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Jackson Moreira disputou comando do PT itabunense.
Jackson Moreira disputou comando do PT itabunense.

Candidato derrotado na disputa pela presidência do diretório do PT de Itabuna, Jackson Moreira defendeu uma união do partido e mudança de postura do principal líder da legenda no município, Geraldo Simões.

– Estamos no firme propósito de participar da direção colegiada, recuperar essa história rica do nosso partido, mas a postura do principal líder municipal da legenda e de um ex-petista e hoje filiado ao PSL não ajuda. Geralmente, o vencedor é magnânimo com o vencido – ensina Jackson em contato com o PIMENTA.

De acordo com o petista, o ex-filiado passou a tripudiar de pessoas que não votaram em Flávio Barreto, seu adversário na disputa interna. “O ex-filiado tripudiava e mandava imagem dizendo para ir chorar no Pé do Caboclo, em Salvador”, indigna-se. Jackson ressalva que a postura de Flávio é diferente (“o presidente se posta com bastante decência, é pessoa solidária, companheira”).

Jackson defende que Geraldo faça uma reavaliação e se reaproxime de nomes como o deputado estadual Rosemberg Pinto, “que hoje é nossa maior liderança regional, buscar o campo e tempo perdidos, conquistar mandato de deputado federal e, quem sabe, voltar à prefeitura em 2020. Mas, para que isso aconteça, não dá para conquistar desse jeito de hoje, tripudiando das pessoas e fazendo jogo de palavras”, afirma.

VOTAÇÃO EM QUEDA

Na opinião de Jackson, o PT itabunense precisa também de uma reavaliação. Dos 3,5 mil filiados, só 2.240 estavam aptos a votar no último domingo (9), segundo ele. “Porém, pouco mais de 470 pessoas foram votar”, acrescentou.

Jackson também observou que o PT já obteve 40 mil votos em Itabuna. “Na última eleição [a prefeito], tivemos apenas para 8 mil”. Segundo ele, “o PT funciona na casa do ex-prefeito”.

DESEMPENHO

Jackson também avaliou seu desempenho na disputa, quando obteve 31% dos votos válidos. “Passamos mais de 40 dias, junto com Geraldo, buscando uma unificação. Sinalizaríamos para a militância a responsabilidade que temos com a cidade e com a reeleição de Rui Costa e a eleição do presidente Lula”, diz. “É injusto o ex-prefeito criticar o nosso governador tendo cargos para as três cunhadas no governo”, alfinetou.

Segundo ele, na véspera do registro das chapas, Geraldo teria comunicado da “impossibilidade de marchar” juntos também na disputa pela Estadual, com Everaldo Anunciação, o que impediu a unidade municipal. “Ele não deu outra alternativa a não ser formar outra chapa”.

SEM MILITÂNCIA

Jackson também afirma que, neste processo eleitoral, não houve participação da militância. “Parte da militância não foi votar, mas filiados do partido. Foi mais votação de cartório. “Cem votos da outra chapa, foram de filiados que moram em Ferradas. Filiados, mas não militantes”.

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Rui empossa novos secretários hoje, sem Abal (Foto Mateus Pereira).
Rui empossa novos secretários hoje, sem Abal (Foto Mateus Pereira).
Os novos secretários estaduais, nomeados pelo governador Rui Costa, tomam posse em solenidade, hoje (23), no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), no Centro Administrativo da Bahia. A cerimônia está marcada para as 16 horas.

Dos nomes, quem chega ao secretariado são Jaques Wagner (Desenvolvimento Econômico), Fernando Torres (Desenvolvimento Urbano), Julieta Palmeira (Políticas para as Mulheres) e Vivaldo Mendonça (Ciência e Tecnologia).

Os demais foram remanejados de pastas. Carlos Martins deixa a Sedur e assume a Pasta da Justiça e Direitos Humanos, antes comandada por Geraldo Reis, que assume Meio Ambiente. Substituída por Julieta, Olívia Santana comandará agora a Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda (Setre).

ANTIPETISTA NA EQUIPE

Após anunciar as mudanças no secretariado, Rui Costa precisou rever a nomeação de Abal Magalhães para a poderosa Conder, ligada à Sedur. Na madrugada de sábado (22), descobriu-se que Abal detonava o PT, partido do governador, Jaques Wagner, Lula e companhia. Um antipetista. Rui, então se viu obrigado a cancelar a nomeação. Convocou José Lúcio Machado para voltar ao cargo.

