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Agulhão F. acha que o médico Ruy Carvalho, habitualmente comedido, errou na dose, elevando César Borges a alturas nunca antes imaginadas (veja AQUI). Na leitura do trovador, Dr. Ruy, ao tentar xingar o governador, valorizou muito o ex:

Certo, não é elogio
“César Borges melhorado”,
pois cheira a demagogia,
a louvor exagerado…
Em nome da nossa gente
eu me pergunto daqui:
se Wagner não é Brastemp,
melhorar César quem há-de?
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O governador Jaques Wagner chegou da França ontem (ouça aqui o balanço que ele faz da viagem) e, sem perder tempo, já está na estrada. Desde as primeiras horas desta manhã, iniciou um périplo por Amélia Rodrigues, Terra Nova e Conceição do Jacuípe. Nos municípios, ele entrega ou anuncia obras nas áreas de educação, saúde e infraestrutura.

A expectativa maior recai sobre a recepção ao governador em Conceição do Jacuípe, administrado pela peemedebista Tânia Yoshida. Ele entrega três unidades do Centro Digital de Cidadania e anuncia obras de recuperação da rodovia que liga as áreas urbanas e industrial de Conceição do Jacuípe.

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EXCLUSIVO

O governador Jaques Wagner praticamente fechou a sua vinda ao sul da Bahia, quando participa do mutirão do PAC do Cacau, no dia 27, quando devem ser assinados quatro mil contratos de renegociação de dívidas do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira.

Para a  vinda de Wagner, ainda falta a confirmação da Casa Civil. O mutirão deverá ser realizada na sede regional da Ceplac, e contará com a participação de representantes dos governos estadual e federal e dos agentes financeiros Banco do Nordeste do Brasil, Banco do Brasil e Desenbahia.

É o ‘Desempac’ do Cacau…

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Ruy: Wagner é um Borges melhorado...
Ruy: Wagner é um Borges melhorado…

Essa é do Política Etc: Indignado com a informação veiculada na imprensa ilheense de que teria cogitado ir para o PMDB de Geddel Vieira Lima, antes de se decidir pela filiação ao PV, o médico e ex-petista Ruy Carvalho acabou acionando sua metralhadora e atingindo até o ex-companheiro Jaques Wagner.

Ruy esteve agora pela manhã no programa O Tabuleiro (clique AQUI e ouça), comandado pelo radialista Vila Nova na Rádio Conquista de Ilhéus. Ele negou que tivesse pensado em ir para o PMDB, argumentando que não reza pela mesma cartilha política de Geddel.

Sobre Wagner, o ex-petista afirmou que o governador não respeita o PT de Ilhéus nem o sul da Bahia. “É um César Borges melhorado, que não se interessa pelos problemas e necessidades de nossa região”, tascou.

Faltou apenas o médico explicar o que significa propriamente um “César Borges melhorado”…

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Wagner anuncia o SAC do Professor.
Wagner anuncia o SAC do Professor.

Às vésperas do Dia do Professor, Jaques Wagner anunciou nesta terça-feira (13), em programa semanal de rádio, uma iniciativa inédita para atender os profissionais da educação. No Conversa com o Governador, Wagner disse que SAC do Professor vai atender a escola e os educadores da rede estadual baiana. Segundo ele, será uma estrutura para agilizar todas as demandas, inclusive os pedidos de aposentadoria. Um local para que o nosso professor possa ter um atendimento à altura”.

Ele ainda fala no programa sobre os mais de R$ 2 bilhões que estão sendo investidos em infra-estrutura de transporte no estado e a visita que a ministra Dilma Roussef fez à Bahia, quando vistoriou obras e assinou concessões ou autorizou duplicação de rodovias importantes da região compreendida entre Salvador e Feira de Santana.

Clique aqui e ouça o Conversa com o Governador.

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Do Política Et Cetera

O governador da Bahia, Jaques Wagner, está feliz com o resultado da visita da ministra Dilma Rousseff à Bahia. No seu íntimo, ele considera a estada da presidenciável na terra de todos os santos como um divisor de águas. Foi o primeiro momento em que a pré-candidata se mostrou mais humana, com direito à água de cheiro e missa no Bomfim.

Pode-se afirmar que o único ponto negativo (para Wagner) na viagem da ministra foi o fato dela ter desembarcado em Salvador ao lado do colega de ministério, Geddel Vieira Lima. O adversário do governador veio no mesmo voo de Dilma, que ainda deixou nas entrelinhas a possibilidade de subir em dois palanques na Bahia: o do PT e o do PMDB.

