Inscrições no Sisu serão abertas nesta segunda-feira (19)
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O Ministério da Educação (MEC) liberou a consulta de vagas para o segundo processo seletivo de 2023 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A edição ofertará 51.277 vagas, de 1.666 cursos de graduação. São 65 instituições de educação superior assinaram o Termo de Adesão ao Programa.

Os interessados podem consultar as ofertas por vaga, curso e instituição, por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior — Sisu. As inscrições para o processo seletivo do segundo semestre de 2023 do Sisu terão início nesta segunda-feira (19) e vão até quinta-feira (22), pelo Portal Único de Acesso. O resultado será divulgado dia 27 deste mês.

a maior parte das ofertas de vaga para o Sisu 2023/2 está concentrada nos estados do Rio de Janeiro (13.221), Minas Gerais (8.038), Bahia (4.869), Piauí (4.422) e Paraíba (3.728). Ao todo, 24.726 vagas são para ampla concorrência e 22.560 para cotas. Para ações afirmativas próprias da instituição são reservadas 4.011 vagas.

CURSOS

o curso com mais vagas ofertadas foi o de Pedagogia, com 2.011 ofertas, seguido de Administração (1.697); Ciências Biológicas (1.543); Direito (1.485); Matemática (1.429); Química (1.380); Medicina (1.343); Física (1.311); Engenharia Elétrica (1.248) e Engenharia Civil, que está ofertando 1.222 vagas.

Entre as instituições de educação superior que mais ofereceram vagas estão: Universidade Federal Fluminense (UFF), com 4.096; Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 3.811; Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 3.063; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), 2.485; Universidade Federal do Piauí (UFPI),, 2.292.

Seguidas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), 2.217; Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), 1.835; Universidade Estadual do Piauí (Uespi), 1.690; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), 1.650; e Universidade Federal da Bahia (UFBA), 1.598 vagas.

O Sisu 2023/2 ofertará 26.352 vagas para o turno integral, 16.327 para o noturno e 4.293 para o matutino. O turno vespertino conta com 3.897 vagas e a modalidade de Educação a Distância (EaD) com 428. Acesse aqui o Portal do Sisu.

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O professor Paulo César Miguez de Oliveira é o novo reitor da Universidade Federal da Bahia. Eleito em 1º de junho, ele assumi o cargo nesta segunda-feira (15) para um mandato de quatro anos. O decreto de nomeação presidencial foi publicado na última sexta-feira (12).

Paulo César Miguez foi eleito com 54 votos no Colégio Eleitoral, que referendou os mais de 10 mil votos diretos recebidos de docentes, discentes e técnicos em pleito informal organizado pelas entidades representativas das três categorias.

Professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos, Paulo César Miguez de Oliveira foi vice-reitor nos últimos oito anos, na gestão do reitor João Carlos Salles.

QUEM É

Graduado em ciências econômicas pela UFBA (1979), mestre em administração (1995) e doutor em comunicação e cultura contemporâneas (2002), Miguez ingressou na UFBA como docente em 2009. No IHAC, foi coordenador do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade entre 2010 e 2012.

Antes de ingressar na UFBA, foi docente da UFRB (2006-09) e assessor especial do Ministro Gilberto Gil e secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, de 2003 a 2005, além de membro do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, entre 2009 e 2011.

Estudante é aprovado em duas universidades para cursar Medicina
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Do Correio 24h

O baiano Elias Neto, de 21 anos, foi aprovado no curso de Medicina em duas universidades federais, após os primeiros resultados divulgados pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que é utilizado pela maior parte das universidades públicas do país, como critério de entrada em seus cursos. O sistema leva em consideração a nota do Enem.

Elias fez 787,59 pontos, e conseguiu resultado para entrar no curso de Medicina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e da Universidade Federal da Bahia (Ufba) de Vitória da Conquista.

Ele ainda tem chances de vaga no curso de Salvador, da Ufba, mas já escolheu cursar a Univasf, com sede em Petrolina (PE), cidade vizinha da baiana Juazeiro. O jovem de Salvador se considera um caso de candidato “adverso” para o curso de Medicina por conta do pouco tempo de estudo que teve.

“Eu sou um caso relativamente adverso de candidato. Eu comecei a estudar do meio do ano para frente. Eu tinha trancado a matéria de Engenharia Química no quarto semestre. Eu fiz de 2019 até metade de 2020. Aí eu tive que fazer um intensivo. Uma rotina bem pesada, porque o tempo é menor para estudar os conteúdos e você precisa estudar tudo. Eu tive um respiro maior por conta do adiamento do Enem, de novembro para janeiro”, contou.

