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A comissão que cuida do projeto institucional da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), presidida pelo ex-reitor da Ufba, Naomar Almeida, estará em Itabuna nesta sexta-feira, 14, para apresentar a proposta à sociedade civil. Representantes de outras cidades da região também foram convidados para o evento, que acontece das 8 às 14 horas, no Centro de Cultura Adonias Filho.

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Helenilson Chaves

 

Devemos ser extremamente gratos àqueles que conseguiram a instalação da Universidade Federal do Sul da Bahia, mas é preciso avançar no sentido de que ela venha a funcionar como um centro de disseminação de oportunidades.

 

A implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia, que terá sede em Itabuna, é fruto de ampla mobilização de todos os segmentos da sociedade organizada. Uma grande conquista para a nossa região.

A implantação de uma universidade federal vai bem além de sua estrutura física. É preciso criar as condições necessárias para que a Ufesba proporcione o surgimento de oportunidades para os sulbaianos, através do conhecimento a ser conquistado.

Estrutura física adequada e cursos que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico e intelectual são a combinação perfeita para que possamos ter na universidade um instrumento que atenda aos anseios da população.

Devemos ser extremamente gratos àqueles que conseguiram a instalação da Universidade Federal do Sul da Bahia, mas é preciso avançar no sentido de que ela venha a funcionar como um centro de disseminação de oportunidades, num momento em que o Sul da Bahia passará por grandes transformações com a chegada de empreendimentos como o Porto Sul, a Ferrovia Oeste-Leste, o Gasoduto da Petrobrás e a rede de distribuição de gás natural da Bahiagás.

Para que possamos ter à disposição as imensas potencialidades oferecidas pela Ufesba, é preciso que nossos governantes também invistam na base do sistema educacional, com um ensino fundamental e médio de qualidade e a valorização dos professores.
Somos mais do que uma mistura de negros, índios e brancos. Somos um povo que, tendo oportunidades de se desenvolver, fazemos do espírito empreendedor a nossa marca.

E a educação é e sempre será o caminho para a cidadania. Temos no Grupo Chaves, através da Fundação Manoel Chaves, um exemplo de que a educação transforma.

Crianças e adolescentes que frequentam a escola e os cursos oferecidos pela Fundação demonstraram que quando a semente é plantada, a colheita é fértil. Muitos deles já chegaram à Universidade Estadual de Santa Cruz, em cursos como Medicina Veterinária, Educação Física e Administração. Outros já estão no mercado do trabalho, a exemplo de ex-alunos hoje funcionários do Banco do Brasil, ou iniciando seus próprios negócios.

A educação de qualidade, da base ao topo, é a garantia de um futuro melhor para nossa região.

Helenilson Chaves é empresário.

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Ricardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com

 

Eis que surgem os bairristas, alegando que a Ceplac não pode abrigar os cursos da Ufesba, pelo singelo motivo de que a sede regional não fica em Itabuna, mas em Ilhéus.

 

Já é lugar comum falar que Ilhéus e Itabuna são cidades que se complementam, mas a ideia ainda enfrenta a resistência de uma rivalidade pouco sensata, estimulada em passado recente por uma estúpida disputa territorial, cujo estopim foi a construção de dois supermercados no limite entre os dois municípios.

As expressões de bairrismo foram tão patéticas, que não titubeamos em tratar o assunto com a importância e seriedade que ele merecia. Ou seja, nenhuma. Aqui mesmo neste blog, cunhamos o pomposo título “A Batalha de Quiricós”, uma ironia que fazia referência à ilha situada nos fundos do Atacadão, onde passa a linha divisória.

Enquanto uns se preocupavam com a linha que divide, deixavam-se de lado as tantas questões que unem e são capazes de, realmente, promover o desenvolvimento regional. Muito mais do que a arrecadação de impostos gerada pelos empreendimentos instalados nas cercanias de Quiricós.

Há anos se discute a ideia de transformar Ilhéus e Itabuna em uma região metropolitana, proposta que será fatalmente concretizada pela simples razão de que a política não pode andar de costas para a realidade. Juntas, as duas cidades terão força e poderão enfrentar problemas que não são pequenos, como a recuperação do Rio Cachoeira e a destinação do lixo, entre outros.

