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A vereadora Wilma Oliveira (PCdoB), os ex-vereadores Aldenes Meira (PV) e Jairo Araújo, e o produtor cultural Lula Palmeira manifestaram, junto com outras lideranças políticas e sociais, apoio à pré-candidatura de Wenceslau Júnior (PCdoB) a deputado federal, durante plenária em Itabuna, nesta terça-feira (20).

Única mulher da atual Legislatura itabunense, Wilma declarou que o correligionário é um aliado da luta das mulheres por representatividade política e emancipação socioeconômica. “Wenceslau é um homem que sempre ressaltou o valor de todas nós na sociedade e, por isso, me sentirei muito bem representada por ele”.

Jairo assegurou que, se eleito, Wenceslau atuará em contraponto ao bloco partidário que, hoje, dá sustentação ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na Câmara dos Deputados. “Não podemos ficar nas mãos dos deputados do centrão, que só conhecem a política do toma lá dá cá”, disse.

Já o produtor Lula Palmeira atribui ao pré-candidato vínculo histórico e afinidade com os movimentos sociais e culturais. “É um cara que conhece as nossas demandas, sempre nos valorizou e com certeza ajudará a tornar realidade o desenvolvimento da cultura no país, hoje abandonado pelo desgoverno federal”.

Ex-presidente da Câmara de Itabuna, Aldenes Meira relembrou que, ao chegar em Itabuna ainda jovem, foi acolhido na cidade por Wenceslau Júnior. “Militamos juntos e conheço de perto suas incansáveis lutas em defesa do povo. É uma pessoa séria, comprometida, em quem confio para nos representar e ouso dizer que, não é ele que precisa da gente para seu projeto ter sucesso. Somos nós, o povo de Itabuna, da região e da Bahia, que precisamos dele nos representando no Congresso”.

Wenceslau agradeceu as manifestações de confiança na sua pré-candidatura e falou sobre o cenário que se anuncia para as eleições deste ano, reafirmando apoio irrestrito ao pré-candidato a governador da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula Lula da Silva, que tentará o terceiro mandato.

– O desafio de defender a democracia nunca foi tão atual e intenso como hoje. Estarei no time de Lula e Jerônimo para mudar o Brasil e manter a Bahia no rumo certo assegurando às prerrogativas do povo, com indispensável diálogo entre os Poderes – concluiu Wenceslau.

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O pré-candidato a deputado federal Wenceslau Júnior (PCdoB) avalia que a revogação da reforma trabalhista e do teto de gastos da União deve ser a primeira medida para a retomada do crescimento da renda média dos trabalhadores e da atividade econômica do país.

Advogado e professor de Direito da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o pré-candidato critica a política econômica do Governo Bolsonaro. “Ao invés de buscar soluções para ofertar alimentos e combater a fome no país, o atual governo federal mente para o povo, dizendo que privatizar as empresas públicas irá resolver os problemas da carestia do Brasil, mas não vai. A disparada da inflação é resultado da sua má gestão”, acrescentou.

Para Wenceslau, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o único pré-candidato à presidência da República capaz de vencer o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano e de liderar, a partir de 2023, a reconstrução socioeconômica e institucional do país.

– São 33 milhões de brasileiros em insegurança alimentar. Juntos com Lula, vamos mudar essa história, aderindo ao movimento Abaixo a carestia que a panela está vazia! – conclamou o comunista, referindo-se ao manifesto lançado por movimentos sociais no Dia Internacional da Mulher, em março passado.

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A Comissão Política Estadual do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) formalizou, nesta quinta-feira (5), a escolha do ex-vice-prefeito de Itabuna Wenceslau Júnior como pré-candidato à Câmara dos Deputados. A legenda confiou ao grapiúna a missão de conectar as regiões sul e extremo-sul do estado à pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República.

“Sou a única conexão do nosso território com as propostas de Lula. É fundamental termos um representante na Câmara Federal para auxiliar o presidente na missão de transformar o Brasil em uma nação digna e inclusiva. Não podemos ficar nas mãos dos deputados do ‘centrão’, que só conhecem a política do toma-lá-dá-cá”, declarou Wenceslau.

Advogado e professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o comunista também se compromete a reforçar a representação política dos colegas das duas profissões no Congresso Nacional.