FOCADO

De olho nas vagas, Elias decidiu focar totalmente nos estudos. “É muito difícil conciliar os estudos com qualquer outra coisa porque é um curso muito concorrido e qualquer ponto vale muito, então se você tem oportunidade de estudar 100% para estudar Medicina, estude porque cada décimo é importante, e eu vi no Sisu o quanto isso impactou”.

O baiano já havia obtido resultados expressivos em 2019, quando foi aprovado no curso de Engenharia Química da Unicamp, de onde é egresso. Ele tinha projetos em andamentos na Universidade de Campinas e havia ganhado uma bolsa, quando decidiu trocar a Engenharia Química pela Medicina.

“Eu tinha projetos em andamento. Eu tinha acabado de ganhar uma bolsa pela faculdade. Quando surgiu essa ideia de fazer Medicina, ela colocou em dúvida tudo o que eu estava fazendo na universidade e eu tive que pensar bastante sobre essa mudança”, disse.

“START PARA MEDICINA”

O ‘start’ para a Medicina veio da vontade de ajudar às pessoas e de conseguir colocar em prática ensinamentos recebidos em casa, a gentileza, a educação e o cuidado com as pessoas. “O que me motivou pra fazer Medicina foi essa questão do contato, e ser uma contribuição, uma missão, que é algo que na minha cabeça faz muito mais sentido, essa questão de ajudar, de curar, de fazer pelas pessoas usando a técnica, mas também a gentileza, a educação. Eu acho que é mais fácil fazer isso na Medicina do que na engenharia, porque é uma questão de convivência”, conta Elias.

A família de Elias que conta com enfermeiras, advogados, administradoras, pedagogas, engenheiros e jornalistas, agora terá o primeiro médico. Motivo de orgulho para a mãe Joseane Góes. “É um orgulho que não cabe em mim. Uma sensação que nunca imaginei sentir. Eu sabia que ele era um menino estudioso e podia ter um grande futuro, mas estar vivendo isso é algo que até me falta palavras” afirma.

É um menino preto da periferia, da Cidade Baixa, com todas as dificuldades, ele chegou lá e vai ser um futuro médico. Além do ser humano incrível que ele é, que vai fazer dele um médico com olhar humano e muito competente. Por tudo isso, tenho muito orgulho de estar vivendo isso e agradeço muito a Deus”.

ESTUDIOSO DESDE CRIANÇA

Segundo ela, Elias sempre foi estudioso e curioso, e que por isso, ela não precisava pegar no pé do jovem para que ele estudasse. O foco de Elias era dar uma vida melhor aos pais. “Ele sempre foi estudioso. Eu nunca precisei pegar no pé. Ele sempre quis saber, sempre foi curioso, dizia que queria estudar para dar uma vida melhor a mim e ao pai dele, porque para estar aqui hoje, passamos por muita coisa, não foi pouca não”, disse.

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concursosA Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) prorrogou o prazo de inscrição no concurso público para servidor técnico-administrativo. Os interessados têm agora até dia 30 para efetuar inscrição.
A prorrogação ocorreu por causa da greve da Polícia Militar e a paralisação da Polícia Civil. O prazo seria encerrado nesta terça (22).
O concurso oferece 92 vagas, sendo 43 para nível médio e 49 para nível superior. A inscrição para cargos de nível médio custa R$ 80,00 e os de nível superior, R$ 100,00.
Além da UFSB, também foram prorrogadas as inscrições nos concursos públicos da UFOB (Universidade Federal do Oeste Baiano) e Ufba (Universidade Federal da Bahia).
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NUM SÓ DIA, DUAS PEDRADAS NOS JORNAIS

Ousarme Citoaian

No mesmo fim de semana, recebo duas pedradas, vindas de veículos diferentes, mas igualados no mesmo desleixo com a linguagem. Um dos principais diários de Itabuna estampa no alto da página: “Gisnática Laboral em alta no setor empresarial”; e o dito mais importante jornal do Nordeste, de Salvador, saiu-se com esta pérola, também num título: “O medo não é só da mulher. Não tem haver com gênero”. Um caso, além dessa incômoda gisnática, tem o agravante da rima (“laboral-empresarial”), o que já condenaria o título. O outro (pela relevância do jornal) é ainda mais grave.

