"Renegado"? SUV da Jeep é fenômeno de vendas no Brasil e lança nova versão
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O Jeep Renegade é um SUV que divide opiniões. “Famoso” por atolar no seco, por ter um câmbio que não “conversa” com motor e “beber” como se não houvesse amanhã fez com que algumas pessoas o renegassem. Mas não há dúvidas em falar sobre o seu sucesso de vendas. Só em 2021 quase chegou à marca de 74 mil unidades vendidas no Brasil, segundo a Fenabrave. Mesmo falando de situações adversas e desagradáveis para uns, caiu na graça de muitos, principalmente pelo charme do “Jeepinho”.

O Renegade foi lançado em 2015 no Brasil, equipado com motor 1.8 16V E-toque Flex, entregando 139 cavalos e 19,3 kgfm de torque, se abastecido com etanol, e 135 cavalos e 18,8 kgfm de torque usando gasolina. Com o propulsor a diesel, o 2.0 Multijet II desenvolve 170 cavalos e 35,7 kgfm de torque.

Veja o painel do novo Jeep Renegade 2022

Em busca de economia para afastar a má fama de beberrão e conseguir mais potência, deixando-o mais “esperto”, neste ano a Stellantis passou a equipá-lo como o novo motor 1.3 turbo T270 GSE (Downsize), que gera 185CV e 27,5 kgfm de toque. Continua com as versões 4×2 e 4×4, porém esta última abandona o propulsor a diesel e continua utilizando o câmbio de 9 marchas.

O Renegade 2022 não teve somente alterações mecânicas. Ele passou pelo ser terceiro facelift. Este é o mais fácil de identificar pela mudança que houve em seu para-choque e, também, aros, faróis full LED, que agora têm dupla função, pois servem como iluminação diurna e também setas/alerta. As suas lanternas traseiras não são mais inspiradas nos galões de combustíveis usados nos antigos jipes de guerra.

Novo Renegade vem com tração 4×2 e 4×4, mas esta última abandona o propulsor a diesel || Foto Divulgação

Agora, seu design de iluminação faz lembrar as lanternas usadas no novo GM Ônix hatch. Os faróis de neblina agora estão com formato retangular e a sua grade frontal teve um estreitamento vertical, fazendo com que o carro fique com a frente levemente agressiva. Também mudou o seu interior, adotando a nova identidade da Jeep.

Contra números não há argumentos. Então, não se pode falar nem de longe que o SUV é, de fato, um renegado, mas, sim, um fenômeno de vendas que tem liderado o mercado brasileiro em seu segmento. Mais que isso, está batendo recordes.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

Venda de veículos cai mais de 10% em setembro, segundo Anfavea || Foto AB
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As vendas de veículos automotores caíram 10,2% em setembro, alcançando 155,1 mil unidades ante 172,8 mil licenciadas em agosto. Na comparação com setembro do ano passado, quando os licenciamentos totalizaram 207,7 mil unidades, a queda foi de 25,3%.

Já no acumulado do ano, houve elevação de 14,8%, com o total de 1,578 milhão de unidades contra as 1,374 milhão vendidas no mesmo período de 2020. Os dados foram divulgados hoje (6), em São Paulo, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos (Anfavea).

O balanço mostra, ainda, que a produção apresentou crescimento de 5,6%, ao passar de 164 mil unidades em agosto para 173,3 mil em setembro. Entre janeiro e setembro deste ano, a produção registrou aumento com 1,649 milhão de veículos fabricados, o que representa 24% a mais do que no mesmo período de 2020 (1,33 milhão). Já na comparação com setembro do ano passado, quando foram produzidos 220,2 mil autoveículos, houve queda de 21,3%.

Os dados da Anfavea indicam, também, que as exportações aumentaram 33,8% no acumulado do ano com o embarque de 277 mil veículos em 2021 ante 207 mil do ano passado, mas, na comparação entre setembro e agosto deste ano, a comercialização de veículos no mercado externo foi de 23,6 mil, o que representa recuo de 19,7%. Também houve queda com relação a setembro do ano passado (22,5%), quando foram embarcadas 30,5 mil unidades.

CENÁRIO PARA 2021

Por causa da incerteza gerada pela crise dos semicondutores, a Anfavea revisou suas estimativas para 2021 e passou a trabalhar com possibilidades que dependem do abastecimento das fábricas. Para a entidade, as vendas de novos veículos podem variar de 2,038 milhões a 2,118 milhões, ou seja, com cenários de queda de 1% a crescimento de 3% na comparação com 2020.

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Comércio perde 11% das empresas em quatro anos
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Entre 2014 e 2019, o comércio brasileiro perdeu 177,3 mil empresas (-11%), 466,1 mil postos de trabalho (-4,4%) e 140,6 mil lojas (-8,1%). O varejo, segmento responsável por empregar 74,2% dos trabalhadores da área comercial, teve redução de 4,1% em sua ocupação.

O comércio empregava, em 2019, 10,2 milhões de trabalhadores, sendo 908,0 mil nos setores de venda de veículos, peças e motocicletas, 1,7 milhão no atacado, e 7,5 milhões no varejo. Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) 2019, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quando comparada a 2010, a população ocupada do comércio cresceu 12,5%. O segmento que mais empregou nesse período foi o varejo, com acréscimo de 931,2 mil trabalhadores (ou mais 14,1%). Dentre as atividades, o maior destaque, em números absolutos, é o setor de hipermercados e supermercados, com 420 mil empregados a mais, representando 45% desse crescimento no varejo.

MAIS DADOS

Em 2019, havia no país 1,6 milhão de lojas e 1,4 milhão de empresas, que registraram uma receita bruta de R$ 4,4 trilhões. Destes, R$ 423,1 bilhões foram obtidos no comércio de veículos, peças e motocicletas, R$ 2,0 trilhões, no atacado, e outros R$ 2,0 trilhões, no varejo.