TRAJETÓRIA POLÍTICA

O início da militância política de Wenceslau Júnior remete a 1991, quando presidiu o Diretório Central dos Estudantes da antiga Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi), que, naquele ano, seria estadualizada para a criação da Uesc. A estadualização consagrou a luta política da sociedade sul-baiana, que teve o movimento estudantil e o PCdoB na vanguarda, conforme depoimento do professor Joaquim Bastos, reitor da Uesc de 2004 a 2012 (relembre aqui).

Na política itabunense, Wenceslau Júnior foi vereador por dois mandatos (2005-2008 e 2009 a 2012). Deixou o Legislativo e foi eleito vice-prefeito na chapa liderada por Claudevane Leite, o ex-prefeito Vane do Renascer. No mesmo mandato (2013-2016), comandou a Secretaria Municipal de Planejamento.

No período do PT na Presidência da República, coordenou o Comitê em Defesa da Criação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e dos Institutos Federais de Ilhéus e de Uruçuca. Hoje, aos 52 anos, é presidente do PCdoB em Itabuna e chefe de Gabinete da presidência da Bahiagás.

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Autoridades e entidades baianas lamentaram a perda do radialista Jota Silva, assassinado nesta terça-feira (5), em Itabuna. A Polícia Civil tenta identificar o suspeito do crime (veja aqui).

O secretário de Comunicação Social da Bahia, André Curvello, enviou nota de pesar à Rádio Jornal AM de Itabuna, onde o radialista trabalhava. “Solidarizo-me profundamente com todos aqueles que conheceram ou conviveram com Jota. Também lamento o trágico crime e ressalto que o governador Rui Costa determinou rigorosa apuração do caso, já a cargo da Polícia Civil da Bahia”, escreveu.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), afirmou que o comunicador será lembrado por sua amizade, companheirismo e dedicação. “Jota Silva soube ajudar as pessoas e defender o que acreditava ser a verdade pelo bem comum”.

Já o prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre (PSD), e o vice-prefeito Bebeto Galvão (PSB), em nota conjunta, declararam que Jota Silva marcou sua trajetória profissional com carisma e simplicidade e deixou um legado para a comunicação do sul da Bahia.

Amigo do radialista, o ex-vice-prefeito de Itabuna, Wenceslau Júnior (PCdoB), prestou condolências aos familiares, amigos e ouvintes do comunicador. “Era um profissional admirado pelo carinho com que lidava no tratamento de cada notícia veiculada. Sua morte desfalca o time do rádio evoluído e de comunicação popular de Itabuna”, disse.

A Associação Bahiana de Imprensa, em nota, manifestou pesar pelo crime e exaltou a história de mais de 40 anos de Jota Silva no rádio. “Aproveitamos o ensejo para solicitar às autoridades de segurança pública do estado uma investigação rigorosa deste crime e que os responsáveis possam ser punidos”, acrescentou a entidade.

O assassinato também levou a Associação dos Municípios do Sul, Extremo-sul e Sudoeste da Bahia (Amurc) a se manifestar. Segundo a Associação, o rádio baiano perdeu um profissional competente e muito querido.

Wenceslau relembra luta por criação da Uesc: "tivemos a visão contrária de Antônio Carlos Magalhães"
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Thiago Dias

A Lei Estadual 6.344/1991, que criou a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), completará 30 anos na próxima segunda-feira (6). Na última quinta (2), a Câmara de Vereadores de Ilhéus celebrou o marco histórico com sessão especial requerida pelo vereador Cláudio Magalhães (PCdoB). O PIMENTA cobriu a cerimônia e, com esta matéria, inicia série sobre a “maior invenção da civilização grapiúna” – para usar palavras do reitor Alessandro Fernandes de Santana.

Presente na sessão, o professor de Direito Wenceslau Júnior, ex-vice-prefeito e ex-vereador de Itabuna, apresentou ao PIMENTA seu ponto de vista sobre a história da qual fez parte como liderança estudantil. Ele foi o único presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) que exerceu o mandato nas duas instituições, primeiro na Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi) e, depois da estadualização, na Uesc.