OS ERROS NOS ESPREITAM TODO O TEMPO

Quem conhece, mesmo sem aprofundar-se, a rotina de uma redação sabe que os erros nos espreitam todo o tempo. Mas há erros e erros (até já abordamos aqui os famosos erros de digitação, outrora chamados erros de imprensa). Escrever gisnática (em vez de ginástica) é erro de digitação, ao levar o “s” para um lugar estranho. É acidente de trabalho que precisa ser atendido pelo próprio redator, o editor ou por um profissional em extinção, chamado revisor). Nada justifica (principalmente em letras grandes) que chutes na canela cheguem às bancas e atinjam leitores incautos.

DIFERENÇA ENTRE ACIDENTE E IGNORÂNCIA

Mais difícil ainda é aceitar como “normal” que um redator (muito provavelmente com formação universitária) grafe tem haver em lugar de tem a ver, pois aqui não se trata de simples derrapagem a que todos temos direito, mas de ignorância crassa de princípios elementares de língua portuguesa. Como disse um cínico, “herrar é umano”, mas se a gente usa mais a borracha do que o lápis, é preciso desconfiar. Não entendo que um grande jornal tenha o direito de cometer erros desse nível. Em qualquer boa escola de segundo grau essa construção receberia um zero bem grande e redondo.

A LEI DE LAVOISIER NO TEXTO LITERÁRIO

O crítico Hélio Pólvora compara a literatura a uma olimpíada, afirmando que “na boa literatura a lanterna de Diógenes passa de mão em mão, como tocha olímpica”. O autor de Itinerários do conto acrescenta que as consequências desse caminhar da tocha “são as aparentes imitações, que, na verdade, aproximam temperamentos, sensibilidades, experiências comuns”. Passando de uns para outros, a arte recebe acréscimos que a engrandecem, de sorte que nada é propriamente novo, mas transformado, uma espécie de Lei de Lavoisier. Por mais criativo que pareça o autor (foi assim que entendi), sempre há alguém que o inspirou e motivou.

O TEXTO RESULTA DE TRABALHO COLETIVO

Para Hélio, nada acontece por acaso em literatura, sendo esta uma obra de arte coletiva. “Para cada grande escritor que surge (…) em língua portuguesa, haverá sempre uma geração ou mais de escritores diversos que prepararam alicerces às suas descobertas”, afirmou o crítico em 1985, em palestra na Universidade Federal da Bahia. Por ser a literatura um trabalho “de equipe”, matéria que se transforma ao longo da existência, ao agregar autores diversos, ela cria dificuldades extras para os não iniciados, como eu. É muitas vezes torna-se difícil separar a homenagem e a deslealdade: citação e pastiche, referência e plágio .

A OLAVO BILAC O QUE É DE OLAVO BILAC

Tenho consciência de que a citação possa, diante de leitores menos atentos, soar como apropriação indébita, mesmo assim a uso. Há pouco, empreguei aqui, sem aspas nem nada, a expressão “nasceu pequeninho, como todo mundo nasceu”, uma referência (tomara que) óbvia a Caymmi; também reproduzi, aspeado, o verso “[Em que Camões] chorou no exílio amargo, o gênio sem ventura e o amor sem brilho”, citação intencional clara do soneto “Língua portuguesa”, de Olavo Bilac. Não me apropriei de produção alheia, apenas considerei que os leitores não exigem bula, e precisam ter sua inteligência respeitada. Mas vou tomar mais cuidado.

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE ANTÔNIO OLINTO

O jornalista João Lins de Albuquerque (foto), ex-chefe da Divisão de Língua Portuguesa da Rádio das Nações Unidas (ONU) em Nova York, tem na praça o livro Antônio Olinto – memórias póstumas de um imortal. É uma entrevista com o mineiro Antônio Olyntho Marques da Rocha (Ubá/MG 1919-Rio/RJ 2009), de quem extraiu histórias magníficas. Intelectual dos mais aparelhados que o Brasil produziu, Olinto (vejam que ele “consertou” o pernóstico Olyntho) brilhou em várias atividades, sobretudo a de professor: latim, português, história da literatura, francês, inglês e história da civilização. Seu livro Jornalismo e Literatura foi adotado em diversos cursos de jornalismo..

NOME QUE DISPENSA APRESENTAÇÕES

Antônio Olinto (foto) é uma das melhores justificativas para o lugar-comum “dispensa apresentações”. Como “apresentar” alguém que foi, com invulgar entusiasmo, professor, jornalista, crítico literário, autor de dicionários e de gramática, ensaísta, autor de literatura infantil, acadêmico (ocupou a Cadeira nº 8 da Academia Brasileira de Letras), contista, romancista, poeta – e ainda encontrou horas vagas para se dedicar às artes plásticas? É melhor não identificá-lo por nenhuma dessas habilidades, pois qualquer delas nos levaria ao pecado da omissão. Chamemo-lo, simplesmente, de Antônio Olinto. Para quem o conhece deve ser suficiente.

