Executivos da TIM apresentam plano de expansão do 4G na Bahia
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Cumprindo um termo de ajustamento de conduta (TAC) com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a TIM expandirá o sinal 4G (tecnologia móvel da quarta geração) para mais 20 cidades baianas, conforme apresentação feita ao governo baiano nesta terça (6). A apresentação foi feita, virtualmente, por executivos da empresa de telefonia ao governador Rui Costa e os secretários Walter Pinheiro (Planejamento) e Infraestrutura (Marcus Cavalcanti).

Das 20, dez serão contempladas até o final deste ano. “A chegada e ampliação do sinal 4G bem como a conexão dos municípios com fibra ótica potencializam o desenvolvimento econômico e social das localidades atendidas e levam benefícios que ampliam a qualidade de vida das pessoas”, ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Dentre os municípios que serão beneficiados nesta primeira fase, estão Barra, Ipecaetá, Itapicuru, Macajuba, Nova Ibiá, Pedrão, Quijingue, Tanhaçu, Várzea da Roça, Varzedo. Até dezembro de 2021, o sinal será ativado em Caetanos, Caldeirão Grande, Dário Meira, Manoel Vitorino, Muquém do São Francisco, Piripá, Rodelas, São Desidério. Até dezembro de 2022, também será atendido o município de Lajedão.

Atualmente, segundo a empresa e o governo baiano, 208 cidades baianas são cobertas com o sinal 4G. O estado possui 417 municípios. Participaram da audiência o diretor de Engenharia da TIM, Marco di Constanzo; o diretor de Relações Institucionais da TIM Brasil, Leandro Guerra; o executivo de Relações Institucionais da TIM na Bahia, Felipe Leão; o gerente de Relações Institucionais da TIM Nacional, Cleber Affanio.

Torre de transmissão está instalada há mais de cinco anos
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Moradores de Ilha Grande, um dos lugares mais  tranquilos no baixo-sul da Bahia, reclamam do descaso da operadora de telefonia móvel Tim. Há cinco anos esperam que a empresa conclua os serviços de instalação de uma torre de transmissão, segundo relatam. A operadora nega.

Em pleno século 21, momento em que está sendo debatido qual é a melhor tecnologia a ser adotada pelo País, a operadora não consegue concluir um serviço de transmissão. A falta de serviço de telefonia móvel prejudica cerca de 2,5 mil pessoas que vivem na comunidade, além de turistas que preferem buscar sossego em períodos de agitação nos grandes centros.

São poucos moradores que possuem telefone fixo em Ilha Grande. Os orelhões da operadora OI não funcionam há muito tempo. Resultado: o morador que não consegue a compaixão de quem possui linha fixa não tem comunicação com o mudo fora da localidade.

OUTRO LADO

O PIMENTA fez contato com a operadora Tim e com a Prefeitura de Camamu para saber os motivos para a torre de transmissão não funcionar. O município parece que está pouco preocupado com a situação dos moradores da localidade e não respondeu aos questionamentos.

Já A TIM informou que atualmente não possui infraestrutura de torre em Ilha Grande, Camamu, e que ainda não há previsão de cobertura na localidade. “Porém, atenta às demandas dos consumidores, a companhia reforça que estuda a implantação de novos sites para expansão de cobertura, ampliando o acesso à telefonia móvel no Estado”.

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Consumidor poderá usar saldo de internet quando quiser, de acordo com proposta.
Consumidor usa saldo de internet quando quiser, de acordo com proposta.

Quem utiliza o celular para acessar a internet já pode ter se deparado com a seguinte situação: o pacote de dados acaba antes do prazo e o acesso à rede é cortado pela operadora, mas, se a franquia que foi contratada não é totalmente utilizada em um mês, esse saldo não retorna para o consumidor.

Um projeto de lei que tramita no Senado pretende mudar essa realidade. A ideia do Projeto de Lei do Senado (PLS) 110/2017 é permitir que os dados que não forem utilizados em um mês possam ser reaproveitados no mês seguinte ou quando o cliente desejar.

“Se você economiza e não utiliza todo o pacote contratado, as operadoras não permitem utilizar esse saldo que sobra no mês seguintes. Acho que isso não é justo, não é certo. Por isso que apresentei esse projeto de lei para que o consumidor possa usar o saldo que ele contratou e pagou quando desejar”, explica o autor da proposta, senador Dário Berger (PMDB-SC).

O senador diz que considera viável tecnicamente a implantação dessa mudança pelas operadoras de telefonia. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) disse que não vai comentar projeto de lei ainda em tramitação.

No portal e-Cidadania do Senado, que possibilita a participação do cidadão nas atividades parlamentares, mais de 1,9 mil pessoas já se manifestaram favoráveis ao projeto e 22 contrárias. A proposta tramita em caráter terminativo na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado e, se aprovada, segue para análise na Câmara dos Deputados.

A prática de cortar a internet quando o pacote de dados dos consumidores acaba começou a ser adotada pelas operadoras de telefonia em 2014. Na época, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que as regras do setor permitem às empresas adotar várias modalidades de franquias e de cobranças, inclusive o bloqueio do acesso à internet.