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Vane segue na base do "não sei se vou ou se fico"
Vane segue na base do “não sei se vou ou se fico”

O futuro político do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PRB), continua a ser um grande mistério. A pessoas próximas, o gestor municipal já afirmou por diversas vezes que não deseja tentar a reeleição, chegando a animar possíveis substitutos, como é o caso do vice Wenceslau Júnior.

No entanto, caso haja uma reviravolta nos humores do prefeito, ainda é bem possível que ele retorne para seu antigo partido, o PT. Esse projeto tem a assinatura de petistas de alto coturno, principalmente do deputado federal Josias Gomes, atual secretário de Relações Institucionais da Bahia.

A justificativa é de que o ingresso de Vane no PT ajudaria a unificar os partidos de centro-esquerda em Itabuna para 2016, além de promover uma mudança na correlação de forças que compõe o governo municipal.

O efeito colateral seria tirar o deputado federal Geraldo Simões da corrida sucessória. Aliás, uma eventual candidatura do parlamentar é vista como fator de divisão, que facilitaria as pretensões do tucano Augusto Castro de conquistar o poder municipal.

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Wenceslau2 coletiva www.pimenta.blog.brO vice-prefeito de Itabuna, Wenceslau Júnior (PCdoB), admitiu hoje, em entrevista ao programa Resenha da Cidade (Rádio Difusora), a possibilidade de ser candidato a prefeito em 2016. A candidatura comunista, segundo ele, está condicionada a uma eventual decisão do prefeito Claudevane Leite (PRB) de não tentar a reeleição.

Segundo o vice, a primeira opção do PCdoB é reconduzir o gestor municipal para um novo mandato. Porém, se Claudevane refugar, o comuna se apresenta como substituto natural.

Nos bastidores, circula a informação de que o prefeito já teria sinalizado o desejo de pendurar as chuteiras em dezembro do ano que vem. Diante disso, Claudevane chegou a fazer um apelo para que os comunistas e evangélicos que coabitam no centro administrativo busquem uma harmonia em prol da sucessão.

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Vane tem preferido o sossego da bela Canavieiras (Foto Pimenta).
Vane tem preferido o sossego da bela Canavieiras (Foto Pimenta).

O prefeito Claudevane Leite não tirou férias, mas é (muito) pouco visto no Centro Administrativo Firmino Alves. Nos últimos meses, Vane gasta mais o tempo na bela Canavieiras. Maldosos de plantão dizem que o gestor itabunense foi tomar umas aulas com o colega Almir Melo, prefeito de Canes.

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marco wense1Marco Wense

A tábua de salvação de Geraldo Simões são as pesquisas de intenção de votos para a sucessão municipal de 2016. Em todas elas, GS aparece na frente, empatado tecnicamente com Fernando Gomes.

Discordo do falatório de que o petista Geraldo Simões esteja perto do seu fim político, como apregoa o antigeraldismo, hoje protagonizado por Davidson Magalhães, figura-mor do PCdoB.

Que Geraldo Simões vive o seu pior momento político é inconteste e inegável. Sua derrota para o Parlamento federal, impedindo o terceiro mandato consecutivo, é fato complicador.

A imprudente, descabida e atabalhoada candidatura do filho Tiago Feitosa a deputado estadual fica como a causa principal da não recondução de Geraldo Simões ao Legislativo.

Geraldistas mais lúcidos tentaram dissuadir Tiago Feitosa da ideia de se lançar candidato. Mas logo desistiram: o filho era mais renitente do que o pai.

O inferno astral de GS não se resume só a seu fracasso eleitoral na eleição de 2014. O enfraquecimento político decorre de um somatório de acontecimentos.

O início de tudo, do desmoronamento político, foi o lançamento da candidatura de Juçara Feitosa na segunda tentativa de torná-la prefeita de Itabuna, contrariando o então governador Jaques Wagner.

O morador mais ilustre do Palácio de Ondina temia, com toda razão, em decorrência da cisão oposicionista, uma vitória do candidato do DEM, Capitão Azevedo (reeleição).

A sorte de GS é que Vane do Renascer, hoje Claudevane Leite, saiu vitorioso. Se o democrata ganha, seria um Deus nos acuda para o teimoso ex-alcaide de Itabuna, cujo sonho era ser o primeiro-damo.

