Consumidor deve ficar atento e menos ansiosos para conseguir melhores preços
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Desde março de 2020, devido ao surgimento da covid-19, os carros novos sumiram das concessionárias por causa da falta de insumos em sua fabricação, principalmente os semicondutores. Os preços dos carros seminovos e usados foram inflacionados de tal maneira que “ultrapassou” os limites da loucura.

Mesmo com a alta, os consumidores não deixaram de comprar. Os preços continuaram a subir, mas como o “mercado” começou a reagir e as fábricas já começaram a montar o seu estoque. Por isso, é natural que as coisas voltem ao “normal”. Ou seja, os preços dos carros usados já estão caindo. Porém, há muito “murmurinho” sobre os valores, pois muitas pessoas estão pensando que esses vão despencar da noite para o dia. E como num passe de mágica, ele voltará ao preço exercido no período pré-pandemia.

Se você parar um minuto para refletir, lembrará que os valores dos veículos sempre foram decrescentes. Sempre sofreram uma desvalorização. Umas marcas mais, outras menos.

Então, o voltar ao “normal” não significa que o preço cairá 20%, 30%, 40% ou 50% entre um mês e outro, e sim que estará deflacionando na medida em que o tempo vai passando.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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Colunista dá dicas para assegurar maior vida útil às palhetas de limpador de para-brisa || Reprodução Autoglass
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Começa a chuviscar e você precisa ligar o limpador de para-brisa. Aí, ao invés de limpar a lâmina d’água que se forma no vidro, as palhetas deixam a visibilidade pior do que estava.

Chegou a hora de substituir?

A resposta: depende!

É comum que, a depender do uso e situações do dia a dia, como poeira, contaminação, óleos, chuva-ácida, sol escaldante etc., as palhetas de limpador se desgastem prematuramente, pois estão em uso considerado severo. Normalmente, as palhetas têm vida útil em torno de 6 meses a 1 ano.

Quero deixar algumas dicas para vocês de como “prolongar” a eficácia desse item que está diretamente associado “aos nossos olhos”.

É sabido que as situações citadas acima fazem com que as palhetas cheguem à “aposentadoria”. Então, vamos criar um ambiente favorável para que elas tenham uma vida “proletária” maior, e consequentemente uma economia no seu bolso!

Então façamos o seguinte:

– Pelo menos uma vez a cada 15 dias, lave o para-brisa do seu carro com detergente neutro e água limpa. Na hora da secagem, utilize uma flanela limpa para tirar o excesso e seque-a totalmente com folhas de jornal.

– Limpe as borrachas das palhetas também com água limpa e detergente neutro, mas seque com um papel toalha.

– Caso a borracha esteja visivelmente com pequenas rachaduras, faça a limpeza com álcool isopropílico ou etílico.

– Também aplicar nas palhetas um pouco de grafite spray após a limpeza, ajuda a evitar o ressecamento.

– É ideal que se use limpa-vidros no reservatório, pois ele ajuda a eliminar alguns dos componentes que estragam as borrachas.

– Por fim, caso essas “soluções” não resolvam a situação, aí sim é chegada a hora de substituí-las.

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O Peugeot 208 1.0 traz como uma das marcas o motor da coirmã italiana Fiat
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Quem me conhece pessoalmente e sabe o meu gosto peculiar por carros, com certeza já me ouviu falando que sou entusiasta da Peugeot. Muitas pessoas têm medo de adquirir carros da marca, somente pelo fato do “eu ouvi falar”

Na verdade, todo carro tem uma espécie de defeito crônico. Com a Peugeot, não é diferente. Porém, quando a marca chegou ao Brasil, não havia uma mão de obra “externa” qualificada – mecânicos fora da concessionária. Não generalizando, mas uma boa fatia deles.

Com isso, esses foram, na minha opinião, os principais responsáveis por criar uma má-fama sobre esses carros franceses.

Para aqueles que correm da mecânica francesa, mas não tem nada contra a Fiat, chegou o grande momento de conhecer o 208 1.0, que vem equipado com a mecânica italiana!

