Vereadora Wilmaci defende alternativa a fechamento de maternidade || Foto Andreyver Lima
Tempo de leitura: < 1 minuto

Andreyver Lima

Há uma semana a Fundação Fernando Gomes emitiu uma nota pública para anunciar que fechará as portas da Maternidade Ester Gomes, conhecida popularmente como Maternidade da Mãe Pobre. A vereadora Wilma (PCdoB) disse que articulou reunião com a secretária da Saúde, Lívia Mendes, e comissão de mulheres para discutir o problema.

A vereadora defende que seja oferecida pelo município outra alternativa, que não apenas o Manoel Novaes. “É uma notícia que a gente recebe à queima-roupa, nos pegou de surpresa. Consideramos um prejuízo grande fechar um equipamento de saúde, sobretudo, nas condições que vivemos em Itabuna e que é direcionado exclusivamente para as mulheres. É muito preocupante e o nosso mandato já articulou reunião com a Secretaria de Saúde, juntamente com a Comissão das Mulheres da OAB e o grupo de trabalho do Conselho da Mulher de Itabuna, pois é preciso outra alternativa para mulheres pobres de Itabuna.” disse.

Maternidade fecha as portas após negociações frustradas com a Saúde

ATRASO NOS SALÁRIOS DOS TRABALHADORES

Sobre como avalia a gestão da Maternidade Ester Gomes, a vereadora disse ter recebido denúncias de trabalhadores que não receberam salários.

– Sabemos das dificuldades que a Maternidade Ester Gomes estava passando, inclusive nos foi denunciado que trabalhadores ficam dois, três meses sem receber salário o que é extremamente grave – diz Wilmaci.

A reunião articulada pela vereadora deve ocorrer nesta quinta-feira (25).

Tempo de leitura: 2 minutos
Wilmaci, do Sindserv, denuncia falta de vale transporte.
Wilmaci, do Sindserv, denuncia falta de vale transporte.

A direção do Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv) denunciou a nova gestão por não repassar o vale transporte ao funcionalismo. O município não está fornecendo vale municipais nem intermunicipais. No início do ano, a prefeitura cortou o fornecimento do vale intermunicipal, por meio de decreto. Após pressão, a medida foi revista pelo prefeito Fernando Gomes.

De acordo com a presidente do Sindserv, Wilmaci Oliveira, servidores estão faltando ao trabalho, principalmente os que residem foram de Itabuna, por não poder custear o deslocamento. O fornecimento do vale é obrigação do município. “O que a gente percebe é que falta empenho do executivo para resolver essa demanda”, critica Wilma.

Apesar de entraves burocráticos junto à Rota, devido a pendências da gestão passada, segundo a presidenta do Sindserv, ela acredita que a questão poderia ser resolvida. “Bastava à prefeitura chamar a Rota e a AETU (Associação das Empresas de Transportes Urbanos de Itabuna) para identificar as dívidas pendentes e abrir um processo administrativo para efetuar os pagamentos”, explica.

Wilmaci vê o governo municipal com outras prioridades. “Estão mais interessados numa Reforma Administrativa, que a médio prazo comprometerá o pagamento dos salários dos servidores; no carnaval em meio a uma crise hídrica; na demissão em massa dos trabalhadores do Hospital de Base, com fechamento do setor de psiquiatria e enfermarias. Tudo isso é mais importante para o governo do que resolver o problema dos vales transportes”, alfineta.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Presidente do Sindserv diz que, sem reajuste, greve será inevitável
Presidente do Sindserv diz que, sem reajuste, greve será inevitável

Uma assembleia do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itabuna (Sindserv), marcada para as 17 horas da próxima quinta-feira (05), poderá decretar o início de greve por tempo indeterminado.

A paralisação foi incluída na pauta da assembleia, após a segunda rodada de negociação entre o sindicato e o prefeito Claudevane Leite, realizada ontem (27). Os dirigentes do Sindserv não aceitam a proposta de reajuste zero apresentada pelo gestor municipal.

Para a presidente do Sindserv, Wilmaci Oliveira, se não houver alteração no posicionamento do prefeito, a greve será inevitável. “Diante da postura intransigente do governo, não resta alternativa ao Sindserv e aos servidores de Itabuna que não seja a construção do movimento paredista”, afirma.