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Ex-promotora em Ilhéus vai ajudar elaborar projeto de lei
Ex-promotora em Ilhéus vai ajudar elaborar projeto de lei

A promotora de Justiça da Bahia Mônica Barroso Costa integrará a comissão de juristas instituída na segunda-feira(9) pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. O grupo terá quatro meses para elaborar o texto com medidas investigativas, processuais e de regime de cumprimento de pena.

A promotora pública Mônica Barroso atuou nos municípios de Ilhéus, Coaraci, Aurelino Leal, Nova Viçosa e Nova Rodelas. Mônica ingressou no Ministério Público da Bahia em 1992 e, em 2008, assumiu as funções na 13ª Promotoria de Justiça da Cidadania, em Salvador. Ela coordenou o Grupo de Defesa de Pessoas Idosas, o Grupo de Combate às Organizações Crimimosas, o Núcleo de Crimes Cibernéticos e o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Cidadania.

Além disso, a promotora de Justiça foi assessora especial do Gabinete do Procurador-Geral de Justiça e atuou como Secretária-Geral do Ministério Público. Atualmente, ela coordena o Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública e Defesa Social (Ceosp). O nome de Mônica Barroso foi sugerido para a comissão pela procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado.

UESC

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rosivaldo-pinheiroRosivaldo Pinheiro | rpmvida@yahoo.com.br

 

Entramos no ano 2000 com a energia da luta, buscamos diversificar a produção agrícola, implantar serviços de educação, melhorar a prestação dos serviços de saúde, começamos a investir em indústrias de pequeno porte e outras iniciativas.

 

Vivemos numa região que possui um dos biomas mais importantes do Brasil, a mata atlântica – muito rica em fauna e flora. Essa conservação só foi possível devido ao sistema de produção cabruca, que consiste em consorciar exploração econômica e conservação ambiental.

A produção do cacau permitiu reconhecimento social e poder político-econômico para os produtores do fruto. Se cacau era sinônimo de dinheiro, proprietário rural nessa região ganhava destaque social em qualquer lugar do país e até internacionalmente. As obras de Jorge Amado trazem esse retrato histórico.

A quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929, afetou o comércio mundial e estabeleceu dificuldades na nossa economia até o final da década de 1950. Nesse período, após uma intensa luta junto aos poderes da República, a região viu nascer a Ceplac, em 1957, e recebeu uma atenção diferenciada a partir de 1961, quando foi implantada a taxa de retenção de exportação do cacau que formou o orçamento da Ceplac, o que permitiu que a instituição implantasse a extensão rural e investisse no escoamento da produção. A taxa era de 15% sobre a amêndoa e 5% sobre os derivados de cacau.

Em 1970, o cacau representou 60% da arrecadação estadual. Financiou, inclusive, a folha de pagamento do estado da Bahia e fomentou a construção do Centro Industrial de Aratu e do Polo Petroquímico de Camaçari. A partir de 1972, a taxa de retenção foi unificada em 10% – tanto amêndoas como derivados. Em 1980, uma série de fatores influenciaram negativamente na cadeia produtiva do cacau: perdemos importância na pauta de arrecadação do estado frente aos produtos de alta tecnologia produzidos no Polo Petroquímico de Camaçari, o fortalecimento da concorrência dos países africanos e nosso peso na pauta de exportação brasileira foi reduzido.

Todos esses acontecimentos propiciaram ao governo brasileiro cortar a taxa de retenção. Além disso, tivemos uma superprodução de cacau na safra 1984/1985, forçando ainda mais a queda dos preços e empurrando os produtores de cacau para a crise. Como se não bastasse tudo isso, em 1989 surgia em Uruçuca um fungo capaz de dizimar a lavoura, a vassoura-de-bruxa. Diante daquelas circunstâncias, e após muitas cobranças e críticas por parte da comunidade da região sul, o governo estadual, em resposta, criou o Instituto Biofábrica de Cacau em 1997. O IBC nasceu com o objetivo de produzir mudas melhoradas geneticamente e servir de estrutura de apoio permanente à lavoura.

Chegamos a 1990, década em que a região cacaueira conheceu a sua maior queda econômica: mergulhamos num estado de penúria, o que gerou o quase abandono das propriedades por parte dos fazendeiros e demissão em massa dos trabalhadores rurais. Estima-se que mais de 250 mil trabalhadores trocaram o campo pelas cidades. Um grande contingente de homens, mulheres e crianças chegaram sem perspectivas às cidades, buscando sobreviver àquele estado de caos social. As cidades não estavam preparadas, principalmente Itabuna, Ilhéus e Porto Seguro: saúde, educação, segurança, mobilidade e urbanização foram afetados.

Não existia capacidade de atendimento do fluxo, nem capacidade financeira para prover ações de acolhimento para essas pessoas. Esse contingente humano ficou à margem e teve que se estabelecer nas periferias das cidades. Entramos no ano 2000 com a energia da luta, buscamos diversificar a produção agrícola, implantar serviços de educação, melhorar a prestação dos serviços de saúde, começamos a investir em indústrias de pequeno porte e outras iniciativas.

Nos últimos anos, uma articulação dos governos estadual e federal trouxe a esperança de entrarmos num novo ciclo econômico. A construção da barragem do Rio Colônia, um novo hospital regional, prestes a ser inaugurado, a Ferrovia Oeste-Leste, que está parada com quase 70% concluída, o Porto Sul – ainda travado por questões burocráticas, um novo aeroporto, que está para ter obras iniciadas, uma universidade federal já em funcionamento e a duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, cuja ordem de serviço será assinada na próxima segunda-feira pelo governador Rui Costa, um sonho que a região espera há quase 50 anos. O governo Rui vem se esforçando e realizando as obras que estavam na expectativa da região.

Como tudo na vida, a crise, apesar de negativa, também deixou legados importantes: uma região mais forte para enfrentar as turbulências, a estadualização da UESC – sem a crise econômica o estado não absorveria a instituição no seu orçamento, e o acesso à terra, algo antes difícil e que trouxe à tona o movimento da agricultura familiar nessa região. A produção de chocolate surge como um novo pensar, fruto da chegada de novos agricultores para a cadeia do cacau, o incremento de novos modos de produção e beneficiamento do cacau, e o uso de tecnologias através do melhoramento genético fazem parte dessa mudança.

Precisamos estruturar novas lutas: ampliar e melhorar a nossa representação política em nível estadual e federal, fortalecer a Ceplac, fazer o governo do estado dotar a Biofábrica de condições financeiras para a manutenção do seu quadro técnico e do cumprimento do seu papel de fortalecimento da agropecuária do Sul e Extremo Sul da Bahia. Um novo ciclo está por vir, dele, depende a nossa energia e luta. Nossa região irá se superar e os seus filhos vencerão o dilema identificado pelo saudoso professor Selem Rachid: “a pobre região rica”. Avante!

Rosivaldo Pinheiro é economista e especialista em Planejamento de Cidades pela Uesc.

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Fomatura na Uesc é o anticlímax após imposição de regras
Fomatura na Uesc é o anticlímax após imposição de regras

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) impôs o anticlímax em solenidades de formaturas no campus Soane Nazaré. Formandos e convidados estão proibidos de utilizar qualquer instrumento que produza som – vai do apito ao megafone, corneta e buzina.

A instituição também vetou confetes e faixas no auditório. Se utilizados, há pagação geral do mestre de cerimônia. É, por assim dizer, uma Lei do Silêncio em um evento formal, porém festivo.

Há quem acredite que o tédio tenha invadido mentes da Torre Platinada, prédio que abriga a reitoria da universidade. Faz sentido. Aliás, o que não faz sentido é boa parte do conjunto de proibições…

 

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Curso de Medicina da Uesc entre os melhores
Curso de Medicina da Uesc entre os melhores

O curso de Medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) obteve nota 3,5922 pontos e conceito 4, numa escala de zero a 5 pontos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2016. A instituição ficou na 13ª colocação no “Conceito Enade” divulgado na sexta-feira (1ª) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC).

O curso de Medicina da Uesc foi segundo mais bem avaliado no Nordeste, atrás apenas da Universidade Estadual do Ceará (Uece), que ficou com conceito 5 no Enade e nota 3,9851 pontos. Na Bahia,  a Uesc teve o melhor resultado entre instituições públicas e privadas,  conforme apurou o PIMENTA.

Outra instituição pública que também apresentou bom resultado no curso de Medicina foi a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), campus de Vitória da Conquista, com conceito 4 (nota 3,5273 pontos). Entre os 20 melhores cursos aparece ainda a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), de Salvador, com Conceito Enade 4 (3,497 0 pontos).

O curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia não ficou entre os 20 melhores do País, mas foi bem avaliado, com nota 2,9986 e conceito 4. Como se percebe, a diferença na classificação deve-se aos décimos. As notas são arredondadas pelo MEC.

No topo da lista no país ficou o curso de Medicina da Universidade Federal de Viçosa (UFV), de Viçosa, em  Minas Gerais, com Conceito Enade 5 (4,8308 pontos). O Enade avalia o conhecimento, competência e habilidades dos estudantes. A nota varia de zero a 5 pontos.

COMO É FEITA A AVALIAÇÃO

O Enem é composto de 40 questões, divididas em duas partes: Formação Geral (FG) e Componente Específico (CE). A primeira tem dez questões, sendo oito de múltipla escolha e duas discursivas, que contempla temas como sociodiversidade, biodiversidade, globalização, cidadania e problemas contemporâneos.

Essas perguntas equivalem a 25% da nota da prova. A segunda visa aferir as competências, habilidades e o domínio de conhecimentos necessários para o exercício da profissão e é composta por 30 questões, sendo 27 questões de múltipla escolha e três discursivas, o que equivale a 75% da nota da prova.

 

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Fornari anuncia possibilidade de fabricação de pneu verde || Foto Jonildo Glória
Fornari anuncia possibilidade de fabricação de pneu verde || Foto Jonildo Glória

Jonildo Glória

Tecnologia desenvolvida na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), no Laboratório de Polímeros e Sistemas (LAPOS), revelou uma excelente utilização da casca do coco-da-bahia. A pesquisa direciona para o uso de fibras vegetais de coco na formação de materiais compósitos, o que equivale dizer que é possível fazer pneu rodoviário composto com material natural e biodegradável, com propriedades maiores que 500% comparando-se com os materiais atuais.

Esse caminho inovador está sendo percorrido pelo professor Celso Carlino Maria Fornari Junior, do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas (DCET), da Universidade. Iniciadas em 2010, as pesquisas vinham sendo desenvolvidas em sigilo e demonstram que a cadeia polimérica da celulose da fibra do coco pode formar, quimicamente, ligação estável com as macromoléculas de borracha. Desta forma, a fibra de coco, tratada e acondicionada, pode substituir produtos de altíssimo valor agregado na construção de materiais tecnológicos.

“A fibra da casca do coco pode substituir o negro de fumo (carbono em dispersão muito fina, obtido por combustão incompleta de gás natural “do petróleo”, e muito empregado na indústria, principalmente da borracha, como carga reforçadora e como pigmento preto), o qual é amplamente aplicado nos mais diferentes produtos entre eles pneus de automóvel, caminhão e aviões”, disse o professor.

Celso Carlino diz que o negro de fumo na engenharia de materiais tem importância tão significativa que o seu valor é cotado em dólar, atingindo entre US$ 1,05 a US$ 1,50 por quilo do produto. “Isso significa dizer, em outras palavras, que a fibra de coco pode atingir valores em reais em torno de aproximadamente R$ 4 mil a tonelada,” assinala o professor Fornari.

Campus da Uesc, na Rodovia Ilhéus-Itabuna || Foto José Nazal
Campus da Uesc, na Rodovia Ilhéus-Itabuna || Foto José Nazal

A utilização dessa tecnologia permite a confecção de inúmeros artefatos, incluindo pneumáticos, produzindo um material ecologicamente correto e com melhores propriedades mecânicas. Esse caminho inovador, que está sendo percorrido pelo professor Fornari e seus alunos, mostra que a fibra de coco supera o negro de fumo com vantagens significativas.

“A fibra vegetal é biodegradável, tem produção ecologicamente correta, contribui para o sequestro de gás carbônico, gera aumento de renda para o setor agrícola e aumenta a resistência mecânica do pneu em mais de 500%.”

Para o pesquisador, o projeto vai ao encontro das normas brasileiras de proteção e cuidados ambientais. “O projeto oferece uma nova alternativa tecnológica para o uso sustentável das fibras vegetais. Isso possibilita alguns benefícios da qual a lei brasileira proclama, e que são: pneu verde, ecologicamente sustentável; eliminação de substâncias cancerígenas; oportunidade de emprego e renda regional; valorização e agregação de valor às fibras vegetais”.

PROJETO

Fases de transformação da casca do coco em pneu verde.
Fases de transformação da casca do coco em pneu verde.

“A utilização da fibra de coco demonstrada no projeto, dando ao fato de poder substituir com larga margem de vantagem os materiais como negro de fumo, vai trazer uma substancial valorização para esse material fibroso. Isso repercutirá diretamente na produção agrícola o que irá fomentar os trabalhos no campo. Além disso, a população circunvizinha se beneficiará dos altos valores que a fibra vegetal passa a ter e se abrirão muitas oportunidades na manufatura destas fibras”, assinala Fornari.

Ele acrescenta que “a utilização do petróleo para a movimentação e conforto é uma fórmula irreal e errada. Basta calcular os passos que o petróleo percorre até alcançar o consumidor. Primeiramente, ele é extraído do subsolo, trazido a superfície e por último descartado na atmosfera. O ciclo é imperfeito e falho, pois não há nenhum retorno a fonte de origem. Isso caracteriza um projeto que possui tempo para terminar e não pode se autossustentar”.Leia Mais

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Mestre Roxinho participa de roda de conversa na Uesc || Foto Divulgação
Mestre Roxinho participa de roda de conversa na Uesc || Foto Divulgação
“Capoeira Angola para o desenvolvimento comunitário e social para criança e adolescente em vulnerabilidade” é o tema da roda de conversa que será promovida pelo núcleo de Estudos Afro-Baianos Regionais (Kawé), da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). O evento ocorrerá nesta quarta-feira (2), com Edielson Miranda, o “Mestre Roxinho”.

A Roda de conversa será realizada na Sala de Multimeios (2203) do curso de Comunicação, no Pavilhão Adonias Filho, da UESC. Edielson Miranda “Mestre Roxinho” é capoeirista há 38 anos, formado em Desenvolvimento Comunitário (Community Work Development), Tafe Sydney Austrália. Atualmente, está cursando bacharelado em Desenvolvimento Humano e Comunitário (Community Service and Human Welfare), pela Charles Sturt University, em Wagga Wagga, Austrália.

Há 20 anos, o Mestre Roxinho está trabalhando com Capoeira Angola como instrumento social e educativo, no Brasil e no exterior. Ele é o fundador do projeto Bantu, em Salvador.

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feirashoppingA Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz, Editus, e o Shopping Jequitibá promovem, quinta e sexta (13 e 14), feira de livros e rodas de conversa, a partir das 15h, no centro de compras, em Itabuna.

Nesta quinta, a roda de conversa é com a professora e pesquisadora da Uesc Flávia Alessandra de Souza. A doutora em Sociologia abordará o tema Combate à violência contra a mulher.

Já na sexta, Maria Luiza Santos aborda Migração e Refugiados, também na roda de conversa, às 15h, no shopping. “Malu” é doutora em Ciências Sociais.

Ainda na sexta, logo após a roda de conversa, haverá pré-lançamento do livro Intercambiando com Demetrius e Felipa, de Maria Luiza.

