Roseneide Sena ministra formação para gestores públicos em Salvador
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A Universidade Salvador (Unifacs) promove, nesta terça-feira (7), às 14h, oficina sobre a captação de recursos da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, voltada para gestores públicos. O trabalho de formação será conduzido pela coordenadora do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre, Roseneide Sena, com mediação da professora Maria Elisa Pessina.

Roseneide representa o estado do Norte do País na parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A oficina é uma prévia do 11º Seminário de Pesquisa em Administração. O objetivo é apresentar as oportunidades e os instrumentos de captação de recursos internacionais como fonte de financiamento de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, segundo os organizadores.

“É um espaço de capacitação das pessoas que fazem o dia a dia da gestão pública. Num cenário de escassez de recursos e de pressão social para a melhoria das políticas públicas, a cooperação internacional é uma saída para atrair investimentos para os municípios e o estado”, explica ao PIMENTA o professor Henrique Oliveira Campos, da Pós-graduação em Administração da Unifacs, programa responsável pelo Seminário e pela oficina.

A atividade será presencial, no Laboratório 12 da Unifacs, no Campus Tancredo Neves (CTN), situado na Avenida Tancredo Neves, 2131, no bairro Caminho das Árvores. A inscrição é gratuita e deve ser feita neste link. A oficina tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação.

Embaixador Paulo Pacheco (ao centro) recebe comitiva baiana no Chile
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Começa a ganhar forma o projeto piloto do Consórcio Cabruca, resultado de parceria do Centro Público de Economia Solidária do Litoral Sul (Cesol-LS) com a Agência de Internacionalização e Exportação (Aiex). O objetivo da iniciativa é abrir mercados internacionais para os chocolates finos produzidos no sul da Bahia.

“A gente criou o Consórcio, inicialmente, com quatro marcas: Modaka, Natucôa, Benevides Chocolates Finos e Chocolates da Ju”, explica ao PIMENTA o professor Henrique Campos Oliveira, coordenador da Agência, projeto de extensão da Unifacs. O grupo fez sua primeira missão internacional em Santiago, no Chile, onde participou do Espacio Food & Service, no final de setembro. “É uma feira muito grande da área de alimentos, principalmente, restaurantes e franquias”, acrescenta Henrique.

Para o coordenador do Cesol-LS, Thiago Fernandes, a viagem internacional foi um momento importante de visibilidade para as marcas do sul da Bahia acompanhadas pelo Centro Público, que é ligado à Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado (Setre). “Isso mostra a força e a pujança da economia solidária de nossa região, ganhando o mundo e mostrando, no exterior, o quão importante é esse trabalho de produção coletiva”, disse.

RODADAS DE NEGÓCIO

Viagem teve rodadas de negócio, exposição em feira e visita a centro de distribuição

O Brasil foi o país homenageado no evento. Para garantir presença, o Consórcio Cabruca teve o apoio da gerente do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), a ilheense Patrícia Orrico, que liderou o estande baiano na Feira.

Para Henrique, o Consórcio Cabruca já deu provas de que será capaz de impulsionar a exportação dos chocolates finos do sul da Bahia. “Tivemos excelentes rodadas de negócio no Chile. Iniciamos as tratativas com três distribuidoras; uma maior, de uma rede de supermercados; e duas específicas da área de produtos orgânicos”. Segundo ele, consorciados, os produtores diluem custos de promoção e de operação, além de coordenar melhor suas relações com órgãos governamentais.

A comitiva brasileira também contou com a presença da empresária Marcela Tavares, da marca de chocolates finos Cacau do Céu, uma das precursoras desse mercado no sul da Bahia.

LITERATURA E CHOCOLATE

Paloma Amado, Vinícius de Moraes, Neruda e Jorge Amado, em 1956 || Foto Arquivo Nacional

A comitiva baiana apresentou o Consórcio Cabruca ao embaixador brasileiro no Chile, Paulo Soares Pacheco. “Ele gostou muito, elogiou o projeto e se mostrou disponível, com a possibilidade da Bahia e o chocolate da região serem homenageados no 7 de setembro de 2024”, relata Henrique ao PIMENTA.

