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eleições 2014Se o voto não fosse obrigatório no Brasil, 46% dos eleitores do país não iriam votar no próximo domingo, e 53% compareceriam às urnas. Quanto mais baixa a escolaridade do eleitor, menor sua disposição para votar: entre os eleitores com ensino fundamental, 46% iriam votar se não houvesse obrigatoriedade; entre aqueles que estudaram até o ensino médio, o índice sobe para 52%; e entre os que estudaram até o ensino superior, alcança 68%. Entre os eleitores de Dilma, 58% iriam votar se o voto não fosse obrigatório, índice similar ao registrado entre os eleitores de Aécio (56%).
A fatia do eleitorado que não votaria se não houvesse obrigatoriedade alcançou 57% em maio deste ano, e desde então vem caindo. Em julho, recuou para 54%; no final de agosto, foi a 50%; e agora, com a proximidade da eleição, fica em 47%.
A obrigatoriedade do voto tem o apoio, atualmente, de 40% dos eleitores brasileiros. A maioria (55%) é contrária, 4% são indiferentes, e 1% não tem opinião sobre o tema. Na comparação com levantamento realizado no final de agosto, o apoio à obrigatoriedade ficou igual (40%) e posição contrária teve oscilação negativa (era de 56%). Informações do Datafolha.

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Reforma prevê fim do voto obrigatório (Foto Nelson Jr./TSE).
Reforma prevê fim do voto obrigatório (Foto Nelson Jr./TSE).

Na penúltima reunião de trabalho, o grupo de deputados que tenta chegar a um consenso em torno de uma proposta de reforma política decidiu incluir o voto facultativo no texto que deve ser enviado ao plenário no início de novembro. Os parlamentares resolveram também estabelecer um teto para o financiamento de campanha, independentemente da origem do dinheiro.

Pelo acordo, o teto será definido a cada campanha eleitoral. Desde agosto, o grupo de trabalho tenta entrar em consenso sobre pontos como o financiamento de campanhas eleitorais e o sistema de eleições proporcionais. Na última reunião, os parlamentares conseguiram driblar divergências em torno de um dos pontos geradores de impasse.

Defendendo a necessidade de maior aproximação com o eleitor e de redução de custos de campanhas, o grupo aprovou a inclusão do sistema distrital proporcional de eleição. A proposta é que os estados sejam divididos em distritos e os deputados sejam eleitos de acordo com a proporção do número de votos nestes limites. A expectativa é que os deputados apresentem, na próxima semana, a versão final do texto que será analisado no plenário da Câmara.

O coordenador do grupo de trabalho, Cândido Vaccarezza (PT-SP), lembrou que a última reunião do colegiado será no próximo dia 31. Segundo ele, a expectativa é que, neste encontro, a discussão seja concluída e a proposta final de emenda à Constituição (PEC) seja encaminhada para que o debate em plenário comece em novembro. Informações da Agência Brasil.