Quando são retiradas as deduções, como impostos e cancelamentos, há a receita operacional líquida, que foi de aproximadamente R$ 4,0 trilhões. A maior parcela deste valor veio do atacado (45,2%), seguido pelo varejo (44,9%) e comércio de veículos, peças e motocicletas (9,9%). É a primeira vez em cinco anos que o atacado supera o varejo em termos de participação na receita.

O Sudeste pagou o maior salário médio entre as regiões (2,0 salários mínimos), seguido pelo Sul (1,9 s.m.), pelo Centro-Oeste e Norte (ambos pagando 1,8 s.m.). O Nordeste pagou o menor: 1,4 salário mínimo. Essa região também perdeu participação (-0,4 p.p.) em relação à distribuição salarial das grandes regiões em nove anos. Em média, as empresas comerciais do país pagaram 1,9 salário mínimo aos seus empregados em 2019.

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A produção de veículos no país caiu 4,6% em janeiro na comparação com dezembro de 2020, ao passar de 209,3 mil unidades para 199,7 mil. Comparada à produção de janeiro de 2020, quando foram produzidas 191,7 mil unidades, houve aumento de 4,3%. Os dados foram divulgados hoje (4) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

“Apesar das dificuldades foi um bom número. Temos falado que a logística tem feito um trabalho excepcional porque ainda temos descompasso e dificuldades e fomos capazes de produzir um bom número para janeiro. Foi menor do que dezembro, mas melhor que janeiro de 2020, considerando todas as circunstâncias”, disse o presidente da Anfavea, Luis Carlos Moraes.

Segundo os dados, as vendas caíram 29,8% em janeiro, com o licenciamento de 171,1 mil unidades ante as 244 mil comercializadas em dezembro. Na comparação com janeiro do ano passado, quando foram vendidas 193,5 mil unidades, a retração foi de 11,5%.

“Janeiro normalmente é um mês mais fraco para o setor, já que dezembro termina em um patamar mais alto todos os anos. É uma queda importante e estamos atentos, mas estamos comparando dados entre janeiros que tiveram com dias úteis diferentes. De qualquer forma, comparada a dezembro, a queda é importante. Vamos acompanhar mais para frente porque ainda não dá para dizer que tem mudança relevante só a partir de um mês”, analisou Moraes.

As exportações chegaram a 25 mil unidades em janeiro deste ano, 34,8% a menos do que o registrado em dezembro, quando foram comercializadas no mercado externo 38,4 mil unidades. Na comparação com janeiro do ano passado, quando as exportações foram de 20,5 mil veículos, houve aumento de 21,9%. “Número bom para a exportação considerando o cenário, com pandemia na América Latina”.Leia Mais

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A venda de veículos caiu 31,4% em janeiro deste ano na comparação com dezembro de 2014, mostra levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado hoje (5). Foram comercializadas 253,8 mil unidades diante das 370 mil do último mês do ano passado. Em relação a janeiro de 2014, a queda é menor: houve recuo de 18,8%.

O resultado reflete a alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cuja redução foi revertida. O desconto no imposto foi adotado em maio de 2012 para manter a economia aquecida em um cenário de crise econômica internacional.

Os dados mostram ainda que houve pequeno avanço de 0,4% na produção de veículos em relação a dezembro. Em números absolutos, foram produzidos 204 mil carros no fim do ano passado e 204,8 mil neste ano. Na comparação com janeiro do ano passado, houve redução de 13,7% na produção. Nos últimos 12 meses, a produção acumula queda de 14,9%.

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VW Gol cai para terceiro entre mais vendidos em março.
VW Gol cai para terceiro entre mais vendidos em março.

O Volkswagen Gol não foi o carro mais vendido no Brasil em março. O compacto, que reina há 27 anos na liderança do ranking nacional, ficou em terceiro lugar no mês passado, superado por Fiat Palio e Strada, que alcançaram 13.293 e 13.017 unidades, respectivamente, ante 12.545 do Gol.
O Chevrolet Onix vendeu apenas 300 unidades a menos que o rival da Volkswagen e aparece em quarto lugar, seguido por Fiat Uno (10.275), Ford Fiesta (9.045) e Hyundai HB20 (8.312). O Top 10 encerra-se com Fiat Siena (7.716), Volkswagen Fox (7.313) e Renault Sandero (6.006). Informações do Portal Terra.

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Modelos populares da Honda lideram vendas.

A Fiat liderou as vendas de carros no primeiro semestre de 2011 no Brasil. A montadora italiana ficou com 22,37% de participação no mercado, seguido pela Volkswagen (20,63%), GM (18,5%) e Ford (9,52%).
Os dados foram divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O país comercializou 1.638.082 carros nos seis primeiros meses deste ano contra 1.495.691 em igual período de 2010.
MOTOS LIDERAM
A lista da Fenabrave de veículos mais vendidos nestes primeiros seis meses traz surpresas. Sabe qual o mais vendido no Brasil? Trata-se da moto Honda CG-150. Foram vendidas 211.410 unidades deste modelo. E o segundo lugar é ocupado pela Honda CG-125 (197.094 unidades).
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Somente na terceira colocação entre os mais vendidos é que aparece um carro, o Volkswagen Gol, com 146.457 unidades. O Fiat Uno vem em quarto (134.413). As duas posições na sequência também são ocupadas por motocicletas da Honda: Biz (106.923) e NRX-150 Bros (99.738).
As três posições seguintes são de carros: GM Celta (72.734), Corsa Sedan (62526) e Fiat Strada (59.185). E o 10º lugar? Moto Yamaha YBR-125 (56.821).