Geraldo continua respirando, avalia Wense.
Geraldo continua respirando, avalia Wense.

Sem seguir uma ordem cronológica, de memória e sem consultas, alguns posicionamentos de GS: 1) Defendeu a candidatura de Waldir Pires ao Senado. Deu no que deu: Otto Alencar eleito senador. 2) Não queria Everaldo Anunciação no comando do PT. Deu no que deu: Anunciação é o presidente estadual da legenda. 3) Torceu intensamente pela derrota de Josias Gomes. Deu no que deu: Josias, além de se reeleger, é o secretário de Relações Institucionais do governo Rui Costa. 4) Trabalhou contra Aldenes Meira. Deu no que deu: o comunista é reconduzido à presidência da Câmara de Vereadores. 5) Queria Wáater Pinheiro como candidato do PT a governador. Deu no que deu: Rui Costa eleito no primeiro turno. 6) Ainda tem Davidson Magalhães assumindo o mandato de deputado federal.

A tábua de salvação de Geraldo Simões são as pesquisas de intenção de votos para a sucessão municipal de 2016. Em todas elas, GS aparece na frente, empatado tecnicamente com Fernando Gomes.

Essa viabilidade eleitoral deixa Geraldo Simões vivo. Esse momentâneo favoritismo é seu balão de oxigênio. A sabedoria popular diria que GS não é nenhum “cachorro morto”.

Geraldo Simões continua respirando, mesmo com dificuldades.

Marco Wense é articulista político do Diário Bahia.

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Vane e representantes da Tel assinam escritura de doação (Foto Pedro Augusto).
Vane e representantes da Tel assinam escritura de doação (Foto Pedro Augusto).

A Tel Telemática e Marketing pode inaugurar filial em Itabuna no final de abril e espera gerar até três mil empregos ao final do próximo ano. Ontem, representantes da empresa e o prefeito Claudevane Leite assinaram a escritura de doação de área onde será instalada a Tel Telemática, no espaço da antiga feira livre do Conceição.
Quando anunciou a sua instalação em Itabuna, a Tel Telemática previa a criação de 2,5 mil empregos em até um ano. Novos clientes permitirão gerar mais empregos em Itabuna. Serão investidos R$ 15 milhões na unidade em Itabuna, segundo Bartolomeu Brito, presidente da Telemática

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Bispo Marinho pressiona Vane.
Bispo Marinho pressiona Vane.

O prefeito Claudevane Leite está sendo pressionado pela cúpula estadual do PRB, tendo à frente do deputado federal Bispo Marinho.
Vendo minguar as chances de obter espaço no Governo Rui Costa, Marinho tem dito a Vane que ele poderá ser expulso do partido a qualquer momento por ter apoiado o petista. Como se sabe, Marinho e o PRB preferiram Paulo Souto (DEM) na disputa estadual.
A ideia é pressionar Vane para obter boquinhas no governo estadual. O prefeito itabunense – que ganhou muitos pontos com Rui Costa ao contrariar o PRB – não tem levado a sério o queixume.

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marco wense1Marco Wense
Nem chegou 2015 e lá vem Marco Wense com 2016, é o que vou escutar durante toda semana no Café Pomar, tradicional ponto de encontro para o bate-papo político e o famoso cafezinho.
Se for um médico pediatra, que gosta de usar o palavreado da profissão no dia a dia, vai questionar a prematuridade da análise, que ela nasceu antes do tempo.
Alguns leitores vão buscar o ditado popular de que não se deve colocar a carroça na frente dos bois, que o artigo é intempestivo, consequência dos devaneios políticos do modesto colunista.
A discussão sobre a sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB) já é assunto obrigatório. E a maior dúvida é se o chefe do Executivo vai disputar o segundo mandato (reeleição).
Ora, ora, se está na boca do povo e a voz do povo é a voz de Deus – Vox Populi, Vox Dei –, então nada de precipitado e extemporâneo: o processo sucessório já começou.
A primeira legenda a colocar lenha na fogueira da sucessão é o PSDB do prefeiturável Augusto Castro. Pessoas bem próximas do tucano espalham que Vane não será candidato porque tem um acordo com o PCdoB.
São favas contadas a candidatura de Geraldo Simões pelo Partido dos Trabalhadores. O único petista com condições eleitorais para disputar o Centro Administrativo Firmino Alves.
O DEM de Maria Alice, ex-dama de ferro do ainda vivo fernandismo, tem a opção do médico Antonio Vieira, que não esconde a vontade, o esforço e a determinação de ser o candidato da legenda.

Bandeira é citado como nome do PDT.
Bandeira é provável como nome do PDT.

O presidente estadual do PDT, deputado Félix Júnior, não abre mão de candidatura própria. Dois nomes são citados nos bastidores da legenda brizolista: o do médico Antonio Mangabeira e do juiz Marcos Bandeira.
Tem Leninha Alcântara, a Leninha da Autoescola Regional. O problema é que a simpática postulante não sabe o que quer. É sempre hesitante, sem lado, politicamente sem rumo. É a Leninha versus Leninha.
O PMDB de Renato Costa, o PPS de Mariana Alcântara, o PTB do vereador Ruy Miscócio Machado e o PV do também edil Glebão não terão sequer pré-candidatos. São coadjuvantes.
O grande mistério é se Claudevane Leite vai disputar o segundo mandato. A decepção do alcaide com os políticos e a desilusão com a política são cada vez mais perceptíveis. Saltam aos olhos.
O chamado “núcleo duro” do vanismo, representado por Oton Matos, Marcos Cerqueira e Silas Alves, respectivamente controlador-geral, secretário de Finanças e chefe de gabinete, vem fracassando nas diversas tentativas de diminuir o PCdoB.
Geraldo Simões e Augusto Castro torcem para que o pega-pega entre comunistas e anticomunistas fique mais acirrado. Petistas e tucanos falam até em conflito com viés religioso.
Adianto aos assíduos clientes do Café Pomar, sempre ávidos e ansiosos por informações, que nem o próprio Vane sabe se será ou não candidato à reeleição. Pelo andar da carruagem, não.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Oton Matos e Marcos Cerqueira perderam na Câmara e agora no TCM
Oton Matos e Marcos Cerqueira perderam na Câmara e agora no TCM

Membros do “núcleo duro” do governo Vane, o controlador-geral Oton Matos e o secretário da Fazenda Marcos Cerqueira tentam explicar como as contas da Prefeitura acabaram reprovadas pelo TCM.
Responsável pela área financeira da administração, a dupla passou os últimos meses envolvida em articulações para fazer do vereador Ruy Machado (PTB) o presidente da Câmara Municipal. Não conseguiram.
A segunda derrota, em curto espaço de tempo, veio nesta tarde, com o parecer pela rejeição das contas de 2013, o que é prenúncio de dificuldades futuras no legislativo.
Segundo informações de bastidores, Oton e Cerqueira estão agora mais preocupados do que nunca com o revés sofrido na Câmara.

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Prefeito teve contas rejeitadas pelo TCM hoje.
Prefeito teve contas rejeitadas pelo TCM hoje.

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) denunciará o prefeito Claudevane Leite ao Ministério Público estadual por diversas irregularidades detectadas nas contas de 2013, julgadas em sessão hoje à tarde. O prefeito de Itabuna foi multado em R$ 20 mil e terá de devolver R$ 757.768,78 aos cofres do município.
De acordo com parecer do relator Plínio Carneiro Filho, o prefeito não comprovou gastos de R$ 692.196,20 e pagou R$ 65.572,58, indevidamente, juros e multas por atraso ao quitar “obrigações corriqueiras”.
O prefeito também, segundo o TCM, gastou R$ 21.388.832,21 a mais do que arrecadou. Ele estourou o orçamento ao arrecadar R$ 281.210.857,84 e gastar R$ 302.599.690,65.
O orçamento, elaborado pelo governo anterior, foi bem abaixo do estimado. O governo estimava R$ 414.631.000,00 e arrecadou R$ 281.210.857,84.
O tribunal apontou que o município deixou de encaminhar processos licitatórios no montante de R$ 427.740,15. Já as irregularidades detectadas em licitações somam R$ 6.536.089,35. O relatório informa ter sido “observado grande quantidade de procedimentos em que as formalizações praticadas desconsideram as exigências da Lei de Licitações”.
As licitações irregulares se referem a obras e serviços em que o município optou pela modalidade “inadequada”. Além disso, detectaram-se “ausências de comprovação de inviabilidade de competição para efeito de inexigibilidade, ausência de publicação na Imprensa Oficial e em jornais de grande circulação e publicidades fora do prazo”.
O município reduziu gasto com pessoal, mas ainda está acima do índice de 54% previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo o TCM, o prefeito Claudevane Leite gastou 71,33% das receitas líquidas correntes com pessoal.