O novo 208 traz beleza, robustez, tecnologia e preço tão acessível quanto os seus concorrentes. Arrisco-me a dizer que, no médio a longo prazo, ele estará disputando o topo da tabela entre os melhores do país. Pouco a pouco, os paradigmas criados sobre a Peugeot cairão por terra! E essa marca tão injustiçada dará a volta por cima.

Se você ficou curioso para conhecer mais sobre o novo 208, deixe um comentário e eu trarei o que você deseja saber.

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C3 é aposta da Citröen no segmento de minis SuVs || Fotos Ícaro Mota
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A concessionária Francesa Peugeot/Citröen lançou, nesta semana, uma nova e diferentíssima geração do Citröen C3 2022/2023. O modelo vem totalmente repaginado e com um design que não faz lembrar o seu antecessor nem de longe, o que surprendeu, positivamente, que acompanhou o lançamento na própria concessionária.

O novo C3 trouxe consigo linhas que remetem a veículos como o Nissan Kicks e o Kia Soul nas suas colunas “A”. A sua traseira faz lembrar um Kwid “fortão” – musculoso. A sua identidade frontal já chega no patamar do seu primo C4 Cactus.

Aqui em Itabuna, o C3 será vendido nas seguintes séries:

Live 1.0 – manual – custando a partir de R$ 68.990,00

Live Pack 1.0 – manual – custando a partir de R4 74.990,00

Feel 1.0 – manual – custando a partir de R$ 78.990,00

E em sua versão topo de linha o C3 Feel Pack 1.6 – automático – custando a partir de R$ 93.990,00.

E é sobre ele que quero falar com você!

Como diz o ditado, “em time que está ganhando, não se mexe”. O motor é o conhecido 1.6 16v EC5 de 4 cilindros que gera 120cv e equipa o C4 Cactus, o Peugeot 208 e o 2008. Está aliado ao câmbio de 6 marchas.

Com 1 metro e 60 centímetros de altura, 2 metros e 54 centímetros de entre-eixos e 3 metros e 98 centímetros de comprimento, a sua mala tem capacidade para 315 litros.

Mini SUV da Citröen encantou amantes de carros compactos || Foto Ícaro Mota/AutoInfo/Pimenta

Em seu interior, o C3 traz o cluster digital, central multimídia de 10 polegadas com câmera de ré, volante com comando multifuncional, ar-condicionado, vidros elétricos e direção elétrica.

Detalhes da traseira do C3 || Foto Ícaro Mota/AutoInfo/Pimenta

Frontalmente, o destaque vai para a grade que se integra com os faróis de LED, deixando um visual para ninguém botar defeito.

O “mini SUV” pode ser conhecido na Avenida J.S. Pinheiro, em Itabuna. O novo lançamento da Citröen promete balançar o mercado dos compactos.

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O nosso diesel é composto em grande parte com biodiesel e uma outra com enxofre, esta em menor quantidade. E isso faz com que o combustível seja mais facilmente degradável.

Por essas características citadas, o tanque do seu carro, ônibus, caminhão e etc. acaba se tornando um ótimo anfitrião de bactérias. E essas não são para o bem. Muito pelo contrário, elas são bastante indesejáveis. E eu vou te contar o porquê.

Além de criar borras no tanque de combustível, essas bactérias vão “comer” o seu dinheiro, pois, além de fazer você gastar bastante com manutenção, elas acabam destruindo boa parte do sistema de injeção. As principais são bicos injetores, filtros e bomba de alta pressão.

O principal motivo que favorece o surgimento e proliferação desses microrganismos é a água presente no diesel. Essa que pode ser proveniente de um combustível de má qualidade ou até mesmo por má vedação do tanque e até mesmo pela umidade do ar que acaba entrando no reservatório.

Os problemas ocasionados no sistema não são somente a longo prazo. Num curto tempo, você poderá perceber uma diminuição na performance do seu veículo, pois ele pode ser considerado como uma forma de infarto. Cria-se borra no fundo do tanque, e essa causa o entupimento de mangueiras e filtros e, até, corrosão no sistema interno de injeção.

Para evitar esse tipo de transtorno, você deve sempre abastecer em postos com combustíveis de qualidade e – principalmente – fazer o uso de estabilizador de combustível da sua preferência.