FOGUEIRA DE CARNÊS

Quadro orgânico do Partido Comunista do Brasil, Wenceslau Augusto dos Santos Júnior, 51, relembra que a década de 1980 foi marcada pela ascensão neoliberal. Na presidência de José Sarney (1985-1990), os acordos MEC-USAID ainda pressionavam o Brasil a adotar um modelo de privatização do ensino superior, sob a influência política norte-americana. Na sigla em inglês, USAID significa Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional.

Como quase tudo no sul da Bahia, a história da Uesc é atravessada pela saga do cacau. A família Nabuco, que doou o terreno onde o Campus Soane Nazaré seria erguido, foi grande produtora do fruto de ouro. A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) chegou a cobrir 70% dos custos da Fespi, conta Wenceslau. “Os outros 30% eram custeados pelas mensalidades”. Além disso, a universidade herdou o patrimônio do Instituto de Cacau da Bahia (ICB), extinto em 1992.

A crise da lavoura cacaueira descambou no fim do financiamento. “A Ceplac perdeu muito recurso e não tinha mais como bancar a universidade. Qual foi a solução encontrada por quem dirigia a universidade na época? Aumentar a mensalidade. O aumento foi de 300%. Mesmo que quisessem, os estudantes não tinham condições de pagar. Isso foi em 1987, por aí”, recorda Wenceslau. Indignados com o arrocho, os alunos fizeram uma fogueira com os carnês da mensalidade. “E, a partir daí, começou essa luta”.

Cláudio Magalhães, o ex-reitor Joaquim Bastos, a ex-reitora Renée Albagli e o reitor Alessandro Fernandes || Fotos PIMENTA

TODA LUTA TEM, PELO MENOS, DOIS LADOS

É quase impossível encontrar alguém que tenha sido contra a fundação da Uesc ou, ao menos, que tenha coragem de dizê-lo. Mas, se pessoas travaram uma luta, significa que a estadualização enfrentou resistência. De quem? “Na Bahia, nós tivemos a visão contrária do então governador Antônio Carlos Magalhães”, respondeu Wenceslau Júnior.

Para o comunista, ACM somebte sancionou a Lei 6.344/1991 quando a pressão popular tornou-se irresistível. Já o antecessor de ACM agira diferente. “Quando cheguei, ainda era Fespi, mas já era gratuita, porque [o então governador] Waldir Pires garantiu a gratuidade em 1988 e fez constar na Constituição do Estado da Bahia, a Constituição de 1989, que iria criar a Universidade Estadual de Santa Cruz”, relembra.

Wenceslau Júnior atribui a Davidson Magalhães, secretário de Trabalho, Renda e Esporte da Bahia e presidente estadual do PCdoB, a leitura política que definiu a estadualização como objetivo do movimento popular. Na época, outra corrente defendia a federalização, mas, segundo o professor de Direito da Uesc, essa era uma perspectiva até ingênua diante da conjuntura histórica.

No auge da luta pela estadualização da Fespi, Davidson era vereador de Itabuna, o ex-deputado federal Haroldo Lima (1939-2021) representava a Bahia no Congresso e o professor Luiz Nova era deputado estadual. Conforme Wenceslau, esses três mandatos do PCdoB deram suporte ao movimento, mas o processo político foi capitaneado pelos estudantes, especialmente os comunistas da Viração, corrente estudantil do partido.

“O movimento docente foi importante, participou, fez greve, assim como os servidores, mas a condução da luta foi do movimento estudantil. Essa vitória foi do movimento estudantil da Uesc, que dirigiu de forma ampla e radical, como dizia Haroldo Lima. Era uma luta radicalizada, mas ampla. Ou seja, quem defendia a bandeira tinha voz e espaço. Como lhe disse, até deputados do PFL acabaram vindo participar, prefeitos de todos os partidos. Enfim, o movimento estudantil teve essa capacidade de dirigir com a radicalidade necessária e com a amplitude também necessária para que essa fosse uma luta da região”.

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Cláudio Rodrigues | aclaudiors@gmail.com

A ação do MP coloca todos os membros da Câmara de Itabuna no mesmo nível. Tudo tem que ser apurado, porém separando alho de bugalho.

A ação desenvolvida pelo Ministério Público Estadual de Itabuna (MP) que culminou com o afastamento dos 13 vereadores da cidade, dentre esses o prefeito eleito Vane do Renascer e o seu vice, Wenceslau Júnior, é merecedora de muita reflexão. Como não poderia deixar de ser, o caso ganhou dimensão nacional, sendo um dos destaques do Jornal Nacional, da Rede Globo, na edição da quarta-feira, dia 10.