No mundo real, que desdenha de bairrismos, Ilhéus e Itabuna já estão juntas. Seja pela proximidade física, seja pela logística que aproveita da melhor forma o que cada uma tem a oferecer. Quantos moradores de Itabuna trabalham em Ilhéus, e vice-versa?

O complexo logístico que está para ser instalado em Ilhéus, com o Porto Sul e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), atrairá empresas não somente para esta cidade, mas para toda a região. Como lembrou o governador Jaques Wagner, após a emissão da Licença Prévia do porto pelo Ibama, não haverá fábricas ou siderúrgicas nas imediações da retroárea do terminal marítimo de Aritaguá. Ou seja, as indústrias terão que se instalar em outras partes do próprio município de Ilhéus e em outros da região. De qualquer forma, o desenvolvimento que se vislumbra é regional, não municipal.

O tema é aqui colocado em função da ideia do deputado federal Josias Gomes, que propõe a instalação da reitoria da futura Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba) em Itabuna, e a utilização da sede regional da Ceplac para a implantação de cursos da instituição de ensino. O argumento do parlamentar é o de que esse caminho adiantaria em dois anos o início do funcionamento da universidade, antecipando-o de 2017 para 2015. Considera ainda a conveniência de aproveitar estruturas que se encontram ociosas na Ceplac.

Diante da proposta, eis que surgem os bairristas, alegando que a Ceplac não pode abrigar os cursos da Ufesba, pelo singelo motivo de que a sede regional não fica em Itabuna, mas em Ilhéus. Essa é uma mentalidade que precisa ser vencida para que a região avance e a rivalidade entre Itabuna e Ilhéus fique restrita ao Clássico do Cacau, o famoso confronto entre o Azulino e o Colo Colo.

Ricardo Ribeiro é advogado, blogueiro e se sente um “italheense”.

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Geraldo: relator.

Será sul-baiano o relator, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, do projeto de implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba). Geraldo Simões foi escolhido para a relatoria pelo presidente da CCJ, Ricardo Berzoini, também do PT.

Pelo projeto de lei 2.207/2011, a Ufesba terá reitoria em Itabuna e campi em Teixeira de Freitas e Porto Seguro. Com 36 cursos, a ideia é que a universidade oferte 11,1 mil vagas e 36 cursos quando o projeto estiver concluído.

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O projeto para a criação da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba) foi aprovado nesta quarta-feira (31) pelo colegiado da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

A proposta é que a universidade seja entregue em quatro anos, com dois campi a ser construído em Porto Seguro e Teixeira de Freitas, e uma sede em Itabuna. Mais de 30 cursos de graduação e pós-graduação devem ser criados, atendendo 11 mil estudantes. Informações do Política Livre.

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Geraldo diz que Mercadante ainda desconhece pasta da Educação.

O deputado federal Geraldo Simões e o líder do PT na Câmara dos Deputados, Jilmar Tatto, entraram com requerimento de audiência com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para reafirmar a posição da bancada baiana de instalar a sede da Ufesba em Itabuna.
O parlamentar itabunense destacou que o projeto de lei 2.207/2011, enviado pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso, já define o município “como sede e foro” da Ufesba, tendo Teixeira de Freitas e Porto Seguro como multicampi. O pronunciamento do ministro Mercadante, em defesa da sede em Porto, causou estranheza à bancada.
Geraldo acredita que o ministro “respeitará a decisão da bancada baiana” como havia manifestado na Câmara ontem, embora tenha defendido a sede na Cidade do Descobrimento. O deputado lembra de mensagem enviada à presidente Dilma em 26 de agosto do ano passado, assinada pelos ministros Fernando Haddad (Educação) e Miriam Belchior (Planejamento),  que os estudos apontaram para a necessidade de implantação da reitoria da Ufesba em Itabuna.
A mensagem fala de universidade com 36 cursos de graduação e meta de atender a 11.110 alunos na graduação e pós-graduação. “O modelo institucional e acadêmico a ser adotado para a implantação da Ufesba será multicampi. Inicialmente, contará com dois campi, nos municípios de Porto Seguro e Teixeira de Freitas, além da sede no município de Itabuna”.