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claudevane leite

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) julga nesta terça (9) as contas de 2013 do prefeito Claudevane Leite. É grande a expectativa, após as contas terem sido retiradas de pauta em outubro passado. Há o temor de que seja reprovada, mas é menor do que em outubro.
O porém é o índice de gasto com pessoal, mas a aposta é de aprovação com ressalva e uma pequena multa por isso.

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A campanha política de 2012 caminhava para um (novo) confronto particular entre Capitão Azevedo (DEM) e Juçara Feitosa (PT). Mas o eleitor procurava por novidade.
E a novidade era Vane. “Vou votar nesse tal de Vane”, enquanto aqueles que não o conheciam diziam que iria “votar na Vane”. Deu-se que, hoje, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) divulgou a pauta das sessões da próxima semana. As contas de 2013 do Governo Vane serão julgadas na próxima terça (9).
Quase todos sabem quem é o senhor Claudevane Leite em Itabuna, mas, no TCM, assim como para muitos na campanha eleitoral há dois anos, Vossa Excelência é “Sra. Claudevane Moreira Leite”.

Assim como eleitores na campanha, TCM se confunde com Vane.
Assim como eleitores na campanha, TCM se confunde com Vane.

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(Foto Pimenta).
(Foto Pimenta).

A reeleição de Aldenes Meira (PCdoB) levou o prefeito Claudevane Leite a suspender, por ora, as demissões anunciadas por ele mesmo para ontem (1º). Eram esperadas 330 demissões de contratados.

O governo trabalhava com cenário em que Ruy Machado (PTB) seria eleito presidente da Câmara. Derrotado na disputa, Machado contava 12 votos e setores da prefeitura operavam forte para isso.
No final, Aldenes venceu por 11 a 10.
O grupo que mais sofreria com a “tábua de graxa” de Vane seria justamente o vencedor. O grupo da articulação política do prefeito esperava uma vitória folgada de Machado e condições para avançar nos cargos do outro lado.
Como o resultado não foi o esperado, os cortes planejados precisaram ser refeitos. Afinal, como demitir a filha ou o cabo eleitoral de um integrante da nova-futura Mesa Diretora da Câmara sem sofrer efeitos colaterais?
Certo é que o Listão de Vane ainda vai rolar, mas as cabeças atingidas serão outras.

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marco wense1Marco Wense

Marina seria o contraponto da oposição raivosa, que não respeita as regras do jogo democrático, que arquiteta um “terceiro turno”, que defende o retorno dos militares.

