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Promotoria viu indícios de pirâmide financeira na Telexfree (Foto Raissa Natani/G1)
Promotoria viu indícios de pirâmide financeira na Telexfree (Foto Raissa Natani/G1)

Do Portal G1
A 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco julgou procedente uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Acre, e suspendeu os pagamentos e a adesão de novos contratos à empresa de marketing multinível Telexfree até o julgamento final da ação principal, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.
De acordo com o MPE, os donos da empresa são suspeitos de montar uma pirâmide financeira. A decisão foi divulgada no final da tarde desta terça-feira (18).
Nesta quarta-feira (19) a promotora de Defesa do Consumidor, Nicole Gonzalez, deu uma entrevista coletiva onde explicou o que levou o MPE a formalizar a denúncia. De acordo com ela, a Telexfree no Brasil estaria fazendo o recrutamento de investidores e criando um esquema de pirâmide sob o disfarce de marketing multinível.
“Existem empresas de marketing multinível já consolidadas no mercado como a Herbalife, Mary Kay e Tupperware. Elas trabalham com esse sistema, no caso da Telexfree o interesse não é vender os produtos, mas recrutar novas pessoas”, explica. Ela acredita que cerca de 70 mil pessoas possuem contratos com a Telexfree no Acre.
Nicole diz que o foco da Telexfree no Brasil não é a venda de produtos ou serviços, mas a adesão de novas pessoas para alimentar o sistema de pagamento. Ela argumenta que o suposto produto oferecido pela Telexfree, um software para realização de ligações pela internet, deve ser comprado em kits.
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telexfreeA Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae/MF) emitiu comunicado nesta semana em que aponta indícios de “esquema de piramidade financeira” no sistema TelexFree, que promete ganhos altos e rápidos a quem adere ao sistema.
A Seae informa no comunicado de esclarecimento que não tem poderes para autorizar nem fiscalizar o sistema TelexFree, e decidiu encaminhar as suas conclusões para investigação do Ministério Público Federal e Polícia Federal.
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Num dos pontos do comunicado, a Seae aponta irregularidades no negócio e observa que a TelexFree não possui autorização para “praticar atividades de comércio”. A secretaria de acompanhamento frisa apenas que não se pode configurá-lo como captação antecipada de poupança popular.
Confira a íntegra da nota clicando em “leia mais”, logo abaixo.
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nassif-blogO jornalista e blogueiro Luis Nassif informou em seu site que o sistema TelexFree “será desbaratado e seus mentores detidos” nos próximos dias (confira aqui). Nassif classifica o negócio como o “golpe do século” no Brasil e diz que esse “esquema de pirâmide” movimentou R$ 300 milhões no ano passado, valor que pode chegar a R$ 1 bilhão em 2013, caso Polícia Federal e Ministério Público Federal não iniciem logo as investigações.
Segundo ele, “durante semanas o Ministério Público ficou discutindo se o tema era da alçada federal ou estadual. A Polícia imersa em indagações se era crime contra a economia popular, portanto afeita à Polícia Civil, ou crime mais abrangente, de responsabilidade da Polícia Federal”.
Já em vídeos postados na internet, pessoas apontadas como chefes do negócio no país dizem que uma investigação vai provar a ‘idoneidade’ do negócio. Quem coloca dinheiro no negócio, geralmente o menor valor fica na faixa dos R$ 650,00, tem a promessa de receber – em um ano – duas vezes o aplicado, recuperando o investimento em quatro meses. Para ter o rendimento, deve-se postar anúncios e vender um sistema de telefonia pela internet (Voip). Economistas afirmam que o negócio não se sustenta, daí o nome pirâmide.