, o anúncio desta quarta foi resultado de uma longa negociação, porque a ampliação da empresa envolve questões de crédito tributário e incentivos do Estado. “Fizemos um esforço grande para chegar ao protocolo que assinamos hoje. É algo extraordinário, no meio desta crise, um investimento desse porte em uma região que cresce e desponta como um novo polo de desenvolvimento no Extremo Sul.

A empresa deverá gerar 1.150 empregos diretos na obra. Quando estiver em funcionamento, segundo a Suzano, a unidade de papel higiênico vai gerar 50 novos postos de trabalho. Hoje, a fábrica em Mucuri emprega 2,4 mil pessoas.

“Esses são investimentos importantes para a Suzano, que traduzem a nossa estratégia de competitividade estrutural e novos negócios, e reforçam a nossa parceria de longo prazo com o estado da Bahia”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose.