Uesc aparece em 53º lugar no Ranking Universitário da Folha (RUF) de 2023 || Foto Robson Duarte
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A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) subiu seis posições em quatro anos e agora aparece na 53ª posição no Ranking Universitário Folha (RUF), divulgado nesta segunda-feira (13). Saiu de nota média 62 em 2019 para  66,41 em 2023.

Na Bahia, a instituição superior da região cacaueira é apenas superada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), que oscilou da 14ª para 16ª posição no comparativo entre 2019 e 2023 – 86,95 há quatro anos e 86,7 em 2023.

RELEMBRE AQUI AS POSIÇÕES E MÉDIAS DE 2019

Candidato à reeleição em pleito com chapa única, o reitor Alessandro Fernandes avaliou como “gratificante” o fato de a Uesc ser a mais bem avaliada entre as estaduais e, no geral, estar atrás apenas da UFBA.

– Agora, nosso desejo é de renovarmos os esforços para continuar sendo bem avaliados em todos os rankings. Quero destacar que o ranking que mais interessa é o reconhecimento pela sociedade do trabalho que fazemos na Universidade Estadual de Santa Cruz – disse Alessandro Fernandes.

O ranking foi suspenso no período pandêmico. No último divulgado, em 2019, a Uesc aparecia atrás, também, da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), esta em 58º lugar antes e na 60ª posição agora. A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) é a 80ª.  A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) despencou no ranking, situando-se em 96º lugar. Era 78ª colocada em 2019.

Novata e com apenas 10 anos, UFSB sobe 30 posições no ranking || Foto PIMENTA

FEDERAIS

Dentre as federais, além da liderança da UFBA, a UFSB, que tem reitoria em Itabuna e completou 10 anos de fundação agora em 2023, está em 137º lugar. Subiu 30 posições em relação a 2019.

A UFOB, da região de Barreiras, aparece uma posição à frente da Universidade Federal do Sul da Bahia. A UFRB, do Recôncavo, vem em 114º lugar.

O ranking da Folha considera as variáveis ensino, pesquisa, mercado, inovação e internacionalização. Confira o ranking completo aqui.

UFBA abre inscrições para selecionar professor visitante
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A Universidade Federal da Bahia (UFBA) selecionará 25 novos professores visitantes brasileiros e estrangeiros para atuarem em seus programas de pós-graduação a partir do próximo semestre letivo, com contrato de, no mínimo, um ano.

O programa visa ao aprimoramento dos programas de pós–graduação da Universidade, que chegará a 182 professores visitantes contratados desde a primeira edição do edital, lançada em 2017. Os 86 programas de pós da UFBA podem concorrer ao edital.

Uma novidade na edição deste ano é que aos candidatos negros serão reservados 20% do total de vagas – ou seja, 5 vagas. Outra boa notícia é que a PRPPG disponibilizará uma bolsa de iniciação científica por professor visitante, com duração máxima de 12 meses.

A política de contratação de professores visitantes foi criada em 2017, com o objetivo de atrair para a UFBA docentes nacionais e estrangeiros com alta produção científica e experiência de docência e orientação acumulada, que possam contribuir para o desenvolvimento da pesquisa.

Em seis anos, 157 professores visitantes foram contratados, sendo 73 de outros países e 84 brasileiros. Presidente do comitê de seleção desde a primeira edição, o pró-reitor Ronaldo Oliveira reafirma que o edital de professores visitantes é uma das iniciativas de maior sucesso da UFBA para o reforço da pós-graduação.

Uesc oferta 1.700 vagas pelo Sisu
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O Ministério da Educação publica, na terça-feira (28), o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do primeiro semestre de 2023. Para a Bahia, há vagas em instituições como Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA).

Na UFSB, por exemplo, são ofertadas 1.425 vagas em 48 cursos de graduação nos campi Jorge Amado, em Itabuna; Sosígenes Costa, em Porto Seguro; e Paulo Freire, em Teixeira de Freitas. Na Ufba, são 4.695 vagas nos campi de Salvador, Camaçari e Vitória da Conquista. Na Uesc, são 1.746 vagas em 34 cursos de graduação em cursos como Direito, Medicina, História, Letras, Pedagogia e Geografia.

UFSB oferece vagas pelo Sisu para os três campi || Foto José Nazal

No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) há 1.555 vagas pelo Sisu. São 694 vagas para ampla concorrência e outras 778 vagas para cotas. As vagas são nos campi de Barreiras, Brumado, Eunápolis, Feira de Santana, Irecê, Jacobina, Jequié, Lauro de Freitas, Paulo Afonso, Porto Seguro, Salvador, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Simões Filho, Valença e Vitória da Conquista.

Há ainda 1.896 vagas na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e outras 1.835 na Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Na Estadual,  do total, 550 vagas são para os candidatos cotistas.

MAIS DE 1 MILHÃO DE INSCRITOS

As inscrições no Sisu foram encerradas na sexta-feira (24), com 1.073.024 participantes por CPF. Ao todo foram registradas 2.062.815 inscrições, isso porque cada candidato tem direito a escolher até dois cursos.A edição do primeiro semestre do Sisu 2023 superou a edição de 2022 do mesmo período, que registrou 1.054.474 inscritos.

No balanço final, o Nordeste registrou o maior número de inscritos, com 40,1% do total, quando observada a origem de nascimento do estudante.O Sudeste fechou com 33,8% dos inscritos; seguido pela região Sul, com 9,5%; Norte, com 8,8% e Centro-Oeste, com 7,8%.

A primeira edição do Sisu 2023, que seleciona estudantes para universidades públicas, oferta mais de 226 mil vagas em 128 instituições públicas participantes, 63 delas universidades federais. O Sistema disponibilizou vagas em 6.402 cursos de graduação para aqueles que realizaram a edição de 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtiveram nota acima de zero na prova de redação.

Inscrições no concurso da Ufba se encerram na sexta-feira || Foto Dário Guimarães.
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Últimos dias para inscrições no concurso público para professor na Universidade Federal da Bahia (UFBA). São ofertadas 24 vagas para os campi de Vitória da Conquista, Camaçari e Salvador. O salário varia de R$ 2.442,66 (professor auxiliar com 20h semanais) a R$ 9.600,92 (professor adjunto A com 40h semanais de trabalho).

O candidato tem até sexta-feira (24) para se inscrever. As taxas variam de R$ 150,00 a R$ 200,00, a depender do cargo escolhido. O concurso terá validade de um ano e pode ser prorrogado por uma única vez. A data de aplicação da prova ainda será divulgada.

DISTRIBUIÇÃO DAS VAGAS

As vagas são para lecionar nas disciplinas de Engenharia Econômica (1); Pesquisa Operacional (1); Logística e Cadeia de Suprimentos (1); Ginecologia e Obstetrícia na Atenção Primária: Saúde da Pessoa Adulta / Internato (1); Enfermagem na Atenção à Saúde do Idoso (1); Aprendizagem de Máquina (1); Processos de Fabricação (1); Contabilidade Financeira (1); Comunicação Estratégica no Campo da Cultura (1); Comunicação/Planejamento e Gestão de Ações e Produtos Jornalísticos Corporativos e Institucionais (1).

Ainda há vaga para lecionar Organização da Educação Brasileira (1); Metodologia de ensino e estágio supervisionado em Ciências Sociais (1); Metodologia do ensino, da pesquisa e da extensão em Educação Física (1); Internato I em Clínica Cirúrgica (1); Cirurgia do Aparelho Visual e Prevenção da Cegueira (1); Cirurgia (1); Periodontia (1); Cardiologia (1); Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental (1); Ecologia e Evolução Microbiana (1); Processamentos em Geofísica (1); Sísmica Teórica e Aplicada (1); Estatística Computacional (1); e Fundamento e Ensino de Química (1). Acesse aqui  o edital.

Inscrições no concurso da Ufba se encerram na sexta-feira || Foto Dário Guimarães.
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A Universidade Federal da Bahia (UFBA) abriu, nesta quarta-feira (31), inscrições em três concursos públicos com oferta de 143 vagas para os campi de Vitória da Conquista, Camaçari e Salvador. As oportunidades são para candidatos que possuem níveis médio, técnico e superior.

As inscrições podem ser feitas pela internet até o dia 11 de outubro e custam de R$ 80 a R$ 100, a depender do cargo. Os candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais têm até o dia 8 de setembro para solicitar a isenção da taxa. A jornada de trabalho varia de 20 a 40 horas semanais, a depender do cargo. Acesse aqui o edital 06.

As provas serão aplicadas no dia 4 de dezembro nas cidades de Barreiras, Juazeiro, Salvador, Vitória da Conquista e Teixeira de Freitas. O maior número de vagas é para o campus da capital, com destaque para o cargo de assistente administrativo. Com exigência de ensino médio completo ou médio profissionalizante, são 75 vagas. Acesse aqui o edital 005.

Os candidatos que concorrem aos cargos de nível superior farão prova pelo período da manhã, a partir das 8h. No período da tarde, as provas serão aplicadas das 14h às 18h para quem concorrerá aos cargos de nível médio e/ou profissionalizante. O prazo de validade dos concursos é de um ano, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período.

Os salários variam de R$ 2.446,96 a 4.180,66, auxílio alimentação de R$ 458, mais incentivo à qualificação. As provas serão aplicadas pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (IDECAN). Acesse aqui o edital 007.

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Começam nesta terça-feira (28) as inscrições para o segundo processo seletivo de 2022 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os candidatos às vagas que serão oferecidas pelas instituições públicas de ensino superior deverão ficar atentos porque o prazo é curto, e terminará no dia 1º de julho.

A consulta para as vagas neste segundo processo seletivo teve início no dia 15, por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Para acessá-lo, clique aqui.

Por meio da consulta, é possível visualizar as vagas ofertadas por modalidade de concorrência, cursos e turnos, instituições e localização dos cursos. Também é possível acessar a íntegra do documento de adesão de cada uma das instituições que aderiram ao Sisu.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação (MEC) no qual as instituições públicas de educação superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais, oferecem vagas a serem disputadas por candidatos inscritos em cada edição da seleção.

VAGAS NA BAHIA 

Na Bahia, os institutos e universidades que oferecem vaga nesta edição do Sisu (2022.2) são o IFBA, o IFBaiano, Uefs, Uesb, Ufba, UFRB e Uneb.

O QUE É PRECISO PARA PARTICIPAR

Para participar do Sisu será exigido do candidato que tenha realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição de 2021, obtido nota superior a zero na prova de redação e não tenha participado do Enem na condição de treineiro.

O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 6 de julho. A matrícula ou registro acadêmico devem ser feitos de 13 a 18 de julho. Já o prazo para os interessados manifestarem interesse em participar da lista de espera será de 6 a 18 de julho.

Os candidatos são selecionados para as opções de cursos indicados no ato de inscrição, de acordo com a melhor classificação de nota obtida na edição mais recente do Enem, que, nesta edição, será a de 2021.

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A médica Adélia Pinheiro será a nova secretária de Saúde do Estado da Bahia. Ela substitui Tereza Paim, neonatologista que ocupava o cargo, interinamente, desde agosto de 2021. O anúncio foi feito na noite desta sexta-feira (4), pelo governador Rui Costa, que agradeceu a Tereza pela dedicação e pelos serviços prestados ao estado.

A nomeação será publicada na edição de sábado (5) do Diário Oficial. Adélia Pinheiro tem mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Ela já foi reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), da qual é professora concursada, e estava à frente da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

Joana Guimarães é reitora da UFSB
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Séculos de exclusão e discriminação criaram a premissa do menor potencial. Frases como “Isso não é pra gente como nós”, “Nosso lugar é na cozinha”, entre outras, ouvidas de pessoas negras que estavam ao meu redor, acompanharam-me em grande parte da minha infância e adolescência. Mas eu me insurgi, resisti, reconfigurei a situação e cheguei até aqui. Porém, não foi fácil. E não é para nenhuma de nós.

 

Joana Guimarães

Desde que assumi o cargo de reitora na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), sempre me perguntam como é ser uma mulher negra ocupando um cargo em que tão poucas pessoas na minha condição estão presentes. Ao pensar sobre isso, vem à mente que a questão não é esse ou aquele cargo, mas a ocupação dos espaços de prestígio na sociedade que sempre foi algo de difícil alcance para pessoas negras. Estou na vida acadêmica como gestora desde 2006, quando assumi o cargo de diretora do campus da UFBA em Barreiras. Em 2011, fui para a vice-coordenação da Comissão de Implantação da UFSB. Em 2013, assumi a vice-reitoria dessa mesma universidade e, em 2018, o cargo de reitora, o qual exerço até aqui. Nessa trajetória, sempre fui a exceção que comprovava a regra do racismo.

Certamente a cor da pele define nossa posição na sociedade e como esta nos vê. Isso pode ser observado nas discussões sobre o desempenho dos cotistas na universidade. Havia e em certa medida ainda há uma preocupação com desempenho — fruto da concepção de que essas pessoas possuem dificuldades no aprendizado por conta da falta de exposição a elementos educacionais e culturais dominantes na nossa sociedade, tais como escolas renomadas, bons livros, cinema, teatro, museus — o que chamamos de capital cultural. Porém, não se levam em consideração as experiências comunitárias e culturais descentradas que também fazem com que, mesmo sem acesso a tudo isso, essa maioria minorizada desenvolva vivências que fazem com que não só tenham capacidade outras como a resiliência e um enorme potencial para agarrar as oportunidades que surgem à frente. Uma espécie de rebeldia contra a subalternidade determinada historicamente. Aliado ao fato de que pessoas negras devem estar onde estão porque esse é o seu lugar na sociedade — construiu-se a premissa dominante de que elas têm menor potencial que pessoas brancas.

No meu caso particular, quando adentrei esse mundo da gestão e, consequentemente, passei a ocupar cargos de destaque mesmo detendo todas as credenciais de uma egressa da Ivy League, não à toa, o racismo teimou em se rearticular em várias imagens de controle na tentativa de invisibilizar minha atuação como reitora e menoscabar a minha agência.

A intersecção entre racismo, machismo e pobreza inscreve, socialmente, as mulheres como pessoas com menor potencial para ocupar espaços de poder, sendo determinado a elas o cuidado com a família, com atividades relacionadas ao ambiente doméstico. Isso é, em grande medida, incorporado ao imaginário das próprias mulheres que, em muitos casos, se sentem culpadas ou impossibilitadas de investir na carreira, considerando que isso as afasta da sua função definida, historicamente, pela sociedade, que é a de cuidado com a família. Séculos de exclusão e discriminação criaram a premissa do menor potencial. Frases como “Isso não é pra gente como nós”, “Nosso lugar é na cozinha”, entre outras, ouvidas de pessoas negras que estavam ao meu redor, acompanharam-me em grande parte da minha infância e adolescência. Mas eu me insurgi, resisti, reconfigurei a situação e cheguei até aqui. Porém, não foi fácil. E não é para nenhuma de nós.

Essa breve reflexão conduz-me à resposta de que ocupar o cargo de reitora de uma universidade federal parece-me perfeitamente natural, em especial pelo fato de estar de volta, depois de 40 anos, à terra onde nasci e vivi a minha infância e parte da adolescência, onde tenho raízes familiares. Tudo isso faz com que eu tenha profunda relação com a região e compreenda a importância de uma instituição como a Universidade Federal do Sul da Bahia. Importante por saber o que teria significado para a vida de muitos dos meus colegas dos primeiros anos de estudo a existência de uma universidade pública na região, o quanto isso lhes teria impactado a vida. Além do impacto pessoal, há ainda o aspecto do desenvolvimento regional, com a possibilidade de construção de projetos de interesse da sociedade em todas as áreas do conhecimento, o que almejamos aqui na UFSB.

Para finalizar, deixo aqui o testemunho de que me sinto acolhida pelos colegas reitores e reitoras das universidades federais, por meio da Andifes, que, neste momento de dificuldade econômica, política e sanitária pelo qual passa o Brasil, agravado pelas enchentes no sul e extremo-sul da Bahia, tem se colocado firmemente numa rede de apoio, solidariedade e troca de experiências que muito tem nos ajudado a atravessar essa difícil conjuntura.

Joana Guimarães é reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

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A Universidade Federal da Bahia (Ufba) vai ofertar 4.550 vagas para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) no primeiro semestre (2021.1) e outras 1.540 para o segundo semestre (2021.2).

Outras instituições não vão ofertar vagas para o primeiro semestre. A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), por exemplo, informou que fará adesão somente ao Sisu 2021.2. A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) também vai ficar de fora do Sisu de 2021.1, segundo o Metro1. Já a adesão à seleção do segundo semestre de 2021 ainda será analisada.

CRONOGRAMA SISU
6 de abril – Início das inscrições
9 de abril – Encerramento das inscrições
13 de abril – Divulgação do resultado e início das inscrições para a lista de espera
14 de abril – Início do período de matrículas
19 de abril – Fim do período de matrículas e encerramento das inscrições para a lista de espera

O edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2021 foi publicado ontem (11) pelo Ministério da Educação (MEC). As inscrições para a seleção do primeiro semestre são gratuitas e podem ser feitas entre os dias 6 e 9 de abril, no site do programa. O resultado será divulgado no dia 13 de abril.

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Antônio Lopes traz seleção pessoal de textos em A bela assustada

A bela assustada, uma seleção pessoal de textos de Antônio Lopes, está sendo posta no mercado de livros pela editora itabunense A5, a partir deste mês. Com 260 páginas, a seleção recupera trabalhos publicados pelo cronista bueraremense em jornais e livros, e acrescenta vários textos inéditos.

Na apresentação, a professora Evelina Hoisel, titular de Teoria da Literatura da Universidade Federal da Bahia (UFBA), ex-diretora do Instituto de Letras da UFBA e coordenadora da Pós-Graduação do Programa de Letras e Linguagem (PPGLL), ex-presidente da Associação Brasileira de Literatura Brasileira (Abralic) e da Academia de Letras da Bahia, destaca:

São muitas as estratégias escriturais do cronista Antônio Lopes,
intérprete voraz de obras literárias e artísticas. Impressiona a argúcia
com que ele articula a matéria vivida em relatos engenhosamente
construídos, recorrendo ao diálogo com um variado repertório de
escritores, de artistas, de obras literárias, cinematográficas e musicais.

Para Marcel Santos, diretor da A5, “editar Antônio Lopes, justamente num livro-síntese de sua obra, é coisa que extrapola o campo dos negócios e se confunde com o prazer. Fico muito feliz por ele ter dado essa prova de confiança ao nos escolher para publicar sua antologia pessoal”. Segundo Marcel, com A bela assustada a A5 encampa um  projeto editorial ousado, imaginado por Lopes e executado por Ulisses Góes, projeto que, além do conteúdo literário, surpreende pela forma como foi concebido e executado, numa homenagem ao escritor argentino (nascido na Bélgica) Julio Cortázar, mas sem perder de vista uma plêiade de comunicadores regionais, pessoas a quem o autor respeitosamente lembra e saúda.

Bem humorado, Lopes diz supor que, “às vésperas dos 80 anos e, estatisticamente, de dar o suspiro derradeiro”, este será seu trabalho final, marco do limite da criação, uma espécie de despedida. A bela assustada seria, visto desse curioso ângulo proposto pelo autor, uma espécie de canto de cisne, o aprontar das malas a que se referiu o poeta famoso.

“Velho, desempregado, um tantinho preguiçoso e acometido por mazelas próprias da idade, decidi me despedir em grande estilo: pela lei das probabilidades, após esse lançamento, ocorrerá, ainda sem data e horário marcados, meu dilúvio pessoal. Enquanto seu lobo não vem, é louvar a vida (ou que dela resta), apesar da aspereza destes tempos”, resume o cronista. O livro está à venda no site www.a5editora.com.br – contato@a5editora.com.br.

Roberto Santos também foi reitor da UFBA e ministro da Saúde
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O governador Rui Costa decretou luto oficial de três dias na Bahia pela morte do ex-governador Roberto Figueira Santos, ocorrida na tarde desta terça-feira (9). Médico e professor, ele também foi reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

“Em nome do povo baiano, quero fazer uma homenagem a esse grande homem, de uma visão social extraordinária, que montou a rede dos centros sociais urbanos. Um homem visionário, que construiu, por exemplo, o que ainda hoje é o maior hospital da Bahia e do norte-nordeste, que é o Hospital Roberto Santos”, disse Rui.

Enpathos facilita acesso de empreendedores à consultoria especializada
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A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA) são as representantes da Bahia no ranking das melhores unidades do mundo da Times Higher Education (THE). O ranking foi divulgado nesta quarta (2) e a universidade sul-baiana aparece pela segunda vez entre as melhores.

De todas as universidades nordestinas que conseguiram se posicionar no ranking, apenas a Uesc e a Universidade Estadual do Ceará (Uece) são as estaduais incluídas. Em relação à colocação mundial, a Uesc conseguiu permanecer entre as 1001+. Em nota, a instituição observou que a posição de 2020 foi mantida, embora mais 130 universidades tenham aderido ao ranking, o que aumentou a concorrência.

O THE leva em consideração cinco aspectos para ordenar as 1527 universidades no mundo: internacionalização em pessoal, estudantes e pesquisa; renda proveniente da indústria através de transferência de conhecimento; números de citações que os professores têm em trabalhos de outros autores; reputação e renda da pesquisa, bem como o volume de artigos dos professores; e o ambiente de aprendizagem.

Este ano se destaca o número de artigos científicos de professores da Uesc publicados, bem como a citação deles em outros trabalhos, com o aumento de 13% e 29%, respectivamente. A perspectiva internacional também se sobressaiu, com um incremento de 8% em relação à nota recebida no ano anterior.

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Estudantes da rede estadual de educação em Itabuna não foram aprovados somente em universidades públicas no estado. Muitos alunos obtiveram notas para ingressar no ensino superior em, pelo menos, outros seis estados e optaram pela graduação distante do sul da Bahia.

Este é o caso do estudante Ygor Simões, aprovado no curso de Engenharia da Computação na Universidade do Estado de Minas Gerais. Simões está entre os alunos que concluíram o ensino médio no Complexo Integrado de Itabuna.

Ygor Simões sempre foi curioso e apaixonado pela área de tecnologia. Criado pelos tios, quem os considera como seus pais, Ygor conta que cresceu acompanhando tio-pai abrindo computadores e já entrou no ensino médio decidido a fazer uma graduação na área de tecnologia.

Autodidata, desde cedo começou a prestar serviços na área de segurança da informação. “Já atuo como freelancer para empresas que buscam profissionais para descobrir falhas em seus sistemas ”, diz. O jovem aprendeu os conceitos com os livros da área de tecnologia, quase todos em inglês, comprados com dinheiro dado pelos seus pais (tio-tia). “Eles sempre investiram em mim. Nunca faltou nada”, diz, reconhecendo o esforço da família.

Natan passou na UPS e UFSCAR; Emanuel Valença vai cursar Cinema em Sergipe e Ygor Simões, Engenharia Minas Gerais

Um contador de histórias desde criança. Estamos falando de Emanuel José Valença, aprovado no curso de Cinema da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O estudante, que concluiu o Ensino Médio no Complexo Integrado de Educação, está indo em busca da realização de um sonho de criança. Como não tem o curso na região, escolheu Sergipe.

Valença, que já está em Aracaju esperando o semestre começar, contou ao PIMENTA que gosta de contar histórias desde criança. “Meus pais perceberam que eu gostava de historinhas. Eles compravam quadrinhos e me incentivavam. Então, desde cedo tive essa paixão pela leitura e por escrever histórias e estórias. Eu só poderia cursar Cinema”, disse.

UM APROVADO EM DOIS CURSOS

Quem também decidiu por uma graduação em outro estado foi o estudante Natan Marques Menezes, que cursou o Ensino Médio no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães em Itabuna. Ele poderá escolher entre duas opções. O jovem foi aprovado em Biomedicina, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e em Biotecnologia, na Universidade de São Paulo.

Já Taynara Sousa, de 17 anos, optou por estudar Engenharia Química na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Ela sempre gostou das Ciências da Natureza e decidiu pesquisar sobre as graduações com as quais mais se identificaria para optar com segurança. “Fiz uma escolha bem pensada”.

Estudantes do Colégio Modelo de Itabuna foram aprovados em várias universidades

A jovem será a primeira da família em um curso superior. Filha de uma auxiliar de produção de uma fábrica em Itabuna e um mecânico, que mora em São Paulo, ela obteve 920 pontos na redação logo no primeiro Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A jovem fez o Ensino Médio no Complexo Integrado de Itabuna.

Outra com passagem pela rede pública que conseguiu aprovação foi a jovem Camila Ribeiro Rocha, do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães em Itabuna. Ela foi selecionada para o curso de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA). “Passei por causa do conteúdo dado na sala de aula. Nem parei para estudar em casa. Apenas prestei atenção nas aulas, assimilei os assuntos”.

Camila decidiu não se matricular porque o sonho é a carreira de aeromoça e até já começou a fazer o curso. “É um sonho que tenho desde criança. Quero muito trabalhar na área. Mas pretendo fazer, mais adiante, um curso superior. Ainda tenho tempo”, conta.

Mas outros colegas de escola de Camila já estão se preparando para começar a graduação, a exemplo de Mayara Jesus (Geografia),  João Vitor  (Administração), Flávia Jesus (Geografia), Wenddel Coelho (Física), Larissa Cruz (Letras), Janine Dias (Ciências Econômicas),  Maria Eduarda Gonzaga e Amada Santos (Medicina Veterinária). Todos na Uesc. Na Universidade Federal do Sul da Bahia, deverão estudar Tamara Paula (Interdisciplinar em Ciências), e Melissa Rocha (Artes).

Uesc sobe 55 posições em ranking das melhores universidades latino-americanas
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A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) confirmou a ascensão registrada em 2019 e aparece, novamente, em ranking mundial universitário da Times Higher Education World (THE). Desta vez, na edição específica para instituições de ensino superior (IES) de economias emergentes, edição 2020.

De acordo com a assessora de Relações Internacionais da Uesc, Ticiana Grecco Zanon Moura, o ranking analisou 533 universidades de 47 países, incluindo China, Índia, México, Taiwan e Turquia. “Das 296 universidades públicas brasileiras, somente 46 preencheram os critérios de avaliação”, afirma a assessora de Relações Internacionais.

“Nesse grupo, a Uesc ocupa 38ª posição entre as brasileiras. No que concerne a região Nordeste do Brasil, a Uesc ocupa o 6º lugar, atrás de grandes universidades, como a Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade de Fortaleza (Unifor), Universidade Federal da Bahia (UFBA) a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na Bahia, só a UFBA e a Uesc foram avaliadas”, explica a professora.

THE

Os Rankings Universitários da “Times Higher Education World” são as únicas tabelas de desempenho global que julgam as universidades por suas pesquisas em todas as principais missões: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectivas internacionais.Leia Mais

Ellen Barros, Guilherme, Brenda Ketlyn, do Colégio Modelo, e Samilly Kauany, Gustavo Salomão e Larissa Alves , do Félix Mendonça
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Entrar para uma universidade no Brasil é um sonho que parece distante para milhões de estudantes de baixo poder aquisitivo. Muitas vezes, a qualidade do ensino público, aliada a fatores como falta da incentivo dos pais e escassez de dinheiro até para pagar uma passagem, cria uma enorme barreira para o acesso a um bom curso no ensino superior. Mas, no sul da Bahia, mais de 400 estudantes do ensino médio conseguiram provar que é possível superar os obstáculos. A história de muitos deles será tema de uma série de reportagens exclusivas que o PIMENTA publica a partir desta semana.

Muitos dos futuros universitários estudaram sempre em escolas públicas em bairros periféricos de suas cidades e apostaram na educação como ferramenta de transformação social. Na lista dos que conseguiram pontuação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso no ensino superior neste ano estão filhos de donas de casas, porteiro, dona de bar, desempregados, motorista de ônibus, trabalhador rural, faxineira, pedreiros, servidores públicos,  comerciantes, dentre outros profissionais.