No Chile, um dos motes que o Consórcio pretende aproveitar é a amizade do poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973) com o escritor grapiúna Jorge Amado (1912-2001). A ideia é criar uma linha de produtos relacionando literatura e chocolate. Ao grupo, a Embaixada brasileira assegurou apoio no diálogo institucional com a Casa Neruda.

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Uesc é a melhor entre as estaduais e a segunda no geral, segundo MEC

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) é a segunda melhor instituição de ensino superior baiana, ficando atrás apenas da Universidade Federal da Bahia (Ufba), segundo ranking do Ministério da Educação (MEC).

O ranking foi elaborado com base no Indicador de Qualidade da Educação Superior 2016, baseando-se nos resultados do Índice Geral de Cursos (IGC). A Uesc obteve nota 3,2309, enquanto a Ufba alcançou 3,6627.

Dentre as universidades estaduais, a Uesc foi a melhor classificada. A segundo com melhor desempenho foi a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), com 3,0531. Dentre as particulares, a melhor do ranking foi a Universidade Salvador (Unifacs), com 2,6529. Confira o ranking mais abaixo.

O IGC é calculado com base na média de três conceitos no último triênio. São eles o Conceito Preliminar de Curso (CPC), o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) dos cursos das instituições avaliadas e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) dos cursos de mestrado e doutorado.

RANKING BAIANO

1° Universidade Federal da Bahia (Ufba) – 3,6627
2º Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) – 3,2309
3º Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) – 3,0714
4º Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) – 3,0531
5º Instituto Federal Baiano (IFBaiano) – 3,0120
6 º Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) – 3,0104
7º Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) – 2,7874
8º Instituto Federal da Bahia (IFBA) – 2,7714
9º – Universidade Salvador (Unifacs) – 2,6529
10 º Universidade do Estado da Bahia (Uneb) – 2,3774
11º Universidade Católica do Salvador (Ucsal) – 2,2324

QUALIDADE

A avaliação do Conceito Preliminar de Curso (CPC), que avalia a qualidade dos cursos de bacharelado e graduação tecnológica, leva em conta quatro critérios: os professores (corpo docente); o desempenho dos formandos no Enade; o que a graduação agregou ao aluno e, por fim, a opinião dos alunos sobre o curso. As notas variam entre 1 e 5.Leia Mais

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Uesc perdeu duas posições no ranking anual da Folha (Foto Robson Duarte).
Uesc perdeu duas posições no ranking anual da Folha (Foto Robson Duarte).

Apesar de leve melhora na nota, a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) caiu duas posições no ranking universitário anual divulgado pela Folha. Era 63º em 2015 e ficou em 65º neste ano, embora a nota tenha saído de 53,91 para 56,68. Foi a menor queda dentre as quatro instituições de ensino superior estaduais.

O Ranking Universitário Folha (RUF) leva em conta desempenho nas áreas de ensino, pesquisa, inovação, internacionalização e mercado.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) se saiu melhor entre as universidades públicas e particulares na Bahia, na 14ª posição, com nota 86,94, ante a 15ª posição no ano passado (85,33). A escala vai de 0 a 100.

A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) figura em 64ª posição, com 58,99, porém era 60ª no ano passado (56,36). A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) aparece em 93ª colocação, nota 43,87. Era 81ª em 2015, com 45,34.

Das estaduais públicas, a pior colocada foi a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), com 41,69 e 104ª posição. Já em 2015, aparecia em posição melhor (79ª), com nota 47,45.

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) também caiu. De 107º (37,10) para 121º (36,33) agora.

MELHOR PARTICULAR DA BAHIA É 123ª

A melhor entre as particulares da Bahia é a Unifacs, figurando na 123ª posição com a nota 36,13, abaixo da obtida em 2015, quando alcançou o 103º lugar e a nota 38,05.

Com 25,58, a Católica (Salvador) é apenas a 159ª em 2016. Melhorou em relação ao ano passado, período em que figurou na 164ª colocação com nota 19,64. As demais não figuram na lista, que reúne 195 instituições de ensino superior públicas e privadas.

O ranking deste ano é liderado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desbancando a Universidade de São Paulo (USP), com nota 97,46 contra 97,03.