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Defensor do hífen em certas expressões da linguagem brasileira, o colunista Ousarme  Citoaian (que assina o UNIVERSO PARALELO, semanalmente, aqui no Pimenta) disse que se sente “um pouco vingado”,  com a escolha do tatu-bola-da-caatinga para símbolo da Copa do Mundo. “Três hifens na mesma expressão, e o Acordo Ortográfico, que já nos privou de mal-me-quer, pé-de-moleque e dia-a-dia, passou batido”, comemora.

Respondendo aos comentários desta semana, ele lembra que o tatu-bola (Tolypeutes tricintus, “para a turma do almanaque”) “já foi servido assado, cozido e frito, por isso se encontra entre as espécies em fim de carreira”. Depois de deplorar que, em Porto Alegre, uma representação do tatu tenha sido chutada em praça pública (“como se bola fosse”), O. C. acrescenta que, “pelo menos, o Tolypeutes já se livrou de grande enrascada, pois se fosse visto pelo Acordo seria extinto, sem apelação”.

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