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Ex-presidente poderá ser investigado no âmbito (Reprodução).
Ex-presidente poderá ser investigado no âmbito (Reprodução).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de três ministros do governo, do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e de parlamentares do PMDB, entre outros acusados, no principal inquérito da Operação Lava Jato.

A petição chegou ao Supremo no dia 28 de abril, mas só foi tornada público hoje. Janot pediu ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no Supremo, a inclusão das seguintes pessoas no inquérito que investiga os crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha:

– Ex-presidente Lula;
– Ministros Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho Silva;
– Senadores Jader Barbalho e Delcídio do Amaral;
– Deputados Eduardo Cunha, Eduardo da Fonte, Aguinaldo Ribeiro e André Moura; Arnaldo Faria de Sá, Altineu Cortes, Manoel Junior e Henrique Eduardo Alves;
– Assessor especial da presidência da República Giles Azevedo;
– Ex-ministros da Casa Civil Erenice Guerra e Antônio Palocci.

O procurador solicitou abertura de investigação contra o pecuarista José Carlos Bumlai, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto e o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual; Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da estatal, e Silas Rondeau, ex-ministro de Minas e Energia.

Ao pedir a inclusão de novos envolvidos no inquérito, que está em andamento desde o ano passado, Janot sustenta que houve um aprofundamento nas investigações. As acusações estão baseadas, principalmente, nas afirmações feitas pelo senador sem partido Delcídio do Amaral (MS) nos acordos de delação premiada.

“Esse aprofundamento das investigações mostrou que a organização criminosa tem dois eixos centrais. O primeiro ligado a membros do PT e o segundo ao PMDB. No caso deste, as provas colhidas indicam para uma subdivisão interna de poder entre o PMDB da Câmara dos Deputados e o PMDB do Senado Federal. Estes dois grupos, embora vinculados ao mesmo partido, ao que parece, atuam de forma autônoma, tanto em relação às indicações políticas para compor cargos relevantes no governo quanto na destinação de propina arrecadada a partir dos negócios escusos firmados no âmbito daquelas indicações”, argumentou Janot. Da Agência Brasil.

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Wagner comenta saída do PMDB do governo e acredita em repactuação (Foto Valter Campanato).
Wagner comenta saída do PMDB do governo e acredita em repactuação (Foto Valter Campanato).
Da Agência Brasil

O ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner, disse hoje (29) que a relação política do governo com o vice-presidente Michel Temer fica “interditada”, e afirmou que “terá dificuldade ainda maior” um governo que não tem a “legitimidade” de 54 milhões de votos.

Wagner comentou o rompimento oficial do PMDB do governo, decidido nesta terça-feira. Segundo ele, a relação com Temer será educada, mas, após o anúncio de hoje, ficou “politicamente interditada”. O ministro disse que não sabe se a presidenta Dilma conversou com o vice-presidente após a notícia, nem o motivo pelo qual a reunião do diretório foi tão rápida. Em menos de cinco minutos, os peemedebistas decidiram abandonar a base aliada de Dilma por aclamação.

“A relação será sempre educada. Só. Espero que seja educada sempre, respeitosa sempre. Eu não tenho informaçaõ se eles se falaram, creio que não. Não sei qual era o objetivo [da reunião ter sido tão rápida], talvez um título no Guinness Book [livro dos recordes]”, disse.

O ministro evitou responder se a continuidade de Temer na Vice-Presidência seria uma contradição. Alegando não querer utilizar adjetivos para comentar o assunto, Wagner disse que o mandato é de Temer e cabe a ele se pronunciar sobre o assunto. “Essa é uma decisão pessoal do vice-presidente. Se vocês quiserem sugerir a ele [que entregue o cargo], sugiram, mas eu não vou entrar nessa seara. Não vou opinar nisso, o cargo é dele, é uma decisão dele. Não cabe a mim julgar, o mandato é do vice e cabe a ele”, disse.

Em entrevista a jornalistas para comentar a saída da legenda do governo, Jaques Wagner voltou a falar que não há crime de responsabilidade contra a presidenta e que as contas do seu governo relativas a 2015 “sequer foram apresentadas, apreciadas, votadas e julgadas”.

