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Um ano depois da morte do aposentado Zenildo Lacerda, 62, a polícia de Itabuna ainda não conseguiu prender os autores do crime. Uma missa na Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Itabuna, lembrará os 12 meses sem Zenildo. Familiares e amigos participam do ato religioso, às 9h.

O assassinato ocorreu na noite do dia 25 de abril do ano passado. Zenildo estava com a esposa no bar Amarelinho, na rua Almirante Barroso, centro da cidade. Um homem desceu de uma moto e atirou três vezes no aposentado, que teve morte instantânea.

Dos disparos, dois atingiram Zenildo. Ele estava de costas para a rua, sentado na calçada e foi surpreendido. O atirador abandonou a moto e fugiu em um Fiat Uno. Dois homens davam cobertura ao assassino.

Zenildo Lacerda era uma morte anunciada desde que começou a investigar a execução do filho, Neto Lacerda, morto na praça do Trabalho, no Pontalzinho, em março de 2006. O aposentado denunciou os nomes dos envolvidos no crime.

Quando a polícia chegou a um dos denunciados, este encontrava-se com um salvo-conduto expedido por um juiz itabunense. Zenildo Lacerda descobriu os nomes dos supostos criminosos após rastrear a movimentação de cheques que estavam em mãos do filho, assinado em 2006.

Por conta da impunidade no caso, apesar das provas contra os autores dos dois crimes, a família teme se pronunciar publicamente sobre as investigações.