MURUCUTUTU, SAFADO, LUPANAR E SAUDADE

Em matéria para O Globo, Olinto perguntou a dez escritores, por telefone, qual era a palavra mais bela da língua portuguesa. Guimarães Rosa escolheu murucututu, segundo ele, uma corujinha amazônica, afirmando que “nenhum país tem uma palavra tão bonita quanto esta, cinco ´us´ numa palavra só”. Jorge Amado (foto), provocador, preferiu safado (de Safo, a poeta grega), mas Roberto Marinho vetou a publicação, o que levou o escritor a escolher outra: lupanar. “Pior ainda!”, lamentou Olinto, pois esta é que não seria publicada mesmo. Ele disse que lupanar é uma palavra bonita, mas que safado era de “um mau gosto atroz”. A vitoriosa no concurso de Globo foi… saudade.

PALAVRAS COM SEDUÇÃO E ENCANTO

Para Antônio Olinto, alegria era a palavra mais bonita da língua portuguesa. Ele conta que, em Londres, viu uma casa em cuja fachada estava escrito: “Alegria”. Sem pensar duas vezes, tocou a campainha, ouvindo de um inglês meio atônito a explicação: “Eu morei no Brasil um bom tempo e achava a palavra alegria tão bonita que, quando voltei, resolvi decorar a entrada da minha casa com ela!”. Eu tenho cá comigo algumas palavras que acho muito bonitas: encanto e sedução, por exemplo. E você, quer entrar no jogo e dizer quais as duas palavras que mais o seduzem ou encantam na língua portuguesa? Parece que cometi um trocadilho…

“FASCINANTE” CANÇÃO QUE VIROU MANIA

Fascinação enraizou-se na MPB a ponto de a gente nem lembrar que ela é francesa. De 1905, a canção só chegou à língua portuguesa em 1943, na versão de Armando Louzada, gravada por Carlos Galhardo. Foi mania nacional, aliás, mundial: teve registros de Dinah Shore, Nat King Cole, Jane Morgan (para o filme Amor na tarde, de 1957), Connie Francis, Dean Martin, Edith Piaf, Pat Boone, Demis Roussous. Entre nós, foi entoada, além de Galhardo, por Nana Caymmi, Agnaldo Rayol, Francisco Petrônio, José Augusto, Agnaldo Timóteo, Jorge Vercillo e até por uma dupla chamada Sandy e Júnior .
</span><strong><span style=”color: #ffffff;”> </span></strong></div> <h3 style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>E FRED JORGE CRIOU CELLY CAMPELLO!</span></h3> <div style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>No auge do sucesso, em 1965, a música teve uma versão no Brasil, gravada por Agnaldo Timóteo. Como costuma ocorrer com as

A GRANDE VOZ DA NOVELA “O CASARÃO”

Em 1976, quando ninguém mais queria saber de Fascinação, a música foi incluída no álbum Falso Brilhante, de Elis Regina, e daquele momento em diante tornou-se um dos temas românticos mais presentes no repertório da cantora – com a luxuosa ajuda das novelas O Casarão/1976 e O profeta/2006, ambas da Globo, de que fazia parte da trilha sonora. Mais tarde, com sua reconhecida criatividade, o SBT também teve Fascinação como tema (e título) de novela, só que na voz de Nana Caymmi. Tem mais: em 2007, com a letra em francês, o tema foi usado em Piaf – um hino ao amor, filme baseado na vida de Edith Piaf.

VERSÃO CORRIGIU FRAQUEZAS LITERÁRIAS

Canção de amor desesperado, bem ao feitio das escolhas de Piaf, a versão brasileira é “leve”, e poeticamente mais consistente, no estilo dos nossos letristas românticos. (curiosidade: nos mais de 30 versos de  Fascination não há esta palavra nem uma vez). As fraquezas literárias saltam logo nos primeiros versos: Je t’ai rencontrée simplement/ Et tu n’as rien fait pour chercher à me plaire (algo como “Eu lhe encontrei simplesmente/ E você nada fez para tentar me agradar”). Louzada corrigiu isto, com o lirismo de “Os sonhos mais lindos sonhei/ De quimeras mil um castelo ergui”. Com (letrista) brasileiro não há quem possa. Clique e veja/ouça.

(O.C.)