Sem mencionar diretamente o vice-presidente, o ministro disse que qualquer pessoa que assumir o governo sem legitimidade terá dificuldades maiores. “Eu entendo que qualquer atalho na democracia, ao contrário de encontrar soluções, vai, de um lado, fragilizar a democracia brasileira, de outro, aprofundar a crise. Porque se alguém que vem carregado por 54 milhões votos já tem dificuldade, creio que alguém que não vem com essa mesma legitimidade terá dificuldade ainda maior”, afirmou.

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Zombado por Wagner e Lula, Aleluia diz que posse é fraude.
Zombado por Wagner e Lula, Aleluia diz que posse é fraude.
Motivo de chacota em conversa entre os petistas Jaques Wagner e Lula, o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) considerou uma “fraude” a posse do ex-presidente como ministro da Casa Civil.

– A posse de Lula é fraudulenta. A nomeação dele como ministro da Casa Civil de Dilma foi uma fraude – disse o parlamentar em entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador.

Na conversa de Wagner e Lula, divulgada pelo juiz Sérgio Moro, o ex-governador baiano e o ex-presidente riem ao comentar que Aleluia levou uma vaia “da porra” ao tentar discursar em uma manifestação pelo impeachment de Dilma, em Salvador (reveja aqui).

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claudio_rodriguesCláudio Rodrigues | aclaudiors@gmail.com

Seguindo o exemplo de seu antecessor e hoje ministro Chefe da Casa Civil Jaques Wagner, o governador Rui Costa vem tratando as duas mais importantes cidades do Sul do Estado do mesmo jeito, na base das promessas. Nesses últimos dez anos, se fosse realizada apenas uma terça parte das obras prometidas, Itabuna e Ilhéus estariam entre as melhores cidades do Brasil.

As promessas são tantas, que mais parece uma novela mexicana, aquelas tipo dramalhão. O projeto intermodal, que inclui as construções da Ferrovia Oeste-Leste, do Porto Sul e do Aeroporto Internacional, é a “campeã de audiência”. Não tem um político ligado ao governo do Estado que não exalte essa obra, ou melhor, promessa. E a tão propalada duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna? Essa foi alardeada nas duas campanhas de Wagner e o script se repetiu na campanha de Rui Costa.

Outra que é de fazer rir para não chorar é a barragem do Rio Colônia. Exemplo do completo desrespeito para com a população de Itabuna e da nossa vizinha Itapé, a barragem que resolveria em definitivo o drama do abastecimento em Itabuna é a promessa que mais irrita a todos nós, que estamos consumindo água salgada. Tem também a promessa da nova ponte do Pontal, em Ilhéus. Essa obra (ops, desculpem, promessa) em seu lançamento teve fogos, apresentação de máquinas, instalação de canteiro e, quando todos acharam que a coisa iria acontecer, ficou só na, adivinha… Isso mesmo, na promessa.

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Wagner sai em defesa do ex-presidente Lula (Foto José Cruz/Agência Brasil).
Wagner sai em defesa do ex-presidente Lula (Foto José Cruz/Agência Brasil).

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse hoje (15) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é alvo de “ataque sistemático” e de uma “caça constante”. Ele fez a declaração ao ser questionado sobre a reunião entre a presidenta Dilma Rousseff e Lula na sexta-feira (12) em um hotel em São Paulo.

Segundo Wagner, as conversas são constantes entre a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula. “Evidentemente se falou desse ataque sistemático que está sendo feito em torno do ex-presidente. É uma coisa clara. É uma caça a uma liderança nacional. Nesse caso, é uma caça praticamente constante. E foram conversas mais gerais, tangenciando todas as questões, inclusive sobre a mobilização que ia acontecer no dia seguinte [sábado] sobre o vírus Zika”, afirmou o ministro.

No sábado (13), ao participar, no Rio de Janeiro, do Dia Nacional de Mobilização contra o Mosquito Aedes Aegypti, a presidenta disse que Lula está sendo objeto de “grande injustiça”.

“Acho que o presidente Lula está sendo objeto de grande injustiça. Respeito muito a história do presidente Lula. Tenho certeza de que esse é um processo que será superado, porque acredito que o país, a América Latina e o mundo precisam de uma liderança com as características do presidente Lula”, afirmou Dilma.

As conversas ocorreram no momento em que um sítio frequentado pelo ex-presidente no interior de São Paulo passou a ser alvo de inquérito da Justiça Federal, para investigar possíveis vínculos com empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. Da Agência Brasil.