Esse produto é capaz de separar a água contida, aumentar a vida útil dos filtros, melhorar a eficiência do motor e reduzir o consumo. Assim, você também reduzirá os custos de manutenção.

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– Ícaro Mota é consultor automotivo

A BYD, pronuncia-se, num bom português, Biuaidí, é a sigla para Build Your Dreams (construa seus sonhos). Essa é uma marca chinesa que promete sacudir o mercado brasileiro com seus carros elétricos – e o Dolphin é a aposta para destronar um “rei” que não reinou, o Renault Kwid E-Tech (reveja aqui).

O Kwid é, atualmente, o carro elétrico mais barato do Brasil, mas será que os seus dias no trono estão contados?

A BYD oferecerá ao Brasil o Dolphin com motor elétrico de 95cv e torque de 18,3 Kgfm na versão GS 180 EV. São números que expressam que o carro será bem esperto para uso urbano.

Esse será o modelo mais barato da marca. O hacth compacto não dispõe de acabamentos luxuosos, e a sua “simplicidade” é o que garantirá a competitividade dos preços.

A bateria que alimenta o motor elétrico pode ter 30,7 kWh, que tem autonomia de até 301 quilômetros, ou 44,9 kWh, que pode chegar a 405 quilômetros com uma só carga.

Construído sob a nova plataforma e-plataform 3.0, esse compacto têm as seguintes dimensões: 4,07 metros de comprimento, 2,70m de entre-eixo, 1,77m de largura e 1,57m de altura.

O subcompacto tem traços dianteiros que lembram o Honda Fit e a sua lanterna traseira única interligada mostra que essa é a tendência do mercado. Em seu interior, traz cores que dão a sensação de sofisticação, o painel tem linhas arrojadas, e esbanjam beleza. O seu quadro de instrumentos faz lembrar um tablet e sua multimídia flutuante é 100% digital.

Até o momento não foi divulgado o preço que o BYD Dolphin chegará ao Brasil.

Mas, me diz aí: o que você achou?

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O nosso combustível, além de ter má qualidade, é bastante sujo – e disso ninguém tem dúvida, “né”?

Pois, bem, ele tem tanta sujeira que nem mesmo o filtro de combustível dá conta de filtrar tanta impureza (mesmo trocando no período correto de manutenção). E isso faz com que acumule resíduos em todo o sistema por onde circulam o principal “alimento” para o funcionamento dos veículos (álcool, gasolina e diesel).

Acarretando comumente em entupimento parcial dos bicos injetores e – em alguns casos “mais graves” – o fechamento total dos furos. Trazendo dores de cabeça, seja pelo falhamento e mau funcionamento do motor, como também pelo valor gerado para efetuar a troca, e mais o custo do reparo mecânico. Principalmente quando falamos sobre carros que usam o sistema de injeção direta (Fusion, A3, Golf turbo).

Se, por algum motivo, você não tem tempo para parar o carro numa oficina e fazer uma limpeza do sistema de injeção eletrônica, tanto por manutenção corretiva, como por manutenção preventiva, eu vim trazer a solução para o seu problema!

Ela existe faz tempo, mas poucas pessoas sabem e/ou conhecem.

É um produto chamado Perfect Clean – limpeza perfeita.

Para o uso corretivo, quando você percebe que o carro tá com um leve falhamento, e quando dá uma olhadinha no conta-giros, ele tá oscilando, ali na casa dos 700 a 1000 RPM – rotações por minuto. Esse produto pode resolver a sua situação.

Você vai deixar o tanque de combustível chegar à reserva, vai despejar todo o líquido (900ml), deixar o motor funcionando com o carro parado por 20 minutos. Depois de passado esse tempo, você irá até um posto de combustíveis fazer um abastecimento com, pelo menos, 30% da capacidade total do tanque.

Após abastecido, ande pelo menos uns 15 quilômetros em BR, onde possa trafegar numa velocidade de 80km/h. Esse “remédio” é tiro e queda se o seu problema for pela sujeira, pois esse produto “pega” toda a sujeira e transforma em nanopartículas – e elas são expelidas pelo escape, após a combustão.

