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Valtércio foi eleito pelo Pleno do TST
Valtércio: indicado à vaga no CNJ.

Durante sessão realizada nesta segunda (26), o Pleno do Tribunal Superior do Trabalho (TST) elegeu o desembargador Valtércio de Oliveira, do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5), da Bahia, para a compor o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na vaga destinada a magistrados de segundo grau. A indicação do nome de Valtércio será analisada no plenário do Senado Federal.

Além de Valtércio, o Pleno do TST também elegeu o juiz Francisco Luciano de Azevedo Frota, da 3ª Vara do Trabalho de Brasília, para a vaga de magistrados de primeiro grau. Assim que aprovados pelo Senado, os juízes cumprem mandato de dois anos nas vagas no CNJ.

Graduado em Direito pela Fespi, hoje Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) em 1982, Valtércio de Oliveira foi aprovado em concurso de juiz do Trabalho em 1987. Chegou a titular da Vara do Trabalho de Itamaraju, por merecimento, em 1990. A pedido, foi removido para a Vara de Eunápolis em 1991. Depois, em 1992, para a 2ª Vara de Ilhéus.

Valtércio tem especialização em Processo Civil pela Uesc, onde foi professor substituto da cadeira de Direito Civil de 1999 a 2001. Tornou-se desembargador em 2001, tornando-se presidente do TRT 5 (Bahia) no período 2013/2015. As vagas de magistrados do Trabalho no CNJ são ocupadas por Gustavo Tadeu Alkmin, do TRT do Rio de Janeiro, e o juiz Carlos Eduardo Oliveira Dias, titular da 1ª Vara do Trabalho de Campinas (SP). Os respectivos mandatos serão encerrados em 31 de agosto.

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Para Fernandes, Cargill teve "Vitória de Pirro".
Fernandes: Cargill teve “Vitória de Pirro”.

Acostumado a vitórias na justiça trabalhista, o lado mais fraco sofre derrotas de vez em quando. Veja o caso do embate judicial na unidade moageira de cacau da Cargill em Ilhéus. Os trabalhadores da multinacional vão receber menos do que os colegas de outras indústrias do mesmo setor em Ilhéus e em Itabuna.
A campanha salarial se arrastava desde junho e a Cargill batia pé. Não aceitava o piso salarial a R$ 1.060,00 nem tíquete-alimentação a R$ 650,00, propostos pelo Sindicacau, representante dos trabalhadores.
A peleja foi parar no Tribunal Regional do Trabalho e acabou decidida na última quinta. Os desembargadores julgaram a causa. Deu empate em 2 a 2 e o presidente, Valtércio Oliveira, foi chamado para o voto minerva. Cravou pela proposta da empresa. Ou seja, piso de R$ 990,00 e tíquete a R$ 633,00.
Para o presidente do Sindicacau, Luiz Fernandes, apesar do resultado desfavorável aos trabalhadores, derrota maior sofreu a Cargill, “que teve prejuízos com a greve, com advogados e criou uma insatisfação muito grande com os trabalhadores”. Vitória de Pirro, na leitura do sindicalista. Pela sentença, a multinacional terá 30 dias para pagar toda a diferença acumulada de junho até agora.