DERROTA NA CÂMARA

O PIMENTA conversou há pouco com Geraldo, que ameaça posição dura contra a gestão federal. “Votei favorável ao governo em todas as matérias enviadas para a Câmara. Mas se acontecer esse fato absurdo, ele [o governo] será derrotado no Congresso. Porém, não acredito que isso [mudança de sede da Ufesba] aconteça”.
O parlamentar contesta Mercadante quanto à “necessidade de entendimento” da bancada baiana no Congresso quanto à localização da sede da Ufesba. “A bancada já se entendeu. Tanto é que se definiu pela reitoria em Itabuna, por 37 votos a 2”.
Geraldo acredita que o equívoco cometido pelo novo ministro da Educação ocorra porque o mesmo ainda “não tomou conhecimento das ações e projetos da Pasta”. “Por isso, estou combinando com meus líderes do PT e a bancada baiana para explicar ao ministro os passos dados até a definição de Itabuna como sede da reitoria”.
Sobre a posição de Mercadante, Geraldo a considerou dúbia. “Não quero avaliar as belezas de Porto Seguro. Estamos discutindo posição política e um projeto para região tão importante como o sul da Bahia”.
Geraldo afirma que a bancada não está passiva nesta discussão. Ainda segundo ele, o PL da Ufesba será posto em votação na próxima semana na Comissão de Trabalho, conforme diálogo mantido com o presidente da comissão, deputado Eudes Xavier.
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Wenceslau Júnior: reação (Foto Pimenta).

Cresce o burburinho em Salvador e Brasília de que Itabuna corre sério risco de perder a reitoria da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba) para Porto Seguro. Lideranças regionais comunistas, como a deputada Alice Portugal e o vereador Wenceslau Júnior, ouviram da boca de grandes figuras do governo baiano a confirmação de que, realmente, há “movimentação nesse sentido”. Ou seja, o município ficaria com o campus, mas a reitoria seria deslocada para o extremo-sul.
O vereador Wenceslau Júnior acredita que a movimentação para retirar de Itabuna a reitoria da Ufesba tenha a participação de políticos do Sudeste do país, que ainda não engoliram o fato de o sul da Bahia receber grandes projetos como o Porto Sul e a Ferrovia Oeste-Leste. “Ainda não saberia dizer se tem ingrediente político nesse bolo, mas há movimentação, sim”, afirma o vereador itabunense.
Wenceslau defende mobilização regional para que o município sedie a reitoria. Para ele, qualquer mudança significaria desgaste para a presidente da República, Dilma Rousseff, pois o próprio governo federal anunciou Itabuna como destino da reitoria (relembre aqui), além do campus. O vereador, no entanto, reconhece que o município tem caminhado lentamente para não perder o projeto.
Na próxima segunda (19), às 14h30min, o pré-projeto da Ufesba será apresentado na reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador. Uma comissão criada pela Ufba para acompanhar a instalação da universidade federal sul-baiana estará em Itabuna na sexta 23. “Se essa ideia de tirar a reitoria de Itabuna se configurar, vamos resistir”, diz o vereador.
Itabuna tem pelo menos quatro áreas para instalar o campus da universidade (veja aqui). A estas opções, Wenceslau Júnior acrescenta uma área nas proximidades da indústria téxtil Trifil, entre as BRs 415 e 101. “Teríamos ali um grande semianel rodoviário”, diz, apontando o campus como indutor de desenvolvimento.

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Cidades do sul e extremo-sul mobilizam-se para definir as melhores localizações para os campi da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba). Itabuna estuda, pelo menos, quatro áreas para o campus do município e que abrigará a reitoria (sede). Já no extremo-sul, os deputados Amauri Teixeira (PT) e Jânio Natal (PRP) articulam para que o campus de Porto Seguro seja instalado nas imediações da BR-367, próximo ao Centro de Convenções.
No entendimento dos dois parlamentares federais, seria o local que permite fácil acesso a estudantes de outros municípios, por estar próximo da BR-101 e da vizinha (e próspera) Eunápolis. Requerimento neste sentido foi entregue por Amauri e Jânio ao ministro da Educação, Fernando Haddad.

