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Ação da Prefeitura com o Unicef auxilia adolescentes em Uruçuca

Numa ação conjunta das secretarias de Assistência Social e de Saúde com o Selo Unicef, a Prefeitura de Uruçuca promoveu palestra sobre prevenção da gravidez na adolescência. O evento fez parte do conjunto de ações educativas que vêm sendo desenvolvidas pelo Selo Unicef aproveitando a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. O evento foi realizado na sede do CRAS e reuniu, aproximadamente, 30 adolescentes.

O secretário de Saúde de Uruçuca, Marcos Pereira, falou sobre o suporte que é oferecido às jovens mães e ressaltou a importância da prevenção. A técnica de enfermagem Paula Freitas falou sobre o uso de preservativos e explicou a maneira correta de utilização. Paula ainda respondeu dúvidas dos ouvintes.

As jovens também tiveram oportunidade de ouvir palestra de psicóloga do Creas sobre os impactos de uma gravidez não planejada. A secretária de Assistência Social, Karine Siqueira, e a mobilizadora do Selo Unicef, Raynalle Nascimento, destacaram a importância de os jovens procurar por acompanhamento médico, não só para aprender como se evita uma gravidez, mas para saber como não adquirir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

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Itabuna continua perigosa para adolescentes
Itabuna continua perigosa para adolescentes

O Índice de Homicídios na Adolescência 2014 (IHA) divulgado nesta quarta-feira (11), em Brasília, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), indica que Itabuna é o segundo município brasileiro mais perigoso para os adolescentes dentre aqueles acima de 200 mil habitantes.  Quando incluídas as localidades  com mais de 100 mil moradores, Itabuna fica atrás de municípios como Eunápolis e Lauro de Freitas.

A pesquisa aponta que, em 2014,  o índice de letalidade para adolescentes no município de Itabuna foi de 11,88 para cada mil pessoas na faixa etária de 12 a 18 anos.  O estudo mostra que a quantidade de mortes esperadas para esta faixa etária saltou de 24 em 2013 para 37 no ano seguinte, conforme gráficos aos quais o PIMENTA teve acesso.

No Índice de Homicídios na Adolescência, Itabuna ficou atrás apenas de Serra, no Espírito Santo.  O município da região da Grande Vitória registrou IHA de 12,71 em 2014, com 90 mortes esperadas de adolescentes.

OUTROS BAIANOS

Na Bahia, além de Itabuna, estão entre os municípios mais perigosos para adolescentes, Camaçari, na 4ª colocação (10,64 de IHA),  Vitória da Conquista na 11ª posição (8,12), Feira de Santana, que figura na 18ª posição (6,92); seguido de Salvador (19ª), que teve índice estimado de 6,87 homicídios para cada mil adolescentes.

O levantamento analisa os homicídios de adolescentes de 12 a 18 anos em 300 municípios com mais de 100 mil habitantes. O IHA é calculado para cada grupo de mil pessoas entre 12 e 18 anos. A partir da análise das informações de 2014, os pesquisadores concluíram que 3,65 adolescentes correm o risco de ser  assassinados antes de completar o 19 anos.

No relatório, os pesquisadores afirmam que, se as condições que prevaleciam em 2014 não mudarem, entre 2015 e 2021, cerca de 43 mil adolescentes poderão ser morto nesses 300 municípios brasileiros analisados.

O Índice de Homicídios na Adolescência é elaborado em parceria entre o Unicef, o Ministério dos Direitos Humanos (MDH), o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-Uerj).

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unicefA Organização das Nações Unidas (ONU) lançou hoje (15) uma carta de 18 crianças afetadas pela violência em todo o mundo, para pedir aos líderes mundiais “um mundo mais seguro”.

As 18 crianças – que retratam as situações de diferentes países – lembram que “a cada cinco minutos, em algum lugar do mundo, uma criança morre em consequência da violência”. Elas pedem às lideranças no mundo que acabem com essa prática e construam um mundo mais seguro para as crianças, diz o texto, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

De acordo com os últimos dados do Unicef, uma em cada dez, dos 120 milhões de jovens com menos de 20 anos, já foi vítima de relações sexuais forçadas. Cerca de um quarto das jovens entre 15 e 19 anos (quase 70 milhões) afirmam ter sido vítimas de algum tipo de violência física desde os 15.

“Fomos forçadas a abandonar as nossas casas, a combater como crianças-soldados e a trabalhar como escravas domésticas. Fomos violadas, espancadas e atacadas em nossas próprias comunidades. Vimos, impotentes, os nossos pais, irmãos e amigos serem mortos à nossa frente. Memórias com essas são como murros no estômago e deixam-nos apavoradas. Nenhuma criança deveria ter um início de vida assim”, afirmam na carta, promovida pelo embaixador de boa vontade do Unicef, David Beckham.

Em setembro, os líderes mundiais vão se reunir em busca de um acordo sobre os novos objetivos globais para o desenvolvimento, um plano de ação para os próximos 15 anos.

Um quinto das vítimas de homicídio no mundo é formado por crianças e adolescentes com menos de 20 anos, lembra a agência da ONU.

A carta do Unicef destaca a “epidemia de violência” contra as crianças e inclui testemunhos de sobreviventes do violento conflito no Sudão do Sul, abusos sexuais na Islândia, tráfico de crianças no Paquistão e violência em Portugal.

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