Prefeitura intensifica combate ao mosquito em Ilhéus || Foto PMI
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Mesmo com pouca chuva nesta reta final da primavera, o mosquito da dengue voltou a se reproduzir velozmente em Ilhéus. De acordo com o setor de Vigilância Epidemiológica, o município registra Índice de Infestação Predial de 4,5%. Os dados acendem sinal de alerta, pois o índice acima de 4% representa risco de surto de dengue e das outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypt, a chicungunha e o Zika Vírus.

“Precisamos de uma ação conjunta entre poder público e população, pois os quintais das residências são os locais mais propícios para a proliferação do mosquito. É essencial que façamos a nossa parte, seguindo todas as orientações dos profissionais”, explica Roberto Reis, coordenador de Endemias da Secretaria de Saúde de Ilhéus.

A Prefeitura informa que intensificou as ações de combate ao mosquito nos bairros, com visitas a residências. As localidades mais afetadas são Alto do Coqueiro, Malhado, Teotônio Vilela, Fundão, Gamboa e Salobrinho.

Segundo a gestão municipal, os moradores da cidade devem reduzir as oportunidades de reprodução do mosquito, evitando deixar recipientes com água acumulada, por exemplo. Ainda conforme a Secretaria de Saúde, a população também pode ajudar abrindo as portas das casas para o trabalho dos agentes de endemias, que visitam os imóveis para eliminar focos do mosquito.

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No intervalo de janeiro a 8 de abril de 2022, a Secretaria de Saúde de Itabuna recebeu 440 notificações de casos suspeitos de dengue, dos quais 291 foram confirmados. Esse quadro pôs o município em alerta laranja, estágio anterior ao da infestação classificada como epidemia (alerta vermelho).

A secretária de Saúde de Itabuna, Lívia Mendes Aguiar, disse que o combate efetivo ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, deve mobilizar toda a sociedade. “Temos agido para evitar uma epidemia no município, mas, sem o apoio [da comunidade], essa situação pode se agravar. É preciso que todos fiquem atentos aos possíveis focos de dengue”, acrescentou, fazendo referência aos objetos e locais com água empoçada.

Médica, Lívia Mendes listou sintomas típicos da dengue: febre, dor no corpo, náusea e vômitos. A pessoa nesta situação deve ir a uma unidade de saúde e solicitar o exame de diagnóstico da doença, recomendou a secretária.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Maristella Antunes, explicou que o quadro de municípios da região, a exemplo de Coaraci, Itajuípe, Floresta Azul e Santa Cruz da Vitória, que já entraram em alerta vermelho, pode aumentar a incidência dos casos de dengue em Itabuna, polo regional de comércio e serviços.

O risco de um surto levou a Prefeitura a iniciar a elaboração de um plano de contingência contra a dengue.  “Vamos também nos reunir com todos os setores da Vigilância em Saúde para criar uma força tarefa de fiscalização”, concluiu Maristella.

INFESTAÇÃO ACIMA DO PATAMAR ACEITÁVEL

Segundo a Prefeitura, o último Levantamento do Índice Amostral do Aedes aegypti (LIA) apontou que, ao longo de 2021, o índice de infestação do mosquito em Itabuna caiu de 8,2% para 3,4%. Ou seja, ao final do ano, em média, a cada 100 imóveis visitados, mais de três tinham focos de larvas do mosquito. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice aceitável é inferior a 1%.

A Divisão de Endemias do município disponibiliza o telefone (73) 3612-8324 e o perfil do Instagram @endemiasemfoco para denúncias sobre possíveis focos de reprodução do mosquito.

Casos de dengue disparam em algumas regiões do Brasil.
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O índice de infestação predial (IIP) do Aedes aegypti em Ilhéus supera em mais de cinco vezes o percentual considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Agora, 5,2% dos imóveis visitados em Ilhéus estavam com focos de larvas do mosquito, enquanto a OMS considera aceitável abaixo de 1%.

A infestação foi aferida durante o primeiro ciclo do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Significa dizer que, a cada 100 imóveis visitados, mais de 5 apresentavam focos do mosquito.

Apesar disso, segundo a Sesau, o índice está abaixo do registrado em 2021, quando chegou a 8,4%. Já o último levantamento feito pela pasta, referente ao primeiro trimestre de 2022, registrou 124 casos de dengue, uma das três doenças transmitidas pelo mosquito, também responsável pela transmissão do zika vírus e da chikungunya.

BAIRROS EM SITUAÇÃO DE ALERTA

A Vigilância Epidemiológica de Ilhéus constatou os maiores índices de infestação do mosquito nos bairros Salobrinho, São Francisco, Nelson Costa, Sapetinga, Nossa Senhora da Vitória, Barra de Itaípe, Hernani Sá e Pontal, além da Avenida Itabuna.

O secretário de Saúde, André Cezário, pediu que os moradores de Ilhéus colaborem com o combate ao mosquito, evitando as condições de reprodução da espécie, que deposita suas larvas em recipientes com água parada.

“Os agentes realizam visitas e orientam os moradores, mas é importante que a comunidade faça a sua parte, porque o combate depende da conscientização de todos. Se não houver comprometimento da população, os casos continuarão aumentando”, disse o gestor.

A Sesau disponibiliza o telefone 73 3234-2031 para denúncias de possíveis criadouros do Aedes aegypti, a exemplo de terrenos baldios e casas abandonadas. O serviço funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h. Atualizado às 11h26min.

Índice de curados da Covid-19 chega a 85%
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A Secretaria de Saúde de Jequié, no sudoeste da Bahia, confirmou, nesta quarta-feira (8), o registro de 150 casos de dengue no município, nos primeiros três meses deste ano. Os bairros com maior quantidade de casos da doença são Jequiezinho, Joaquim Romão e Espírito Santo.

Segundo a Secretaria de Saúde,  desde o início do ano que 309 casos de dengue foram notificados, com teste positivo para 150. Há casos confirmados de outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. São duas ocorrências de chikungunya e três do zika vírus.

O primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) apontou  5,3% de infestação do mosquito transmissor das três doenças.  O índice de criadouros aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de menos de 1%. Por isso, Jequié está classificado como alto risco de enfrentar um surto.

De acordo com o boletim epidemiológico, não há registro de mortes pela dengue, chikungunya nem zika vírus, que neste ano ganharam a companhia do perigoso novo coronavírus. Até a tarde desta quarta-feira, o município tinha confirmado um caso da Covid-2019.

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Mosquito transmite dengue e zika vírus (Foto Reprodução).
Mosquito transmite dengue e zika vírus (Foto Reprodução).

O Ministério da Saúde confirmou hoje (14) um total de 16 casos de zika vírus no país – oito na Bahia e oito no Rio Grande do Norte. A doença é transmitida por meio da picada do Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue.

As amostras foram encaminhadas aos laboratórios de referência do Instituto Evandro Chagas e ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos para avaliação. Análises feitas pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia já haviam indicado resultado preliminar para a presença do vírus.

O zika vírus foi isolado pela primeira vez em 1947, a partir de amostras de macacos utilizados como sentinelas para a detecção da febre amarela, na Floresta Zika, em Uganda. Ele é considerado endêmico no leste e oeste do continente africano e há registro de circulação esporádica também na Ásia e na Oceania.

Nas Américas, ele já havia sido identificado na Ilha de Páscoa, território do Chile no Oceano Pacífico, em 2014. Casos importados foram descritos no Canadá, na Alemanha, na Itália, no Japão, nos Estados Unidos e na Austrália.

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