No caso da manutenção preventiva, você despejará todo o produto do Perfect Clean no tanque de combustível, só que desta vez, o tanque deverá estar cheio! Assim, o produto deixará tudo limpinho. E isso evitará a criação da sujeira no sistema.

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A produção industrial da Bahia registrou, em abril, aumento de 22,0% em relação ao mês anterior. Foi o maior resultado do País. A indústria baiana (na série ajustada sazonalmente) teve alta com taxa de 3,0% frente ao mês imediatamente anterior, terceira taxa positiva consecutiva, após ter avançado 2,0% e 0,2% em fevereiro e março.

No período acumulado de janeiro a abril de 2022, o setor industrial acumulou taxa positiva de 5,2% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses, houve declínio de 6,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações divulgadas nesta quinta-feira (9) fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para Armando Castro, diretor de Estatísticas da SEI, o resultado da indústria baiana em abril consolida o momento econômico do estado descolado do Brasil. “O PIB do primeiro trimestre cresceu acima do nacional, e nossa indústria cresce 22% enquanto a indústria do país declina 0,5% em abril”. Castro destaca que o otimismo em nossa economia fica ainda maior com a perspectiva de chegada de montadora de carros elétricos.

O SETOR DE DERIVADOS DE PETRÓLEO

Na comparação de abril de 2022 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 22,0%, com seis das 12 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O setor de derivados de petróleo (161,1%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo combustível, óleo diesel e naftas para petroquímica.

Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de couro, artigos para viagem e calçados (14,0%), bebidas (16,0%), celulose, papel e produtos de papel (1,7%), minerais não metálicos (3,9%) e produtos químicos (0,6%). A indústria extrativa (-0,1%) registrou estabilidade no período.

Já o segmento de metalurgia (-41,2%) registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de barras, perfis e vergalhões de cobre, de ligas de cobre e ferrocromo. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos alimentícios (-10,2%), produtos de borracha e de material plástico (-5,8%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,5%) e veículos (-1,2%).

“Esse crescimento também é reflexo da política de atração de investimentos do Governo do Estado, que capta indústrias de setores chaves da economia. No primeiro quadrimestre, tivemos investimento privado no valor de R$ 1,6 bilhão somente das empresas incentivadas, que se implantaram no estado”, declara o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Nunes.

NO ACUMULADO
No acumulado de janeiro a abril de 2022, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou aumento de 5,2%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (38,3%), influenciado, em grande medida, pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível e gasolina.

Houve ainda os crescimentos em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (73,3%), minerais não metálicos (2,6%), produtos químicos (0,3%)e Couro, artigos para viagem e calçados (0,8%). Por outro lado, o segmento de metalurgia (-43,5%) contribuiu negativamente para o desempenho da indústria no período, impulsionado pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre, de ligas de cobre e ferrocromo.

A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -0,5%, na comparação entre abril de 2022 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por sete dos 14 estados pesquisados, com destaque para as reduções mais acentuadas, assinaladas por Espírito Santo (-7,3%), Paraná (-6,6%) e Santa Catarina (-5,6%). Por outro lado, Bahia (22,0%), Mato Grosso (15,7%) e Rio de Janeiro (14,4%) registraram as maiores taxas positivas nesse mês.

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Ícaro Mota é consultor automotivo

Uma massa de proprietários de Gol G5, G6, G7 e G8 e Fox e Polo, com certeza, já viu “brilhar” a luz do ABS no painel do seu carro. Infelizmente, isso é corriqueiro na linha Volkswagen, mas não é exclusivo da marca.

E surge a pergunta na cabeça dos motoristas: Qual a função do sensor de ABS?

Os sensores de ABS (anti-lock braking system) – sistema antibloqueio de frenagem – é responsável por emitir o sinal de velocidade das rodas para uma unidade eletrônica do sistema, processa as informações necessárias para o controle do veículo, controlando a pressão do freio sobre a roda que estiver na iminência de travamento ou escorregamento. Pois, ativa as válvulas hidráulicas para receberem o fluido de freio, e dão início ao travamento mais sutil das rodas.

