O apresentador do CQC (Band), Marcelo Tas, usou a conta no microblog Twitter, hoje, para responder a críticas sofridas após a exibição de entrevista com o deputado federal José Genoíno (PT-SP). O parlamentar é um dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Mensalão.
– Depois do fechamento dos bingos, o CQC virou a nova distração das tias velhas do jornalismo. Fico comovido – escreveu o jornalista e humorista.
O programa usou um ator mirim para quebrar o silêncio de Genoíno, que evitava dar entrevistas ao programa. O recurso foi condenado por profissionais e críticos de TV. Alguns deles disseram que o CQC estava praticando “nazijornalismo”. Confira o vídeo.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=ijlSiT_2Dak#t=257s
Daniel Thame | danielthame@gmail.com
É possível dizer que mudou sem mudar, porque ao longo deste um quarto de século, continua sendo o que sempre se propôs a ser: uma televisão com a cara e as cores do Sul da Bahia, com uma profunda identidade regional.
O mês era dezembro e o ano era 1987.
Em Itabuna, todas as cores no ar anunciavam a chegada de uma nova estação. Não era o verão.
Quem chegava -e lá se vão 25 anos- era a TV Cabrália, primeira emissora de televisão do interior do Norte/Nordeste, não apenas uma repetidora da programação da Rede Manchete, a quem era afiliada.
Mas uma emissora com programação própria, vida própria e, principalmente, com a alma do Sul da Bahia.
A chegada de TV Cabrália, como era de se esperar, gerou expectativa e euforia, numa civilização orgulhosa de seu fruto de ouro e de ter forjado o próprio desenvolvimento.
O fruto de ouro, dois anos depois, perderia seu brilho, esplendor e pujança por conta de uma doença com poderes de bruxa malvada.
A TV Cabrália, símbolo daquele tempo, atravessou sobressaltos, mas resistiu ao apocalipse econômico e social que as bruxarias provocaram, fez história. E que história.
Começou como afiliada da Rede Manchete, depois SBT e, adquirida pela Igreja Universal do Reino de Deus, passou pela Rede Record, teve uma incipiente fase na Rede Mulher e hoje integra a Record News.
É possível dizer que mudou sem mudar, porque ao longo deste um quarto de século, continua sendo o que sempre se propôs a ser: uma televisão com a cara e as cores do Sul da Bahia, com uma profunda identidade regional.
Gestada pelo espírito empreendedor do Dr. Luiz Viana Filho e que ganhou forma nas mãos do visionário Nestor Amazonas, a TV Cabrália, além de acompanhar os principais acontecimentos e se envolver nas grandes causas sulbaianas nestes 25 anos, foi uma espécie de escola de profissionais de televisão, profissão até então inexistente por essas plagas amadianas e/ou pragas vassorianas, com o perdão do trocadilho irresistível. Leia Mais
Solange Damasceno, ou simplesmente “A Gaga de Ilhéus”, continua fazendo sucesso, embora já não esteja na TV. Até o segundo semestre do ano passado, a dicção travada da ilheense provocava gargalhadas no público do Show do Tom, programa humorístico que era comandado na Rede Record por Tom Cavalcante.
O programa acabou e Solange ficou sem emprego, mas não perdeu o “glamour”, como diria outra comediante da TV. Em frente ao Bataclan, em Ilhéus, a gaga hoje sobrevive da venda de cocadas como a de “cho-cho-cho-cho-cho-cho-cho-chocolate”. É assim que ela pronuncia o sabor, fazendo rir os turistas, que não resistem a tirar uma foto ao seu lado.
O PIMENTA encontrou a gaga no início da tarde desta quinta-feira, 23, em seu novo local de trabalho, e conversou rapidamente sobre o momento atual, o tempo que passou na televisão e os planos para o futuro. A gaga repete a todo momento que sua vida está “nas mãos de Deus” e não cansa de elogiar Tom Cavalcanti – segundo ela, “o melhor patrão do mundo”.
PIMENTA – O que você está fazendo agora, depois de sair da televisão?
Solange – Eu fui a Salvador fazer uma propaganda do Trident, que é o chiclete. Graças a Deus fiz o evento e adorei, me pagaram direitinho… Glória a Deus por isso! E eu vendo cocada aqui pros turistas quando chega o navio. Estou esperando no Senhor, tá na mão de Deus, seja o que Deus quiser. Porque ele me libertou e não vai mais me deixar voltar pro lugar que eu era.
PIMENTA – Você tem participado de eventos?
Solange – Tô fazendo eventos. Eu canto também, gravei um CD que tem um Funk do Inglês Doido. Fui pra Santa Catarina, cantei lá e o povo amou. Por enquanto, graças a Deus, o povo ainda gosta de mim, os fãs perguntam por Tom (Cavalcante). Ele tá lá, nas mãos do Senhor. É um ótimo homem, um ótimo patrão, um homem abençoado. Um humorista daquele não se acha mais não. Se tiver, é do Paraguai, pois verdadeiro só existe um, que é ele.