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workchoppO recém-criado Núcleo de Estudo sobre Cerveja Artesanal (Neca), em parceria com a Agroindústria da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), promoverá o 1º WorkChopp da Bahia. Será no próximo dia 14 de julho, às 13h, no Auditório Jorge Amado, na Uesc.

O professor Antonio Fábio Figueirêdo, pesquisador do NECA e coordenador do evento, afirma que o objetivo do evento é intensificar o fluxo de conhecimento gerado e transferido da universidade, por meio da construção de novas parcerias empresariais e intercâmbios tecnológicos. A finalidade, reforça, é a busca por soluções capazes de gerar impactos positivos no setor cervejeiro da região.

O 1º WorkChopp terá troca de saberes entre a academia e os atores do cenário cervejeiro regional. E busca traçar metas e objetivos de pesquisa e extensão “alinhados aos anseios dos produtores de cervejas artesanais. [Será] bastante diferente de uma palestra, onde a plateia é apenas mera espectadora”, acrescenta o professor Antonio Fábio.

A Uesc é a primeira instituição de ensino superior a realizar este tipo de evento na região, que será direcionado prioritariamente para produtores de cervejas artesanais e gestores de Microcervejaria. Inscrições no valor de R$ 50,00. Informações pelo telefone 73-3680.5275 ou email agroindustria@uesc.br.

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Marcelo O. Honda, Franco D.R. Amado, Ana Paula Uetanabaro, Mauro de Paula Moreira, Antônio Fabio Reis Figueiredo, Gustavo da Cruz e Zolacir T.O. Junior || Foto Julia Barreto
Os fundadores do Neca: Marcelo Honda, Franco Amado, Ana Paula Uetanabaro, Mauro Moreira, Antônio Fabio Figueiredo, Gustavo da Cruz e Zolacir Junior || Foto Júlia Barreto

Pesquisadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, criaram núcleo para promover atividades de pesquisa, extensão e ensino exclusivas na área de cervejas artesanais. Segundo os idealizadores, o objetivo do Núcleo de Estudos sobre Cervejas Artesanais (Neca) é fomentar a inovação, competitividade e desenvolvimento regional dos pequenos produtores e gestores de microcervejarias que atuam em um mercado que deverá crescer 15% ao ano.

Constituído por um grupo multidisciplinar de pesquisadores, o Neca é parte de ação do programa acadêmico da Uesc. A universidade já conta com uma planta piloto de microcervejaria, inaugurada em julho do ano passado. O Neca é, conforme os idealizadores, o primeiro núcleo do Nordeste e o terceiro do Brasil que atua exclusivamente na área de cervejas artesanais.

NO VINHO, A INSPIRAÇÃO

Segundo o professor Zolacir Junior, coordenador do Neca, a ideia de criar o núcleo surgiu inspirada nas experiências do Instituto Federal de Bento Gonçalves, que tem o primeiro curso de Enologia do país, e na Embrapa, que desenvolve pesquisa na área de vitivinicultura. No município gaúcho, produtores locais, gestores de vinícolas, agentes políticos e pesquisadores universitários atuam integrados na cadeia produtiva de vinhos em busca de inovação, competitividade e desenvolvimento regional.

De acordo com Zolacir, o Neca promoverá atividades de pesquisa, extensão e ensino dirigidos prioritariamente para pequenos produtores, gestores de microcervejarias e demais empresas que atuam no setor de cervejaria, além de instituições públicas e do terceiro setor.

O professor e coordenador do Neca cita que o movimento de produção de cervejas artesanais no Brasil iniciou-se na década de 90. Elas possuem características regionais, justamente por serem produzidas em menor escala, sendo exclusivas e diferenciadas em texturas, aromas e sabores.

MERCADO

Enquanto na Europa e na América do Norte as cervejas artesanais detêm de 13% a 20% de mercado, no Brasil ela cresce, mas ainda representa 3%, segundo Zolacir. “E vem apresentando um crescimento de 15% ao ano”, acrescenta.