Quais são os seus benefícios?

Diminui as chances de derrapagens, dá maior estabilidade quando há necessidade do uso da frenagem de emergência pelo fato de as rodas não travarem. E como ajuda a parar de forma mais suave, acarreta numa economia maior quando falamos em desgaste de pneus.

Se o sensor acende no painel significa que há avaria ou falha no sistema, então o que devo fazer?

É necessário ir até uma oficina para passar o scanner e detectar em qual (ais) sensor (es) está (ão) com defeito, e faça a substituição, pois, por causa desta avaria não haverá o correto funcionamento do sistema hidráulico referente à roda com a peça defeituosa, tendo como consequência o travamento da mesma, podendo desestabilizar o carro – e até ocasionar um acidente pela perda de controle do motorista.

Podemos afirmar que o sistema de ABS foi desenvolvido para melhorar a segurança e a dirigibilidade de um veículo e seus ocupantes. E que é fundamental ter atenção sobre as luzes do painel do seu carro.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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O óleo lubrificante tem funções específicas dentro de um motor, além de ser um item fundamental na longevidade de um propulsor, ele também carrega alguns mitos que precisamos evitar a disseminação.

AS QUATRO FUNÇÕES DO ÓLEO

LUBRIFICAÇÃO

Essa é a função primária. Por ação de trabalho, duas superfícies sólidas em movimento, uma contra a outra, sofrerão desgaste. Mas, com o uso do lubrificante adequado, ele se transforma numa película fina, e por meio dela há uma redução desse atrito. Isso faz com que os componentes durem por mais tempo.

REFRIGERAÇÃO

Nos motores a combustão interna, há o aquecimento das peças, e estas, em contato com o óleo, também aumentam a sua temperatura. Porém, ao passar pelo sistema de arrefecimento dele, ajuda a refrigerar e manter a temperatura dentro do propulsor.

LIMPEZA

As peças que estão em atrito geram partículas microscópicas, e estas são suspensas através do lubrificante, evitando que se acumulem na “zona de trabalho”. 

VEDAÇÃO

Pelo fato de o óleo ocupar o seu espaço dentro de um propulsor, ele acaba por evitar que entre sujeira. Então, ele se torna uma vedação.

O óleo precisa ser trocado periodicamente, de acordo com as recomendações do fabricante de cada veículo. Ao longo do tempo e do seu uso, ele vai perdendo a sua viscosidade e aderência com o calor do motor, tornando-o ineficiente.

Cada fabricante de veículo possui uma recomendação quanto ao tempo e/ou quilometragem para efetuar a troca e qual o tipo de óleo deve ser utilizado. Também há indicação da troca do filtro junto ao lubrificante. É ideal trocar sempre juntos para obter a melhor qualidade do óleo circulando no propulsor.

Um motor com falta de lubrificante ou com baixa viscosidade causa maior atrito, ocasionando o desgaste e até mesmo o seu travamento.

Um mito muito comum é que, com o passar do tempo, o carro vai colecionando “anos de vida”, e os vendedores de autopeças, mecânicos e os próprios donos de veículos queiram trocar o tipo de lubrificante recomendado pelo fabricante do motor. E isso está completamente errado.

Todo lubrificante tem a sua especificidade e variação de viscosidade – esta última é vista na própria embalagem do óleo. Por exemplo: 0w-20, 5w-30 e 20w-50. O primeiro número é a referência da viscosidade do lubrificante no momento da partida do motor, e o segundo, é a representação durante o funcionamento.

Quanto menor for a viscosidade, significa que há maior fluidez. Ou seja, o óleo percorre todo o sistema mais rapidamente – e isso dá maior vida útil. Mas não pense que, por isso, você deverá colocar um lubrificante menos viscoso no seu carro. Lembre-se que deverá ser colocado o indicado de fábrica, e esta informação constará no manual do seu veículo, e também, poderá ser solicitado na concessionária, através do número de chassi.

O lubrificante, enquanto na embalagem, não tem validade. Porém, ao ser colocado no motor, ele entra em contato com agentes contaminantes, e isso faz com que ele passe a valer por 6 meses. Então, o correto é trocá-lo ao atingir o km de uso recomendado pela fábrica ou ao atingir os 180 dias.

