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PSL ficará sob comando de Thiago.
PSL ficará sob comando de Thiago.

“Vitaminado” após a filiação do presidente da Assembleia Legislativa Baiana, Marcelo Nilo, o PSL passará por mudança de comando em boa parte dos municípios no Estado. Uma das mudanças já definidas ocorrerá em Itabuna.

O presidente da Assembleia Legislativa passou o comando do partido para o empresário Thiago Simões, filho do ex-deputado federal Geraldo Simões, um dos pré-candidatos a prefeito de Itabuna.

A mudança significará baixa na estratégia do deputado estadual e também prefeiturável Augusto Castro (PSDB).

Nilo já comunicou ao deputado que o PSL marchará com Geraldo. Para alegria de Thiago.

Augusto Castro, aliás, está tiririca com a estratégia errática do ex-prefeito Fernando Gomes. Por causa de “Zé de Cuma”, o ex-prefeito Capitão Azevedo deixou o DEM e dificilmente apoiará o tucano, a quem chama de “traidor”, ou o próprio Fernando.

Azevedo deverá se filiar ao PTB. Legendas da base de apoio ao governador Rui Costa ofereceram espaço para Azevedo, mas ele teme deixar o campo de oposição. A amigos, “teoriza” que os votos não são dele, mas do campo da direita. Para aliados de Rui, Azevedo demonstra desconhecer o próprio potencial de votos.

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Geraldo Simões 3Geraldo Simões já foi prefeito de Itabuna por duas vezes, deputado estadual na década de 90 e três vezes eleito deputado federal. Neste ano, o parlamentar obteve 55.636 votos na disputa à reeleição.
A derrota eleitoral o leva à reflexão, algo que fará, de forma mais aprofundada, segundo o próprio, a partir de fevereiro, já fora do parlamento federal.
Geraldo concedeu uma rápida entrevista ao PIMENTA. O petista defende financiamento público de campanha e o voto distrital misto.
Ainda na entrevista, o petista também aborda a necessidade da reeleição de Dilma Rousseff, retorno de Claudevane Leite ao PT e se o seu filho atrapalhou os seus planos eleitorais.
Confira.
BLOG PIMENTA – O partido abriu as portas para o retorno de Vane, mas se fala em objeções no grupo geraldista. Há resistências de sua parte a esse possível retorno do prefeito?
GERALDO SIMÕES – As portas do PT estão abertas a todas as pessoas de bem de Itabuna. Essa é uma coisa. Qualquer pessoa que tenha comportamento ético, bom vizinho, pense a política da gente, é um filiado em potencial do PT.
PIMENTA – É o caso de Vane?
GERALDO – É, ele pensa coletivo.
PIMENTA – Falando em eleição, o seu resultado não te surpreendeu?
GERALDO – Eu esperava uma votação maior, mas compreendo, porque eu fiz campanha muito nos segmentos mais pobres da cidade. Eu fiz 40 visitas em bairros, de casa em casa, e a abstenção aqui passou de 23%. Abstenção mais voto branco e nulo superaram 37% [para deputado]. Compreendo e agradeço.
PIMENTA – E agora?
GERALDO – Já fui eleito seis vezes, já fui prefeito de Itabuna. É tocar a vida pra frente. Me preocupa a eleição de Dilma. A reeleição de Dilma é garantia de que essas obras importantes – e são muitas – serão concluídas. Vamos continuar trabalhando com ideias, projetos para a nossa região e para que novas obras saiam.
PIMENTA – A candidatura do seu filho, Thiago Simões, não atrapalhou seus planos políticos?
GERALDO – Não, não. A minha dobradinha com Thiago foi em Itabuna, pois Jota Carlos, que transfere voto para o federal, fez uma outra opção em Salvador, apoiando Benito Gama (PTB). Então, aqui em Itabuna, não tinha compromisso com ninguém. Não ficaria bem pra mim, na cidade onde meu filho tem domicílio eleitoral, não apoiá-lo. Se for para dar uma analisada, eu continuo defendendo que se tenha voto distrital, pois eu só faço campanha aqui no sul da Bahia, e que tenha financiamento público de campanha. É difícil concorrer em campanha.
PIMENTA – Por que?
GERALDO – Está ficando cada vez mais caro. Estou analisando e propondo que é bom mudar o marco da política no Brasil com o voto distrital. É desvantagem para o deputado uma campanha em toda a Bahia. Sou um homem sem posses. Gasta-se R$ 10 milhões, R$ 12 milhões em uma campanha em toda a Bahia para ter 100 mil votos.
PIMENTA – O senhor fala que não é um homem de posses, mas não é isso que está nas ruas…
GERALDO – Aí é só olhar Imposto de Renda, olhar essas coisas todas. Olhe minha campanha. Os gastos, acho, não vão passar de R$ 100 mil reais. Minha campanha teve gasto similar à de vereador em Itabuna.
PIMENTA – A dificuldade do sr. em obter recursos para esta campanha se deve a quê?
GERALDO – Decorre da opção que faço, das minhas bandeiras. Olhe minhas opções: eu ajudo o funcionalismo da Ceplac, que não pode financiar campanha, eu ajudo os agricultores familiares, ajudo os produtores contra a demarcação de terras, pois acho injusta, ajudo profissionais papiloscopistas. Então, este é o meu perfil de candidato. As minhas relações são exatamente com grupos que não têm poder econômico consolidado. Aqui em Itabuna, eu não recebi uma contribuição de campanha. Não estou me queixando, apenas dizendo que não mudo meu estilo. Devemos mudar a legislação, com fundo público de campanha, fim das coligações proporcionais e o voto distrital misto.
PIMENTA – Quais são os planos, após o término do mandato em 30 de janeiro?
GERALDO – Vou trabalhar bem até janeiro e dar uma descansada, fazer uma reflexão, eu, Juçara, meus filhos, meu grupo.
PIMENTA – Analisando este mandato, o que ocorreu, especificamente, que afetou seus planos eleitorais?
GERALDO – Tivemos seis mandatos. Quer que eu lhe fale, sem arrogância? Analise os mandatos que existiram em Itabuna de 1950 até hoje. Veja se houve deputado para produzir tanto como eu. Universidade Federal [do Sul da Bahia], todos sabem que tem a minha digital por meio da minha amizade com o presidente Lula… Tem o preço mínimo do cacau. A política do preço mínimo existe desde 1940 e o cacau nunca fez parte disso. Agora faz parte. Some a melhoria da Ceplac, a duplicação da rodovia, a obra da barragem, que está parada, mas vai ser retomada. E ainda temos a defesa contra a demarcação das terras tupinambás.
PIMENTA – Os produtores reclamam de lentidão.
GERALDO – Nosso mandato se posicionou junto à presidenta Dilma e aos ministros da Casa Civil e da Justiça contra um processo de demarcação injusto, a ponto de o próprio governo estar mudando. Agora não é só da Funai o ato exclusivo. Ouve-se a Funai, mas também o Ministério da Agricultura, a Embrapa e Ministério das Cidades para se tomar uma decisão. Trabalhei muito. Saio desse mandato com a consciência do dever cumprido para com a nossa cidade, Itabuna, e a nossa região.