A partir do Neca, observa o professor, os pesquisadores pretendem atuar na inovação e no desenvolvimento de soluções para o setor. A ideia é “tornar o núcleo um centro de excelência acadêmica em cervejas artesanais no Brasil e sendo capaz de dar também respostas a questões ambientais, econômicas e tecnológicas no âmbito deste crescente mercado”. Informações sobre o Neca podem ser obtidas por email (neca@uesc.br) ou telefone (73-3680-5275).

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Uesc obtém conceito 4 e está entre as melhores do país (Foto Robson Duarte).
Uesc obtém conceito 4 e está entre as melhores do país (Foto Robson Duarte).

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) está entre as melhores instituições de ensino superior do país, de acordo com ranking divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). A universidade sul-baiana atinge conceito 4 (IGC), numa escala que vai de 1 a 5.

Ficando atrás apenas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que é 28ª colocada, a Uesc é a segunda do ranking no estado e figura entre as 64 melhores do país. A instituição sul-baiana teve 25 cursos avaliados e obteve IGC contínuo 3,1548 ante 3,5603 da UFBA. A melhor colocada no país, Unicamp, alcançou IGC contínuo 4,3714 e conceito 5.

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) é a 71ª.  A Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) é a 73ª. A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) é a 80ª. Apenas 89 universidades e institutos federais obtiveram os conceitos máximos (4 e 5).

Além de estrutura dos cursos e nível dos docentes, as notas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) também é considerado para elaboração do ranking. Confira os resultados no ranking abaixo, que considera apenas Universidades e institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Os dados se referem ao ano de 2015. Clique no “leia mais” e confira tabela completa.Leia Mais

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henry suzuki“Inovação, Patentes e Informações Tecnológicas: O que todo mundo deveria saber” é o tema da nova edição do Programa Ideação e Empreendedorismo, promovido pelo Núcleo de Inovação Tecnológica da UESC, em parceria com a Broto Incubadora de Biotecnologia. Henry Suzuki, um dos maiores especialistas brasileiros neste assunto, profere palestra, gratuitamente, na quarta-feira (14), às 14h, no auditório do pavilhão do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas (DCET).

Com 90 minutos de duração, a palestra tem como objetivo disseminar conhecimentos sobre propriedade intelectual e esclarecer aos participantes sobre a utilização de informações contidas em patentes de forma estratégica em projetos de pesquisa, inovação e em negócios. As bases de patentes são importantes ferramentas de prospecção tecnológica usadas na identificação de oportunidades e setores tecnológicos emergentes.

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editusO acervo de livros da Editus para download gratuito aumentou. Agora, o Editus Digital conta com mais de 150 títulos para o leitor baixar gratuitamente. São publicações em áreas como Literatura, Educação, Saúde, Direito, Economia, História, Africanidades e Infantojuvenil.

Segundo a editora, o objetivo é colaborar com a democratização do acesso ao conhecimento e incentivar a leitura. Para isso, adotou como política institucional a disponibilização imediata dos livros após seis meses de publicação impressa.

O livro produzido pela editora pode ser lido em qualquer dispositivo (computador, smartphone ou tablet). Para baixar, acesse: https://goo.gl/JkNj7T.

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Workshop na Uesc ensinará receitas de produção de cerveja.
Workshop na Uesc ensinará receitas de produção de cerveja (Imagem Food Magazine).
Bernardo Couto ministrará curso na Uesc.
Bernardo Couto ministrará curso na Uesc.

Professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e cervejeiros promoverão, dia 3 de junho, às 9 horas, uma nova edição do Workshop de Receitas de Cerveja. Editor do Homini Lúpulo e cervejeiro da 2cabeças, Bernardo Couto será o conferencista.

O curso, de acordo com a instituição, é voltado para cervejeiros caseiros que querem começar a fazer receitas próprias ou ampliar conhecimentos sobre o tema.

O conteúdo do workshop inclui numerologia cervejeira (IBU, OG, FG, SRM), receitas extremas, frutas, especiarias e conjuntos e orientação e receita básica para os estilos mais produzidos, a exemplo de American Ales, Ales Belgas e Stout x Porter. Bernardo Couto também dará dicas para a escolha de maltes, lúpulos e fermentos.