Quem tem crédito para criticar uma eventual “direitização” do governo Dilma é a ala do Partido dos Trabalhadores oxigenada pela ideologia como base da luta política.
Não é fácil para esse segmento do PT, defensor da agricultura familiar e da reforma agrária, aceitar uma Kátia Abreu como ministra da Agricultura e um Joaquim Levy como titular da Fazenda.
O governo assume o risco de perder o apoio de uma importante parcela do petismo, sem dúvida a mais fiel e aguerrida, como a do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, o MST.
Kátia Abreu é uma inconteste liderança dos agropecuaristas e pessoa de inteira confiança dos grandes latifundiários. Presidiu a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, que representa 27 federações estaduais, 2.142 sindicatos rurais e mais de um milhão de produtores sindicalizados.
Em relação a Joaquim Levy, a ala esquerdista do PT diz que é “símbolo do neoliberalismo”, que é isso e aquilo, que é pupilo de Armínio Fraga, e usa até o argumento de que o economista teria votado em Aécio Neves.
A troça do senador Aécio de que “Levy na Fazenda é como se um grande quadro da CIA fosse comandar a KGB” foi considerada infeliz, descabida e inoportuna até pelos tucanos.
A chacota do mineirinho, cada vez mais adepto do “quanto pior, melhor”, do circo pegando fogo, não foi digerida nem pelo próprio Levy, de quem Aécio se diz amigo de priscas eras. Mui amigo.
A presidente Dilma Rousseff tem o apoio incondicional do PT transigente, que faz concessões, defensor da composição de forças como requisito indispensável para governar. A tal da governabilidade.
Quando questionada sobre Joaquim Levy e Kátia Abreu, a ambientalista Marina Silva prefere a saída da diplomacia e, diplomaticamente, sai pela tangente.
A postura de Marina seria outra se sua posição fosse de neutralidade no segundo turno presidencial. Teria mais autoridade, mais legitimidade para contestar medidas conservadoras e a “direitização” do governo.
O apoio de Marina ao candidato Aécio Neves (PSDB) tirou dela a condição de líder de uma oposição respeitada, diferente da que esquece que a presidente Dilma foi democraticamente e constitucionalmente reeleita.
Marina seria o contraponto da oposição raivosa, que não respeita as regras do jogo democrático, que arquiteta um “terceiro turno”, que defende o retorno dos militares. Uma oposição inspirada no golpismo lacerdista: Se ganhar, não toma posse. Se tomar posse, não governa.
Marina Silva deixou de ser a protagonista do oposicionismo para ser a coadjuvante. Deixou de ser presidenciável para ser a vice de Aécio na sucessão de 2018.
ruy-machadoVANE E O LEGISLATIVO
Não existe o “tanto faz” na política. Tudo indica que o preferido do prefeito Claudevane Leite para a presidência da Câmara de Vereadores é Ruy Machado (PTB).
Nos corredores do Centro Administrativo, o comentário é de que a eleição de Ruy é o primeiro passo para enfraquecer o PCdoB. O atual presidente, o comunista Aldenes Meira, é candidato a um segundo mandato.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Táxis rodarão na bandeira 2 em dezembro (Foto ilustrativa).
Táxis rodarão na bandeira 2 em dezembro (Foto ilustrativa).

O prefeito Claudevane Leite assinou decreto que libera o uso da bandeira 2 pelos taxistas. A tarifa mais cara para o táxi valerá do dia 1º ao dia 31 de dezembro. No decreto, o prefeito justifica que esta é uma prática comum, uma espécie de 13º salário dos taxistas.
A bandeira 2 foi solicitada ao secretário de Transporte e Trânsito, Clodovil Soares, pelo Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários e pela Cooperativa dos Taxistas de Itabuna (Coopertáxi). O decreto está publicada na edição de ontem do Diário Oficial eletrônico.

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Leão, entre Alailson Batista e Roberto Barbosa (foto Facebook)
Leão, entre Alailson Batista e Roberto Barbosa (foto Facebook)

Enquanto o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PRB), retarda sua reforma administrativa, o vice-governador eleito João Leão (PP) sai na frente e altera o comando da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo.
Em sua página no Facebook, Leão registra encontro com o presidente do PP de Itabuna, Roberto Barbosa, o empresário Mário Sérgio Barbosa (irmão de Roberto) e Alailson Batista de Jesus, que no governo itabunense vem a ser diretor de Captação de Novos Investimentos.
Ocorre que na postagem de Leão, Alailson é apresentado como secretário de Indústria, Comércio e Turismo, cargo que pelo menos por enquanto é ocupado pelo advogado José Humberto Ramos Martins.
Zé Humberto, como é conhecido, é gente do prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, que por sua vez se desentendeu com o presidente do PP de Itabuna. Barbosa exige a exoneração do atual secretário, mas Vane ainda não se decidiu a atendê-lo.
Como se vê, Barbosa perdeu a paciência e recorreu a Leão. E este destituiu o Zé pelo Facebook.
Agora falta apenas saber se Vane curtiu.
Em postagem no Face, Leão nomeia novo secretário do governo Vane
Em postagem no Face, Leão nomeia novo secretário do governo Vane