Fique sempre atento às revisões periódicas. Isso trará benefícios para o seu bolso – e, principalmente, para o seu veículo.

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"Renegado"? SUV da Jeep é fenômeno de vendas no Brasil e lança nova versão
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O Jeep Renegade é um SUV que divide opiniões. “Famoso” por atolar no seco, por ter um câmbio que não “conversa” com motor e “beber” como se não houvesse amanhã fez com que algumas pessoas o renegassem. Mas não há dúvidas em falar sobre o seu sucesso de vendas. Só em 2021 quase chegou à marca de 74 mil unidades vendidas no Brasil, segundo a Fenabrave. Mesmo falando de situações adversas e desagradáveis para uns, caiu na graça de muitos, principalmente pelo charme do “Jeepinho”.

O Renegade foi lançado em 2015 no Brasil, equipado com motor 1.8 16V E-toque Flex, entregando 139 cavalos e 19,3 kgfm de torque, se abastecido com etanol, e 135 cavalos e 18,8 kgfm de torque usando gasolina. Com o propulsor a diesel, o 2.0 Multijet II desenvolve 170 cavalos e 35,7 kgfm de torque.

Veja o painel do novo Jeep Renegade 2022

Em busca de economia para afastar a má fama de beberrão e conseguir mais potência, deixando-o mais “esperto”, neste ano a Stellantis passou a equipá-lo como o novo motor 1.3 turbo T270 GSE (Downsize), que gera 185CV e 27,5 kgfm de toque. Continua com as versões 4×2 e 4×4, porém esta última abandona o propulsor a diesel e continua utilizando o câmbio de 9 marchas.

O Renegade 2022 não teve somente alterações mecânicas. Ele passou pelo ser terceiro facelift. Este é o mais fácil de identificar pela mudança que houve em seu para-choque e, também, aros, faróis full LED, que agora têm dupla função, pois servem como iluminação diurna e também setas/alerta. As suas lanternas traseiras não são mais inspiradas nos galões de combustíveis usados nos antigos jipes de guerra.

Novo Renegade vem com tração 4×2 e 4×4, mas esta última abandona o propulsor a diesel || Foto Divulgação

Agora, seu design de iluminação faz lembrar as lanternas usadas no novo GM Ônix hatch. Os faróis de neblina agora estão com formato retangular e a sua grade frontal teve um estreitamento vertical, fazendo com que o carro fique com a frente levemente agressiva. Também mudou o seu interior, adotando a nova identidade da Jeep.

Contra números não há argumentos. Então, não se pode falar nem de longe que o SUV é, de fato, um renegado, mas, sim, um fenômeno de vendas que tem liderado o mercado brasileiro em seu segmento. Mais que isso, está batendo recordes.

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As gerações de um fenômeno de vendas do mercado automotivo brasileiro, o Gol || Foto Quora
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Com certeza, você já viu ou ouviu falar do Volkswagen Gol. Ele foi projetado nos últimos anos da década de 70 para substituir o Fusca e disputar mercado com o Chevette e o Fiat 147 (carros com designs modernas na época). Lançado em 1980 com motores carburados, encontra-se na oitava geração.

A primeira, chamada de Gol quadrado, teve reestilizações nos ano de 1987, 1989 e 1991 até a chegada da sua impactante segunda geração, conhecida como Gol bola, este fabricado em 1996 com injeção eletrônica. A terceira geração começou a ser produzida em 1999 e terminada em 2005.

Era 2006, quando veio a quarta e controversa geração. O design não agradou. A geração anterior era a preferida. Ele mudou. E não agradou em estética, porém continuou o seu legado de vendas como o carro popular da VW. Em 2009, passou pela maior reestilização da sua história. Foi totalmente redesenhado. Era a quinta geração. A sexta veio em 2013. Quatro anos depois, a sétima. A oitava ‘pintou’ em 2019.

O Gol fez parte da história de muitas famílias ao longo dos seus 42 anos de mercado. E já batalhou com vários oponentes de peso até se tornar o carro mais vendido da VW no Brasil. Como nossa sociedade é multifacetada – e se faz necessário crescer diariamente -, tudo que não evolui fica obsoleto. Então, a Volkswagen decidiu que o Gol deverá mudar novamente, e de forma drástica, para acompanhar o mercado.

Transformação: Novo Gol será um SUV médio || Imagem Overboost

Para a sua nova geração, a VW vai conferir-lhe um outro patamar. Será a maior evolução do “queridinho” do Brasil. Ele deixará a categoria dos hatchs e passsará a compor a lista dos SUVs compactos. É isso mesmo que você leu. O Gol 2023 será um SUV. Virá na plataforma MQB e passará a ter proporções de 4,10m de comprimento por 1,46m de altura e 1,78m de largura.

O novo SUV será produzido na fábrica de Taubaté (SP), onde já são montados, atualmente, Gol e Voyage. Será equipado como motor 1.0 TSI, de 128cv e 20,4 kgfm, mesmo propulsor utilizado no Polo, Virtus, Nivus e T-Cross. Haverá opção de câmbio manual ou automático de 6 marchas.

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Ícaro Mota desmistifica letrinhas e números que vêm em pneus; saiba porque é importante decifrá-los
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Sem dúvida, os pneus representam um dos itens mais importantes quando falamos de sistema de segurança de um veículo a respeito de dirigibilidade. São exigidos a todo o momento, seja na arrancada, conversões, curvas e, principalmente, na frenagem. A eles estão atribuídos manter a estabilidade e têm influência direta no consumo de combustível.

Por esses motivos, é importante mantê-los com a correta calibragem e, também, ter certo conhecimento para saber a hora de trocá-los.

Você já percebeu que existe uma diversidade de marcas de pneus e possuem alguns números gravados e mais algumas informações ocultas? Mas essas informações serão desmistificadas no decorrer do nosso texto.

Etiqueta revela resistência ao rolamento e performance de pneu

A etiqueta acima mostra uma graduação de resistência ao rolamento de carroceria, que vai de “A” até “G”. O “A” é o mais eficiente e o “G” é o menos eficiente. Na classe de consumo de combustível, a seta mais escura indica o nível de performance do pneu. Na parte inferior da figura, o nível de ruídos em decibéis.

Logo abaixo, podemos ver o que representa cada número e letra grafada nos pneus.

Como fazer a leitura de letras e números na lateral do pneu

Importante, também, observar o Índice de Carga (IC) e o Índice de Velocidade (IV) do pneu para evitar dor de cabeça ou, até, algo mais grave.

O DOT é uma série de letras e números que fica na lateral do pneu, como na imagem abaixo. Para saber a data de fabricação do produto, fique atento aos números. Os dois primeiros indicam a semana de fabricação. Os dois últimos, o ano. O pneu em questão foi fabricado na 7ª semana de 2020. Ou seja, caso não acabe por desgaste natural, ele deverá ser trocado na 7ª semana de 2025.

Observe a sequência: 0720. Traduzindo, significa dizer que foi fabricado na 7ª semana de 2020

Um indicador de desgaste da banda de rodagem é uma elevação estreita ao longo das ranhaduras longitudinais do padrão de banda de rodagem do pneu. Na lateral do pneu estão as letras TWI (Tread Wear Indicator).

TWI indica quando é hora de trocar o pneu do carango

Você perceberá que nos sulcos dos pneus há uma espécie de “quebra-molas”. Quando esses se igualam à altura da banda de rodagem, é o momento exato de efetuar a troca do pneu.

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SW4 GR-S encanta aos olhos e em desempenho, mas tem preço salgado: R$ 415 mil
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Em dezembro de 2021, a Toyota lançou a SW4 GR-S (Gazoo Racing) no Brasil. Ela veio para representar o topo de linha do SUV. Com mudança estética frontal que chama bastante a atenção, assim como na versão Diamond, a GR-S traz os faróis full-LED. Com assinatura também representada no Novo Corolla Hybrid, a série tem para-choque dianteiro exclusivo e nele carrega o emblema da GR – em preto e vermelho – em sua parte inferior esquerda. Na parte traseira, o para-choque também teve alteração e ganhou um spoiler e difusor aerodinâmico que a diferencia das demais versões. As rodas de 18 polegadas foram redesenhadas e também receberam o emblema da série.

A SW4-GR é comercializada em duas cores: preto mica ou branco pérola com teto preto. Com 7 lugares, os bancos são revestidos em couro e suede, e as costuras vermelhas se destacam do tradicional. Mesmo não sendo série limitada, o painel recebe uma plaqueta com o número de fabricação que dá um ar de exclusividade para quem a adquire.

O utilitário conta com carregador de celular por indução, ar-condicionado digital dual-zone, abertura do porta-malas com sensor de movimentação dos pés, câmeras com visão 360º, alerta de ponto cego, central multimídia de 8″, sistema de som JBL com 10 alto-falantes e um subwoofer, controle de cruzeiro adaptativo, alerta de mudança de faixa, controles de estabilidade e tração, monitor de ponto cego, 7 airbags e assistência à frenagem de emergência.

Com motor turbo diesel 2.8, de 204 cavalos e 50,9 kgfm de torque, mesmo propulsor utilizado nas outras versões a diesel, a transmissão é automática, de 6 marchas, e tem tração 4×4, com redução. Embora não haja novidades de motorização, o SUV tem mudança nos amortecedores, e adota o tipo mono tubo. A Toyota afirma que a mudança na suspensão deixou o carro mais firme e com menos rolagem de carroceria, o que refletiu na direção, que ficou mais direta e progressiva.

A SW4 GR-S agrada a gregos e troianos quando falamos em design, mas não vejo justificativa para o preço, que está acima dos R$ 415.000,00.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

Um tiro no pé da Ford e do consumidor que opta por veículos com câmbio Powershift || Foto Reprodução
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A Ford lançou no mercado brasileiro, em 2012, New Fiesta, Ecosport e Focus equipados com o câmbio (automatizado) Powershift (DPS6). Uma transmissão que prometia trocas rápidas, suaves e economia de embreagem, uma para as marchas ímpares e outra para as pares. Enquanto uma estava “trabalhando”, a outra (anterior ou posterior) já estava à espera para entrar em ação.

Logo passou a fase da bonança e começaram os problemas. Trepidação na saída, perda de potência, ruídos, apagões, super aquecimento do câmbio e pane seca (travamento).

No Brasil, a Ford somente se responsabilizou em 2016, após notificação do Procon-SP. Daí deu início aos reparos. Foi constatado, na época, uma contaminação por falha de vedação – um fluído de transmissão estava passando para uma parte seca da caixa. Houve reparação.

A fábrica (Estados Unidos) garantia ter resolvido a situação e ampliou a garantia de 3 para 5 anos ou 160.000 Km. Porém, continuaram os mesmos problemas. Então, a Ford decidiu ampliar a garantia para 10 anos ou 240.000 Km. Mas isso lhe conferiu uma nomenclatura popular. E o câmbio ganhou um trocadilho. Foi “carinhosamente” apelidado pelos norte-americanos de power “shit” (merda).

A Ford teve custos bilionários em procedimento de garantia, atingido a faixa dos 3 bilhões de dólares, além de ter que pagar indenizações aos proprietários, passando a cifra dos 35 milhões de dólares.

Fizeram estudos e análises sobre esses problemas, e constataram que a falha na vedação acarretava na oxidação de garfos e rolamentos, causando o travamento da embreagem, além dos atuadores, que são muito sensíveis à umidade, ficarem muito expostos.

A Ford, apesar disso, insistiu no câmbio até 2019 no Focus. E adotou o CVT somente no Ecosport a partir de 2018. Pela fama de power shit, esses carros perderam bastante mercado, e sua desvalorização só aumentou, além de conferir uma enorme dificuldade de venda, pois o custo de reparo é muito alto e pode chegar facilmente à casa dos R$ 10 mil. Por isso, tanto a Ford quanto o consumidor que adquira um carro com este câmbio atira no próprio pé.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´Car. A coluna é publicada às sextas-feiras.