A Uesc possui projetos ligados à produção e pesquisa de cerveja no sul da Bahia, além de contar com uma unidade de produção de cerveja. A microcervejaria foi inaugurada em julho do ano passado (relembre aqui).

INSCRIÇÃO

A inscrição no curso custa R$ 170,00. O workshop deverá ocorrer no campus da Uesc, na Rodovia Ilhéus-Itabuna. Mais informações sobre o workshop podem ser obtidas pelo telefone (73) 99900-4838 (Mauro). Atualizado às 9h37min.

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Aplicativo permite denúncias e dicas para preservar meio ambiente (Foto Júlia Barreto).
Aplicativo permite denúncias e dicas para preservar meio ambiente (Foto Júlia Barreto).

Já pensou em poder participar ativamente da proteção do meio ambiente? O aplicativo “Coruja” lançado pelo o projeto de extensão Vivências Interdisciplinares em Direitos Socioambientais (VIDA), da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), oferece essa possibilidade.

Segundo o coordenador do projeto, o professor Guilhardes de Jesus Jr., o Coruja vai auxiliar o usuário A fazer denúncias, identificar infrações e propor soluções que possam contribuir para proteção do meio ambiente em sua cidade. O aplicativo foi idealizado, segundo o professor, pelos integrantes do Projeto Vida, do Departamento de Ciências Jurídicas da Uesc. “O aplicativo é fácil de baixar e mais fácil ainda de usar”.

“Além de acompanhar o usuário nas suas denúncias, ele o levará a conhecer um pouco mais sobre meio ambiente e leis ambientais de forma interativa e divertida. Essa será uma das formas para, juntos, tornar a vida mais sustentável,” explicou o professor, durante o lançamento do aplicativo, na Reitoria, com a presença da reitora Adélia Pinheiro.

Aplicativo (Foto Júlia Barreto).
Voluntárias, Guilhardes Jr. e reitora Adélia Pinheiro lançam aplicativo (Foto Júlia Barreto).

FUNÇÕES

No “Coruja” o usuário encontra funções como “Denúncias”, pelo qual será possível descrever problemas identificados e que possam causar danos ao meio ambiente. Também poderá adicionar fotos para que a equipe do “Vida” repasse a informação às autoridades competentes. Os dados do usuário são confidenciais.

Em “Boas ideias” o usuário pode contar as suas ideias para melhorar o modo de relacionamento com o meio ambiente, ou ainda, que possam diminuir os impactos negativos que causamos. É possível compartilhar com o “Vida”, por meio de imagens, iniciativas já em prática e que tenham ajudado a vida das pessoas. Essas ideias serão reunidas pela equipe do projeto e entregues ao gestor público responsável.

Ainda no mesmo aplicativo, a função “Informativos” possibilita encontrar materiais de didáticos produzidos pela equipe do Projeto Vida. Por fim, “Consultas”, por meio da qual o usuário receberá informações sobre as denúncias e ideias por ele cadastradas no aplicativo.

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Chocolate será tema de discussão na Uesc.
Chocolate será tema de discussão na Uesc.

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus Bahia, promove, de 17 a 19 deste mês, a  I Jornada de Saberes sobre o Cacau: da Árvore ao Chocolate. O evento multidisciplinar busca promover o debate com atores da cadeia produtiva no Mundo, Brasil e interações junto ao Território Litoral Sul da Bahia.

As palestras serão no auditório do Jorge Amado, na Uesc. A programação contará com a presença de empreendedores e pesquisadores da Holanda, Equador, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Salvador e do Território Litoral Sul da Bahia.

Os participantes debaterão temas relacionados ao processo de construção e inovação dos mercados de qualidade do cacau e chocolates sob as perspectivas técnicas, econômicas, culturais, socioambientais e mercadológicas. As discussões são estimuladas por departamentos afins da Uesc, tendo o Centro de Inovação do Cacau (CIC) como parceiro.