Propaganda do BC exalta disseminação do PIX || Foto Reprodução
Tempo de leitura: 4 minutos

Preciso me atualizar, passando pelo Artigos para Beber e o ABC da Noite, para saber se José Eduardo e o Caboclo Alencar já aderiram ao PIX.

 

 

 

 

 

 

 

Walmir Rosário

Se tem uns serviços prestados aos brasileiros que temos que tirar o chapéu são os bancários, mas somente em termos de avanço tecnológicos, que fiquem bem claro, para que eu não tenha problemas no futuro com bate-bocas inexplicáveis. Longe de mim perder tempo e gastar meus nervos com altercações que não levam a nada a não ser no desgaste físico e emocional com bobagens.

Dadas as devidas explicações, leio sempre que o Brasil – ou melhor, os bancos brasileiros – estão na vanguarda internacional quando o assunto é informática e segurança bancária na prestação de serviços aos clientes. Não poderia deixar de esclarecer, de pronto, que custam os olhos da cara – do cliente, é claro – para o gáudio dos riquíssimos banqueiros, sempre ávidos pelo nosso escasso dinheiro.

E aí, de forma desavisada, vem o Banco Central e cria o PIX, meio de transferência rápida, imediata, na mudança de t

itularidade dos nossos reais, desde que se encontrem dormitando nas contas bancárias. Melhor de tudo, de graça, sem as pesadas taxas e prazos decretados pelos bancos, sob a complacência do Banco Central, um aliado de todas as horas do sistema bancário, antes de sua autonomia.

E o PIX caiu em cheio no gosto do povo, apesar dos golpes aplicados pelos larápios cibernéticos. Uma ameaça aqui, outra acolá e o PIX seguiu seu caminho, mesmo a contragosto dos banqueiros, que não viam a hora de começar a cobrar pesadas taxas. Como o Banco Central não se amofinou, os banqueiros trataram logo de inventar serviços agregados ao PIX, oferendo dinheiro emprestado para quem não tinha a essencial provisão de fundo para a transferência.

Pela primeira vez os clientes aplicaram e encaixaram socos certeiros no queixo do sistema bancário. Se o pagador gostou do serviço, mais ainda os donos de estabelecimentos comerciais, que poderiam receber o pagamento sem destinar uma polpuda parte aos cartões, com a vantagem imediata de ter o resultado da venda creditado na sua conta bancária, ampliando o saldo bancário.

O PIX caminhou com suas próprias pernas (?) e podemos ver as plaquinhas de “aceitamos PIX” não só nos estabelecimentos comerciais, sejam qual o tamanho, mas e também nos empreendedores pelas diversas ruas e cruzamentos da cidade. Dando uma busca pela internet, consegui ver – até mesmo – pedintes exibindo suas placas de adesão ao serviço de transferência criado pelo Banco Central, com a finalidade de evitar a desculpa de “não tenho trocado”.

No mês passado, em Florianópolis, uma senhora de idade bastante avançada nos abordou no carro oferecendo uns docinhos, por três reais, cada. Agradecemos e recusamos a compra e ela não se deu por vencida: “Se não tem trocado, não tem problema, eu recebo pelo PIX”. Mas eis que chega nosso filho e partimos para outra avenida sem completarmos a relação de negócio com a empreendedora.

Não é comum eu circular por aí com dinheiro no bolso, a depender de onde vou e o que vou fazer. De acordo com minhas visitas, levo alguns trocados no bolso para o devido pagamento em dinheiro, reais em espécie. E um desses locais sempre foi o ABC da Noite, para minha satisfação e gozo das conceituadas batidas elaboradas pelo alquimista do Beco do Fuxico, Caboclo Alencar.

Como não tenho ido com frequência a Itabuna e, consequentemente, ao Beco do Fuxico, para o devido reconhecimento, preciso me atualizar, passando pelo Artigos para Beber e o ABC da Noite, para saber se José Eduardo e o Caboclo Alencar já aderiram ao PIX. Somente a título de lembrança, o Caboclo já frequentou escola de informática, em busca de conhecimentos cibernéticos. Daí para o PIX é um pulo.

Outra pesquisa que pretendia fazer – também in loco – seria na Confraria d’O Berimbau, onde o assunto ganhou destaque anos passados em relação aos cartões de crédito, isso, ainda, na administração de Neném de Argemiro e que ganhou destaque no jornal Tabu. De início, Neném não disse que sim nem que não, o que resultou numa assembleia, na qual nada ficou definida.