A ação penal do Ministério Público, denominada “Farra das Diárias”, além dos vereadores, atinge também alguns funcionário da casa legislativa. O prefeito e o vice-prefeito eleitos afirmam que, no período de 2009 a 2010, utilizaram diárias no valor de R$ 12.396,45 e R$ 11.167,09, respectivamente, o que totaliza R$ 23.563,54.

Por sua vez, o Tribunal de Contas dos Municípios ao analisar e rejeitar as contas do prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, relativas aos exercícios de 2009 e 2010, constatou que há irregularidades insanáveis no valor de R$ 23 milhões, envolvendo dentre outras a empresa Marquise, que faz a coleta de lixo da cidade. Esse caso nos chama a atenção, e é o merecedor da reflexão pedida no início desse texto.

Com exceção do Ministério Público Eleitoral, que tem suas ações limitadas apenas ao processo da eleição, nenhum membro do MP de Itabuna se manifestou em relação a esse fato. A suposta “Farra das Diárias” de Vane e Wenceslau – que consumiu do dinheiro público R$ 23.563,54, deve ser apurada, assim como o caso dos R$ 23 milhões em irregularidades insanáveis na gestão Azevedo.

Não quero com isso dizer que os mais de R$ 23 mil de Vane e Wenceslau são um pecado menor que os R$ 23 milhões de Azevedo, pois como ensinou minha sábia avó, “quem rouba uma caixa de fósforo, também é capaz de roubar um banco”. Nesse fato há dois pesos e uma medida. Por que os R$ 23 mil dos dois vereadores motivaram afastamento e bloqueio de bens e os R$ 23 milhões do prefeito – pelo que se divulga – passaram batidos?

O prefeito e seu vice afirmam que as despesas de suas diárias foram utilizadas a bem do serviço público, em viagens para a capital baiana para batalhar pela construção do novo fórum, em visitas ao TCM para fiscalizar as contas da prefeitura, a participação em cursos no Rio de Janeiro ministrados pela IBAM e em Brasília na busca da implantação da Universidade Federal na região.

A ação do MP coloca todos os membros da Câmara de Itabuna no mesmo nível. Tudo tem que ser apurado, porém separando alho de bugalho. Como também devem ser apurados os prejuízos insanáveis apontados pelo TCM causados ao município pela gestão atual no período de 2009/2010.

Nesse processo que envolve o futuro prefeito e o seu vice, o princípio da inocência passou a ser o princípio da culpa. Todos são inocentes até que se prove o contrário, inclusive o prefeito Azevedo. Por isso, vamos refletir.

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O Ministério Público Estadual entrou com ação na Justiça em que pede a cassação de seis vereadores de Itabuna. São eles Wenceslau Júnior (PCdoB), Roberto de Souza (PR), Raimundo Pólvora (DEM), Solon Pinheiro (DEM), Clóvis Loiola (PSDC) e Ricardo Bacelar (PSC).

A ação civil pública é a continuidade do processo de investigação da Máfia dos Consignados e de suposta falsa notícia-crime por arrombamento da Câmara de Vereadores. Os seis vereadores já haviam sido afastados pela Justiça em 26 de abril e retomaram seus mandatos por decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

A ação pela perda de mandato dos vereadores será julgada pela juíza substituta da Vara da Fazenda Pública, Rosineide Almeida de Andrade.

Na ação civil pública, o promotor Inocêncio de Carvalho pede a exoneração imediata de 33 assessores, além de ex-diretores da Câmara. Também são réus o Banco do Brasil e o Bradesco, que concederam a maioria dos empréstimos consignados.

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Pesquisas encomendadas por partidos e candidatos mostram uma movimentação das intenções de voto na corrida à Assembleia Legislativa no que diz respeito ao eleitorado itabunense. Nelas, surpresa: Wenceslau Júnior (PCdoB) e o Coronel Santana (PTN) estão próximos e disputam a liderança . A diferença é de menos de meio ponto percentual. Adversários estão até revendo estratégias e voltam a focar corrida pelos votos no município.