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Regiane e Fernando saíam de um restaurante quando foram atingidos pelos carros do “pega”

Adriano Barreto e Thadeu Oliveira foram condenados, no final da noite desta quarta (15), a cumprir pena de 16 anos de prisão em regime fechado pela morte dos jovens Regiane Cássia Vitório e José Fernando Bispo. Adriano e Thadeu participavam de um “pega” em 14 de março de 2010, na Avenida Lomanto Júnior, no Pontal, em Ilhéus, quando provocaram o acidente, matando Regiane e José Fernando.

O julgamento durou mais de 12 horas, quando, ao final, o Tribunal de Júri deu o veredito, no Fórum Epaminondas Berbert de Castro. O júri foi presidido pelo titular da 1ª Vara do Júri de Ilhéus, Gustavo Henrique Almeida Lyra, tendo o advogado Jacson Cupertino na acusação, além das promotoras Giovana Barbosa e Darluse Ribeiro.

Regiane e José Fernando saíam de uma festa do Restaurante Boca du Mar, na Lomanto Júnior. Eles estavam em um Gol Volkswagen e foram atingidos pelos veículos que participavam do “pega”. Adriano dirigia uma picape GM Montana e Thadeu um VW Golf. Conforme as investigações, ambos provocaram uma série de colisões que resultou nas mortes. Regiane faleceu na hora e Adriano morreu 10 dias depois.

Adriano foi preso logo após o acidente, enquanto Thadeu somente se apresentou à justiça um ano e meio depois, após ter fugido do Hospital Geral Luiz Viana Filho, ficar foragido e ter pedidos de habeas corpus negados por todas as instâncias do Judiciário, inclusive o Supremo Tribunal Federal (STF).

A defesa de Adriano Barreto e Thadeu Oliveira foi feita pelo advogado Cosme Araújo. Ele sustentava a tese de que os réus não tinham a intenção de matar, mas não obteve sucesso. No trânsito, quem comete “pegas”, sob a luz do Código de Trânsito, assume essa intenção.

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Regiane, uma das vítimas do "pega".

A Justiça realiza, nesta sexta-feira, 27, às 8 horas, no Fórum Epaminondas Berbert de Castro, a primeira audiência do “pega” que matou os jovens José Fernando Bispo e Regiane Vitório. O acidente ocorreu na madrugada de 14 de março (relembre). Amigos e parentes das vítimas prometem uma grande manifestação na área externa do fórum, na Cidade Nova.
A audiência será comandada pelo juiz titular da Vara de Execuções Penas, Gustavo Henrique Lyra, tendo como reús Adriano Barreto e Thadeu Oliveira. Adriano encontra-se preso no presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus, e Thadeu continua foragido.
O acidente ocorreu por volta das 4h50min da madrugada do dia 14 de março. Regiane Vitório foi até o restaurante Boca du Mar, na avenida Lomanto Júnior, próximo à ponte do Pontal, buscar o namorado Edgard Matheus. Ao sair do restaurante, o veículo que ela dirigia, um Gol, foi atingido por uma picape GM Montana, dirigida por Adriano Barreto.
Ele participava de um “pega” com o amigo Thadeu Silva de Oliveira, que dirigia um Volkswagen Golf. Os dois veículos colidiram, atingiram um Fiat Punto e o Gol dirigido por Regiane. Ela morreu no local e Fernando Bispo faleceu dez dias depois no Hospital Geral Luiz Viana Filho.
Foragido, Thadeu Silva teve vários pedidos de habeas corpus negados tanto em instâncias na Bahia como em Brasília.

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Simulação reproduz cenas do acidente a partir de relatos das testemunhas (Foto Cristiano Cruz).