Com o fechamento d’O Berimbau, perdemos uma ótima fonte de pesquisa para saber da satisfação do cliente e do comerciante sobre o PIX como meio eficiente no pagamento de cachaças, cervejas e outras iguarias etílicas. Mesmo com minha pesquisa incompleta, poderei ter uma base da aceitação pelos donos de botequins, que hoje simplesmente deixaram de ouvir aquele sonoro aviso do cliente ao ir embora: “Some minha conta e tome no assento”.

Traduzindo: “Veja quanto devo e anote no caderno que pago depois, quando Deus mandar um bom tempo”. Com o PIX os cadernos de fiado vão deixando de existir e cairá por terra mais uma cultura popular. Dia desse cheguei num tradicional bar em Canavieiras e na hora de acertar a conta, o proprietário me apresentou uma folha de papel-ofício com um desenho chamado “QR code” e mandou que apontasse a câmera do celular para pagar com o competente PIX.

Walmir Rosário é radialista, jornalista, advogado e autor d´Os grandes craques que vi jogar: Nos estádios e campos de Itabuna e Canavieiras, disponível na Amazon.

R$ 12,9 trilhões foram movimentados via pix, segundo a Febraban|| Foto Marcello Casal Júnior/AB
Tempo de leitura: 2 minutos

Ao longo de dois anos de funcionamento, o Pix se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. A ferramenta trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do dia a dia. De 16 de novembro de 2020, data em que começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro, foram 26 bilhões de transações feitas no sistema financeiro nacional, com valores transacionados atingindo R$ 12,9 trilhões.

Levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com base em números do Banco Central, mostra que já em seu primeiro mês de funcionamento, o Pix ultrapassou as transações feitas com DOC (Documento de Crédito).

Em janeiro de 2021, superou as transações com TED (Transferência Eletrônica Disponível). Em março do mesmo ano passou na frente em número de transações feitas com boletos. Já no mês seguinte (maio), o Pix ultrapassou a soma de todos eles.

CARTÕES DE CRÉDITO

Em relação aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano e; fevereiro, foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil.

“As transações feitas com o Pix continuam em ascensão, revelando a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. Nos últimos 12 meses, registramos um aumento de 94% das operações com a ferramenta”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Leia Mais

Meta é o novo nome da empresa Facebook, mas nome da rede continua
Tempo de leitura: 3 minutos

O Facebook deixou de ser uma rede social apenas. A empresa mudou de nome e passou a se chamar Meta. Essa alteração marcou a união de diferentes aplicativos do grupo (como Instagram e WhatsApp) em sua marca e indicou a valorização de sua nova aposta tecnológica e de negócios: o chamado “metaverso”.

O Facebook definiu o metaverso como “combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico”. A empresa argumenta que será possível compartilhar “experiências imersivas” com pessoas mesmo sem estar presente.

Em carta divulgada há alguns dias, o fundador e diretor da empresa, Mark Zuckerberg, declarou que essa experiência imersiva consistirá em uma vivência em que a pessoa “está” nessa atividade ou conteúdo interativo, e não apenas olhando para ele.

O uso de realidade virtual e aumentada permitirá, nas palavras de Zuckerberg, que as pessoas “estejam” onde quiser, do trabalho a uma reunião de amigos, sem obstáculos como o tempo de deslocamento e seus problemas, o tráfego por exemplo.

“Você vai se mover por meio dessas experiências em diferentes dispositivos – óculos de realidade aumentada para ficar presente no mundo físico, realidade virtual para ficar totalmente imerso e fones e computadores para pular entre plataformas existentes”, acrescentou o fundador da empresa.

À Agência Brasil, o Facebook afirmou que o metaverso anunciado ainda está sendo desenvolvido e não informou quando os recursos e produtos desse novo ambiente estarão disponíveis no país.

“O metaverso ainda está um pouco distante, mas algumas partes dele já estão ganhando vida, e muito mais ainda está por vir. Estamos desenvolvendo para aprimorar a realidade virtual e a realidade aumentada que conhecemos até agora”, disse a empresa, em nota.