Na região do Núcleo Regional de Educação do Sul da Bahia (NRE-05), que abrange 26 municípios, pelo menos cinco escolas se destacaram pelo número de estudantes que obtiveram notas para ingresso em diversos cursos de graduação, via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e Universidade Federal da Bahia (UFBA), além de instituições de outros estados (assunto de outra reportagem da série).

No topo da lista de escolas com maior número de aprovados em Itabuna estão o Colégio da Polícia Militar de Itabuna, Colégio Universitário e Complexo Integrado de Educação de Itabuna, Colégio Estadual Félix Mendonça, Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães e Centro Integrado Oscar Marinho Falcão (Ciomf). Juntas, essas unidades tiveram cerca de 130 alunos aprovados para as mais diferentes áreas.A expectativa é que, pelo menos 80, estudantes ainda sejam chamados nas próximas listas.

MAIORIA ESCOLHEU A UESC

A maioria dos jovens foi aprovada para a Uesc. Os estudantes vão começar 2020 em cursos de graduação como Administração, Agronomia, Matemática, Engenharia de Produção, Direito, Letras, Medicina, Ciência da Computação, História, Matemática, Biologia, Pedagogia, Comunicação Social e Química.

Estudantes aprovados ao lado de professores do Félix Mendonça

Entre os aprovados estão Larissa Alves, primeiro lugar no curso de Pedagogia, e Samilly Kauany, quarta colocada em Economia. Quem também conseguiu uma vaga na Uesc foram os estudantes Gustavo Salomão, no curso de Educação Física; Ellen Barros Barcelar, em Matemática; Guilherme Lima da Silva, em Administração, e Brenda Ketlyn Silva de Jesus, em Ciências Biológicas. Ellen, Guilherme e Brenda estudaram no Modelo, no Lomanto. Larissa, Samilly e Gustavo são do Felix Mendonça, no Sarinha Alcântara.

Por sinal, o Félix Mendonça registrou, neste ano, um número recorde de candidatos que garantiram vagas no ensino superior. São mais de 30 alunos aprovados, 26 deles na Uesc, instituição que aparece entre as 60 melhores do país no Ranking Universitário da Folha (RUF). No geral, são 10 estudantes aprovados a mais que na edição anterior, quando pouco mais 20 de conseguiram êxito. A escola teve estudantes aprovados em mais de 10 cursos de graduação.

O CPM de Itabuna, no bairro Jardim Primavera, mais uma vez, está celebrando o sucesso de uma metodologia de ensino. Cerca de 30 alunos foram aprovados em cursos de graduação, 27 deles na Uesc. A escola conseguiu aprovação em cursos como Engenharia (Civil, Elétrica e Química), Direito, Ciência da Computação, Agronomia, Geografia, Matemática, Biologia e Educação Física. Além disso, aprovou Levy Jardim no curso de Estatística da UFBA.

O CPM teve, ainda, quatro estudantes aprovados em Direito, que é um dos cursos mais concorridos em universidades públicas em todo País. Um aumento significativo em relação à edição anterior do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), quando um aluno conseguiu a pontuação para ingressar no curso.

Os estudantes, pais e professores do Modelo, no bairro Lomanto Júnior, também estão em festa. De 120 alunos que fizeram o Enem no ano passado, ao menos, 32 conseguiram aprovação e outros 30 estão na lista de espera. Muitos não ficaram com a vaga na primeira chamada por causa de uma colocação, mas estarão nas próximas listas de aprovados.

No Ciomf, no bairro Santo Antônio, são, por enquanto, 21 aprovados em cursos como Direito, Economia, Matemática, Química e Enfermagem. A expectativa da vice-diretora Isis Conrado Haun é que, pelos menos, outros 14 estudantes estejam nas próximas chamadas para ingresso em universidades públicas na Bahia. No ano passado, foram 32 aprovados.

O Complexo Integrado de Educação, no bairro São Caetano, foi outra escola que conseguiu um alto índice de aprovação de estudantes no ensino público superior. A unidade tinha 41 alunos cursando o último ano do ensino médio e, desse total, 35 fizeram as provas do Enem ano passado, sendo que 23 foram aprovados na Uesc, UFSB, Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e Universidade Federal de Sergipe (UFS). Atualizado às 21h57min.