Motorista de trio elétrico é multado após ser flagrado dirigindo alcoolizado
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Blitz da Lei Seca em Salvador, na madrugada de hoje (25), flagrou um motorista alcoolizado no momento em que ele dirigia trio elétrico no Vale dos Barris, na capital baiana. O motorista foi flagrado por agentes da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador). Após perceberem que o trio circulava em velocidade incompatível com a via, os agentes abordaram o motorista. Ao passar pelo teste no etilômetro (bafômetro), foi constatado que ele estava com o nível de álcool no sangue acima do permitido.

Como a dosagem detectada foi de 0,27mg/L, não configurou crime de trânsito. Por isso, ele foi notificado e multado de acordo com o artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Dirigir sob efeito de álcool é uma infração gravíssima, o condutor está sujeito à perda de sete pontos na CNH e multa de R$ 2.934,70. O motorista infrator apresentou um condutor habilitado, que, após passar pelo teste de alcoolemia, foi liberado para levar o trio elétrico.

– Nossos agentes estão atentos a toda e qualquer atitude que possa colocar em risco o cidadão. Neste Carnaval, estão atuando diariamente, abordando condutores sejam de trios elétricos, veículos ou motos, profissionais ou não, com o intuito de reforçar a segurança viária – afirma Fabrizzio Müller, superintendente da Transalvador.

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Trecho de artigo publicado no Bahia Notícias:

Para mim, o que hoje determina a desfiguração do nosso carnaval é a dinâmica imposta à festa pela evolução dos camarotes. No desfile deste ano, apesar de algumas quebras de trios, a relação artista / camarote, foi a maior responsável pelo monumental atraso ocorrido. Ressalto que não sou contra a existência de camarotes, muito pelo contrário. Há 10 anos exploro um espaço aonde monto um. Esse ano funcionou lá o de minha amiga Claudia Leitte. Discordo é da maneira como eles estão interferindo na festa.

Atualmente, cada vez mais artistas se tornam donos ou parceiros de algum camarote. Até aí nada de errado, se esses espaços fizessem parte da festa de rua como uma opção para quem preferisse curtir com todos os confortos que eles oferecem.

Hoje, o fluxo do desfile está sendo ditado não mais pelos foliões das ruas. Cada artista, ao chegar em frente ao seu camarote, passa a fazer um show, quase que exclusivo, para os que lá estão, como se nada mais no circuito importasse. Alguns deles contam hoje com passarelas que transportam as atrações para dentro, onde as apresentações são feitas, sem levar em conta quem está nas ruas.

Fico me perguntando o que passa na cabeça de um folião que pagou por um abadá, é obrigado a ver o trio parar e esperar que o show exclusivo para o camarote aconteça. O grande barato de um trio elétrico é o fato dele ter rodas e acho que o que leva alguém a sair em um bloco é poder comprovar que atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu. Um trio parado vira uma coisa sem a menor graça.

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