COMBINAÇÃO DE FUNCIONALIDADES

Vai combinar funcionalidades e negócios que o Facebook já oferecia, mas de forma separada. A empresa surgiu como uma rede social e ganhou o mundo, chegando a 2,9 bilhões de usuários ativos mensais em novembro deste ano, segundo a consultoria Statista.

O Facebook ampliou seu domínio nas redes sociais com a compra do Instagram em 2012 e do Whatsapp em 2014. Neste mesmo ano, adquiriu a empresa de realidade virtual Oculus, e passou a ofertar equipamentos e programas relacionados a esse tipo de tecnologia.

Mas a realidade virtual ainda demanda conexões robustas para viabilizar o carregamento dos dados de vídeo e as respostas imediatas aos movimentos realizado pelo indivíduo nos espaços imersivos. Esse ambiente tem mudado com a ampliação da capacidade de conexão da banda larga física e agora com a chegada do 5G. No Brasil, o leilão foi realizado neste mês, e a tecnologia começar a ser implantada no ano que vem pelos grandes centros.

Agora, o metaverso nasce com a promessa de se tornar uma “super rede social” em que a interação não ocorre apenas pelo teclado do computador ou smartphone, mas por meio de avatares dos indivíduos, que poderão atuar conjuntamente tanto em locais virtuais quanto acrescentando elementos virtuais a locais físicos.

COLETA E EXPLORAÇÃO DE DADOS PESSOAIS

Em entrevista, a ex-funcionária do Facebook que denunciou problemas na empresa em audiências no Congresso dos Estados Unidos, Frances Haugen, falou de riscos no metaverso. Segundo ela, esse novo sistema terá capacidade ainda maior de coleta e exploração dos dados pessoais para viabilizar as experiências imersivas e poderá ter caráter viciante. O Facebook anunciou que deixaria de utilizar a tecnologia de reconhecimento facial, altamente criticada por entidades de defesa da privacidade, mas voltou atrás e informou que seguiria adotando esse recurso no metaverso.

Para André Lucas Fernandes, diretor do Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife (IP.rec), o metaverso cria um simulacro que levará atividades sociais e econômicas para um cenário mais abstrato, impondo desafios às democracias e do ponto de vista jurídico.

Ele indica riscos de ampliação das desigualdades no ambiente da internet. “Se pensarmos em termos de infraestrutura e acesso à internet, há uma questão de abismo digital urgente, e o metaverso pode ser fator catalisador de exclusão das pessoas que não estão conectadas, já que demandará equipamentos sofisticados e mais caros”.

Vários serviços já podem ser feitos pelo WhatsApp do BB, mas correntista tem que estar atento ao número de contato
Tempo de leitura: 2 minutos

Em quase um mês de funcionamento, a renegociação de dívidas de clientes do Banco do Brasil (BB) por meio do WhatsApp refinanciou R$ 7 milhões. Desde a estreia da ferramenta, no início de agosto, cerca de 800 acordos com pessoas físicas foram firmados exclusivamente com o uso do sistema de inteligência artificial. O banco espera encerrar o ano com R$ 100 milhões em débitos renegociados pela plataforma.

O assistente virtual está disponível na API do WhatsApp Business, versão do aplicativo destinada a contas comerciais. A ferramenta facilita a comunicação de empresas de médio e grande porte com os seus clientes por meio do WhatsApp e permite a renegociação de dívidas de até R$ 1 milhão, usando um fluxo simples e intuitivo fornecido pelo assistente virtual.

Caso o cliente se enquadre no público-alvo, o sistema oferecerá três opções para solução do débito. A ferramenta permite ainda cancelar acordo realizado, emitir segunda via de boleto de renegociação e liquidar acordos de forma antecipada.

Para usar a funcionalidade, o cliente deve acessar o WhatsApp do BB, pelo número (61) 4004-0001. Ele pode iniciar uma conversa com o assistente virtual ou enviar o texto #renegocie, escrito com hashtag. O assistente virtual identifica as ofertas de renegociação disponíveis e oferece as opções ao cliente. O boleto é enviado pelo próprio WhatsApp.Leia Mais

HRCC recebe equipamento de última geração
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Governo do Estado adquiriu para o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, um microscópio cirúrgico modelo OPMI Pentero 900. Fabricado na Alemanha e de alta tecnologia,  o equipamento é utilizado em neurocirurgias, cirurgias maxilo-facial, coluna vertebral e otorrinolaringologia (ORL).