Reconstituição ainda não terminou (Foto Cristiano Cruz)

Dura mais de cinco horas a reconstituição do acidente que matou duas pessoas na zona sul de Ilhéus, no dia 14 de março deste ano, na avenida Lomanto Júnior (Pontal).
A previsão da polícia técnica era de que a simulação fosse concluída até as 7h30min da manhã. Por isso, o tráfego nos dois sentidos zona sul-centro de Ilhéus ainda continua interditado, gerando insatisfação, principalmente, de trabalhadores.
A polícia simula a série de colisões a partir de relatos de testemunhas de que José Fernando Bispo e Regiane Cássia Vitório foram vítimas de um “pega” em acidente provocado por Adriano Barreto, que está preso, e pelo foragido Thadeu Oliveira.
Os moradores da zona sul criticam o dia escolhido para a reconstituição, uma quinta-feira, de tráfego intenso na ponte do Pontal. A simulação provocou enorme engarrafamento nas imediações da ponte Lomanto Júnior (Ponte do Pontal).
A reconstituição baseia-se em relatos das testemunhas, já que não existe sistema de monitoramento do trânsito no local. O trabalho é comandado pela perícia e pela delegada Magda Sueli Figueiredo, que preside o inquérito do caso.

Trabalho da perícia começou nas primeiras horas de hoje (Foto Cristiano Cruz).
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O principal acesso da zona sul de Ilhéus ao centro,  a avenida Lomanto Júnior, estará interditado nas primeiras horas desta quinta-feira, 22, quando a polícia fará a simulação do acidente que tirou a vida de Regiane Cássia Vitório e José Fernando Bispo.
A reconstituição está prevista para começar às 4 horas da madrugada e ser concluída às 7 horas. Testemunhas do acidente e o um dos acusados de provocar as mortes, Adriano Barreto, participam da simulação. Um dos acusados de participar do “pega” fatal no Pontal, Thadeu Silva Oliveira, está foragido.
Conforme testemunhas, Thadeu e Adriano faziam o “pega” quando a picape GM Montana de Adriano colidiu com o VW Golf de Thadeu. Eles estavam trafegando a mais de 100 km/h. Após a colisão do Golf com a Montana, houve uma sequência de batidas até quando foi atingido o VW Gol dirigido por Regiane, que faleceu minutos após o choque. José Fernando faleceu dias depois de internado em um hospital de Ilhéus.

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Acidente matou Regiane e feriu Edgard e Tiago (Fotomontagem Agravo).

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido de habeas corpus ao foragido Thadeu Silva Oliveira, acusado de atropelar e matar os estudantes Regiane Vitório e José Fernando Bispo, em 14 de março deste ano. Thadeu e o amigo Adriano Barreto participavam de um racha na avenida Lomanto Júnior, no Pontal, que resultou na morte dos estudantes. Outras três pessoas ficaram feridas.

O pedido de habeas corpus foi negado pelo ministro Dias Toffoli. O advogado de Thadeu, Djalma Eutímio de Carvalho, alegou falta de fundamentação para o decreto de prisão preventiva contra o comerciário, o que seria um “constrangimento ilegal”. O ministro do STF não entendeu assim. Para o magistrado, a defesa errou ao recorrer ao Supremo sem que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) julgasse o mérito do pedido.

Caso o STF, assim como o STJ, decidisse sobre o caso, haveria “supressão de instância”. Ou seja, como o pedido de HC ainda não havia sido julgado pelo TJ-BA, tanto o STJ e o STF estão impedidos de analisar o pedido. Thadeu está foragido. O outro participante do “pega fatal”, Adriano Barreto, está preso no Ariston Cardoso, em Ilhéus.

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A defesa de Thadeu da Silva Oliveira recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de obter habeas corpus. O jovem está foragido desde sete de abril. Ele é acusado de participar do ‘pega’ que matou os estudantes Cássia Regiane Vitório e José Fernando Bispo, em março, na avenida Lomanto Júnior, em Ilhéus.

Thadeu teve negados os pedidos apresentados anteriormente ao Tribunal de Justiça da Bahia e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), informa o Blog do Gusmão. Por volta das 4h50min do dia 14 de março, Thadeu participava de um pega com o amigo Adriano Barreto, que está preso. Um dos veículos atingiu o Gol de Cássia Regiane. Ela morreu minutos depois. José Fernando faleceu após vários dias em coma.