Tempo de leitura: < 1 minuto

– EM AGOSTO, PESQUISA VOX POPULI/BAND TRAZIA SOUTO NA FRENTE

Souto, Wagner e Geddel: quem vai levar?

A mais nova pesquisa sobre a sucessão estadual na Bahia revela o governador Jaques Wagner (PT) com 44% das intenções de voto e o ex-governador Paulo Souto (DEM) com 29%. O levantamento foi feito pelo Instituto Vox Populi a pedido do Grupo Bandeirantes de Comunicação (TV Band). Foram ouvidos 700 eleitores em toda a Bahia.

A última pesquisa, realizada em agosto do ano passado, era Souto quem liderava, com 37%. Wagner pontuava com 36% e Geddel Vieira Lima (PMDB) tinha 13% (relembre aqui). Na atual, Geddel cai para 8%. Luiz Bassuma e Hilton Coelho aparecem com 1%. O percentual de brancos e nulos bateu em 6%, idêntico ao de indecisos.

O levantamento, realizado entre os dias 15 e 22, também incluiu a modalidade espontânea. Wagner aparece com 17% e Souto tem 4%.  Geddel, César Borges (PR) e ACM Neto (DEM) são citados por 1% dos pesquisados. O percentual de indecisos é de 68%. Com informações do Bahia Notícias.

Geddel Vieira Lima   (1) Geddel Vieira Lima   (8)
ACM neto   (1) Bassuma   (1)
César Borges   (1) Hilton Coelho   (1)
Outros   (2)
Bracos e Nulos   (6) Brancos e Nulos   (6)
Não sabem   (68)
Tempo de leitura: < 1 minuto
ACM Neto chega aos 31 chorando ausência petista.

O deputado ACM Neto (DEM) não cabia em si (bom, pelo tamanho dele, isso não quer dizer muita coisa!) de contentamento com a festa de arromba que promoveu no hotel Bahia Fiesta, na quinta-feira, 28, quando completou 31 anos.

Por lá, passaram políticos dos diversos matizes. A lista começava com João Cavalcanti, o vice de Geddel, e terminava em João Durval e João Henrique.

Mas a festa não foi completa, segundo revelou o parlamentar federal, por meio de sua assessoria. “Faltou representante do PT”, constatou, choroso. Que o governador Jaques Wagner “ou qualquer um dos seus” se prepare. Em ano eleitoral, uma desfeita destas é imperdoável.

Bate (mais!) neles, Grampinho.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Brown, Wagner, Fátima Mendonça e João Henrique lançam o "Tudo de cor para Salvador".
Brown, Wagner, Fátima Mendonça e João Henrique lançam o "Tudo de cor para Salvador".

Quase uma semana depois de revelado conteúdo de grampos telefônicos em que o ministro Geddel Vieira Lima o ‘acusa’ de não ser pessoa confiável, João Henrique ‘se vingou’ nesta quinta, 28, ao aparecer ao lado do governador Jaques Wagner.

Os dois, acompanhados da primeira-dama, Fátima Mendonça, e do cantor Carlinhos Brown, pintaram o sete no Pelourinho. João Henrique e Wagner foram juntos lançar um programa de intervenções urbanísticas que promete (óia aí…) mudar a cara da capital, o Tudo de Cor para Salvador.

Se do papel pouca coisa sair, pelo menos rendeu boa foto…

Tempo de leitura: < 1 minuto
Viaturas serão entregues às 9h30min desta quinta (Foto Robson Mendes).
Viaturas serão entregues às 9h30min desta quinta (Foto Robson Mendes).

O governo do estado entrega às polícias civil e militar, nesta quinta-feira, 28, 65 viaturas novas, em solenidade na sede da 23ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Salvador. As viaturas serão usadas para policiamento na capital e interior do estado.