O  coordenador de neurocirurgia do HRCC, médico Joviniano Neto, afirma que o modelo de microscópio apresenta características que tornam os procedimentos de microcirurgia mais seguros e confortáveis. “Esse equipamento proporciona a realização de microcirurgia vascular para clipagem de aneurismas cerebrais e exérese (remoção por cirurgia) de malformação arteriovenosa (MAV) e cirurgias mais complexas de tumores cerebrais”, destaca.

De acordo com o coordenador, o equipamento também pode ser usado em cirurgias de coluna vertebral, nervos periféricos, otorrinolaringologia e vasculares. “Tem alguns diferenciais técnicos, como a utilização de fluorescência para identificação intraoperatória de tumores cerebrais. É um grande ganho para a instituição e toda a região. O serviço de neurocirurgia do HRCC agradece a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) e ao governo do Estado por essa aquisição de grande importância e qualidade”.

Segundo o diretor assistencial do Costa do Cacau, Almir Gonçalves, o microscópio OPMI Pentero 900 é um dos melhores do mundo. “Esse equipamento traz um grande impacto positivo na assistência e coloca nosso hospital, mais uma vez, como referência. Agradeço ao secretário Fábio Vilas-Boas e ao governador Rui Costa pelo empenho em melhorar a qualidade da saúde pública em nossa região”.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Unidade do Sebrae na Paulino Vieira, Centro de Itabuna || Foto Maurício Maron

As empresas baianas que desejam investir em inovação e tecnologia com subsídio financeiro de até 70% já podem participar do Sebraetec. A solução do Sebrae é voltada para quem pretende aumentar a eficiência, inovar em produtos, processos, marketing e gestão e automatizar processos e atuar em e-commerce.

Direcionado a microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), o Sebraetec oferece subsídio financeiro para serviços em sete áreas – Design, Produtividades, Propriedade Intelectual, Qualidade, Inovação, Sustentabilidade e Serviços Digitais. A empresa contará com orientação para explorar diferenciais e alcançar um novo posicionamento no mercado, acesso a fornecedores especializados, serviços tecnológicos e soluções de inovação.

O Sebraetec disponibiliza um portfólio com mais de 120 soluções. Para participar, os empreendedores devem acessar o site http://www.sebraetec.com. As informações completas sobre o programa podem ser obtidas também na agência do Sebrae em Ilhéus, localizada na avenida Osvaldo Cruz, 74, Edifício Premier Business Center, no bairro Cidade Nova. Já em Itabuna, a entidade fica na rua Paulino Vieira, 175, Edifício Lizete Mendonça, Centro.

Tempo de leitura: 2 minutos
Adélia: R$ 1,62 milhão em edital para inovação na Bahia

A Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e a Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep) lançaram o edital Centelha Bahia. As inscrições estão abertas até o dia 7 de agosto (veja link abaixo).

O Centelha Bahia irá conceder R$ 1.620.000,00 para empreendedores que buscam desenvolver produtos, processos ou serviços que venham a melhorar a vida da população baiana, gerando negócios inovadores.

A iniciativa, que integra os esforços estaduais para impulsionar a economia local por meio da criatividade baiana, é uma alternativa para gerar renda e empregos com soluções inovadoras e que tragam retorno para a sociedade. Os interessados em inscrever seus trabalhos devem ler o edital e realizar o castrado através do link www.programacentelha.com.br/ba/.

De acordo com a secretária da Secti, Adélia Pinheiro, outras iniciativas como esta serão implantadas no futuro, a fim de estimular diversas gerações de estudantes a desenvolver o interesse pela ciência, tecnologia e inovação. “O próprio nome ‘Centelha’ dá o sentido de início, a ideia de uma chama que primeiro desperta, depois se espalha, e por fim se estabelece em todos os campos”, afirmou.Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos
Durante reunião na Fieb, Adélia expôs planos e metas da Secti para a indústria

Com o objetivo de identificar oportunidades e propor ações que possam beneficiar as indústrias locais, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) esteve presente na reunião do Conselho de Inovação e Desenvolvimento Industrial (CIDIN), no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), na última quinta-feira (6). A secretária Adélia Pinheiro expôs metas e compromissos com o cenário de desenvolvimento local.

A revisão do Marco Legal da Ciência e Tecnologia, que busca, dentre outras coisas, adaptar a legislação para que possa melhor atender as demandas atuais dos setores de Ciências,Tecnologia e Inovação, também foi pauta do encontro. Outro tema tratado se refere à necessidade de estreitar laços entre indústrias e os atores da área de inovação, por meio de uma plataforma que identifique as necessidades das empresas baianas.

A titular da Secti, Adélia Pinheiro, destacou questões que envolvem a infraestrutura nas unidades de tecnologia que servem ao ecossistema de ciência no estado. “É necessário fortalecer a rede de laboratórios, melhorar o acesso à banda larga e buscar financiamento público direcionado para a produção de conhecimento em ciência e tecnologia”.

A união entre Fieb e Secti busca cenários estimuladores para dar o devido destaque à produção científica estadual, transformando os serviços para potencializar desde os microempreendedores até as grandes empresas. Segundo Adélia, a Secti propõe uma realidade em que o empresário baiano não tenha que buscar recursos tecnológicos fora da Bahia e possa encontrar meios de se desenvolver por meio de uma produção completa dentro do próprio estado.

Tempo de leitura: 2 minutos

domingos matosDomingos Matos | D´O Trombone

 

A Ceplac quer estar na GigaSul. “Ah, mas precisa de concurso!”. Precisa, claro. Mas para implantar a Nova Ceplac, jamais para “fortalecer” a atual. Fazer mais e melhor, com menos estrutura.

 

É batata. Toda autoridade que por aqui chega ou mesmo aquelas que daqui não saem, na falta do que dizer sobre a Ceplac, ou pedem ou prometem o seu fortalecimento.

Por favor, parem!

A Ceplac, também conhecida como a Velha Senhora da Cacauicultura, já foi muito forte, em sua mocidade.

Naquela época, não faltou quem dela tirasse pedaços, vantagens e sua seiva. Muitos até dos que hoje falam em pedir seu “fortalecimento”.

Hoje, sessentona, ela não quer essas migalhas traduzidas nas tais promessas de vitaminas e sais minerais dos políticos sem criatividade e sem informações.

Sim, sem informações. Porque, se ao menos consultassem seus assessores, se os tivessem bons e antenados, evitariam falar essa grande bobagem. Mesmo quando ‘orientados’ por alguns ceplaqueanos, a “velharia” erra. Simplemente porque pergunta sobre a Ceplac à “velharia” da Ceplac.

A Ceplac está discutindo a pós-modernidade. Trabalho em redes digitais, a partir de conceitos de tecnologia, inovação e comunicação.

A Ceplac quer estar na GigaSul. “Ah, mas precisa de concurso!”. Precisa, claro. Mas para implantar a Nova Ceplac, jamais para “fortalecer” a atual. Fazer mais e melhor, com menos estrutura.

Sair da lógica da assistência técnica de porteira em porteira. Em tempos de diárias minguadas, combustíveis escassos, pessoas obsoletas…

Discute, por exemplo, fazer ciência por demanda, não por vontade do clubinho.

O paradoxo máximo será a cara da própria Ceplac, expert em contradições: ela vai se modernizar quando o Brasil, enquanto nação, se atira num buraco negro do atraso, levado por um governo totalmente analógico, desde os conceitos até as pessoas. Mas, que seja. Até porque, esse processo não é tão novo, embora dele a Velha Ceplac nada fale. No coments. O bom é manter o status quo.

O importante é que vai se (pós)modernizar para, aí sim, se fortalecer, na medida de sua capacidade e da necessidade de sua missão.

Portanto, político, antes de prometer “lutar” pelo fortalecimento da Ceplac, que tal saber da Ceplac o que a própria está projetando? Atente, porém, para a recomendação: saber sobre o que ela está projetando não é o mesmo de saber o que alguns dela estejam querendo.

Esses, infelizmente, acham que “fortalecer” a Ceplac lhes garantirá um elixir da eternidade. Ou, um suprimento eterno de viagra.

Sinto dizer, mas a discussão da Ceplac hoje é outra, tios. Vocês, ó. Nadavê.

Domingos Matos é editor d´O Trombone

Tempo de leitura: 2 minutos

Estudantes dos centros juvenis de Itabuna e Salvador conquistaram medalha
Estudantes dos centros juvenis de Itabuna e Salvador conquistaram medalha
Duas equipes dos Centros Juvenis de Ciência e Cultura (CJCC) de Salvador e Itabuna faturaram premiações nas categorias “Programação” e “Design”, na etapa Regional Bahia da Olimpíada Brasileira de Robótica, na Campus Party, em Salvador.