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Wagner diz que governo tem voto para recriar CPMF (Foto Pimenta/Arquivo).
Wagner diz que governo tem voto para recriar CPMF (Foto Pimenta/Arquivo).

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse acreditar que o governo conseguirá aprovar a proposta de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A aprovação do tributo foi um dos temas da mensagem com as prioridades do Executivo na abertura dos trabalhos legislativos deste ano.

Questionado se o governo teria condições de aprovar a recriação do tributo, Wagner afirmou que, apesar do discurso da oposição, a base do governo é maior.

“A gente sabe que tem oposição, mas nossa base é maior”, acrescentou. “Vão aprovar. Minha posição é essa.”

Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, o retorno da CPMF é necessário para financiar as atividades do Estado e reequilibrar a economia. Segundo Monteiro, a estabilidade fiscal é pré-condição para recuperação da economia brasileira.

“Nenhum país pode apostar no processo recessivo de maneira prolongada. O que se busca é reequilibrar a economia para o país voltar a crescer. Diante disso, se identifica como alternativa viável no curto prazo, mas isto está posto para discussão e decisão no Congresso Nacional”, acrescentou Monteiro.

De acordo com o ministro, diante do cenário de desequilíbrio fiscal é preciso encontrar soluções, “ainda que sejam onerosas”, mas que representem o menor custo social possível.

“A CPMF é um remédio amargo, mas impõe esse custo menor. Temos de ter esperança que ao fim, de modo responsável, encontraremos a solução adequada, que, às vezes, é dolorosa. Costumo dizer que se o Brasil pôr em risco o financiamento de atividades em áreas essenciais das políticas públicas, a sociedade pagará um custo muito maior”, destacou Armando Monteiro.

Mais comedido, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou que o Congresso vai avaliar as propostas de Dilma e disse acreditar que as respostas serão satisfatórias. “Acredito que teremos uma resposta muito satisfatória do Congresso Nacional em relação as propostas colocadas pela presidenta.”

DEPUTADOS OPOSICIONISTAS VAIAM

O vírus Zika, a reforma da Previdência e a volta da CPMF foram os principais temas da mensagem que a presidente Dilma Rousseff entregou pessoalmente ao Congresso Nacional. Nos momentos em que argumentou a favor da CPMF, que tramita no Congresso como proposta de emenda à Constituição, parte dos parlamentares da oposição vaiou a presidente em protesto contra a medida, enquanto integrantes da base aliada a defendiam com aplausos.

O ministro-chefe da Casa Civil disse que o gesto “não muda nada”. Fui parlamentar por 12 anos. Isso é do dia a dia do Congresso. Quem gosta aplaude, quem não gosta fica calado. Alguns vaiam, mas isso para mim não muda nada”.

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josias gomesJosias Gomes

 

Bastou Wagner assumir papel de preponderância na condução dos negócios políticos do país, junto a presidente Dilma, para espocarem as denúncias, as suspeitas, as insinuações, as digressões mais bem armadas, as inferências programadas.

 

O Brasil vive um momento crucial de sua história, e, para que seja possível superá-lo é necessário, antes de qualquer coisa, que as instituições amadureçam sempre no sentido de uma maior responsabilidade com os atos de cada uma delas.

A necessidade de amadurecimento, por sinal, diz respeito a todas elas: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário, as organizações sociais e democráticas, as instâncias populares, a imprensa etc.

Creio que em função de termos vivido por tanto tempo em nossa história submetidos a infelizes regimes de ditaduras e manias de golpes, estejamos, agora, nos refastelando de democracia de uma forma meio atabalhoada.

Todos os dias a imprensa veicula denúncias, as redes sociais multiplicam, o povo, enfim, apreende as histórias pelo preço de fatura. Nesse estapafúrdio processo, não mais que de repente, todos vão virando bandido. Não há refresco para ninguém.

Para que a denúncia vire coisa julgada e definitiva, basta que algum investigado cite, em alguma delação premiada, o nome de alguém. Rapidamente, a pessoa vira bandido e passa a ser execrado em meio à opinião pública.

O processo é generalizado. Porém, gostaria de me referir a um caso específico, que atinge alguém que eu conheço, e privo da amizade, que é a pessoa do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner.

Enquanto ele esteve no Ministério da Defesa, cuidando, e bem, dos assuntos referentes às Forças Armadas, sem se imiscuir nos assuntos políticos, nada, absolutamente nada, surgiu de tão grave na mídia que o atingisse.