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A proposta orçamentária 2012 enviada pelo Governo Federal ao Congresso, ontem, prevê a realização de concurso público para contratar 1.755 funcionários e professores da futura Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba).
O vereador Wenceslau Júnior (PCdoB) acredita que este é um sinal claro de que o Governo Dilma “tem a intenção de implantar logo a Universidade, e iniciar urgentemente as suas atividades acadêmicas”.
Wenceslau antecipou que a Câmara de Vereadores local criará uma comissão para acompanhar a instalação da Ufesba, que terá campi em Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas. Itabuna foi escolhida a sede administrativa (reitoria) da universidade.

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Aquele lance macabro de outro dia, quando uma ruma de sindicalista invadiu o plenário da Câmara de Ilhéus com velas, caixão e cânticos fúnebres, assombrando centenas de velhinhas que estavam ali para receber homenagem dos vereadores, ilustra bem os tempos vividos pela política nesse eixo torto Ilhéus-Itabuna.
A falta de seriedade não poupa nem as vovós e é sabido que essa raça de políticos desalmados e vorazes só têm consideração mesmo pelo que lhes favorece a conta bancária, como se viu no caso dos dez fantasmas da mesma Câmara de Ilhéus. Um esquema que desviou R$ 83.700,00 dos cofres públicos em três meses.
Como se percebe, as coisas andam mesmo fúnebres no legislativo municipal, onde caixões e fantasmas formam congestionamento . E o que é mesmo de morte é ser denunciado pelo vereador Aldemir Almeida, conhecido por maquinar estranhas operações na rede pública de saúde e por ter sido um dos beneficiários do velho mensalinho de Valderico Reis, entre outras traquinagens.
O presidente Dinho Gás, com sua pinta de ingênuo, faz cara de paisagem de quem não está entendendo nada. E na porta da funerária – ou melhor, da Câmara – alguém abordou o vereador com uma pergunta capciosa: “vai se safar, Dinho?”
É a treva…
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O vereador petista ilheense Paulo Carqueja, o outro caça-fantasmas da Câmara, é esperado há mais de três meses para assumir o comando da Secretaria Municipal da Saúde. Carqueja impôs a condição de receber a Secretaria organizada e em condições de prestar um bom serviço.
Talvez assuma o cargo em 2099…
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Após a mobilização do GAC (Grupo do Almoço Cevado), não teve jeito: a presidenta Dilma finalmente sentiu a poder de pressão itabunense e autorizou a instalação da Universidade Federal na cidade.
E quem deve colocar o assunto na pauta de sua próxima reunião é a Alambique (Academia de Letras, Arte, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Utopias Etc). A questão agora é definir o local do campus, que a Alambique até aceita que seja na Ceplac…
Chiadeira mesmo vai ser se alguém sugerir a desativação do Katikero para que no lugar do boteco seja instalada a universidade…
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Anda sumida a vereadora Rose Castro, de Itabuna, que faz companhia a Clovis Loiola no ostracismo. Juntos, eles emplacaram sucessos nas sessões plenárias, como a famosa falta de “cloro” para que fosse votado um projeto (pérola de Loiola) e a pedrada de Rose que, numa discussão com outro vereador, disse que não entraria no “inquérito” da questão…
Com Rose e Loiola apagados, as páginas políticas perdem totalmente a graça.
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O presidente do PSDB de Itabuna, José Adervan, deverá ter as asas cortadas no toco. No ninho tucano, vigora a regra do “vale quanto pesa” e as aves eleitas não respeitam os cabelos brancos do dirigente.
Adervan, retado da vida, esperneia em papel-jornal. Mas vai acabar empastelado.
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Leitor deste blog não mostra espanto diante da possibilidade de união entre os ex-prefeitos Fernando Gomes e Geraldo Simões, que eram inimigos desde criancinha.
O atento e conformado internauta recorre à sabedoria popular: “É assim mesmo, meu amigo – Deus faz, o vento espalha e o diabo ajunta”…
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Até a próxima!