O prêmio de melhor programação foi para a equipe “Robograma 09”, de Salvador, e o de design foi para a equipe do interior. “Itabuna tinha apenas dois meses de Oficina de Robótica no Centro Juvenil. Então eles conseguiram avançar bem rápido”, destaca o coordenador dos Centros Juvenis, Iuri Rubim.

Ele acredita que a premiação é o “reconhecimento de um trabalho que a Secretaria da Educação tem feito porque acredita que a robótica é uma dimensão importante desta educação contemporânea, que é mais conectada com a vida real e com a programação dos objetos”, disse.

A premiação deste sábado se soma ao prêmio Maker, conquistado um dia antes pelos estudantes da oficina de Robótica do CJCC de Vitória da Conquista.

Para o secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, as premiações dos estudantes revela o protagonismo deles na competição e na Campus Party.

– O envolvimento destes estudantes na oficina de robótica desperta o interesse deles por outras disciplinas associadas a este conteúdo e contribui para a formação do conhecimento, ao mesmo tempo que estimula a vocação para uma área de ponta no mundo da ciência, tecnologia e inovação.Temos trabalhado para fortalecer o eixo pedagógico na rede estadual e os Centros Juvenis de Ciência e Cultura têm a proeza de trabalhar com temas inovadores – destacou.

A olimpíada do conhecimento consiste na competição de robôs criados através de kits de robótica, com o uso, por exemplo de Lego. O desafio é construir e programar um robô que desempenha funções em um ambiente simulado, seguindo algumas regras específicas.O objetivo é despertar e estimular o interesse pela robótica e áreas afins e promover a difusão de conhecimentos básicos sobre robótica de forma lúdica e cooperativa.

Tempo de leitura: 2 minutos
Costa durante o lançamento da edição baiana da Campus Party (Foto Manu Dias).
Costa durante o lançamento da edição baiana da Campus Party (Foto Manu Dias).

A capital baiana será palco, de 9 a 13 de agosto, de uma edição da Campus Party, evento tecnológico que completa 10 anos no Brasil, com edições em 20 países e planos de expansão para outras regiões do país. Em Salvador, o evento será na Arena Fonte Nova, tendo como tema principal Inovação Produtiva e a expectativa de reunir 4 mil campuseiros.

Os participantes contarão com internet de 20 gigabytes para aproveitar mais de 250 horas de atividades e conteúdo; expectativa de atrair 30 mil visitantes, além de apresentação de projetos de instituições tecnológicas e de ensino, palestras, workshops, robótica, maratona de negócios, dentre outras atividades, e ainda instalação de 1.500 barracas para os participantes que chegam do interior e de outros estados do país.

O encontro, que reúne principalmente jovens com foco na tecnologia, tem a missão de entender como será o futuro e traz sempre cinco temáticas principais – Inovação, Ciências, Empreendedorismo, Criatividade e Entretenimento. Na Bahia, a edição do evento foi confirmada após a articulação do Governo do Estado, através do titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Vivaldo Mendonça, com o presidente da Campus Party, Francesco Farruggia.

Com a vinda do evento para Salvador, as secretarias do estado estão se articulando para o desenvolvimento de projetos que poderão ser apresentados durante a Campus Party. Na avaliação do governador Rui Costa, o acontecimento traz para Salvador a possibilidade de ampliação das perspectivas profissionais de jovens baianos e proporciona o estímulo à troca de ideias na área tecnológica.

– É mais uma oportunidade para que jovens inseridos na tecnologia ampliem seus horizontes e interajam com os demais participantes. Só temos a comemorar a vinda de mais esse evento para a nossa capital”, afirmou o governador, na manhã desta segunda-feira (3), durante coletiva que acontece no Salão de Atos da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, para apresentação do detalhes da realização do evento.

A primeira edição regional acontecerá em junho em Brasília e, em seguida, é a vez de Salvador sediar o evento. “Temos em torno de 500 mil campuseiros cadastrados em nossa plataforma e morando em diversas regiões do país. Vemos um enorme potencial a ser explorado, uma vez que a Campus Party fomenta iniciativas focadas em inovação”, explica Francesco Farruggia.

Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto
Bebeto e Vivaldo abordaram situação do Polo de Informática.
Bebeto e Vivaldo abordaram situação do Polo de Informática.

A nomeação do ilheense José Vivaldo Mendonça para o comando da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação reacendeu um tema adormecido há anos, a revitalização do Polo de Informática de Ilhéus. Ontem, o deputado federal Bebeto Galvão – do PSB assim como o novo secretário, teve audiência com José Vivaldo.

Bebeto relembrou o peso do polo na economia ilheense. “Tínhamos 74 fabricantes [no polo], 2,5 mil empregos diretos, participação de 20% na produção nacional de computadores e faturamento anual dos fabricantes em torno de R$ 2,1 bilhões”, citou. Hoje, o faturamento do polo de informática ilheense caiu para R$ 1,1 bilhão e emprega em torno de mil pessoas.

Para o parlamentar, é necessário analisar as demandas do polo e a convergência de agendas comuns, focando em fortalecimento do negócio e melhoria do ambiente de negócios na cidade. Segundo ele, “é necessário fazer uma transição, transformando Ilhéus em polo tecnológico, com inovação, conhecimento, agregando valores a novos produtos”.

O parlamentar defende, nesta linha, aprofundar relação e definir estratégias com as universidades Estadual de Santa Cruz (Uesc) e Federal do Sul da Bahia (UFSB). “Para além da cidade se tornar polo tecnológico, transformar o eixo de Ilhéus–Itabuna em áreas do conhecimento e inovação e o eixo Ilhéus–Uruçuca como pólo do chocolate, pois essas ações resultarão no maior desenvolvimento regional”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

bugDa BBC Brasil

Um novo bug, descoberto recentemente por técnicos do Google, compromete a segurança de centenas de milhares de dispositivos ao redor do mundo. E especialistas ainda não sabem qual é seu potencial de causar dores de cabeça aos usuários de sistemas de código aberto, como o Linux.

Segundo um artigo postado no blog de segurança online mantido pela empresa de tecnologia, uma falha no código usado em uma série de programas de código aberto possibilita acesso remoto a uma série de dispositivos conectados à internet, de computadores a roteadores. E embora analistas de segurança não tenham conhecimento de algum ataque utilizando a “brecha”, eles consideram praticamente certo que hackers tentarão explorá-la.

A falha não parece afetar usuários de sistemas comerciais, como o Windows ou o OS X, e tampouco usuários do sistema de celulares e tablets Android.

“Não é um cenário do tipo ‘o céu está caindo’. Mas há possibilidades reais de que uma parcela significativa de serviços utilizando a internet estejam vulneráveis para que hackers os derrubem ou usem para ataques remotos”, afirma o consultor de segurança americano Kenneth White.

Tempo de leitura: < 1 minuto

whatsappUm estudante de 19 anos descobriu uma falha que permite “roubar” conversas do WhatsApp. O marroquino Ahmed Lekssays, que cursa o primeiro ano de engenharia na Universidade Al Akhawayn, afirmou que a brecha existe nos aplicativos baixados em celulares iPhone. Além das mensagens trocadas em privado, o estudante conseguiu extrair todos os contatos salvos no aplicativo.

O problema foi descoberto há um mês, durante a realização de um “teste de intrusão”. Segundo o estudante, foi possível acessar conteúdos até mesmo em aparelhos bloqueados. A falha já foi comunicada ao Whatsapp.

Essa não é a primeira vez que o estudante descobre brechas e tem acesso a informações secretas de aplicativos. Ele também encontrou uma falha no Twitter, que permitia acessar as contas de quem usava o app no iPhone. Informações do Correio.

Tempo de leitura: < 1 minuto

GVTA Oi reina sozinha em Itabuna, mas o fim do monopólio de telefonia e internet fixas pode estar próximo. Após ser adquirida pela Telefônica, a GVT colocou “para andar” o seu plano de investimentos na Bahia.

Itabuna entrou no mapa. Agora em julho, a empresa solicitou dados georreferenciados do município à prefeitura para análise e definição de investimento.

Hoje, a empresa está presente em apenas dois municípios fora da Região Metropolitana de Salvador (Feira de Santana, segundo maior município do estado, e Alagoinhas). Há mais de oito meses, um grupo criou movimento para pressionar o governo local para que a GVT comece a operar em Itabuna.