Dos 65 veículos, oito serão  à polícia técnica para a remoção de cadáveres (rabecões), além de duas ambulâncias para a Polícia Civil. A entrega das viaturas ocorre no mesmo dia em que a Polícia Civil deixará de fazer a custódia (guarda) de presos.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Peemedebista que acaba de voltar de Salvador, onde participou de “reuniões”, diz que o bicho vai pegar nessa campanha. “Wagner sabe bater, e Geddel não fica atrás. Serão os dois grandes adversários da campanha, que terá muito chute na canela e socos abaixo da linha de cintura”, definiu.

Ele citou como exemplo o caso das escutas telefônicas, em que Geddel foi flagrado em diálogos comprometedores com o advogado Carlos Barral e ontem mesmo já tentou virar o jogo. “Ele é isso, franco atirador, mas com objetivos claros. E pensa rápido. E Wagner, com aquele discurso de ‘sou republicano’ não fica atrás”.

O militante só não disse se a certeza da guerra franca na campanha decorre de alguma orientação da cúpula do PMDB ou se será obra do acaso.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

Paulo Souto: desistência?
Paulo Souto: desistência?

Nos bastidores, longe do povão de Deus, o comentário é que com Paulo Souto e Geddel na disputa pelo Palácio de Ondina, a chance de reeleição do governador Jaques Wagner, logo no primeiro turno, aumenta.

A pré-candidatura de Souto, para muitos analistas políticos, não só daqui como do eixo Rio-São Paulo, não vai decolar. Além de um discurso insosso, o democrata estaria perdendo o espaço de oposição para o ministro Geddel.

Segundo o jornalista Ricardo Noblat, o presidenciável José Serra “quer juntar na Bahia o DEM do ex-governador Paulo Souto com o PMDB do ministro Geddel. De preferência com Geddel para o governo e Souto para o Senado”.

Algumas lideranças do DEM já admitem, em conversas reservadas, a hipótese da desistência de Paulo Souto, que sairia candidato ao Senado na chapa encabeçada por Geddel.

Essa insistência de Serra em unir o PMDB e o DEM da Bahia, com o aval do comando nacional dos partidos, defenestrando a pré-candidatura de Paulo Souto, é a prova inconteste de que a reeleição de Wagner no primeiro turno é mais do que provável.

O MACACO E O TUCANO

O governador Jaques Wagner vem sendo alvo de uma avalanche de críticas em relação aos gastos do governo com publicidade. Os tucanos acham que o petista está passando do limite.

O orçamento do Estado de São Paulo com publicidade para 2010, segundo o editorial da Folha de São Paulo, está estimado em R$ 204 milhões. O governador de lá é o tucano José Serra, pré-candidato à presidência da República.

A sabedoria popular costuma dizer que “macaco não olha para o próprio rabo”. No caso em tela, envolvendo o presidenciável do PSDB, “o tucano não olha para o próprio bico”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Edmundo (à esq.)diz que apoio à reeleição de Wagner é "especulação".
Edmundo (de gravata vermelha) diz que apoio a Wagner é "especulação".

O vice-governador Edmundo Pereira disse não passar de especulação o seu hipotético apoio à reeleição do governador Jaques Wagner. Pelo menos, foi o que divulgou a assessoria do PMDB baiano, há pouco.

– Essa é uma hipótese fora de cogitação. A minha história foi toda construída no PMDB, onde estou deste 1974. O que se lê por aí é pura especulação.

Edmundo Pereira disse que mantém relação amistosa com o governador, mas guarda compromisso político com o PMDB. O vice-governador sempre foi só elogios à gestão de Jaques Wagner, mas teria dito que Geddel será chamado a governar e será um dos melhores da história da Bahia.

Diante do que se lê, perguntemos o que mudou para haver declaração tão entusiasmada em favor do ministro e pré-candidato a governador…

Tempo de leitura: 2 minutos
Geddel é flagrado em escutas em que detona João Henrique e defende empresas (Foto Pimenta).
Geddel é flagrado em escutas em que detona João Henrique e defende empresas (Foto Pimenta).