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Pesquisador da Unicamp e produtor de cacau e chocolate no Sul da Bahia, Gonçalo Guimarães Pereira é um dos defensores de que parte da estrutura da sede regional da Ceplac, na rodovia Ilhéus-Itabuna, seja utilizada pela futura Universidade Federal do Sul da Bahia, que terá campus e reitoria em Itabuna e campi em Porto Seguro de Teixeira de Freitas.
O deputado federal Geraldo Simões disse que é frontalmente contrário à proposta. Ele defende que a reitoria e o campus da Ufesba sejam localizados em Itabuna:
– Houve uma grande mobilização para que se fizesse justiça com Itabuna, com a participação da bancada baiana e do governador Wagner e não há sentido em levar uma parte do campus para Ilhéus.
Confira mais no Blog do Thame

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Marco Wense

Raimundo Vieira, sem dúvida o fernandista dos fernandistas, o fernandista-mor, é o grande responsável pelo namoro político entre os ex-prefeitos.

O ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes de Oliveira, que já governou a cidade por quatro vezes, é a “noiva” mais cobiçada da sucessão de 2012.
O ex-patinho feio da política tupiniquim pode até escolher o noivo que achar mais interessante e atraente. Tem três opções: 1) Um magrinho de nariz alongado. 2) Um moreno com cabelos brancos. 3) Um jovem comunista.
E por falar na inusitada aproximação entre GS e FG, o aposentado marinheiro Raimundo Vieira tem uma difícil missão: uma audiência de Fernando Gomes com o governador Jaques Wagner.
Raimundo Vieira, sem dúvida o fernandista dos fernandistas, o fernandista-mor, é o grande responsável pelo namoro político entre os ex-prefeitos.

UFESBA

O vereador Wenceslau Júnior, do PCdoB, tem razão quando diz que a luta por uma universidade federal no sul da Bahia vem desde os tempos da política estudantil.
É óbvio que o parlamentar se refere a então Fespi, hoje Universidade Estadual de Santa Cruz, quando o edil participava do movimento pelo ensino público.
É bom lembrar que a turma do Partido Democrático Trabalhista, o PDT do saudoso Leonel Brizola, autor da famosa frase “A educação é a prioridade das prioridades”, também marcou presença em todas as reivindicações.
Na época, este modesto comentarista político, até hoje filiado ao PDT – meu primeiro e único partido –, exercia o cargo de presidente do Diretório Acadêmico de Direito, o DA de Direito.
Marco Wense é articulista da Contudo.

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O secretário de Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa, afirmou ao PIMENTA que existem, no momento, quatro opções de área para instalação do campus da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba) no município.

Além da região de Ferradas, outras sugestões apresentadas ao prefeito Capitão Azevedo foram a área entre o Santa Inês e Mutuns, no semianel rodoviário, e às margens da BR-101, entre Itabuna e Itajuípe. Uma quarta fica próximo ao Hospital de Base, encravando o campus no centro de uma região próxima, ao mesmo tempo, das BRs 415 e 101. Esta não foi sugerida pela equipe de Educação do governo.

De acordo com Gustavo Lisboa, estas são as primeiras opções para avaliação. Antes de definir a área, porém, a discussão inicial, acredita, é sobre o projeto de universidade que queremos. “É discussão que não deve ficar restrita a Itabuna, mas envolver as outras cidades [Porto Seguro e Teixeira de Freitas, que também terão campus da Ufesba]”, diz.

O secretário enfatiza, ainda, a necessidade de mobilização regional para que o projeto [outorga] de criação das universidades seja logo aprovado pelo Congresso Nacional e pelo Conselho Nacional de Educação.
Quanto às discussões sobre melhor localização para o campus itabunense, Lisboa diz que duas das áreas sugeridas (entre Santa Inês e Mutuns ou Itabuna-Itajuípe) aliviariam o trânsito central de um fluxo vindo de outros municípios, além de servir de indutor de desenvolvimento para qualquer uma das duas opções.