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Acompanhados de Lenildo Santana, Geraldo e Thiago puxam carreata.
Acompanhados de Lenildo Santana, Geraldo e Thiago puxam carreata.

carreata gs2 2014Os candidatos a deputado federal Geraldo Simões (PT) e a deputado estadual Thiago Simões (PSL) levaram milhares de pessoas às ruas de Itabuna durante carreata que começou por volta das 16h e terminou somente às 21h dessa sexta-feira (3).
A organização do evento calcula que o evento teve 1.500 carros, além de centenas de motos e bicicletas. “Fomos acompanhados de uma multidão de milhares de pessoas”, observa Geraldo Simões, que reforçou, no encerramento da carreata, no Santo Antônio, o pedido de voto em Dilma Rousseff para presidente, Otto Alencar ao Senado e Rui Costa ao governo baiano.
Geraldo e Thiago se disseram emocionados com a multidão que seguiu todo o trecho da carreata a pé. “Essa é uma marca de nossa militância, o que nos emociona sempre”, disse Geraldo.
Candidato à reeleição, Geraldo também afirmou que está empolgado, também, com as perspectivas eleitorais de Rui Costa, candidato ao governo baiano. “Temos certeza da vitória da presidenta Dilma e do senador Otto, mas os números que dispomos revelam que o companheiro Rui poderá ser eleito no primeiro turno”, disse o parlamentar.
Thiago Simões disse que a participação popular na carreata desta sexta é um estímulo para trabalhar ainda mais, no sábado e domingo de eleições para que os números favoráveis das pesquisas “se traduzam em votos”.
Thiago diz que “a receptividade do povo e os acenos de quem estava em suas casas ou ainda nas lojas dão a certeza da vitória”.

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Thiago, Pelegrino e Dr Giovanni em plenária ontem à noite (Foto Divulgação).
Thiago, Pelegrino e Dr Giovanni em plenária ontem à noite (Foto Divulgação).

O candidato a deputado estadual Thiago Simões (PSL) e o deputado federal e candidato à reeleição Nelson Pelegrino (PT) fecharam dobradinha em encontro ontem à noite, em Salvador, durante plenária que reuniu lideranças da capital baiana. A dobradinha foi costurada pelo ex-vereador Dr Giovanni, liderança do Subúrbio Ferroviário.
De acordo com Thiago e Pelegrino, a dobradinha tem como alvo Periperi, Plataforma, Ribeira e Cajazeiras. Thiago diz que as parcerias firmadas em todo o estado “mostram a credibilidade” de sua candidatura. “Isso se reflete também nessa dobradinha com um deputado como Pellegrino”.
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Solenidade de posse reuniu os três candidato a presidente da Usemi.
Solenidade de posse reuniu os três candidato a presidente da Usemi.

Reconduzida à presidência da União dos Servidores Municipais de Itabuna (Usemi), Rosângela Conceição (Professora Ró) conseguiu atrair à mesa os seus dois adversários nas urnas – Clenildo Ramos e Thiago Reis -, ontem (3), durante solenidade de posse da nova diretoria. O ato foi um exemplo de civilidade dos três, após eleição disputadíssima em que Ró foi eleita com diferença de apenas 15 votos.