Wagner mordeu o caroço da azeitona, mas está escaldado. Amanhã, ele vai a Brasília para assegurar sua vaga na comitiva presidencial que estará na Bahia quarta-feira. Lula vem visitar as obras de transposição do Rio São Francisco e o governador não quer dar a Geddel o gostinho de descer do avião ao lado do presidente.

Afinal, vir à Bahia com Dilma é uma coisa. Chegar colado no popularíssimo Lula é bem diferente. Wagner deve garantir sua vaga sob as barbas do grande chefe, mas obviamente terá que suportar a presença de Geddel no mesmo avião. O ministério do peemedebista é o que toca as obras da transposição do São Francisco e, portanto, é lógico que ele faça parte da comitiva.

A briga será para ver quem fica mais perto e recebe com maior intensidade a irradiação do carisma do barbudo-mor. Aí a disputa será palmo a palmo e Wagner vai usar a condição de correligionário e amigo de Lula para ter um tratamento diferenciado.

Leia mais em www.politicaetc.com.br

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O governandor Jaques Wagner e a ministra Dilma Roussef
O governandor Jaques Wagner e a ministra Dilma Rousseff

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) incendiou os bastidores do circuito político baiano em sua passagem pela terrinha, no fim de semana. Uma declaração dela deixou bem claro para os rebeldes o que é prioridade para o Planalto na Bahia, em relação às eleições de 2010:

“Geddel é ministro do governo Lula e o governador Jaques Wagner é uma pessoa que tem uma relação absolutamente próxima comigo, sobretudo com o presidente Lula, e portanto a nossa relação aqui é muito clara. Nós temos esses dois vínculos”.

Falta dizer muito pouca coisa pro peemedebista. Talvez que ‘aceitamos dois palanques, mas nosso apoio, aqui, é para Jaques Wagner’. Na verdade, depois de uma declaração dessas, não falta dizer mais nada.

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Wagner elogia Valmir e critica traidores (Foto Osvaldo Queiroz).
Wagner elogia Valmir e critica traidores (Foto Osvaldo Queiroz).

Numa solenidade em que destacou o trabalho do secretário Valmir Assunção à frente da Pasta da Assistência Social, o governador Jaques Wagner disse não impedir que alguém cresça ao seu redor e afirmou não ter medo de dividir poderes. E aproveitou para disparar contra um ex-aliado:

– Quem tem competência, se estabelece. Nunca impedi que alguém crescesse. É claro que de vez em quando a gente ajuda alguém a crescer e esse alguém acaba nos apunhalando pelas costas.

Quem acompanha a política baiana sabe de quem estava falando o governador. Era dele mesmo, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), que se fortaleceu à sombra de Jaques Wagner, tornou o PMDB ‘gigante’ e depois abandonou o atual governador. Abandonou para disputar a sua sucessão em 2010…

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Eliel quer deputados na oposição (Foto BA Notícias).
Eliel quer deputados na oposição (Foto BA Notícias).

Eliel Santana voltou atrás. No mês passado, Eliel afirmou ao Pimenta na Muqueca que os deputados estaduais do PSC (Ângela Sousa e Carlos Ubaldino) continuariam dando sustentação política ao governo de Jaques Wagner.

Ontem, após assegurar as filiações das deputadas Maria Luiza e Antônia Pedrosa ao partido, o presidente da legenda mudou de opinião. Quem marchar com Wagner, poderá sofrer sanções do partido (lembre aqui a entrevista concedida por Eliel ao Pimenta, concedida há um mês).

O PSC sai de dois para quatro deputados, após negociações intensas com o PMDB do ministro Geddel Vieira Lima, que é pré-candidato a governador do estado e, óbvio, quer criar todas as dificuldades possíveis ao “Galego” do Palácio de Ondina.

As negociações com o PMDB ainda asseguraram ao PSC mais vagas na Assembleia Legislativa e uma vaga na Câmara Federal. Isso, porque o deputado federal Sérgio Brito licenciou-se para assumir a Secretaria de Planejamento de Salvador. A licença abriu espaço para Erivelton Santana ou Milton Barbosa, ambos da legenda social-cristã, assumir a vaga, temporariamente.

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Os novos leitos atenderão à população de Irecê e região
Os novos leitos atenderão à população de Irecê e região

O governador Jaques Wagner pegou gosto pela coisa. Depois de um bom tempo apenas ouvindo críticas, mesmo quando o governo acertava, resolveu partir para a exposição dos fatos – ou para o contra-ataque a seus antecessores, Paulo Souto à frente.

Durante visita a Irecê, onde entregou hoje 20 leitos novos de UTI no Hospital Mário Dourado Sobrinho, o governador citou o abismo entre o que prevê o Sistema Único de Saúde (SUS) e o que existia antes dele assumir o governo na Bahia.

Para quem acha o serviço público de saúde ruim, Wagner esclareceu: “Somente agora, após 20 anos, estamos implantando o SUS na Bahia. Esses 20 novos leitos de UTI são os únicos da região inteira. Por décadas, as pessoas tinham que ir até a capital para receberem este tipo de atendimento”.

Os equipamentos para a implantação dos novos leitos custaram R$ 2,6 milhões. A inauguração da unidade é o complemento da reforma e ampliação já realizadas pelo governo no Hospital Mário Dourado Sobrinho. Essa reforma, entregue há quase um ano, teve um investimento de R$ 21 milhões.

O governador lembrou que em 2007 encontrou o governo com a saúde sucateada, dívidas de R$ 205 milhões na Sesab e a rede hospitalar degradada. “Já aumentamos em 40% os leitos de UTI credenciados. Os principais pólos regionais estão ganhando leitos de UTI e serviços de alta complexidade em neurocirurgia, oncologia, hemodiálise e cardiologia”, explicou Wagner.

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Wagner defende critérios sociais para a divisão do pré-sal
Wagner defende critérios sociais para a divisão do pré-sal

O governador Jaques Wagner participou hoje à tarde do início dos debates no Seminário Pré-Sal e o Futuro do Brasil. Além do baiano, os governadores Eduardo Campos (PE) e Paulo Hartung (ES), participaram do painel “Distribuição dos Dividendos do Pré-sal”, que integra a roda de palestras do seminário.

Refutando qualquer tentativa de ideologizar o debate da partilha do pré-sal, Wagner se colocou contra o atual modelo de partilha dos royalties e condenou a distribuição equitativa da riqueza. A proposta dele é vincular a distribuição ao índice populacional de cada estado e inversamente ao respectivo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Para justificar sua proposta, citou como exemplo as conseqüências danosas do desenvolvimento concentrado do país, voltado para as regiões sul e sudeste do Brasil. “Manter a distribuição de royalties da forma atual significa perpetuar um modelo de desenvolvimento que gera desigualdades regionais”.

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Adriana Nicácio | Revista Istoé

Revista diz que Lula cozinha Geddel.
Revista diz que Lula cozinha Geddel.

Candidato ao governo da Bahia e com a esperança de ser o único a desfrutar da popularidade de programas sociais como o Bolsa Família, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), está sendo cozinhado em fogo brando pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em alguns Estados, Lula defende uma resignação do PT em favor de alianças. Mas na Bahia o presidente apoia a reeleição do governador Jaques Wagner. Lula quer negociar um pacote com o PMDB para garantir o apoio nacional do partido ao candidato do PT a presidente em 2010. Vai incluir Geddel e as dissidências em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará nas discussões.

Ele já percebeu que Geddel começa a se isolar na Bahia e acredita que o ministro pode voltar a apoiar Wagner. “O presidente Lula não vai chamar o Geddel para conversar. Fez isso várias vezes antes do rompimento”, diz um assessor próximo de Lula. No dia 6 de agosto, Geddel rompeu, por telegrama, com o PT baiano e lançou sua précandidatura ao governo da Bahia, em clara oposição ao governador. O gesto não seria tão grave, na visão dos petistas, se Wagner não tivesse sido o padrinho político de Geddel na indicação para o ministério.

Quando recebeu o telegrama às 23h no Palácio de Ondina, Wagner esbravejou: “Traição e ingratidão vêm do berço.” Lula também ficou bastante irritado com a decisão de Geddel, mas ainda tem esperanças de um providencial recuo. Durante café da manhã no Palácio da Alvorada, no dia 31, Wagner disse ao presidente que Geddel está usando a estrutura do governo para falar mal do próprio governo. Wagner destacou que nenhum indicado de Geddel foi demitido no Estado. Lula concordou, mas deu um conselho ao governador: “Galego, eu sei que você chegou ao seu limite. Mas é preciso ter paciência.”

Como bom cozinheiro, Lula já tem a receita ideal para dobrar Geddel. Primeiro, escolheu a dedo o interlocutor. “Quem vai falar com o ministro será o Gilberto Carvalho (chefe de Gabinete do presidente) porque cabe ao Gilberto tratar dessas questões espinhosas.