Bastou Wagner assumir papel de preponderância na condução dos negócios políticos do país, junto a presidente Dilma, para espocarem as denúncias, as suspeitas, as insinuações, as digressões mais bem armadas, as inferências programadas.

Seja uma filha profissional que trabalha em determinada empresa que, por acaso, esteja sendo uma empresa investigada, seja pelos contatos que, como Governador, teve, por força do cargo, com líderes empresariais por acaso caídos em desgraça.

O curioso, e altamente preocupante, em tudo isso, é que membros da oposição, até bem mais citados do que Wagner, ou mesmo até devidamente implicados, não chegam a assumir o protagonismo que deveriam ter nas páginas e nas virtualidades da mídia.

Wagner foi governador do Estado da Bahia por oito anos, eleito e reeleito pelo povo baiano, e que poderia estar hoje no Senado Federal caso tivesse feito essa opção, alcançando tal sucesso em virtude do bom governo que fez.

O reconhecimento da Bahia ao governo Jaques Wagner, que fez o seu sucessor, acontece exatamente porque conduziu-se no cargo, durante os oito anos em que foi governador, da maneira mais transparente, eficiente e honesta possível.

Antes desse período, ou, agora, depois dele, assumiu funções de destaque em Brasília, desempenhando com o mesmo senso de transparência e honestidade as tarefas institucionais que lhe coube desempenhar.

Embora não tenha procuração para fazer-lhe a defesa, tomo a iniciativa não apenas porque pertenço ao mesmo partido dele, mas, principalmente, porque conheço bem Wagner, e sei de seu compromisso com os interesses da Bahia e do Brasil.

Acho que não podemos continuar vivendo esse processo louco de denuncismo sem limites, a atingir as pessoas antes de qualquer tipo de julgamento, sob pena de as vitórias resultantes de processos assim sejam vitórias sem qualquer valor.

Vitórias em terra arrasada.

Josias Gomes é secretário de Relações Institucionais da Bahia.

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marco wense1Marco Wense

 

Os planos A e B, com Lula e Jaques Wagner, podem ser sucumbidos pela Operação Lava Jato. Nos bastidores, já se conversa sobre o plano C. O que faz lembrar o ABC do Cabloco Alencar.

 

O ministro-chefe da Casa Civil Jaques Wagner é o segundo nome do PT para disputar à sucessão presidencial de 2018. O primeiro da fila é Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-governador da Bahia tem feito de tudo para agradar a militância do Partido dos Trabalhadores. Anda criticando a gestão do ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e dizendo que o impeachment do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é só uma questão de tempo.

E por falar em Cunha, não tem como não concordar com o deputado federal Jarbas Vasconcelos, um dos fundadores do PMDB: “Cunha é doente, cínico e psicopata”.

Sobre Levy, Wagner morde e assopra. Fala do processo de desgaste na relação com o Congresso e diz que “a dose aplicada na economia no lugar de ser remédio, virou veneno”. Assopra dizendo que Levy “é uma pessoa de boa fé”.

Cheguei a dizer, por mais de uma vez, assim que escolheram o titular da Fazenda, que sua permanência não seria duradoura, que a ala gastadora do PT, acostumada com o derrame de dinheiro público, fritaria Levy.

Pois é. Não deu outra. O esperado aconteceu. Bastou o ano eleitoral de 2016 aproximar, para que o “Fora Levy” viesse à tona. A gastança do PT não seria compatível com um ministro conhecido como “Joaquim da Tesoura”.

Não sou nenhum economista. Mas o óbvio ululante, seja no setor público como no privado, é que não deve gastar mais do que se arrecada. Ou se faz o ajuste fiscal, dando um chega-prá-lá na banda irresponsável do PT, ou, então, a descida para o abismo. O caos. O fim do PT e do petismo.

O problema é que quanto mais se fala na opção Wagner para a sucessão de 2018, fica a impressão de que o comando nacional do PT jogou a toalha em relação ao ex-presidente Lula.

O plano B é a prova inconteste de que os petistas passaram a acreditar que a Operação Lava Jato pode incriminar sua liderança-mor, tornando-a eleitoralmente inviável na busca do terceiro mandato.

Mas nem tudo são flores para o carioca-baiano. A cúpula do petismo e algumas de suas principais lideranças ficaram danados da vida com a declaração de Wagner de que o PT “se lambuzou” no poder.