PIMENTA – Que estilo de música você canta no CD?
Solange – Tem o Forró da Gaga, o arrocha, o funk, o Rap do Estudante…
PIMENTA – Como você se sente fora da TV?
Solange – Eu tô despreocupada, deixa Deus trabalhar. Meu empresário é o Senhor Deus vivo, Nosso Senhor Jesus Cristo. (Eu espero para) ver o que Deus vai fazer na minha vida.
PIMENTA – Nenhum contato ou proposta à vista?
Solange – Não, ainda não. Mas eu tenho fé em Deus que ainda vou trabalhar com Tom Cavalcante. Patrão que nem ele não tem não.
A principal atração dos finais de semana da Rede TV! deu tchau à emissora. Em março, o Pânico na TV estreará na Band. O contrato foi assinado na madrugada desta quinta (19), segundo o colunista Ricardo Feltrin, do portal Uol.
O programa manterá formato e horário, indo ao ar aos domingos, na mesma faixa horária que ocupava na Rede TV!, a partir das 21h às 23h30min.
A banda sulbaiana Trio da Huanna ocupou bom espaço no programa dominical Tudo É Possível, apresentado pela modelo Ana Hickmann na Rede Record. No quadro que tem a participação dos personagens Manguaça, Dani Bolina e Lizi Benites, a música Só Papai é apresentada como hit do verão.
A banda começou tocando estilos como o forró e enveredou pelo arrocha. Confira no vídeo abaixo o destaque obtido pelo Trio da Huanna no programa da Record.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=xQ_H6EiXhYI#t=225s
O processo de erosão intelectual é bem antigo. Sérgio Porto (o Stanislaw Ponte Preta) nos conta esta: Antônio Maria (cronista, compositor, narrador de futebol, roteirista e apresentador de programas de rádio e televisão), foi solicitado por Péricles do Amaral, então diretor da TV Rio, a copidescar uma matéria. A ideia era tornar o texto mais simples, ao alcance do público menos escolarizado. O trabalho do autor de Ninguém me ama não satisfez o chefe, pois este achava que o texto ainda poderia ser mais simples. O bom Maria refez a tarefa, porém, ao entregar a nova adaptação, produziu uma frase para a história: “Pior do que isto eu não sei fazer”.
Devidamente traduzida e digerida a notícia, filosofei, a respeito do repórter: tão jovem, bem vestido, mas tão descuidado! Tudo ficaria simples e claro se ele dissesse que “o município” etc. etc., pois é regra conhecida que a pecuária não se pratica na cidade: é lá no campo que ela se exerce, sob protesto dos ambientalistas, que querem os bois extintos (um bovino, até que passe de bezerro a bife acebolado, bebeu milhões de litros de boa água – sendo que o tal bife acebolado “custa” cerca de 15 mil litros – mas esta é outra história). Voltando à pérola, é o que dizíamos na abertura deste tema: o repórter, por certo, está careca de saber que município e cidade são valores bem diferentes. Descuidou-se.
Tão perto, tão longe… Assim era (é) o sinal da TV Cabrália/Record News em Ilhéus. A emissora de Itabuna investiu para desfazer a péssima imagem (literalmente) e melhorar o sinal na Terra de Gabriela.
Na próxima sexta, às 8h, a tevê promove evento para marcar a “chegada” em solo ilheense. O lançamento de sinal ocorre na sede da Rádio Cultura, também pertencente ao conglomerado de Sir Edir Macêdo. Aleluia!
POESIA PARA ATENUAR A TRISTEZA
O advogado e ex-delegado da Polícia Federal, Rubens Patury Filho, lamentou a morte do amigo e comediante Arnaud Rodrigues, ontem, por volta das 17h30min. A embarcação na qual estava o comediante naufragou em um lago em Lajeado (TO). Nove dos 11 passageiros sobreviveram.
“Estamos bastante consternados com o ocorrido que vitimou o nosso amigo Arnaud. Rogamos para que o senhor o ampare na Casa Celestial”. Patury lembra que o comediante possuía muitos amigos em Coaraci e Almadina, sul da Bahia. No acidente, também morreu o piloto da embarcação, conhecido apenas como Kiko. Chovia muito forte no momento do naufrágio.
Arnaud ficou conhecido ao participar de programas do também comediante Chico Anysio, na rede Globo, e participações em novelas como Pão, pão, beijo, beijo e Roque Santeiro, quando interpretou o cego Jeremias. Desde os fins dos anos 90, ele era presença constante no programa humorístico A praça é nossa, do SBT.
Confira vídeo de Arnaud em um dos vários quadros de Chico Anysio. Pra variar, Chico interpreta o “Baiano”, inspirado naquele cantor polêmico.