Estas duas, diz o secretário, foram consideradas boas ideias pelo prefeito Capitão Azevedo, e se juntaram a mais citada: Ferradas-Nova Ferradas. Lisboa considera importante para a autoestima itabunense que a sede da Ufesba seja construída em Itabuna, descartando a sede regional da Ceplac, que fica em solo ilheense. A discussão passa longe de bairrismo, mas de valorização de uma conquista.

O também professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) alerta para a necessidade de pensar a Ufesba para além de uma instituição com cursos técnicos de nível superior. Pelo menos, esta é a impressão anotada a partir das discussões de determinada parte do empresariado.

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Wenceslau Júnior | wenceslauvereador@gmail.com

Sem a pressão popular exercida na região sul, certamente não teríamos alcançado esta vitória.

Finalmente o sonho de ver criada uma Universidade Federal do Sul da Bahia se torna realidade. Terça-feira, dia 16, a presidenta Dilma anunciou a política de expansão do ensino superior, na qual foi incluída a criação da nossa universidade.
Embora muitos atores reivindiquem a paternidade da criação da UFESBA, alguns com algum fundamento, outros sem qualquer participação, o que importa é o resultado desta batalha travada, especialmente nos anos de 2009 a 2011.
Vários deputados federais baianos participaram desta luta, principalmente na reta final, ocasião em que a bancada de senadores e deputados federais baianos deram uma verdadeira demonstração de unidade política em torno da reivindicação.
É fundamental destacar a participação dos movimentos sociais neste processo. Sem a pressão popular exercida na região sul, certamente não teríamos alcançado esta vitória.
A Câmara Municipal de Itabuna, através do nosso mandato de Vereador, apoiado nos mandatos dos deputados federais do PCdoB, Alice Portugal e Daniel Almeida, iniciou em 2009 uma articulação política que extrapolou as fronteiras de Itabuna e ganhou a região.
No início se pensava em um Campi da UFBA aqui, na oportunidade, em março de 2009 trouxemos o então reitor Naomar Almeida. Em seguida, mudamos o foco e passamos a reivindicar a criação de uma nova Universidade.
Foram realizadas Sessões Especiais em Câmaras de Vereadores e debates em Escolas, mobilizando a população regional. Cidades como Itajuípe, Camacan, Uruçuca, Coaraci, Itacaré, Canavieiras, Ibicaraí, Jussari, Ubatã, entre outros municípios, se envolveram efetivamente na luta coroada com uma grande passeata realizada no dia 30 de novembro de 2009.
Em 2010, tanto eu quanto Alice Portugal, candidatos a deputado estadual e federal, respectivamente, colocamos como plataforma política prioritária a luta pela a criação da universidade do sul da Bahia.
Os sindicatos ligados à CTB, a UJS, o DCE-UESC, a Associação Comercial de Itabuna, a OAB, os clubes de serviço, as Câmaras de Vereadores e Lojas Maçônicas da região participaram efetivamente do movimento.
No dia 12 de maio de 2011, em audiência solicitada pelo nosso mandato e articulada pela bancada baiana, finalmente o Ministro da Educação, Fernando Haddad, ao receber o documento reivindicatório, sinalizou positivamente para a criação da Universidade do sul da Bahia.
Durante todo este processo, o Governador Jaques Wagner teve um papel destacado na defesa da implantação da nossa universidade.
Após uma disputa política com o município de Porto Seguro, finalmente Itabuna, que já havia assegurado um Campi, conseguiu ser contemplada como sede da futura Reitoria.
É importante ressaltar que foi a luta suprapartidária que conseguiu incluir a região sul nesta política de expansão.
Agradecemos à Presidenta Dilma, ao governador Wagner, à bancada de Senadores e Deputados Federais da Base, mas parabenizamos, principalmente, a todos que de alguma forma se envolveram nesta vitoriosa luta.
Defendemos a instalação da futura universidade em Ferradas, homenageando o centenário de Jorge Amado, como forma também de revitalizar aquela comunidade.
Wenceslau Júnior é advogado, professor da Uesb, coordenador do Comitê Ufsulba e presidente do PCdoB de Itabuna.