Se você acreditava que a política baiana estava mais do que morna em dias de recesso (dos) políticos, saiba que tudo vai ser diferente a partir deste domingo. Na edição de hoje, o jornal A Tarde traz diálogos comprometedores, bombásticos, envolvendo o advogado Carlos Barral, preso sob acusação de pedofilia, e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.

A dupla é flagrada em escutas telefônicas da Operação Expresso, que investiga esquema de propina entre peemedebistas na Agerba e donos de empresas de ônibus intermunicipais. Geddel e Barral dialogam sobre como empresas de ônibus poderiam ser beneficiadas em um projeto de corredores viários em Salvador, desenvolvido pela prefeitura.

Os dois trabalham pelas empresas em detrimento da participação de construtoras no projeto. Dentre as empreiteiras, estão a OAS e a Odebrecht. Numa determinada ligação, Barral fala sobre a força da OAS e a ligação da diretoria da construtora com o governador Jaques Wagner. Logo após, o ministro Geddel fala em fechar o “circuito” do prefeito João Henrique em Brasília.

Ainda em diálogo gravado, Geddel aparece afirmando que o prefeito João Henrique (PMDB) não é confiável. “[João Henrique] não é uma figura que a gente pode estar confiando no que ele coloca”, observa o ministro e pré-candidato ao governo da Bahia. Ao jornal, o ministro peemedebista nega ter agido em defesa das empresas e ter dito que João não era homem para se confiar.

Confira a reportagem assinada por Flávio Costa e Marcelo Brandão (clique aqui).

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

.
.

Toda vez que é questionado sobre o segundo turno da sucessão estadual, na hipótese de ficar de fora da disputa pelo Palácio de Ondina, o ministro Geddel Vieira Lima sai pela tangente.

O ministro Geddel (Integração Nacional) tem um prazo limite para tergiversar diante da sua posição em relação ao processo sucessório, mas especificamente no tocante ao segundo round.

Esse prazo encerra na conversa que deverá ter com o presidente Lula assim que se desincompatibilizar do ministério para disputar o cobiçado cargo de governador da Bahia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com sua popularidade lá nas nuvens, vai cobrar uma posição de Geddel diante de um eventual segundo turno com o petista Wagner e o democrata Paulo Souto.

Lula, que não criou nenhum obstáculo para a construção de dois palanques para a presidenciável Dilma Rousseff, vai exigir do ministro uma contrapartida, que é o apoio ao governador Jaques Wagner.

O ministro Geddel, com a desincompatibilização – condição sem a qual não poderá ser candidato –, se quiser indicar o seu substituto no ministério da Integração Nacional, terá que apoiar Wagner na segunda etapa.

Não tem cabimento Geddel indicar o seu sucessor e, depois, junto com ele, apoiar o candidato do DEM, partido que o presidente Lula escolheu como seu principal adversário na eleição de 2010.

O presidente Lula, que não é nenhum “menino” e, nem tão pouco, um “Zé Mané”, não vai aceitar um Geddel escorregadio, titubeante, saindo pela tangente. Um Geddel, digamos, atucanado, em cima do muro.

E o segundo turno, como fica, deve perguntar o presidente Lula a um Geddel que não poderá ser evasivo diante daquele que foi o responsável direto por sua ascensão política.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia

Tempo de leitura: < 1 minuto

Empreiteiras consorciadas e o governo do estado assinaram, nesta quinta, 21, o contrato de parceria público-privada para a construção do novo estádio da Fonte Nova. De acordo com o consórcio Odebrecht-OAS, as obras começam ao final de fevereiro. Será a primeira das praças da Copa do Mundo de 2014 a iniciar as obras.

De acordo com o calendário da Fifa, todos os estádios da maior competição esportiva mundial têm de estar prontos até dezembro de 2012. “Tenho certeza que vamos cumprir a nossa parte”, disse o governador Jaques Wagner. O estádio também será utilizado para as partidas de futebol das Olimpíadas de 2016.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O governador Jaques Wagner manteve contato telefônico, nesta tarde, com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que assegurou: a gestão do Aeroporto Luís Eduardo Magalhães (Alem), de Salvador, continuará sob a responsabilidade da direção-geral da Infraero em Brasília, e não será transferida para Recife (PE).

A mudança era aproveitada pelos opositores de Wagner, que apontavam na medida uma demonstração de desprestígio do governador petista. Pelo jeito, terão que procura outro discurso.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Há pouco, em praça pública, o prefeito de Alagoinhas, Paulo César (PSDB), anunciou que apoiará a reeleição do governador Jaques Wagner (PT).

Se a decisão pega de surpresa o diretório estadual do PSDB (que apoiará o democrata Paulo Souto), o que dizer do ex-prefeito Joseildo Ramos (PT)?

Ele foi simplesmente chamado ao palanque para comemorar a aliança “em favor da cidade”. E o convite partiu do próprio Paulo César (prefeito reeeleito em 2004, Joseildo apoiou outro candidato em 2008, o também petista Elionaldo).

Wagner visita Alagoinhas para inauguração de um centro de referência em saúde do trabalhador (Cerest) e também anuncia obras como a duplicação da estrada de acesso ao município. Não contava com a boa nova vinda do PSDB.

Tempo de leitura: < 1 minuto

César e Jabes, em Ilhéus (Foto IlhéusAmado).
César e Jabes, em Ilhéus (Foto IlhéusAmado).

O secretário-geral do PP baiano também falou sobre a sucessão estadual. Para ele, o PT baiano compreendeu que se deve formar uma chapa forte para a disputa eleitoral deste ano. E qual seria essa chapa? A ideal, acredita, será aquela que muito se discute e encontra resistência em petistas orgânicos: Wagner candidato à reeleição, tendo Otto Alencar (PP) e César Borges (PR) como candidatos ao Senado.

A quem critica a presença de Borges na chapa do governador petista, Jabes tem defesa prontinha: “A dicotomia política acabou na Bahia. César Borges se tornou um político moderno, tranquilo e não está mais sob as ordens de ACM. Ele evoluiu e está fazendo um belíssimo mandato como senador”.

E quem seria o vice nesta chapa em que ex-carlistas dão o tom? Jabes, que curtiu um período na oposição, depois apoiou o carlismo e de lá saiu antes da morte do velho “Toinho Malvadeza”, rejeita o termo e afirma que a vice deve ir para um dos quadros do PSB ou PDT, por exemplo. “Só se ganha eleição com articulação”.

Tempo de leitura: 1 minuto
Newton: amarrações por apoio petista.
Newton: amarrações.

O acordo que selou o apoio do prefeito Newton Lima (PSB) ao governador Jaques Wagner e a presença do PT no governo ilheense teve algumas amarrações, que também podem ser perfeitamente entendidas como condicionantes do Palácio de Ondina.

O prefeito recebeu a missão de convencer o seu vice, Mário Alexandre (PSDB), a desembarcar da canoa do ex-governador Paulo Souto e apoiar a reeleição de Wagner. Nesse balaio de acordos (ou seria de gatos?), Marão deixaria o PSDB para embarcar em uma legenda da base aliada do governador petista.

Na mesma linha, o prefeito também abre mão do comando do PTB ilheense, hoje presidido pelo seu alterego Carlinhos Freitas, secretário de Serviços Urbanos. O PTB faz parte do arco de alianças do ministro Geddel Vieira Lima, devidamente brigado com Wagner. Então, faria bem desembarcar de projeto de terceiros…

Em resumo, a articulação política do governador Jaques Wagner quer de Newton sinais de fidelidade ao projeto ao qual se integrou. Marão está bem, obrigado!, no PSDB. A engenharia é tortuosa, dificílima, com certeza – mas nada que não possa ser superado com aquilo que sem o qual político nenhum sobrevive (cargos!). Quanto a Freitas, este faz tudo que Newton quiser.

As amarrações são estas, mas resta saber se Newton estaria disposto a tal, pois não é lá de fazer política. Ou seja, literalmente, é um desafio à principal lei do prefeito ilheense: governar sem fazer… política.