Mais que espinhosa, a situação é delicada para o PT na Bahia, principalmente porque a iniciativa de Geddel despertou a candidatura do ex-governador baiano Paulo Souto (DEM), que, em algumas pesquisas, aparece em primeiro lugar e ameaça a reeleição de Wagner. Há quase um ano, Geddel está em campanha pelo interior. Busca novas alianças, pois perdeu para Wagner o apoio do PDT e do PP.

Em alguns casos, sua mensagem chega por telegrama. Numa delas, seu assessor José Carlos Esmeraldo informou à prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, que o ministério liberou a primeira parcela de R$ 3,5 milhões para recuperação da cidade e concluiu: “Peço comunicar lideranças locais que o nosso ministro continua seu trabalho em favor da comunidade.”

De acordo com o deputado Raymundo Veloso (PMDB-BA), que tem andado pelo interior, Geddel está forte. “Se ele for para o segundo turno, seja contra o Jaques Wagner, seja contra o Paulo Souto, vence. Temos mais de 100 prefeitos trabalhando para ele”, garante Veloso. “Ninguém vai tirar da cabeça do ministro a ideia de concorrer ao governo da Bahia.”

Geddel, porém, é mais cauteloso e continua a aguardar um chamado de Lula. O ministro apostava numa viagem do presidente a Juazeiro, em setembro, para visitar as obras de transposição do rio São Francisco.

Pensava até em acompanhar Lula no avião presidencial. Mas a viagem está suspensa, por tempo indeterminado, por “problemas de agenda”. Seus assessores continuam acreditando que o encontro será realizado.

“Há pelo menos três opções: o presidente pode oferecer a Geddel ser vice de Wagner, pedir que o ministro seja candidato ao Senado, e, na pior das hipóteses, pode pedir que ele deixe o ministério”, enumera um assessor próximo do ministro, que confia no poder de fogo do PMDB.

O ministro estuda esse cardápio. Sem alarde, pediu a duas pessoas que sondassem Wagner sobre o apoio à vaga ao Senado. Haverá renovação de dois terços do Senado e Wagner decidiu apoiar o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar, que já pediu afastamento do TCM. A outra vaga continua em aberto. “Geddel só precisa pedir o apoio em público”, diz um dirigente petista. Mas o presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo, é mais exigente.

“É uma situação esdrúxula, termos um ministro que é concorrente no maior Estado que o partido do presidente governa”, reclama. No entanto, admite que Geddel pode voltar a ser um aliado, embora o sentimento na base do PT, observa Paulo, seja de revolta. “Nós transmitimos isso ao Lula.” Entende-se, portanto, por que o presidente mantém o ministro em banho-maria. Na quinta-feira 10, um segredo da receita de Lula foi revelado.

O ministro do Trabalho, Carlos Luppi, esteve em Salvador e filiou ao PDT três deputados estaduais que iriam apoiar Geddel e mudaram de lado. Ou seja, Lula ainda está longe de colocar seu toque final neste prato da cozinha baiana.

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Zé Neto, Tarcísio, assessor e Wagner em audiência no CAB, em agosto.
Zé Neto, Tarcísio, assessor e Wagner em audiência no CAB, em agosto.

Acompanhado do prefeito Tarcízio Pimenta (DEM), o governador Jaques Wagner abriu a 34ª Expofeira, em Feira de Santana, e reafirmou que, “no palanque da reeleição, em 2010, há lugar para todas as forças interessadas em levar adiante o projeto de desenvolvimento e justiça social” da Bahia. “Sei que o prefeito de Feira de Santana tem caminhado com outras forças, mas, se depender da minha vontade, ele estará ao meu lado no ano que vem”, disse.

Tarcízio agradeceu a Wagner e ao Governo da Bahia tanto pelo apoio na realização do evento como pelos esforços para que o Parque de Exposições João Martins da Silva, onde a Expofeira é realizada, recupere sua importância. Demonstrando abertura para trabalhar em parceria com o governo, o prefeito de Feira apresentou a Wagner um projeto de remodelagem do local para transformá-lo em um parque multiuso.

Wagner voltou a fazer distinção entre política e gestão. “Respeito a vontade soberana da população de Feira de Santana, que legitimou o prefeito Tarcízio Pimenta como seu governante, assim como o povo da Bahia fez comigo, elegendo-me seu governador; eventuais diferenças políticas não podem prejudicar os interesses populares”.

Ainda no palanque da feira, quem assistia aos discursos eram os deputados José Neto (PT) e Colbert Martins (PMDB), adversários de Tarcízio no campo político. Neto, no entanto, trabalha de forma harmônica com o atual prefeito.

Ainda sobre a composição para 2010, Wagner relembrou que os que sempre estiveram com ele jamais serão esquecidos, porém novos nomes continuarão a ser agregados, convidados por ele, e entrarão pela porta da frente. A Expofeira, aberta hoje, termina no próximo dia 13.

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PSC de Eliel fecha com PMDB, mas continua com Wagner até 2010 (Foto Bahia Notícias).
PSC de Eliel fecha com PMDB, mas continua com Wagner até 2010 (Foto Bahia Notícias).

O ex-deputado estadual Eliel Santana sustenta que a decisão do seu partido de marchar com o PMDB cumpre estratégia do diretório nacional do PSC e não seria reflexo da negociação frustrada para entrar na base do governo e assumir cargos de primeiro escalão. Ele conversou com o Pimenta, há pouco.

O ex-deputado admite que o PSC permaneça na base do governo estadual, mas a história mudará quando o assunto for eleições 2010. Aí, diz, o partido pula para a canoa do PMDB, que tem como pré-candidato a governador o ministro Geddel Vieira Lima. Confira abaixo.

Pimenta na Muqueca – O PSC vai mesmo marchar com o PMDB?
Eliel Santana
– Temos um histórico ligado à oposição, que hoje é governo. A partir da vitória de Wagner, conversamos, mas o governo optou por fazer entendimento com os parlamentares, não concretizou nenhum entendimento político com o partido.

Por que a decisão de apoiar Geddel?
Temos participação na prefeitura de Salvador, que não é grande. O entendimento da direção nacional é reforçar o PSC no plano nacional e a aliança com o PMDB é neste sentido.

Quais são os planos do partido?
Pretendemos fazer, no mínimo, um deputado federal por estado. Hoje temos 16 federais e queremos dobrar para quatro o número de parlamentares estaduais na Bahia. Hoje temos os irmãos Carlos Ubaldino e Ângela Sousa.

E as negociações com o Governo?
Houve um equívoco quando se disse que as negociações estavam baseadas nas condições de Héber (Santana) assumir como vereador, e Erivelton Santana, como deputado federal. Essa condição de primeiros suplentes de vereador e deputado federal surgiu a partir das eleições [de 2006 e 200]. Ainda temos Cleide Vieira, que é primeira suplente de deputado estadual. Isso, a posição de suplentes, foi independente da nossa vontade.

O PSC vai marchar unido com Geddel ou se admite os deputados apoiando Wagner?
Hoje, nós temos responsabilidade com a governabilidade. Enquanto Wagner estiver governando para o estado, contará com o apoio do nosso partido. Nessa questão, não temos nenhuma dificuldade.

Mas, no plano eleitoral, os deputados ficam com Geddel ou Wagner?
Os deputados demonstraram intenção em continuar com o governo, mas [quanto a 2010] deixaram claro que vão seguir a posição do partido. Daqui para frente, dependerá muito do tratamento [do governo]. Hoje existe a questão da fidelidade partidária.

O partido cobraria o apoio dos deputados?
Os deputados Ângela Sousa e Carlos Ubaldino tiveram votações excelentes, mas não em número suficiente para se elegerem [115 mil votos]. Hoje, o partido tem 152 vereadores, 18 vices, 5 prefeitos e dois deputados estaduais. Provavelmente, dentro dessa nova conjuntura, podemos receber um deputado federal, a depender das negociações. E tem ainda a questão de Erivelton. Ele pode não querer assumir o mandato de deputado federal…. Milton [Barbosa], que também é do nosso partido, pode assumir.

O partido não teme ir dividido para 2010?
Não vejo essa possibilidade. Essa discussão [de apoio ao PMDB] foi com toda a participação dos deputados, não vejo possibilidade de apoiar outro candidatura que não seja a do partido. Vamos facilitar a vida do governador no que significar gestão. Na questão política, tem a fidelidade [partidária]. Ninguém iria querer se expor, nem o partido iria utilizar esse requisito [da ameaça].

Quando as conversas foram finalizadas com o PMDB?
Entre ontem à noite e hoje pela manha. Houve a reunião da executiva, chamamos deputados e fizemos a nota pública.

Os parlamentares estão fechados nesta decisão?
Eleitoralmente, fechados com a posição do partido. Com toda a minha vivência política, posso dizer que tem muita coisa para acontecer ainda. Pode acontecer muitos fatos que possam não ser exatamente esse quadro. O quadro pode não ser exatamente esse em 2010.