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Outdoors com indignação de vítimas da Caixa e da Tecnosol/Verti.
Outdoors com indignação de vítimas da Caixa e da Tecnosol/Verti.

Não é novidade o drama sem fim de mutuários da Caixa que compraram apartamentos, ainda na planta, dos condomínios Villa Verde (Runa) e Torres da Primavera (Verti/Tecnosol). As vítimas já promoveram vários protestos, o último deles durante o Salão Imobiliário, no final de outubro.

Agora, decidiram expor o drama em outdoors em locais de grande fluxo, como o estacionamento do shopping itabunense. Apontam humilhação e mostram projeção do empreendimento imobiliário e a marca da Caixa acompanhada de uma frase ruim para quem deveria defender o mutuário, cliente (“Caixa, destruindo o sonho da casa própria”).

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Projeção do edifício residencial em construção há quatro anos no Jardim Primavera.
Projeção do edifício em construção há quatro anos no Jardim Primavera.

A direção do empreendimento residencial Torres da Primavera rebateu, em nota, suspeita levantadas por um dos mutuários do condomínio quanto à qualidade do material empregado na fase de acabamento das três torres de edifícios.
“Não é verdade (…). A execução dos serviços de engenharia, bem como os materiais aplicados na obra, segue todos os padrões de qualidade impostos nas diversas especificações das normas técnicas, NBRs [da ABNT]”, diz a nota.
O conjunto de prédios deveria ser entregue em dezembro de 2010, mas enfrentou problemas com a insolvência da Construtora Verti. A Tecnosol assumiu a obra. Há uma semana, o mutuário Hildretti Barreto denunciou que foi impedido de ter acesso ao empreendimento e dise ter dúvidas quanto ao material empregado na fase de acabamento dos edifícios, mas ressaltando confiar na parte estrutural dos prédios (relembre aqui).
Os dirigentes do empreendimento imobiliário, em nota, descartam o uso de mateiral inferior ao do Minha Casa Minha Vida e dizem que o memorial descritivo de materiais e serviços “é seguido rigorosamente” e o que foi substituído possui “qualidade superior, a exemplo do salão de festas, do hall dos elevadores e no play ground onde a cerâmica comum está sendo substituído por porcelanato”.
Por fim, a nota cita que “a obra tem sido fiscalizada regularmente pela Caixa Econômica Federal, que é muito rigorosa quanto aos empreendimentos que por ela são financiados”. A direção do empreendimento acusa má-fé de mutuário.
Quanto ao acesso à obra, a construtora evidencia problema de relacionamento. “O empreendimento está aberto e franqueado aos mutuários que ajam com sobriedade, seriedade e equilíbrio”. Hildreti afirma que a luta dele é pela entrega do empreendimento em perfeitas condições. Confira a íntegra da nota clicando no “leia mais”.
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