Tarso Genro, ex-ministro da Justiça, disse que a confissão de Wagner foi “profundamente infeliz e desrespeitosa”, que faz “coro com o antipetismo raivoso que anda em moda na direita e na extrema direita do país”.

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Wagner envolvido em diálogo a favor de empreiteiros e campanha de Pelegrino (Foto Pimenta).
Wagner envolvido em diálogo a favor de empreiteiros e campanha de Pelegrino (Foto Pimenta).

Grampos da Operação Lava Jato divulgados pelo Estadão nesta quinta (7) revelam uma possível intermediação do ex-governador e ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, em favor de financiamento da campanha de Nelson Pelegrino à prefeitura de Salvador, em 2012, além de pedidos de intermediação por liberação de verbas para a OAS, no Governo Federal.

De acordo com o Estadão, Wagner (WJ) é identificado pela PF nos diálogos com Léo Pinheiro, da OAS, como “Compositor” e Pelegrino como NP ou Andarilho. Os diálogos fazem parte de escuta obtida pela Polícia Federal no Paraná e enviada à Procuradoria-Geral da República, porém ainda não enviadas à Justiça.

Há diálogos entre executivos da OAS que sugerem pagamentos em trechos que o assunto é a eleição de Salvador e o apoio do ex-peemedebista Mário Kertész a Pelegrino disputa contra ACM Neto.

O Estadão informa, na matéria, ter tentado contato com o ministro Jaques Wagner, mas não houve resposta aos questionamentos. A OAS não comentou o material, enquanto Mário Kertész diz que é amigo de Léo Pinheiro, da OAS, mas não participou de arrecadação para a campanha de Pelegrino no segundo turno, quando passou a apoiá-lo. Pelegrino não teria se pronunciado, de acordo com a reportagem.

Nesta semana, o governador Jaques Wagner fez críticas ao financiamento privado de campanha e, diretamente, às relações do PT com o empresariado. Para ele, o partido reproduziu metodologias antigas e se lambuzou. Foi numa entrevista à Folha, publicada no domingo (3).

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Wagner diz que não há coelho nem pacote na cartola (Foto Antonio Cruz/A.Brasil-Arquivo).
Wagner diz que não há coelho nem pacote na cartola (Foto Antonio Cruz/A.Brasil-Arquivo).

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que o governo não prepara um grande pacote para recuperar a economia neste ano, e que os problemas do setor serão resolvidos “passo a passo”. Segundo ele, o objetivo da presidenta Dilma Rousseff e da equipe econômica é retomar a confiança dos empresários, dos investidores estrangeiros e dos trabalhadores no sentido de haver mais empregos.

“Não estamos mais em tempo de pacotes, eu acho que não tem nada bombástico. Pelas perguntas parece que as pessoas estão esperando qual é a grande notícia, o coelho da cartola. Não tem coelho da cartola. A gente vai continuar buscando o equilíbrio macroeconômico, o equilíbrio fiscal, abrindo trilhas para uma retomada do crescimento”, afirmou.

Wagner conversou com jornalistas ao sair do gabinete do vice-presidente, Michel Temer. Ele solicitou o encontro como uma visita de cortesia pelo início do ano. Segundo ele, não foi discutido com Temer nenhum assunto específico.

IMPEACHMENT

Questionado sobre o impasse no PMDB sobre a liderança da bancada do partido na Câmara dos Deputados e sobre apoio de integrantes da legenda, que podem ser importantes na análise do processo de impeachment contra a presidenta Dilma, o ministro disse que essa é uma questão interna do partido.

O ministro voltou a defender que a pauta do impeachment tenha um desdobramento o mais rápido possível. Na opinião dele, o governo vai derrotar o pedido de afastamento da presidenta já na Câmara dos Deputados. “Não temos nenhum interesse de manter essa agenda. Ela não é boa para o Brasil, joga instabilidade. Quanto mais rápido [houver um desfecho], melhor. Essa, aliás, não é agenda nossa. É agenda que está na Câmara. Eu reconheço que perdeu força, mas o bom é que ela termine definitivamente”, declarou.

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Wagner diz que Brasil precisa enxotar intolerância religiosa (Foto José Cruz/Agência Brasil).
Wagner diz que Brasil precisa enxotar intolerância religiosa (Foto José Cruz/Agência Brasil).

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse hoje (26) que a sociedade brasileira precisa “enxotar” qualquer tipo de intolerância, incluindo a política. “A democracia só prospera num ambiente de tolerância”, ressaltou, durante discurso em evento promovido, na capital paulista, pela Revista Carta Capital, que premiou as empresas mais admiradas no Brasil.

Para Jaques Wagner, a crise atual não aponta para nenhuma catástrofe. Aumento do diálogo e defesa da democracia são ideias que têm de ser debatidas. O economista Luiz Gonzaga Belluzzo defende o debate sobre a reforma tributária, que, na sua opinião, precisa ser mais racional e justa. O trabalhador que recebe até cinco salários mínimos gasta 55% da sua renda com impostos. Nas camadas mais ricas, esse gasto diminui. “É um sistema muito regressivo”, avalia Belluzzo.

Outro participante da premiação, o economista e ex-ministro da Fazenda Delfim Netto declarou que não houve um desvio de conduta da presidenta Dilma Rousseff que justifique pedido de impeachment. “As pedaladas fiscais sempre existiram nos estados, nos municípios, na União”, destacou. Delfim afirma que aceitar o resultado das últimas eleições é um processo didático para a oposição.

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Wagner refuta papel de articulação, que caberá a Berzoini (Foto Antonio Cruz/A.Brasil).
Wagner refuta papel de articulação, que caberá a Berzoini (Foto Antonio Cruz/A.Brasil).

O ministro da Defesa, Jacques Wagner, disse hoje (30) que, mesmo que seja convidado e assuma a Casa Civil da Presidência da República, o trabalho de articulador político do governo deve continuar com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.

“Acho que é isso que a presidenta [Dilma Rousseff] está buscando: a negociação política, não só com as duas Casas [do Congresso Nacional], mas com os governadores, estar a cargo do ministro Berzoini”, disse Wagner, cotado para assumir a chefia da Casa Civil no lugar do atual ministro Aloízio Mercadante.

Wagner explicou que não trabalha na condução da reforma administrativa e que o papel de ministro da Casa Civil é outro. “Eu vivi como articulador político quando a presidenta Dilma estava na Casa Civil e não houve nenhum tipo de esbarrão. Cada qual tinha sua missão, e na época o presidente Lula foi muito claro quanto a isso”.

Segundo Wagner, a Casa Civil tem a obrigação de normatizar e auxiliar na condução de programas prioritários, negociando, sim, com partidos da base e da oposição para facilitar as votações no Congresso. A articulação política tem uma função diferenciada, ressaltou.

O ministro disse, porém, que ainda não foi convidado formalmente, mas pode contribuir com sua boa relação com o Congresso. “Eu tenho essa fama de ser adepto do diálogo. As pessoas acham que há dificuldades nessa área e que eu possa contribuir. Mas não acredito que alguém seja o solucionador isolado, isso não existe. É um trabalho de equipe, comandado pela presidenta da República”, afirmou Wagner. Ele destacou que tem uma boa relação com as lideranças do PMDB, um dos partidos da base aliada ao governo.

No comando do Ministério da Defesa, Wagner disse que sempre tenta ajudar no projeto de governo. “São ministérios [Defesa e Casa Civil] igualmente importantes. As Forças Armadas são instituições centenárias. Não vou negar, se for formalizado o convite, vou cumprir minha missão, mas deixo a pasta com tristeza porque eu vislumbrava uma caminhada ainda com muita coisa a melhorar”, disse o ministro. Informações da Agência Brasil.

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Dilma colocará Wagner na Casa Civil (foto Alberto Coutinho/GovBA-Arquivo).
Dilma colocará Wagner na Casa Civil (foto Alberto Coutinho/GovBA-Arquivo).

Do Blog do Fernando Rodrigues

A presidente Dilma Rousseff cedeu ao seu antecessor e decidiu retirar o ministro Alozio Mercadante da Casa Civil. Para esse posto vai Jaques Wagner, atualmente ministro da Defesa.

Luiz Inácio Lula da Silva defendia de forma ostensiva a saída de Mercadante do Palácio do Planalto como forma de “distensionar” as relações do Poder Executivo com o Legislativo. Na Casa Civil, Mercadante acumulou muito poder e era visto como um interlocutor arestoso por vários deputados e senadores aliados ao governo.

Nessa troca, a Defesa ficará com Aldo Rebelo (PC do B), que sai da pasta da Ciência e Tecnologia. Já Aloizio Mercadante, que ficou sob forte bombardeio durante vários meses, será realocado para o Ministério da Educação, local que já ocupou durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff.